Ano passado, o mundo comemorou duzentos anos do nascimento de Anton Bruckner. Procurei fazer jus ao seu nome e postei por aqui uma série de interpretações dos seus sublimes trabalhos. Tenho uma enorme estima pelas composições do compositor austríaco. Em outros tempos, ouvia alguns dos seus trabalhos com certa impaciência. Hoje, julgo que todos os trabalhos do compositor são espetaculares; e não há como dissociá-los da personalidade de quem os escreveu.
Em vida, Bruckner só teve o reconhecimento merecido tardiamente. Foi somente com a Sétima que o público se rendeu à sua genialidade. Os trabalhos que antecederam a Sétima eram vistos como sensaborias musicais; como estruturas confusas e prolixas. Talvez, esse impressão se misturasse à pessoa de Bruckner que - dizem -, infundia certo ar prosaico. A Sétima é uma obra cuja beleza impressiona. Ela se estabeleceu como uma virada na carreira do compositor. Após a sua escrita, Bruckner tornou-se reconhecido como um dos principais sinfonistas do seu tempo.
Ela evoca o grandioso, o sublime, o que sugere características de forte elevação espiritual. Bruckner era um homem com fortes inclinações religiosas. Seus trabalhos eram uma forma de prestar culto ao seu Deus. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!
Anton Bruckner (1824-1896) -
01. Symphony No. 7 in E Major, WAB 107: I. Allegro moderato
02. Symphony No. 7 in E Major, WAB 107: II. Adagio. Sehr feierlich und sehr langsam
03. Symphony No. 7 in E Major, WAB 107: III. Scherzo. Sehr schnell - Trio. Etwas langsamer
04. Symphony No. 7 in E Major, WAB 107: IV. Finale. Bewegt, doch nicht schnell
Wiener Philharmoniker
Nikolaus Harnoncourt, regente
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