segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - Italian Concerto, French Concerto & Sonata in D minor


Esta é a última postagem do ano. Começamos com Richard Strauss e terminamos com Bach - ou seja, em grande estilo. O ano foi bastante incomum. Em 2018, quase encerrei o blog. Foi um momento de bastante irresolução. Muito trabalho. A gravidez de minha esposa. O cansaço. Dois empregos. O espaço ficou seis meses sem qualquer movimentação. Muitas foram as mensagens que recebi, o que prova que há pessoas interessadas naquilo que fazemos diariamente por aqui. Buscamos - gratuitamente - realizar um trabalho que tem por objetivo semear beleza e informação nesse momento histórico de superficialidades, fake news e pós-verdades; nesse tempo de "banalidade do mal". A música é verdadeira, embora nos aproxime da geografia dos sonhos; ela é concreta, embora seja fluída e repouse em espaços invisíveis e intangíveis da alma. Desejo a todos um extraordinário 2019. Teremos muitos desafios pela frente. O país, no campo político, talvez experimente um dos seus momentos mais turbulentos. Em tudo é preciso serenidade e discernimento para entender a história e as coisas. Por aqui, completaremos 10 anos de existência. Muito obrigado a todos pelos comentários e estímulos para que continuemos a postar diariamente. Um forte e fraternal abraço!


Johann Sebastian Bach (1685-1750) - 

01. Concerto in the Italian Style, BWV 971, Italian Concerto - I. Allegro
02. Concerto in the Italian Style, BWV 971, Italian Concerto - II. Andante
03. Concerto in the Italian Style, BWV 971, Italian Concerto - III. Presto
04. Overture in the French Style in B minor, BWV 831 - I. Ouverture
05. Overture in the French Style in B minor, BWV 831 - II. Courante
06. Overture in the French Style in B minor, BWV 831 - III. Gavotte
07. Overture in the French Style in B minor, BWV 831 - IV. Passepied
08. Overture in the French Style in B minor, BWV 831 - V. Sarabande
09. Overture in the French Style in B minor, BWV 831 - VI. Bourree
10. Overture in the French Style in B minor, BWV 831 - VII. Gigue
11. Overture in the French Style in B minor, BWV 831 - VIII. Echo
12. Keyboard Sonata in D minor, BWV 964 - I. Adagio
13. Keyboard Sonata in D minor, BWV 964 - II. Allegro
14. Keyboard Sonata in D minor, BWV 964 - III. Andante
15. Keyboard Sonata in D minor, BWV 964 - IV. Allegro

Masaaki Suzuki, harpsichord

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Alban Berg (1885-1935) - Concerto for Violin and Orchestra e Chamber Concerto for piano and violin with Thirteen Winds

Discaço! Daqueles que sentamos e prestamos atenção nos detalhes da música cerebral. Em alguns momentos, notamos uma música dura, com uma direção pouco previsível; mas, em outros, constatamos momentos de grande beleza. O time de intérpretes possui nomes de peso - Serkin, Stern, Abbado e Bernstein. A primeira gravação é do ano de 1959. Já a segunda obra, que possui Abbado como regente, é do ano de 1985. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Alban Berg (1885-1935) -

01. Adante; Allegretto
02. Allegro; Adagio
03. Motto
04. Thema scherzoso
05. Variation I
06. Variation II_ Langsames Walzertempo
07. Variation III_ Kraftig berwegt
08. Variation IV_ Sehr rasch
09. Variation V_ Tempo primo
10. Adagio
11. Introduzione
12. Rondo ritmico
13. Coda

Members of the London Symphony Orchestra
New York Philharmonic
Leonard Bernstein, regente

Claudio Abbado, regente
Isaac Stern, violino
Peter Serkin, piano

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domingo, 30 de dezembro de 2018

Franz Schubert (1797-1828) - 6 Moments musicaux, Op.94 D.780 e Piano Sonata No.21 In B Flat, D.960

Disco com o selo de qualidade Franz Schubert. Não é para menos, Schubert foi um prodígio, um gênio, um sujeito com intuição e sensibilidade especiais. Este disco traz apenas duas obras - o D. 780 e o D. 960. Mas elas são suficientes para atestarmos o quanto a sua música é bela, arrebatadora, delicada. Esta é uma compilação de obras já gravadas por Alfred Brendel, um dos melhores intérpretes do compositor austríaco. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Franz Schubert (1797-1828) -

01. 6 Moments musicaux, Op.94 D.780_ No.1 in C (Moderato)
02. 6 Moments musicaux, Op.94 D.780_ No.2 in A flat (Andantino)
03. 6 Moments musicaux, Op.94 D.780_ No.3 in F minor (Allegro moderato)
04. 6 Moments musicaux, Op.94 D.780_ No.4 in C sharp minor (Moderato)
05. 6 Moments musicaux, Op.94 D.780_ No.5 in F minor (Allegro vivace)
06. 6 Moments musicaux, Op.94 D.780_ No.6 in A flat (Allegretto)
07. Piano Sonata No.21 In B Flat, D.960_ 1. Molto moderato
08. Piano Sonata No.21 In B Flat, D.960_ 2. Andante sostenuto
09. Piano Sonata No.21 In B Flat, D.960_ 3. Scherzo (Allegro vivace con delicatezza)
10. Piano Sonata No.21 In B Flat, D.960_ 4. Allegro ma non troppo

Alfred Brendel, piano

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Oramo conducts Elgar, Mozart & Holst


Disco com um programa bastante agradável. São três compositores bastante diversos. O primeiro deles é o bretão Edward Elgar e sua melancólica Serenata para cordas. O segundo é o universal Mozart e o seu bonito (como é de praxe) Concerto número 5 para violino e orquestra. A violinista possui um nome bem característico e de difícil pronúncia - Alina Pogostkina. E a última obra é a etérea e mística  Os planetas, de Gustav Holst. O regente é o jovem Sakari Oramo. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

01. Serenade for String Orchestra in E Minor, Op. 20_I. Allegro piacevole
02. Serenade for String Orchestra in E Minor, Op. 20_II. Larghetto
03. Serenade for String Orchestra in E Minor, Op. 20_III. Allegretto
04. Violin Concerto No. 5 in A Major, KV 219_I. Allegro aperto
05. Violin Concerto No. 5 in A Major, KV 219_II. Adagio
06. Violin Concerto No. 5 in A Major, KV 219_III. Rondeau (Tempo di minuetto)
07. The Planets, Op. 32_I. Mars, the Bringer of War
08. The Planets, Op. 32_II. Venus, the Bringer of Peace
09. The Planets, Op. 32_III. Mercury, the Winged Messenger
10. The Planets, Op. 32_IV. Jupiter, the Bringer of Jollity
11. The Planets, Op. 32_V. Saturn, the Bringer of Old Age
12. The Planets, Op. 32_VI. Uranus, the Magician
13. The Planets, Op. 32_VII. Neptune, the Mystic

City Birmingham Symphony Orchestra
Edward Gardner, regente
Alina Pogostkina, violino

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sábado, 29 de dezembro de 2018

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Violin Sonatas Nos. 6, 7 & 8

Um disco que dispensa comentários tanto pelo time de intérpretes, quanto pelas obras constantes nele. Os dois músicos são figuras bastante respeitadas. São dois dos melhores músicos do Canadá. Ganharam premiações importantes, o que prova a qualidade de cada um deles. As obras revelam as facetas da personalidade de Beethoven. A Sonatas no. 6 é mais suave, mais ensolarada, demonstrando sua face mais alegre; a Sonata no. 7 é mais séria e ríspida; e a número 8, traz aspectos de grande e descontraído humor. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - 

01. Violin Sonata No. 6 in A Major, Op. 30, No. 1: I. Allegro
02. Violin Sonata No. 6 in A Major, Op. 30, No. 1: II. Adagio, molto espressivo
03. Violin Sonata No. 6 in A Major, Op. 30, No. 1: III. Allegretto con variazioni
04. Violin Sonata No. 7 in C Minor, Op. 30, No. 2: I. Allegro con brio
05. Violin Sonata No. 7 in C Minor, Op. 30, No. 2: II. Adagio cantabile
06. Violin Sonata No. 7 in C Minor, Op. 30, No. 2: III. Scherzo: Allegro
07. Violin Sonata No. 7 in C Minor, Op. 30, No. 2: IV. Finale: Allegro-Presto
08. Violin Sonata No. 8 in G Major, Op. 30, No. 3: I. Allegro assai
09. Violin Sonata No. 8 in G Major, Op. 30, No. 3: II. Tempo di menuetto, ma molto moderato e grazioso
10. Violin Sonata No. 8 in G Major, Op. 30, No. 3: III. Allegro vivace

Andrew Wan, violino
Charles Richard-Hamelin, piano

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Jazz - Miles Davis (1926-1991) - Tutu (1986)

Em 1986, Miles Davis já tinha mais de 40 anos de atividade como trompetista de jazz, algo praticamente impensável. Isso era perceptível em seus solos mais espaçosos e com menos notas. Entretanto, ele seguia como um dos músicos mais inventivos de que se tinha notícia por nunca deixar-se cair na zona de conforto que grande parte dos músicos de sua idade caíam.  

Foi neste contexto que veio Tutu, provando que ele ainda tinha muito a mostrar mesmo depois dos tempos difíceis entre o final dos anos 70 e início dos 80. Agora, esta grandiosa obra completa 25 anos e, para tanto, nada melhor do que uma edição de luxo honrosa. Além das 8 faixas que integram o álbum original, esta nova versão da Warner Jazz traz um CD bônus registrado em sua apresentação no Nice Jazz Festival, que ocorreu na França naquele mesmo ano de 86.

Vale lembrar que, nessa fase pós-anos 80, Miles Davis estava tentando criar uma ligação com a música pop daquele período. Aqui, percebe-se uma aproximação muito forte com a música de Prince e uma conexão com o funk, tornando o som mais dançante. Toda essa ambientação veio das técnicas aprendidas pelo baixista Marcus Miller a dar um novo tratamento nas gravações: não era mais preciso tocar horas de jam session para extrair takes; bastava trabalhar com samplers e utilizar os novos sintetizadores que estavam em voga para dar aquele tom elétrico-dançante que fazia parte da música de Miles.

Mesmo com sua extensa obra, o trompetista não achava que tinha o reconhecimento pela comunidade negra. Não só pela capa absolutamente afro, em Tutu Miles Davis quis fazer com que todos dançassem ao som de sua música. O que brotava de inventividade não eram mais suas notas complexas e difíceis, mas uma espécie de abordagem futurista à música pop. Em “Full Nelson”, o músico homenageia Nelson Mandella com uma marcha que branda a luta pelos direitos. O próprio nome do disco foi uma menção ao arcebispo Desmond Tutu, da África do Sul, o primeiro pontíficie negro.

Nesta edição de luxo, podemos vislumbrar toda a sutileza dada a “Human Nature”, uma das principais baladas de Michael Jackson. Outra canção pop que mereceu uma versão sua foi “Time After Time”, de Cindy Lauper. Talvez de toda a discografia de Miles Davis, Tutu é o disco em que ele mais conseguiu se aproximar do pop, sem tentativas comprometedoras que deglutissem sua obra. Ele fez porque quis. E também porque Marcus Miller tornou isso possível.

Daqui

Miles Davis (1926-1991) - Tutu (1986)

DISCO 01

Tutu Remastered Album
01. Tutu
02. Tomaas
03. Portia
04. Splatch
05. Backyard Ritual
06. Perfect Way
07. Don’t Lose Your Mind
08. Full Nelson

DISCO 02

Live At Nice Fest 1968
01. Opening Medley
02. New Blues
03. Maze
04. Human Nature
05. Portia
06. Splatch
07. Time After Time
08. Carnival


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sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - Violin Concertos

Os concertos para violino de Bach são uma das páginas mais conhecidas de sua obra. Acredito que todo violinista famoso já os gravaram. São obras de imenso frescor e beleza. Talvez, sejam as obras mais populares de Bach. Foram compostos em momentos bastante diversificados da carreira do compositor alemão. Por exemplo, o BWV 1041 foi escrito entre 1717 e 1723. Já o famoso Concerto para dois violinos, o BWV 1043, foi escrito 1730 e 1731. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - 

01. Violin Concerto in A minor, BWV 1041 I. (Allegro moderato)
02. II. Andante
03. III. Allegro assai
04. Violin Concerto in E major, BWV 1042 I. Allegro
05. II. Adagio
06. III. Allegro assai
07. Concerto for Two Violins, Strings and Continuo in D minor, BWV 1043 I. Vivace
08. II. Largo ma non tanto
09. III. Allegro
10. Concerto for Oboe d'Amore, Strings, and Continuo in D major, BWV 1053 I. (All
11. II. Sicilliano
12. III. Allegro

Academy of St Martin in the Fields
Gidon Kremer, violino

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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Friedrich Nietzsche (1844-1900) - Piano Music

Esta é uma postagem bastante incomum. Muita gente conhece o Nietzsche da filosofia, mas não possui qualquer noção do Nietzsche compositor. Pode-se dizer, na verdade, que a filosofia para Nieztsche foi tão importante quanto a música; ou que a sua filosofia é uma verdadeira obra musical, com atos, movimentos, tragédias e dramas. A frase "A vida sem a música é simplesmente um erro, uma tarefa cansativa, um exílio", resume toda a importância que ele atribui à música para o pensamento e para a vida. Este disco traz suas composições pianísticas. São românticas. Elas possuem um doce aroma de solidão; de quietude contemplativa; de inércia do corpo, mas de atividade organizativa da mente. São vagas e voláteis como as nuvens, mas exatas como um cálculo. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Friedrich Nietzsche (1844-1900) - 

01. Heldenklage, NWV 2
02. Ungarischer Marsch, NWV 5
03. Édes titok
04. So lach doch mal, NWV 9
05. Da geht ein Bach, NWV 10b
06. In Mondschein auf der Puszta, NWV 11
07. Ermanarich, Symphonische Dichtung
08. Unserer Altvordern eingedenk, NWV 13_ I. Mazurka
09. Unserer Altvordern eingedenk, NWV 13_ II. Aus der Czarda
10. Das zerbrochene Ringlein
11. Albumblatt
12. Das Fragment an sich, NWV 35
13. Hymnus an die Freundschaft, NWV 42_ I. Vorspiel
14. Hymnus an die Freundschaft, NWV 42_ II. Hymnus erste Strophe
15. Hymnus an die Freundschaft, NWV 42_ III.Erstes Zwischenspiel
16. Hymnus an die Freundschaft, NWV 42_ IV. Hymnus zweite Strophe
17. Hymnus an die Freundschaft, NWV 42_ V. Zweites Zwischenspiel5'10
18. Hymnus an die Freundschaft, NWV 42_ VI. seht Fest
19. Hymnus an die Freundschaft, NWV 42_ VII. Hymnus dritte Strophe

Jeroen van Veen, piano

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Antonio Vivaldi (1678-1741) - Concerti per piccolo e Georg Philipp Telemann (1681-1767) - Sept Fantasies

Disco bastante agradável com dois ícones da música barroca. A primeira parte do disco é dedicada à música de Vivaldi. Aparece o agradável, porém singular Concerto para piccolo. O piccolo é um instrumento da família da flauta, porém possui uma sonoridade bastante própria. Não é um instrumento tão fácil de executar pela dimensão que possui. Já a segunda parte do disco é dedicada a Telemann, o compositor, talvez, que mais foi postado este ano. No disco, encontramos as Sete fantasias, obra com a linguagem agradável do compositor alemão. A direção fica a cargo de Jean-Pierre Rampal, um dos principais flautistas do século XX. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

01. Concerto pour piccolo en do majeur P.78- 1. Allegro
02. Concerto pour piccolo en do majeur P.78- 2. Largo
03. Concerto pour piccolo en do majeur P.78- 3. Allegro molto
04. Concerto pour piccolo en la mineur P.83- 1. Allegro
05. Concerto pour piccolo en la mineur P.83- 2. Larghetto
06. Concerto pour piccolo en la mineur P.83- 3. Allegro
07. Concerto pour piccolo en do majeur P.79- 1. Allegro non molto
08. Concerto pour piccolo en do majeur P.79- 2. Largo
09. Concerto pour piccolo en do majeur P.79- 3. Allegro molto
10. Concerto pour flute en la mineur P.77- 1. Allegro molto
11. Concerto pour flute en la mineur P.77- 2. Largo
12. Concerto pour flute en la mineur P.77- 3. Allegro molto
13. Fantaisie No.1 en la majeur (Vivace-Adagio-Allegro)
14. Fantaisie No.2 en la majeur (Grace-Vivace-Adagio-Allegro)
15. Fantaisie No.4 en si bemol majeur (Andante-Allegro-Presto)
16. Fantaisie No.5 en do majeur (Presto-Largo-Presto-Largo-Allegro-Allegro)
17. Fantaisie No.8 en mi mineur (Largo-Spirituoso-Allegro)
18. Fantaisie No.9 en mi majeur (Affettuoso-Allegro-Grave-Vivace)
19. Fantaisie No.12 en sol mineur (Grave-Allegro-Grave-Allegro-Dolce-Allegro-Rondeau (presto))

Orchestre National de France
Jean-Pierre Rampal, direção

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quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Anton Bruckner (1824-1896) - Symphonies 6 - 9; Mass No.3 in F Minor, WAB 28 (CDs 6, 7, 8, 9 & 10 de 10 - final)

Concluímos, com esta postagem, a caixa com dez discos de Bruckner. Ouvimos a Missa no. 3 e todas as suas sinfonias, restando-nos o fortalecimento da convicção de que Bruckner é um gigante. A magnificência da música de Bruckner é uma página signular na história da música. Mesmo os seus detratores, respeitam cada um dos trabalhos que ele escreveu. Não são muitos. Ele ficava um bom tempo especulando, "arrumando"; apagando, reescrevendo aquilo que parecia não está bom. Quando terminava, parecia ter concebido um elemento que lhe roubava as forças e aí começava uma nova jornada para conceber um outro trabalho. A música de Bruckner é grande. Ouvi as sinfonias deste disco nos fornece uma noção de suas qualidades. Sendo assim, não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Anton Bruckner (1824-1896) - 

DISCO 06

6-01 Symphony No.6 in A, WAB 106 (Ed. L. Nowak)_ I. Maestoso
6-02 Symphony No.6 in A, WAB 106 (Ed. L. Nowak)_ II. Adagio. Sehr feierlich
6-03 Symphony No.6 in A, WAB 106 (Ed. L. Nowak)_ III. Scherzo. Nicht schnell - Trio. Langsam
6-04 Symphony No.6 in A, WAB 106 (Ed. L. Nowak)_ IV. Finale. Bewegt, doch nicht zu schnell

DISCO 07

7-01 Symphony No.7 in E, WAB 107 (1885 Version, Ed. L. Nowak)_ I. Allegro moderato
7-02 Symphony No.7 in E, WAB 107 (1885 Version, Ed. L. Nowak)_ II. Adagio. Sehr feierlich und sehr langsam
7-03 Symphony No.7 in E, WAB 107 (1885 Version, Ed. L. Nowak)_ III. Scherzo. Sehr schnell
7-04 Symphony No.7 in E, WAB 107 (1885 Version, Ed. L. Nowak)_ IV. Finale. Bewegt, doch nicht schnell

DISCO 08

8-01 Symphony No.8 in C Minor, WAB 108 (1890 Edition, Ed. L. Nowak)_ I. Allegro moderato
8-02 Symphony No.8 in C Minor, WAB 108 (1890 Edition, Ed. L. Nowak)_ II. Scherzo. Allegro moderato
8-03 Symphony No.8 in C Minor, WAB 108 (1890 Edition, Ed. L. Nowak)_ III. Adagio
8-04 Symphony No.8 in C Minor, WAB 108 (1890 Edition, Ed. L. Nowak)_ IV. Finale. Feierlich, nicht schnell

DISCO 09

9-01 Symphony No.9 in D Minor, WAB 109 (Original 1894 Version, Ed. L. Nowak)_ I. Feierlich, misterioso
9-02 Symphony No.9 in D Minor, WAB 109 (Original 1894 Version, Ed. L. Nowak)_ II. Scherzo. Bewegt, lebhaft - Trio. Schne
9-03 Symphony No.9 in D Minor, WAB 109 (Original 1894 Version, Ed. L. Nowak)_ III. Adagio. Langsam, feierlich

DISCO 10

10-01 Mass No.3 in F Minor, WAB 28_ Kyrie
10-02 Mass No.3 in F Minor, WAB 28_ Gloria
10-03 Mass No.3 in F Minor, WAB 28_ Credo
10-04 Mass No.3 in F Minor, WAB 28_ Sanctus
10-05 Mass No.3 in F Minor, WAB 28_ Benedictus
10-06 Mass No.3 in F Minor, WAB 28_ Agnus Dei

Orchestre de La Suisse Romande
Marek Janowski, regente

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terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Gregorio Allegri (1582-1652) - Miserere e Giovanni Pierluigi da Palestrina (1525-1594) - Stabat Mater, Litaniae de Beata Virgine Maria

Esta é uma postagem de felicitações natalinas. Direciono a todos os visitantes do blog, sentimentos fraternos e o espírito de paz, uma das essências da presente data. O disco é bastante bonito. Traz dois nomes importantes da música católica. O primeiro deles é o compositor Gregorio Allegri, um importante sacerdote, cantor e compositor. Allegri escreveu um número bastante significativo de obras sacras. Até 1870, o Miserere (presente neste disco) era cantado pelo coro papal durante os serviços religiosos da Semana Santa. Já o segundo nome é um dos compositores mais importantes dos últimos quinhentos anos. Palestrina foi um dos responsáveis pelo avanço da polifonia. O compositor alcançou um nível de perfeição, para a música de igreja, nunca igualado. Certamente, Palestrina é, do lado católico, aquilo que Bach representa para o campo protestante. Disco excelente! Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

01. Miserere
02. Stabat Mater
03. Hodie Beata Virgo
04. Senex puerum portabat
05. Magnificat a 8
06. Litaniae de BVM a 8

King's College Choir

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segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Georg F. Handel (1685-1759) - Messiah, HWV 56

O Messias é, certamente, uma das obras mais conhecidas de Handel. Incontestavelmente, o seu oratório mais famoso. Alimento uma profunda veneração por ele. Possui uma musicalidade de grande sensibilidade melódica. Já postei inúmeras versões de O Messias. Hoje, em homenagem ao Natal, a festa cristã por excelência, resolvi postar mais uma versão. Em outras postagens, fiz uma parca apresentação da obra, que possui uma estrutura didática bastante envolvente. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Georg F. Handel (1685-1759) -

DISCO 01

01. Sinfony
02. 1. Accompagnato (Tenor)_ “Comfort ye my people”
03. 2. Aria (Tenor)_ “Ev'ry valley shall be exalted”
04. 3. Chorus_ “And the glory of the Lord shall be revealed”
05. 4. Accompagnato (Bass)_ “Thus saith the Lord of Hosts”
06. 5c. Aria (Alto)_ “But who may abide the day of his coming”
07. 6. Chorus_ “And he shall purify the son of Levi”
08. 7. Recitative (Alto)_ “Behold, a vrigin shall conceive”
09. 8. Aria (Alto)_ “O thou that tellest good tifings”
10. 9. Chorus_ “O thou that tellest good tidings”
11. 10. Accompagnato (Bass)_ “For behold, darkness shall cover”
12. 11. Aria (Bass)_ “he people that walked in darkness”
13. 12. Chorus_ For unto us a child is born”
14. 13. Pifa (Pastoral Symphony_Hirtenmusik_Pastorale)
15. 15. Chorus_ “Glory to God in the highest”
16. 16. Aria (Soprano)_ “Rejoice greatly, O daughter of Zion”
17. 17a. Recitative (Alto)_ “Then shall the eues of th blind be open'd”
18. 18a. Duet (Alto, Soprano)_ “He shall feed his floke”
19. 19. Chorus_ “His yoke is easy, his burthen is light”


DISCO 02

01. 20. Chorus_ “Behold the Lamb of God”
02. 21. Aria (Alto)_ “He was despised”
03. 22. Chorus_ “Surely, he hath borne our griefs” _ 23. Chorus_ “And with his stripes we are healed”
04. 25. Accompagnato (Tenor)_ “All they that see him”
05. 26. Chorus_ ““He trusted in God”
06. 27. Accompagnato (Tenor)_ “Thy rebuke hath broken his heart”
07. 28. Aria (Tenor)_ “Behold and see, if there be any sorrow”
08. 29. Accompagnato (Tenor)_ “He was cut off out of the land”
09. 30. Aria (Tenor)_ “But thou didst not leave his soul”
10. 31. Chorus_ “Lift up your heads, O ye gates”
11. 36. Aria (Soprano)_ “How beautiful are the feet”
12. 38a. Aria (Bass)_ “Why do the nations so furiously rage”
13. 39. Chorus_ “Let us break their bonds asunder”
14. 40. Recitative (Tenor)_ “He hath sweleth in heaven” _ 41. Aria (Tenor)_ “Thou shalt break them
15. 42. Chorus_ “Hallelujah!”
16. 43. Aria (Soprano)_ “I know that my Redeemer liveth”
17. 44. Chorus_ “Since by man came death”
18. 45. Accompagnato (Bass)_ “Behold, I tell you a mistery”
19. 46. Aria (Bass)_ “The trumpet shall sound”
20. 47. Recitative (Alto)_ “Then shall be brought to pass” _ 48. Duet (Alto, Tenor)_ “O death, where is thy sting_”
21. 49. Chorus_ “But thanks be to God”
22. 50. Aria (Soprano)_ “If God be for us”
23. 51. Chorus_ “Worthy is the Lamb that was slain” _ 52. Chorus_ “Amen”

Choeur des Musiciens du Louvre
Les Musiciens du Louvre
Marc Minkowski, regente

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domingo, 23 de dezembro de 2018

Gidon Kremer - Astor Piazzolla - El Tango


Apesar de ser um disco que sugere a presença da música de Piazzolla interpretada por Gidon Kremer, há mais de Kremer e menos de Piazzolla no registro. O disco é, na verdade, uma homenagem de Kremer ao grande e imortal músico argentino. O grande violinista e sua trupe, em poucos momentos, (acho que em quatro), coloca-nos diante da música do argentino. De toda forma, é um disco bastante bonito e agradável. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

01. Revirado
02. Pachouli
03. Preludio para el ano 3001 (Rinascero)
04. My Happiness
05. El Tango
06. Instead of a Tango99
07. Decarissimo
08. Los Mareados
09. Che Tango Che
10. Milonga per tre
11. Michelangelo 70

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Robert Schumann (1810-1856) - Genoveva - Overture Op. 81, Piano Concerto in A minor, Op.54 e Symphonie n° 4 en ré mineur, op. 120

Uma primeira postagem para o dia de hoje. O disco traz três obras orquestrais do alemão Robert Schumann. A primeira delas é a abertura da ópera Genoveva, a única escrita por Robert Schumann. Segundo informações, Schumann não foi bem-sucedido com esta obra. Logrou inúmeras críticas negativas, o que o desestimulou a escrever novos trabalhos operísticos. A  segunda obra é o famoso Concerto para piano e orquestra. Neste disco, a interpretação do piano fica a cargo de Martha Argerich, alguém que vale a pena ouvir - sempre. A última obra do disco é a Quarta Sinfonia, uma das mais bonitas do período romântico alemão. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Robert Schumann (1810-1856) -

01. Genoveva_ Overture Opus 81
02. Piano Concerto in A minor, Op.54_1. Allegro affettuoso
03. Piano Concerto in A minor, Op.54_2. Intermezzo (Andantino grazioso)
04. Piano Concerto in A minor, Op.54_3. Allegro vivace
05. Symphonie n° 4 en ré mineur, op. 120_1. Ziemlich langsam - Lebhaft
06. Symphonie n° 4 en ré mineur, op. 120_2. Romanze (Ziemlich langsam)
07. Symphonie n° 4 en ré mineur, op. 120_3. Scherzo (lebhaft) & Trio
08. Symphonie n° 4 en ré mineur, op. 120_4. Langsam-Lebhaft-Schneler-Presto

Gewandhausorchester
Riccardo Chailly, regente
Martha Argerich, piano

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sábado, 22 de dezembro de 2018

Anton Bruckner (1824-1896) - Symphonies 1 - 5 (CDs 1, 2, 3, 4 & 5 de 10)

Esta é a primeira postagem (de duas) que farei trazendo as nove sinfonias de Bruckner. No total são dez discos. O último é um disco bônus com a famosa Missa no. 3 em fá menor. A regência fica a cargo do compositor polonês Marek Janowski, um respeitado maestro, à frente da Orchestre de La Suisse Romande. As performances são soberbas. O que importa mesmo é que temos a música de Bruckner de forma bem executada,  o que já nos enche de satisfação. Escutei os discos desta caixa nestes últimos dias. Gostei de cada um dos dez cds. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Anton Bruckner (1824-1896) - 

DISCO 01

1-01 Symphony No.1 in C Minor, WAB 101 (1877 Linz Version, Ed. L. Nowak)_ I. Allegro
1-02 Symphony No.1 in C Minor, WAB 101 (1877 Linz Version, Ed. L. Nowak)_ II. Adagio
1-03 Symphony No.1 in C Minor, WAB 101 (1877 Linz Version, Ed. L. Nowak)_ III. Scherzo. Schnell
1-04 Symphony No.1 in C Minor, WAB 101 (1877 Linz Version, Ed. L. Nowak)_ IV. Finale. Bewegt, feurig

DISCO 02

2-01 Symphony No.2 in C Minor, WAB 102 (1877 Version, Ed. W. Carragan)_ I. Moderato
2-02 Symphony No.2 in C Minor, WAB 102 (1877 Version, Ed. W. Carragan)_ II. Andante. Feierlich, etwas bewegt
2-03 Symphony No.2 in C Minor, WAB 102 (1877 Version, Ed. W. Carragan)_ III. Scherzo. Massig schnell
2-04 Symphony No.2 in C Minor, WAB 102 (1877 Version, Ed. W. Carragan)_ IV. Finale. Mehr schnell

DISCO 03

3-01 Symphony No.3 in D Minor, WAB 103 (1889 Version, Ed. L. Nowak)_ I. Massig bewegt
3-02 Symphony No.3 in D Minor, WAB 103 (1889 Version, Ed. L. Nowak)_ II. Adagio. Bewegt, quasi andante
3-03 Symphony No.3 in D Minor, WAB 103 (1889 Version, Ed. L. Nowak)_ III. Scherzo. Ziemlich schnell
3-04 Symphony No.3 in D Minor, WAB 103 (1889 Version, Ed. L. Nowak)_ IV. Finale. Allegro

DISCO 04

4-01 Symphony No.4 in E-Flat, WAB 104 _Romantic_ (1886 Version, Ed. L. Nowak)_ I. Bewegt, nicht zu schnell
4-02 Symphony No.4 in E-Flat, WAB 104 _Romantic_ (1886 Version, Ed. L. Nowak)_ II. Andante quasi allegretto
4-03 Symphony No.4 in E-Flat, WAB 104 _Romantic_ (1886 Version, Ed. L. Nowak)_ III. Scherzo. Bewegt
4-04 Symphony No.4 in E-Flat, WAB 104 _Romantic_ (1886 Version, Ed. L. Nowak)_ IV. Finale. Bewegt, doch nicht zu schnell

DISCO 05

5-01 Symphony No.5 in B-Flat, WAB 105_ I. Adagio - Allegro
5-02 Symphony No.5 in B-Flat, WAB 105_ II. Adagio
5-03 Symphony No.5 in B-Flat, WAB 105_ III. Scherzo. Molto vivace
5-04 Symphony No.5 in B-Flat, WAB 105_ IV. Finale. Adagio - Allegro moderato

Orchestre de La Suisse Romande
Marek Janowski, regente

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sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

W. A. Mozart (1756-1791) - Piano Concerto No.24 in C minor e Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Piano Concerto No.3 in C minor

Mozart e Beethoven, uma combinação que enche, como diria Fernando Pessoa, o olhar de sorrisos. Do primeiro compositor, encontramos o Concerto para piano e orquestra número 24, um portento entre as composições mozarteanas. O segundo movimento é uma das mais inspiradas composições do gênio austríaco. Com Sudbin, a interpretação ganhou feições exageradamente românticas. Nada que atrapalhe. Apenas mais uma oportunidade de ouvir Mozart com uma abordagem bem diversa. A segunda obra do disco é o fenomenal Concerto número 3 de Beethoven. Nele, encontramos aquele rigor moral, mas também uma fundada crença nos ideias que compõem a existência. A regência fica a cargo do finlandês Osmo Vänskä. Um belo disco! Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

01. Mozart_ Piano Concerto No.24 in C minor - I. Allegro
02. Mozart_ Piano Concerto No.24 in C minor - II. [Larghetto]
03. Mozart_ Piano Concerto No.24 in C minor - III. [Allegretto]
04. Beethoven_ Piano Concerto No.3 in C minor - I. Allegro con brio
05. Beethoven_ Piano Concerto No.3 in C minor - II. Largo
06. Beethoven_ Piano Concerto No.3 in C minor - III. Rondo. Allegro

Minnesota Orchestra
Osmo Väsnkä, regente
Yevgeny Sudbin, piano

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quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Sergey I. Taneyev (1856-1915) - Orestia Overture and Interlude, Overture on a Russian Theme,. Cantata on Pushkin's 'Exegi Monumentum' etc

Disco sensacional! É daquelas surpresas que emanam naturalmente da Rússia. Os russos não são seres comuns. Há algo de muito especial naquelas imensas terras. A alma russa foi fecundada pela grandiosidade dramática que é a vida. Impressiona. Sergei Taneyev é daqueles compositores não muito conhecidos, que gravitam em torno de uma galáxia menor. Sua música, entretanto, não possui nada de pequena, nada de tacanha. É enorme. É só ouvir a poderosa orquestração da Abertura de Oréstia, segundo o próprio compositor, sua principal obra. Taneyev foi aluno de Tchaikovsky. Foi um compositor com forte espírito nacionalista. Suas motivações são oriundas do movimento criado por Balákirev. O disco é uma espécie de colagem com algumas obras do compositor. Material de primeira. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Sergey I. Taneyev (1856-1915) -

01 - Overture to Oresteia, Op.6
02 - Oresteia, Act III- Entr'acte- The Temple of Apollo
03 - Adagio in C major
04 - Overture on a Russian Theme
05 - Cantata on Pushkin's 'Exegi Monumentum'
06 - Canzona
07 - Overture in D minor

Novosibirsk Academic Symphony Orchestra
Thomas Sanderling, regente

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Jazz - Larry Young (1940-1978) - In Paris

Larry Young nasceu em Newark, em Nova Jersey, Estados Unidos. Desde muito cedo, estudou piano clássico e jazz. Todavia, possuía uma paixão pelo Hammond, o famoso órgão, cuja inspiração inicial fora seu pai, um bom organista - possivelmente, de alguma igreja. Em 1958, irrompe na cena de Nova Jersey, tocando o instrumento que o tornaria famoso. Em 1964, esteve em Paris para apresentações bastante elogiadas. Ainda nos anos 60, flerta com o fusion. Do meu ponto de vista, quiçá, empobrecido, sempre achei a presença do órgão um tanto quanto descabida no jazz. Cria uma sonoridade "estranha" nos ouvidos menos acostumados com esse tipo de experiência. Mas, escutando este disco duplo, acredito que tenha sido a melhor experiência que tive até hoje com o instrumento. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Larry Young (1940-1978) -

DISCO 01

01 - Trane of Thought
02 - Talkin' About J.C.
03 - Mean to Me
04 - La Valse Grise
05 - Discotheque

DISCO 02

01 - Luny Tune
02 - Beyond All Limits
03 - Black Nile
04 - Zoltan
05 - Larry's Blues

Larry Young – organ
Woody Shaw – trumpet
Nathan Davis – saxophone
Billy Brooks – drums
Jean-Claude Fohrenbach – tenor sax
Sonny Grey – trumpet
Jack Diéval – piano
Jacques B. Hess – bass
Franco Manzecchi – drums
Jacky Bamboo – conga

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quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Sextet, Op. 71 & Septet, Op. 20

Beethoven é conhecido e respeitado pelas grandes obras que escreveu. Entre elas, destacam-se as sinfonias e concertos para piano e seu fabuloso concerto para violino. Suas sonatas também são um universo a ser explorado, tanto pela variedade de temas quanto pelo lirismo, pelo mergulho existencial. Os seus quartetos de cordas também são fundamentais; uma das páginas mais emblemáticas da história da música. Com eles, Beethoven ousou; realizou experimentos; "esticou" as possibilidades de composição para a sua época. Há ainda aquelas obras não tão conhecidas. Dois desses casos podem ser encontrados neste delicioso disco, que tive a oportunidade de ouvir por três vezes. Há toda uma atmosfera vienense - um cheiro agradável de classicismo. O Consortium Classicum guia-nos pelas veredas agradáveis da música de câmara beethoveana. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) -

01. Blasersextett Es-dur op. 71 - 1. Adagio - Allegro
02. Blasersextett Es-dur op. 71 - 2. Adagio
03. Blasersextett Es-dur op. 71 - 3. Menuetto. Quasi allegretto
04. Blasersextett Es-dur op. 71 - IV. Rondo. Allegro
05. Septett Es-dur op. 20 - 1. Adagio - Allegro con brio
06. Septett Es-dur op. 20 - 2. Adagio cantabile
07. Septett Es-dur op. 20 - 3. Tempo di menuetto
08. Septett Es-dur op. 20 - 4. Tema. Andante con variazioni
09. Septett Es-dur op. 20 - 5. Scherzo
10. Septett Es-dur op. 20 - 6. Andante con moto alla marcia - Presto

Consortium Classicum


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terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Viktoria Mullova - Works for solo violin - J.S. Bach, Bartók & Paganini

Este disco foi gravado no final dos anos 80. Acredito que naquele momento, a violinista russa Viktoria Mullova estivesse próximo dos trinta anos. Nascida em uma localidade próxima a Moscou, foi aluna de Leonid Kogan, um dos grandes nomes da música na União Soviética. Após uma fase de enorme evolução técnica, Mullova passou a colecionar premiações internacionais - Concurso Internacional Jean Sibelius (1980), Medalha de Ouro no Concurso Interncional Tchaikovsky (1982) etc. Em 1983, fugiu do seu país do seu país de nascimento. Radicou-se nos Estados Unidos. Mullova é considerada uma das grandes intérpretes da atualidade. Em 2019, ela completará 60 anos. Neste disco, ela interpreta de forma magistral três compositores bem díspares. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Partita for Violin solo no 1 in B minor, BWV 1002 by Johann Sebastian Bach
01. Partita for solo violin No. 1 in B minor, BWV 1002: Allemande
02. Partita for solo violin No. 1 in B minor, BWV 1002: Double
03. Partita for solo violin No. 1 in B minor, BWV 1002: Courante
04. Partita for solo violin No. 1 in B minor, BWV 1002: Double. Presto
05. Partita for solo violin No. 1 in B minor, BWV 1002: Sarabande
06. Partita for solo violin No. 1 in B minor, BWV 1002: Double
07. Partita for solo violin No. 1 in B minor, BWV 1002: Tempo di Bourree
08. Partita for solo violin No. 1 in B minor, BWV 1002: Double

Sonata for Violin solo, Sz 117 by Béla Bartók
09. Sonata for violin solo, Sz. 117, BB 124 (edited by Yehudi Menhuin): I. Tempo di ciaccona
10. Sonata for violin solo, Sz. 117, BB 124 (edited by Yehudi Menhuin): II. Fuga
11. Sonata for violin solo, Sz. 117, BB 124 (edited by Yehudi Menhuin): III. Melodia
12. Sonata for violin solo, Sz. 117, BB 124 (edited by Yehudi Menhuin): IV. Presto

Introduction and Variations on Paisiello's "Nel cor più non mi sento", Op. 38 by Niccolò Paganini
13. Capriccio on 'Nel cor più non mi sento', for violin solo in G major, Op. 38, MS 44: Variation 1
14. Capriccio on 'Nel cor più non mi sento', for violin solo in G major, Op. 38, MS 44: Variation 2
15. Capriccio on 'Nel cor più non mi sento', for violin solo in G major, Op. 38, MS 44: Variation 3
16. Capriccio on 'Nel cor più non mi sento', for violin solo in G major, Op. 38, MS 44: Variation 4
17. Capriccio on 'Nel cor più non mi sento', for violin solo in G major, Op. 38, MS 44: Variation 5
18. Capriccio on 'Nel cor più non mi sento', for violin solo in G major, Op. 38, MS 44: Variation 6
19. Capriccio on 'Nel cor più non mi sento', for violin solo in G major, Op. 38, MS 44: Variation 7
20. Capriccio on 'Nel cor più non mi sento', for violin solo in G major, Op. 38, MS 44: 8
21. Capriccio on 'Nel cor più non mi sento', for violin solo in G major, Op. 38, MS 44: Variation 9

Viktoria Mullova, violin

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segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Antonio Vivaldi (1678-1741) - Sonatas for Cello & Basso Continuo

As seis sonatas de violoncelo e continuo de Antonio Vivaldi foram escritas entre 1720 e 1730 e publicadas em Paris em 1740 por Leclerc e Boivin. Apesar de ser um elemento básico do repertório do violoncelo, essas obras não costumam ser tocadas em recitais públicos. Quando elas foram compostas, o violoncelo estava emergindo como um instrumento solo, e Vivaldi aproveitou ao máximo as capacidades expressivas do instrumento. Estas performances apresentam o solista Jean-Guihen Queyras, acompanhado por uma equipe contínua de cravistas Michael Behringer, o lutenista Lee Santana e o violoncelista Christoph Dangel. Queyras é um extraordinário instrumentista. Enquanto escutava, questionava se a música era, de fato, de Vivaldi. Há uma singularidade na linguagem das obras.

Antonio Vivaldi (1678-1741) -

01. Cello Sonata in E Minor, RV 40: I. Largo (03:09)
02. Cello Sonata in E Minor, RV 40: II. Allegro (02:49)
03. Cello Sonata in E Minor, RV 40: III. Largo (02:34)
04. Cello Sonata in E Minor, RV 40: IV. Allegro (02:23)
05. Cello Sonata in B-Flat Major, RV 47: I. Largo (03:50)
06. Cello Sonata in B-Flat Major, RV 47: II. Allegro (03:31)
07. Cello Sonata in B-Flat Major, RV 47: III. Largo (02:38)
08. Cello Sonata in B-Flat Major, RV 47: IV. Allegro (02:09)
09. Cello Sonata in A Minor, RV 43: I. Largo (03:38)
10. Cello Sonata in A Minor, RV 43: II. Allegro (03:26)
11. Cello Sonata in A Minor, RV 43: III. Largo (03:44)
12. Cello Sonata in A Minor, RV 43: IV. Allegro (03:08)
13. Cello Sonata in B-Flat Major, RV 45: I. Largo (03:24)
14. Cello Sonata in B-Flat Major, RV 45: II. Allegro (01:57)
15. Cello Sonata in B-Flat Major, RV 45: III. Largo (04:44)
16. Cello Sonata in B-Flat Major, RV 45: IV. Allegro (02:05)
17. Cello Sonata in F Major, RV 41: I. Largo (02:50)
18. Cello Sonata in F Major, RV 41: II. Allegro (02:45)
19. Cello Sonata in F Major, RV 41: III. Largo (03:35)
20. Cello Sonata in F Major, RV 41: IV. Allegro (02:47)
21. Cello Sonata in B-Flat Major, RV 46: I. Largo (02:08)
22. Cello Sonata in B-Flat Major, RV 46: II. Allegro (02:44)
23. Cello Sonata in B-Flat Major, RV 46: III. Largo (02:11)
24. Cello Sonata in B-Flat Major, RV 46: IV. Allegro (02:49)

Jean-Guihen Queyras,
Lee Santana,
Christoph Dangel
Michael Behringer

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domingo, 16 de dezembro de 2018

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - Christmas Oratorio, BWV 248

"O Oratório de Natal (em alemão: Weihnachtsoratorium) BWV 248, é um oratório de Johann Sebastian Bach compilado para ser apresentado na igreja durante a época do Natal. Foi escrito para o Natal de 1734, incorporando a música de composições anteriores do próprio compositor, inclusive três cantatas seculares, escritas entre 1733 e 1734, e uma cantata extraviada nos dias de hoje, BWV 248a. A data é confirmada no manuscrito de Bach. A apresentação seguinte não foi antes de 17 de dezembro de 1857 pela "Sing-Akademie" de Berlim, regida por Eduard Grell. O "Oratório de Natal" é um exemplo particularmente sofisticado da técnica de Paródia Musical. O autor do texto é desconhecido, embora Christian Friedrich Henrici (Picander) tenha sido um possível colaborador. Essa obra pertence a um grupo de três oratórios escritos no final da carreira de Bach, em 1734 e 1735, para as principais festividades, sendo os outros o Oratório de Ascensão (BWV 11) e o Oratório de Páscoa (BWV 249). Todos eles incluem um tenor Evangelista como narrador e fazem paródia de composições anteriores, sendo o "Oratório de Natal" a obra mais longa e complexa. O oratório tem seis partes, sendo cada uma delas destinadas a apresentação em um dia das festas principais do período de Natal. Modernamente, a peça é geralmente apresentada como um todo, ou dividida em duas partes iguais. A duração total da obra é aproximadamente três horas. De modo similar aos outros oratórios, um tenor Evangelista narra a história". Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação! (daqui)

Johann Sebastian Bach (1685-1750) -


DISCO 01

Part One - For The First Day Of Christmas
01. No.1 Chorus: "Jauchzet, frohlocket"
02. No.2 Evangelist: "Es begab sich aber zu der Zeit"
03. No.4 Aria (Alto): " Bereite dich, Zion"
04. No.5 Choral: "Wie soll ich dich empfangen"
05. No.6 Evangelist: "Und sie gebar ihren ersten Sohn"
06. No.8 Aria (Baß): "Großer Herr, o starker König"
07. No.9 Choral: "Ach mein herzliebes Jesulein"
Part Two - For The Second Day Of Christmas
08. No.10 Sinfonia
09. No.11 Evangelist: "Und es waren Hirten in derselben Gegend"
10. No.12 Chorale: "Brich an, o schönes Morgenlicht"
11. No.13 Evangelist, Engel: "Und der Engel sprach zu Ihnen"
12. No.14 Rezitativ (Baß): "Was Gott dem Abraham Verheißen"
13. No.15 Aria (Tenor): "Frohe Hirten, eilt, ach eilet"
14. No.16 Evangelist: "Und das habt zum Zeichen"
15. No.18 Rezitativ (Baß): "So geht denn hin, ihr Hirten, geht"
16. No.19 Aria (Alto): "Schlafe, mein Liebster, geniesse der Ruh"
17. No.20 Evangelist: "Und alsbald war da bei dem Engel"
18. No.22 Rezitativ (Baß): "So recht, ihr Engel, jauchzt und singet"
Part Three - For The Third Day Of Christmas
19. No.24 Chor: "Herrscher des Himmels, erhöre das Lallen"
20. No.25 Evangelist: "Und da die Engel von ihnen gen Himmel fuhren"
21. No.29 Duett (Sopran, Baß): "Herr, dein Mitleid, dein Erbarmen"
22. No.30 Evangelist: "Und sie kamen eilend"
23. No.31 Aria (Alt): "Schließe, mein Herze, dies selige Wunder

DISCO 02

Part Three - For The Third Day Of Christmas
01. No.32 Recitativ (Alt): "Ja, ja, mein Herz soll es bewahren"
02. No.34 Evangelist: "Und die Hirten kehrten wieder um"
03. No.35 Choral: "Seid froh dieweil"
Part Four - For New Year's Day
04. No.36 Chor: "Fallt mit Danken, fallt mit Loben"
05. No.37 Evangelist: "Und da acht Tage um waren"
06. No.39 Aria (Soprano, Echo-soprano): "Flösst, mein Heiland, flösst dein Namen"
07. No.40 Rezitativ (Baß): "Wohlan, dein Name soll allein" Arioso (Chor-Sopran): "Jesu mein Freud und Wonne"
08. No.41 Aria (Tenor): "Ich will nur dir zu Ehren leben"
09. No.42 Choral: "Jesus richte mein Beginnen"
Part Five - For The 1st Sunday In The New Year
10. No.43 Chor: "Ehre sei dir, Gott, gesungen"
11. No.44 Evangelist: "Da Jesu geboren war zu Bethlehem"
12. No.46 Choral: "Dein Glanz all Finsternis verzehrt"
13. No.47 Aria (Bass): "Erleucht auch meine finstre Sinnen"
14. No.48 Evangelist: "Da das der König Herodes hörte"
15. Terzett: Ach, wann wird die Zeit erscheinen?
16. Rezitativ: "Mein liebster herrschet schon" - Choral: "Zwar ist solche Herzensstube"
Part Six - For The Feast Of Epiphany
17. No.54 Chor: "Herr, wenn die stolzen Feinde schnauben"
18. No.55 Evangelist: "Da berief Herodes die Weisen heimlich" - Herodes: "Ziehet hin und forschet fleißig"
19. No.56 Rezitativ (Sopran): "Du Falscher, suche nur den Herrn zu fällen"
20. No.58 Evangelist: "Als sie nun den König gehöret hatten"
21. No.59 Chorale: "Ich steh an deiner Krippen hier"
22. No.60 Evangelist: "Und Gott befahl ihnen im Traum"
23. No.62 Aria (Tenor): "Nun mögt ihr stolzen Feinde schrecken"
24. No.63 Rezitativ (Sopran, Alt, Tenor, Baß): "Was will der Hölle Schrecken nun?"

Lübecker Kantorei
Stuttgarter Kammerorchester

Karl Münchinger, regente

lly Ameling, soprano)
Helen Watts, alto
Peter Pears, tenor
Tom Krause, baritone

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sábado, 15 de dezembro de 2018

John Cage (1912-1992) - Early Piano Music

Um disco cuja audição me pareceu bastante incomum. A música é repleta por intervalos, dispersões, intrusões estranhas e um toque adstringente de beleza encapsulada. Fez-me lembrar aquela sensação que senti ao assistir o filme Stalker, de Tarkovsky. Os personagens entram numa zona proibida. Misteriosa. Em uma das cenas eles têm que atravessar um túnel. Há suspense sem que haja suspense. Há ansiedade, mas, ao mesmo tempo, as cenas são de uma poesia grandiosa. Tarkovsky era um gênio que apenas insinuava; as imagens esculpiam belas poesias. Senti essa doce atmosfera em alguns momentos deste disco. As obras cobrem um período que vai do ano de 1935 a 1948. Vale a pena ouvir. Bem diferente daquilo que foi típico na produção cageana. Uma boa apreciação!

John Cage (1912-1992) -

01. The Seasons - Prelude I
02. The Seasons - Winter
03. The Seasons - Prelude II
04. The Seasons - Spring
05. The Seasons - Prelude III
06. The Seasons - Summer
07. The Seasons - Prelude IV
08. The Seasons - Fall
09. The Seasons - Finale (Prelude I)
10. Metamorphosis - I
11. Metamorphosis - II
12. Metamorphosis - III
13. Metamorphosis - IV
14. Metamorphosis - V
15. In a Landscape
16. Ophelia
17. Two Pieces for Piano (ca. 1935, rev. 1974) - I Slowly
18. Two Pieces for Piano (ca. 1935, rev. 1974) - II Quite fast
19. Quest
20. Two Pieces for Piano (1946) - I
21. Two Pieces for Piano (1946) - II

Herbert Henck, piano

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Camille Saint-Säens (1835-1921) - Piano Concertos 1, 2 and 4

O pianista franco-canadense Louis Lortie possui bastante familiaridade com os compositores franceses. Já realizou importantes gravações com a música de Poulenc. Mas, ao lado do regente Edward Gardner, resolveu encarar o vigoroso e incomum mundo da música de Saint-Säens, compositor para cujos adjetivos são insuficientes. É intenção do músico gravar todos os concertos para piano e orquestra do compositor. Neste disco, surgem os  três primeiros. Devo acentuar, que são obras que possuem uma enorme densidade. Consistência. Um exemplo é o espetacular Concerto número 2, obra que exige um rigor técnico extraordinário. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Camille Saint-Säens (1835-1921) -

01. Piano Concerto No. 1 in D Major, Op. 17, R. 185: I. Andante-Allegro assai
02. Piano Concerto No. 1 in D Major, Op. 17, R. 185: II. Andante sostenuto, quasi adagio
03. Piano Concerto No. 1 in D Major, Op. 17, R. 185: III. Allegro con fuoco
04. Piano Concerto No. 2 in G Minor, Op. 22, R. 190: I. Andante sostenuto
05. Piano Concerto No. 2 in G Minor, Op. 22, R. 190: II. Allegro scherzando
06. Piano Concerto No. 2 in G Minor, Op. 22, R. 190: III. Presto
07. Piano Concerto No. 4 in C Minor, Op. 44, R. 197: Ia. Allegro moderato
08. Piano Concerto No. 4 in C Minor, Op. 44, R. 197: Ib. Andante
09. Piano Concerto No. 4 in C Minor, Op. 44, R. 197: IIa. Allegro vivace-Andante
10. Piano Concerto No. 4 in C Minor, Op. 44, R. 197: IIb. Allegro

BBC Philharmonic
Edward Gardner, regente
Louis Lortie, piano

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sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Jazz - Art Pepper (1925-1982) - Smack Up

Baita disco de jazz! Algumas informações sobre a lenda Art Pepper: "Art Pepper nasceu em Gardena, Califórnia, mas viveu vários anos nos montes de Echo Park, em Los Angeles. Iniciou a sua carreira musical nos anos 40, tocando nas orquestras de Benny Carter e de Stan Kenton. Entre 1944 e 1946, cumpre o serviço militar. Na década seguinte, Pepper torna-se um dos músicos principais do jazz da costa oeste dos EUA, juntamente com Chet Baker, Gerry Mulligan, Shelly Manne, entre outros. Ao mesmo tempo que cumpria o serviço militar, Pepper consumia heroína, o que levou a várias interrupções na sua carreira, e alguns períodos na prisão, nos anos 50 e 60. Estes períodos na sua vida, influenciam os seus trabalhos, levando-o a adotar um som mais pesado, característico de John Coltrane. Entre 1969 e 1971, passou algum tempo em Synanon, um grupo de reabilitação para toxicodependentes. Após iniciar um tratamento de metadona, em meados dos anos 70, Pepper voltou às gravações, editando diversos álbuns". 

Art Pepper (1925-1982) -

01 - Smack Up
02 - Las Cuevas de Mario
03 - A Bit of Basie
04 - How Can You Lose
05 - Maybe Next Year
06 - Tears Inside
07 - Solid Citizens [Take 33]
08 - Solid Citizens [Take 37]

Art Pepper — alto saxophone
Jack Sheldon — trumpet
Pete Jolly — piano
Jimmy Bond — bass
Frank Butler — drums

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Jazz - Stanley Clarke (1951- ) - Live 1976-1977

Algumas informações biográficas sobre Stanley Clarke: "Clarke nasceu na Filadélfia. Aprendeu a tocar baixo na escola, pois chegou atrasado no dia em que seriam distribuídos instrumentos musicais para o aprendizado dos alunos, e o único que sobrou foi o baixo acústico. Formou-se no Ensino Médio na Roxborough High School in Philadelphia, e gradou-se em Música pela Philadelphia Musical Academy, absorvida pela University of the Arts em 1985. Em 1971, Clarke mudou-se para Nova York, onde começou a trabalhar com muitos músicos famosos como Horace Silver, Art Blakey, Dexter Gordon, Gato Barbieri, Joe Henderson, Chick Corea, Pharoah Sanders, Gil Evans e Stan Getz. Nestes primeiros trabalhos, Stanley Clarke mostra uma faceta pouco conhecida de sua arte: sua ávida adesão à Cientologia, em várias faixas de seus primeiros LP's ele faz referências a L. Ron Hubbard". Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!


Stanley Clarke (1951-  ) - Live 1976-1977

01. School Days 7:10
02. Lopsy Lu 8:18
03. Quiet Afternoon 7:04
04. Silly Putty 5:55
05. Dayride 9:25
06. Bass Folk Song No. 3 13:32
07. The Magician 5:57
08. Desert Song 7:30
09. Vulcan Princess 3:25

Stanley Clarke – electric bass guitar, acoustic bass, piccolo bass
Gerry Brown – drums
Ray Gomez – electric guitar
Peter Robinson – organ, ARP String Ensemble, Fender Rhodes, Mini-Moog bass
John McLaughlin – acoustic guitar
James Tinsley – trumpet, flugelhorn, piccolo trumpet
Al Harrison – trumpet, flugelhorn, piccolo trumpet, slide whistle
Bob Malach – tenor saxophone, flute
Alfie Williams – soprano, alto, & baritone saxophones, flute
Darryl Munyungo Jackson – percussion
David Sancious – piano, Mini-Moog, Poly Moog, Fender Rhodes, organ

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Tomaso Giovanni Albinoni (1671-1751) e Georg Philipp Telemann (1681-1767) - Concertos and Sonatos for oboe

Mais um belo disco de música barroca. Dessa vez, o sempre presente Telemann aparece ao lado de Albinoni. O disco traz a figura do cravista e diretor holandês Bob van Asperen, uma figura de respeito. Bob van Asperen teve o privilégio de estudar com Gustav Leonhardt. Aprendeu com o mestre aquilo que era necessário para se tornar um dos principais músicos da atualidade. Apresenta-se pelas principais salas de concerto da Europa e já conquistou, incontestavelmente, um enorme respeito. Neste disco maravilhoso, somos guiados pelas composições maravilhosas de Tomaso Albinoni e Georg Philipp Telemann. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

DISCO 01


Tomaso Giovanni Albinoni (1671-1751)

Concerto No. 2 in D minor
01. I. Allegro e non presto
02. II. Adagio
03. III. Allegro

Concerto No. 11 in B flat major
04. I. Allegro
05. II. Adagio
06. Allegro

Concerto No. 5 in C major
07. I. Allegro
08. II. Adagio
09. III. Allegro

Concerto No. 8 in G major
10. I. Allegro
11. II. Adagio
12. III. Allegro

Georg Philipp Telemann (1681-1767)

Sonata in G major, Op.13 ?6 (from12 Sonate melodiche)
13. I. Cantabile
14. II. Vivace
15. III. Mesto
16. IV. Spirituoso

Sonata in E minor (Essercizii Musici ?11)
17. I. Largo
18. II. Allegro
19. III. Grave
20. IV. Vivace

DISCO 02

Sonata in G minor (Tafelmusik III ?5)
01. I. Largo
02. II. Presto
03. III. Tempo giusto
04. IV. Presto
05. V. Andante
06. VI. Allegro

Concerto in E minor for oboe, strings and basso continuo
07. I. Andante
08. II. Allegro molto
09. III. Largo
10. IV. Allegro

Concerto in D minor for oboe, strings and basso continuo
11. I. Adagio
12. II. (Allegro)
13. III. Adagio
14. IV. (Allegro)

Concerto in F minor for oboe, strings and basso continuo
15. I. Allegro
16. II. Largo
17. III. Vivace

Bob van Asperen, harpsichord & direction
Han de Vries, oboe
Wouter Moller, cello
Alma Musica Amsterdam

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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

George Philipp Telemann (1681-1767) - Triple Concertos

Mais um disco de Telemann. Desde que retomamos o blog, no final de junho, acredito que Telemann tenha sido o compositor que mais postei. Tenho uma grande admiração pelas suas composições. O compositor alemão foi uma "máquina" de escrever música. Talvez, Telemann, Vivaldi e Joseph Haydn tenham sido os compositores que mais escreveram obras na história da música. Telemann ganha em disparada. Estimam-se mais de duas mil obras. Neste delicioso disco, encontramos alguns dos seus concertos triplos. Sonoridade espetacular! Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

George Philipp Telemann (1681-1767) -

01. Concerto in B flat major for 3 oboes, 3 violins & continuo - I. Allegro
02. Concerto in B flat major for 3 oboes, 3 violins & continuo - II. Largo -
03. Concerto in B flat major for 3 oboes, 3 violins & continuo - III. Allegro
04. Concerto in A major for flute, violin, cello & strings - I. Largo
05. Concerto in A major for flute, violin, cello & strings - II. Allegro
06. Concerto in A major for flute, violin, cello & strings - III. Grazioso -
07. Concerto in A major for flute, violin, cello & strings - IV. Allegro
08. Concerto in F major for 3 violins & strings - I. Allegro
09. Concerto in F major for 3 violins & strings - II. Largo -
10. Concerto in F major for 3 violins & strings - III. Vivace
11. Concerto in E major for flute, oboe d'amore, viola d'amore & strings - I. Andante
12. Concerto in E major for flute, oboe d'amore, viola d'amore & strings - II. Allegro
13. Concerto in E major for flute, oboe d'amore, viola d'amore & strings - III. Siciliano -
14. Concerto in E major for flute, oboe d'amore, viola d'amore & strings - IV. Vivace

Collegium Musicum 90
Simon Standage, direção

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quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Antonín Dvorak (1841-1904) - Symphony No. 9, in E minor, Op. 95 (B. 178) ''From the New World'', V prírode, koncertní ouvertura (In Nature's Realm overture) op. 91 etc

Já fazia certo tempo que Antonín Dvorak, o mestre checo, não aparecia por aqui - e, especialmente, a sua Nona Sinfonia, talvez, o seu trabalho mais conhecido. Dvorak foi um compositor com muitas qualidades. Há quem não goste de seu romantismo "meio deslocado". Já andei tendo os meus debiques bobos com alguns compositores. Rachmaninov, Wagner e Bruckner foram nomes para os quais já torci o nariz. Hoje, eu os admiro incondicionalmente. São as maturações que acontecem felizmente conosco. É como dizia aquele velho e sábio filósofo: "ninguém banha no mesmo rio duas vezes". Hoje, ao escutar qualquer desses compositores, faça-o com máxima reverência. O único compositor que ainda não consegui escutar foi Paganini. Mas sei que tudo é um processo - e rio continua a fluir. Velejamos por ele e o seu horizonte é vasto. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Antonín Dvorak (1841-1904) -

01. Symphony No. 9, in E minor, Op. 95 (B. 178) ''From the New World'' I. Adagio. Allegro molto
02. Symphony No. 9, in E minor, Op. 95 (B. 178) ''From the New World'' II. Largo
03. Symphony No. 9, in E minor, Op. 95 (B. 178) ''From the New World'' III. Scherzo. Molto vivace
04. Symphony No. 9, in E minor, Op. 95 (B. 178) ''From the New World'' IV. Allegro con fuoco
05. V prírode, koncertní ouvertura (In Nature's Realm overture) op. 91 (B. 168)
06. Othello, koncertní ouvertura (overture), op. 93 (B. 174)

Czech Philharmonic Orchestra
Karen Ancerl, regente

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terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Franz Schubert (1797-1828) - Quintet in A major (Trout), D. 667 e String Quartet No. 14 in D minor (Death and the Maiden), D. 810

Pelo adiantado da hora, não escreverei algo demorado, substancioso sobre as duas obras presentes neste disco. O sono me assedia. O que posso dizer, inicialmente, é que são duas das obras de câmara de que mais gosto. São trabalhos de uma beleza insuperável de um gênio chamado Franz Schubert. Aqui as duas obras recebem um tratamento especial pelo Hagen Quartett. Não preciso dizer que tudo ficou bonito como somente as obras merecem. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Franz Schubert (1797-1828) - 

01. Quintet in A major (_Trout_), D. 667 (Op. posth. 114)_ 1 Allegro vivace
02. Quintet in A major (_Trout_), D. 667 (Op. posth. 114)_ 2 Andante
03. Quintet in A major (_Trout_), D. 667 (Op. posth. 114)_ 3 Scherzo_ Presto
04. Quintet in A major (_Trout_), D. 667 (Op. posth. 114)_ 4 Thema. andantino
05. Quintet in A major (_Trout_), D. 667 (Op. posth. 114)_ 5 Allegro guisto
06. String Quartet No. 14 in D minor (_Death and the Maiden_), D. 810_ 1. Allegro
07. String Quartet No. 14 in D minor (_Death and the Maiden_), D. 810_ 2. Andante con moto
08. String Quartet No. 14 in D minor (_Death and the Maiden_), D. 810_ 3. Scherzo_ Allegro molto
09. String Quartet No. 14 in D minor (_Death and the Maiden_), D. 810_ 4. Presto

Hagen Quartett

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Joseph Haydn (1732-1809) - Cello Concertos

Neste disco, Mischa Maisky assume o duplo papel de solista e diretor do programa. O que há pela frente são os dois belos concertos para violoncelo e orquestra de Joseph Haydn. Para mim, o primeiro concerto é uma verdadeira obra-prima do compositor austríaco. Joseph Haydn foi um verdadeiro mestre em todos os sentidos, uma espécie de patrono da música. Há notícias que indicam que este Concerto foi escrito entre os anos de 1761 e 1765, um tempo razoavelmente longo. Para um compositor prolífico como Haydn, certamente é um tempo imenso, demasiado. Já o segundo foi composto em 1783. São obras sempre agradáveis de serem escutadas. Para mim, a melhor versão desses concertos foi realizada por Rostropovich. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Joseph Haydn (1732-1809) -

01. Haydn: Cello Concerto in C, H.VIIb, No.1 - 1. Moderato - Cadenza: Natalia Gutman
02. Haydn: Cello Concerto in C, H.VIIb, No.1 - 2. Adagio - Cadenza: anon. 18th century
03. Haydn: Cello Concerto in C, H.VIIb, No.1 - 3. Finale (Allegro molto)
04. Haydn: Cello Concerto in D,H.VIIb No.2 - 1. Allegro moderato - Cadenza: Natalia Gutman
05. Haydn: Cello Concerto in D,H.VIIb No.2 - 2. Adagio - Cadenza: Natalia Gutman
06. Haydn: Cello Concerto in D,H.VIIb No.2 - 3. Rondo (Allegro)
07. Haydn: Violin Concerto in G, H.VIIa No.4 - Played on Violoncello - 1. Allegro moderato - Cadenza: Thomas Zehetmair
08. Haydn: Violin Concerto in G, H.VIIa No.4 - Played on Violoncello - 2. Adagio - Cadenza: Thomas Zehetmair
09. Haydn: Violin Concerto in G, H.VIIa No.4 - Played on Violoncello - 3. Allegro
Chamber Orchestra of Europe
Mischa Maisky, cello e direção

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Sacred Treasures of England

Um disco bastante bonito. Não disponho de informações acerca dos compositores. Faz parte de uma coleção de música coral inglesa. Algo como: "Tesouros sagrados da Inglaterra".  Corresponde ao espírito do disco. O título é bastante sugestivo. A beleza, a leveza, o frescor das composições torna a audição em algo bastante prazeroso. Aproxima-se o Natal, uma data importante e fundamental para os cristãos. Nada melhor do que ouvir música religiosa para intensificar o percentual de vida interior. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

01. Haec dies
02. Missa Euge bone _ Missa Euge bone_ Gloria
03. Missa Euge bone _ Missa Euge bone_ Credo
04. Missa Euge bone _ Missa Euge bone_ Sanctus
05. Missa Euge bone _ Missa Euge bone_ Benedictus
06. Missa Euge bone _ Missa Euge bone_ Agnus Dei
07. Salvator mundi I
08. O nata lux
09. Ave Maria
10. Ave verum corpus
11. Haec dies
12. Civitas sancti tui
13. Ave verum corpus
14. Ascendit Deus

The London Oratory Schola Cantorum Boys Choir 

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domingo, 9 de dezembro de 2018

Dmitri Shostakovich (1906-1975) - Symphony No.1, Op.10 e Symphony No.5 in D minor, Op.47

Baita disco! Traz dois trabalhos shostakovicheanos bastante conhecidos. E devo afirmar de que se trata de trabalhos geniais. O primeiro deles é a espetacular Sinfonia número 1, um documento da juventude do compositor. Shostakovich era um estudante quando escreveu o trabalho. Chamou inquestionavelmente a atenção pelas qualidades evidentes da obra. Particularmente, é um trabalho pelo qual alimento grande entusiasmo e admiração. A outra composição do disco é a deveras conhecida Sinfonia número 5, um trabalho bem ao estilo Shostakovich - é forte, é contestador, possui drama, denúncias; um conjunto de humores cinzentos implícitos, o que a torna uma obra-prima. A regência fica a cargo de Bernard Haitink. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Dmitri Shostakovich (1906-1975) - 

01. Symphony No.1, Op.10_ 1. Allegretto - Allegro non troppo
02. Symphony No.1, Op.10_ 2. Allegro
03. Symphony No.1, Op.10_ 3. Lento
04. Symphony No.1, Op.10_ 4. Lento - Allegro molto
05. Symphony No.5 in D minor, Op.47_ 1. Moderato
06. Symphony No.5 in D minor, Op.47_ 2. Allegretto
07. Symphony No.5 in D minor, Op.47_ 3. Largo
08. Symphony No.5 in D minor, Op.47_ 4. Allegro non troppo

London Philharmonic Orchestra
Concertgebouw Orchestra
Bernard Haitink, regente

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