segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Dmitri Shostakovich (1905-1976) - Sonate pour violoncelle et piano, op.40 e Sonate pour alto et piano, op.147 (Transcription pour violoncelle)

O calor na Capital Federal chega a níveis insuportáveis. Mas a gente segue com força e entusiasmo. Geralmente, quando estou em casa, passo o dia inteiro ouvindo música. Sou capaz de ficar doze horas ininterruptas ouvindo os clássicos. Passei a tarde inteira, enquanto corrigindo provas e ouvindo Wagner. Resolvi mudar de ares. Aqueles leitmotivs wagnerianos exasperam. Não sou eu quem diz isso. Minhas palavra são corroboradas por Nietzsche, que dizia, já no final dos seus últimos dias de lucidez, que Wagner era um vento quente, que fazia mal. Estava ouvindo As Valquírias. Não nego a grandiosidade de Wagner. Apenas não tenho paciência suficiente para ouvi-lo. Gosto de emoções mais sinuosas, como as que aparecem nesse maravilhoso CD do meu russo favorito, Dmitri Shostakovich. Aparecem por aqui duas belas sonatas - a opus 40 e a op. 147, que foi transcrita para cello e piano. E aí, toda a meu mal-estar desaparece, e dá lugar a um torpor agradável nesse príncipio de noite. Nem falei sobre a gravação nem sobre o contexto em que as sonatas foram escritas, mas tudo bem! O momentoto basta! Quando vamos nos deliciar com uma comida refinada, não ficamos indagando como ela foi feita. Apenas comemos, deliciamo-nos, certos de que aquilo é um pedaço do eterno no efêmero. Boa degustação dessas sonatas saborosas.

Dmitri Shostakovich (1905-1976) - Sonate pour violoncelle et piano, op.40 e Sonate pour alto et piano, op.147 (Transcription pour violoncelle)

Sonate pour violoncelle et piano, op.40

01. Allegro non troppo 12:43
02. Allegro 3:36
03. Largo 8:11
04. Allegro 3:56

Sonate pour alto et piano, op.147 (Transcription pour violoncelle)
05. Moderato 11:24
06. Allegretto 7:38
07. Adagio 16:12

Total time: 64:09

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Petr Prause, violoncello (J. Gagliano (1750)
Yakov Kasman, piano

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domingo, 28 de agosto de 2011

Gustav Mahler (1860-1911) - Sinfonia No.1 em Ré maior, "Titã", Sinfonia No. 2, Resurreição e Sinfonia No. 3 em D menor (CDs 1, 2, 3 e 4 de 12)

Meu Deus, como esse sujeito é angustiado, pessimista, existencialmente em conflito e crédulo no triunfo. Esse é Gustav Mahler, sujeito para qual escrever sinfonias era manifestar suas contradições e indagações sobre a vida e a existência. Aquelas perguntas: "Quem somos? De onde viemos? E para onde vamos?" estão presentes em sua obra, essencialmente sinfônica. Suas sinfonias eram uma forma de gritar ao universo o pavor dos silêncios eternos. Resolvi postar esta integral em decocorrência de uma dúvida que esse humilde blog possui para com esse compositor austríaco. É uma das minhas paixões. Possuo 5 compositores que falam profundamente a mim, sem a qual eu não conseguiria viver - Beethoven, Brahms, Mozart, Shostakovich e Mahler. Neste ano de 2011, completaram-se 100 anos da morte desse que foi um dos maiores sinfonistas de todos os tempos. Talvez, nunca mais surja outro nome como o dele. Doravante, algumas versões marcantes aparecerão por aqui, para que façamos jus ao centenário da morte desse compositor eterno. A primeira versão é com Claudio Abbado. Comecei a ouvir no dia de ontem. Após ouvir, seguidamente, as duas primeiras sinfonias, emiti a interjeição: "Meu Deus!" E a pergunta: "Que mundo era esse que Mahler habitava?". Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Gustav Mahler (1860-1911) - Sinfonia No.1 em Ré maior, "Titã", Sinfonia No. 2, Resurreição e Sinfonia No. 3 em D menor

DISCO 01

Sinfonia No.1 em Ré maior, "Titã"
05. Langsam, schleppend
06. Kraftig bewegt, doch nicht zu schnell
07. Feierlich und gemessen, ohne zu schleppen
08. Sturmisch bewegt

Wiener Philharmoniker
Claudio Abbado, regente

Sinfonia No. 2, Resurreição
01 - 1. Allegro Maestoso

DISCO 02

01. II. Andante moderato
02. III. In ruhig fliessender Bewegung
03. IV. Urlicht. Sehr feierlich
04. V. Im Tempo des Scherzo

Wiener Philharmoniker
Arnold Schoenberg Chor
Claudio Abbado, regente
Cheryl Studer, soprano
Waltraud Meier, mezosoprano

DISCO 03

Sinfonia No. 3 em D menor
01. I. Kraftig. Entschieden
02. II. Tempo di Menuetto
03. III. Comodo. Scherzando. Ohne Hast

DISCO 04

01. IV. Sehr langsam. Misterioso. Durchaus ppp
02. V. Lustig im Tempo und keck im Ausdruck
03. VI. Langsam. Ruhevoll. Empfunden

Wiener Philharmoniker
Wiener Staatsopernchor

Claudio Abbado, regente

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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) - Music for flute

Enquanto preparo algumas atividades escolares para a próxima semana, resolvi ouvir este gracioso CD. Ele possui aquele cheiro tão característico da alma brasileira. Faz-me pensar em campos, em densas florestas, no calor dos nossos centros urbanos; na rusticidade das cidades históricas de Minas Gerais; em estradas com crepúsculos. Ou seja, ouvir o Villa é ser transportado; é viver o dimensional. É ingressar naqueles vastos sertões descritos por Guimarães Rosa. E, em Villa-Lobos, "o sertão está em toda parte" - citando o texto roseano. E ao final: que CD extraordinário, meus amigos! Cinco estrelas na Amazon. Uma boa apreciação!

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) - Music for flute

01 - Quinteto em forma de chôros, for flute, oboe, corn anglais, clarinet & basson
02 - Modinha, for flute & guitar
03 - Bachianas brasileiras No. 6, for flute & basson - I. Aria (Chôro) Largo
04 - II. Fantasia Allegro
05 - Distribuição de flôres (Distribution of flowers), for flute & guitar
06 - Assobio a jato (The jet whistle), for flute & cello - I. Allegro non troppo
07 - II. Adagio
08 - III. Vivo
09 - Chôros No. 2, for flute & clarinet
10 - Canção do amor (Song of Love), for flute & guitar
11 - Trio for Oboe, Clarinet & Basson - I. Animé
12 - II. Languisamente
13 - III. Vivo

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William Benett and friends

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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Aleksandr Borodin (1833-1887) -In Central Asia-Dans l'Asie centrale, Symphony no.1 in E flat e Symphony no.2 in B minor

Filho ilegítimo do Príncipe georgiano Luka Gedevanishvili (ou Gedianov, em russo), teve sua paternidade atribuída a um servo do nobre, Porfiry Borodin. Apesar de ter recebido lições de piano quando criança, sua educação foi direcionada às ciências. Formado em Medicina, interessado pela Química, aperfeiçoou-se em Heidelberg, Alemanha (1859-1862). Em toda sua vida, Borodin dedicou-se quase inteiramente à Química, escrevendo muitos tratados científicos e fazendo importantes descobertas, notadamente no campo do benzol e aldeídos. Também foi professor de Química Orgânica na Academia Militar de São Petersburgo (1864-1887). Considerava-se apenas "um compositor aos domingos". Vítima da cólera, morreu em 1887, de insuficiência cardíaca, durante um baile de máscaras na Academia de Medicina de São Petersburgo. Aleksandr Borodin está enterrado no Cemitério Tikhvin, Monastério Aleksandr Nevsky, em São Petersburgo.

Aleksandr Borodin (1833-1887) -In Central Asia-Dans l'Asie centrale, Symphony no.1 in E flat e Symphony no.2 in B minor 

In Central Asia-Dans l'Asie centrale 
01. 01 In Central Asia-Dans l'Asie centrale 

Symphony no.1 in E flat 
02. 1.Adagio-Allegro-Andantino 
03. 2. Scherzo-Presto-Trio-Allegro 
04. 3. Andante 05. 4. Allegro molto vivo 

Symphony no.2 in B minor 
06. 1.Allegro 
07. 2. Scherzo-Prestissimo-Trio-Allegretto 
08. 3. Andante 
09. 4 Finale-Allegro 

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Royal Philharmonic Orchestra 
Vladimir Ashkenazy, regente 


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Giuseppe Verdi (1813-1901) - Opera Choruses

Verdi foi um compositor de óperas. Dizer isso é o mesmo que dizer que, sem ele, nesse gênero faltaria graça, leveza e encanto. Obras como La Traviata, Nabucco, Rigoletto ou Aida, fazem parte do patrimônio artístico da humanidade. Sem mencionar que muito dos temas de suas óperas tornaram-se populares. Exemplos: "Va, pensiero" (O Coro dos Escravos Hebreus) de Nabucco, encontrado neste Cd que ora posto; ou, ainda, "Libiamo ne' lieti calici" (A Canção da Bebida), de La Traviata. Sendo assim, este CD é uma ótima chance para que se conheça um pouco de universo mágico da obra verdiana. O post reúne os principais coros das óperas de Verdi - La Traviata, O Trovador, Otello, Nabucco etc. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Giuseppe Verdi (1813-1901) - Opera Choruses

01 - Nabucco - Chorus of Hebrew Slaves 'Va, pensiero'
02 - Don Carlo - 'Spuntato ecco il di d'esultanza'
03 - La Traviata - Gypsy Chorus 'Noi siamo zingarelle'
04 - Nabucco - Entry Chorus 'Gli arredi festivi giu candano infranti'
05 - La Battaglia di Legnano - Preghiera 'Deus meus, pone illos ut rotam'
06 - Il Trovatore - Anvil Chorus 'Vedi le fosche notturne'
07 - Ernani - 'Si rideste il Leon di Castiglia'
08 - Otello - 'Fuoco di gioia'
09 - La Battaglia di Legnano - 'Giuramento'
10 - Macbeth - Chorus of Scottish Exiles 'Patria oppressa!'
11 - Il Trovatore - Soldier's Chorus 'Or co'dadi, ma fra poco'
12 - La Forza del Destino - Rataplan 'Rataplan, rataplan, della gloria'
13 - La Traviata - 'Si ridesta in ciel'
14 - Aida - Triumph March and Chorus 'Gloria all'Egitto'

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Slovak Radio Symphony Orchestra (Bratislava)
Slovak Philharmonic Choir (Bratislava)

Oliver Dohnányi, regente

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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Benjamin Britten (1913-1976) - Cello Suite #1, Op. 72, Cello Suite #2, Op. 80 e Cello Suite #3, Op. 87

Estava há pouco trabalhando aqui em casa enquanto ouvia este baita CD do meu compositor inglês favorito, Benjamin Britten - apesar de gostar de Vaughan Williams, Holst, Elgar, Bridge e Purcell. Nestes concertos, visualizamos as habilidades e a competência de Britten como compositor. Ele era ousado, largo, talentoso e necessário. Finalizo por aqui. A hora está avançada. Boa apreciação!

Benjamin Britten (1913-1976) - Cello Suite #1, Op. 72, Cello Suite #2, Op. 80 e Cello Suite #3, Op. 87

Cello Suite #1, Op. 72
01. Canto primo. Sostenuto e largamente
02.I. Fuga. Andante moderato
03. II. Lamento. Lento rubato
04. Canto secondo. Sostenuto
05. III. Serenata. Allegretto (pizzicato)
06. IV. Marcia. Alla marcia moderato
07. Canto terzo. Sostenuto
08. V. Bordone. Moderato quasi recitativo
09. VI. Moto perpetuo e canto quarto. Presto

Cello Suite #2, Op. 80
10. I. Declamato. Largo
11. II. Fuga. Andante
12. III. Scherzo. Allegro molto
13. IV. Andante lento
14. V. Ciaccona. Allegro

Cello Suite #3, Op. 87
15. I. Introduzione. Lento
16. II. Marcia. Allegro
17. III. Canto. Con moto
18. IV. Barcarola. Lento
19. V. Dialogo. Allegretto
20. VI. Fuga. Andante espressivo
21. VII. Recitativo. Fantastico
22. VIII. Moto perpetuo. Presto
23. IX. Passacaglia. Lento solenne

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Truls Mork, cello

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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - The Complete Violin Concertos

Cheguei em casa há pouco. Acordei por volta de cinco e meia da manhã e dei aula o dia inteiro. Vim para casa num trem absurdamente lotado. E o cansaço nos inclina para o chão. Queremos silêncio e descanso. Ao chegar em casa, estou solitário. Desejei uma companheira e lembrei da música de Mozart. Não poderia ficar sem ela. Sua beleza é um encanto, um desvelo para os sentidos. Após pensar o que ouviria, decidi-me por esta gravação de Gidon Kremer interpretando os cinco concertos para violino de Mozart, uma joia composta nos anos de 1773 ou 1775 - não me lembro muito bem. Mas o fato é que eles são sublimes. Torna-nos mais cientes de nós mesmos. É a força e o energértico que nos embala. E pensamos: por quê a vida? Pra quê trabalhar todos os dias? Por quê acordar todos os dias? Para quê ganhar dinheiro e dissipá-los com conveniências bobas? Passamos a fazer aqueles questionamentos encontrados no livro bíblico de Eclesiastes. E aí nos vem aquele frase de Nietzsche: "Sem a arte e a beleza a vida não valeria apena". Ou como naquela frase do professor do filme Sociedade dos Poetas Mortos: "Fazemos poesias porque somos humanos". E aí, aquelas perguntas acham a sua resposta. Do trágico fecunda-se o belo. É preciso agarrar-se à vida. Colher o fruto que ela nos oferece diariamente (carpe diem). Mozart contribui para essa compreensão. Sem ele o mundo não seria o mesmo. Com a ausência desses concertos para violino, a beleza teria uma página a menos de poesia e o universo e as nossas vidas sofreriam com isso. Uma boa apreciação!

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) -

DISCO 01

Violin Concerto No. 1 In B-Flat Major, K. 207
01. Allegro Moderato
02. Adagio
03. Presto

Violin Concerto No. 2 In D Major, K. 211
04. Allegro Moderato
05. Andante
06. Rondeau. Allegro

Violin Concerto No. 3 In G Major, K. 216
07. Allegro
08. Adagio
09. Rondeau.Allegro

DISCO 02

Violin Concerto No. 4 In D Major, K. 218
01. Allegro
02. Andante Cantabile
03. Rondeau. Andante Grazioso

Violin Concerto No. 5 In A Major, K. 219
04. Allegro Aperto
05. Adagio
06. Rondeau. Tempo Di Menuetto

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Kremerata Baltica
Gidon Kremer, violino


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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Béla Bartók (1881-1945) - The Miraculous Mandarin, Two Portraits e Leos Janácek (1854-1928) - Sinfonietta for orchestra ("Military,")

Bartók foi um desses homens excepcionais não só como grande artista mas como também de hombridade moral poucas vezes igualado na história da arte em geral. Coube-lhe viver numa época tumultuada, entre duas guerras mundiais que devastaram o mundo ocidental, em que os mais ferozes atos foram cometidos, e isso influiu decisivamente em sua música. Seu maior sofrimento foi no decorrer do período de 1930, quando os nazistas dividiram a humanidade em raças e eles se autoproclamavam superiores. Artista original de grande poder criativo, sentiu-se atingido quando o ministro da Educação Popular e Propaganda Nazista Goebbels, em 1936,organizou uma exposição de "Música degenerada" incluindo os nomes de Stravinsky, Schönberg e Milhaud. Não teve dúvidas. Escreveu imediatamente para o ministro para que inscrevesse nesse grupo seu nome e sua música, como forma de repulsa, ao que acabara de se passar. Violentamente antiracista e animado pôr um sentido muito firme de justiça, chegou mesmo a pensar, num certo dia de 1938, converter-se a religião judaica como forma de desabafo e ficar ao lado dos perseguidos. Não ignorava os riscos que corria ao estender a mão aos espoliados, afirmando seu patriotismo com uma lealdade igual ao amor que sentia pela humanidade. É nessa ocasião que pede a sua mãe e tia que não falem em idioma estrangeiro mais que "quando seja absolutamente obrigatório"e de forma alguma utilizem o alemão. Béla Bartók nasceu em 25 de março de 1881, em Nagyszentmiklos, Hungria ( hoje Sannicolaul Mare, cidade da Romênia). Seu pai era diretor de uma escola de agricultura e inspirou no menino a paixão pela natureza e pela música. Aprendeu as primeiras noções de piano com sua mãe, a partir dos cinco anos. Quando tinha oito anos perdeu o pai. Com a morte do pai, em 1894, o pequeno Béla acompanhou sua mãe até a cidade de Pozsony, atual Batislava, onde estudou piano e composição com Ladislas Erkel. Pozsony era um centro cultural importante, onde ele fez estudos musicais regulares. Tornou-se amigo de Erno Dohnâyi, que o iniciou nos mestre alemães: Bach, Wagner e Brahms. Em 1898, entrou para a Academia Real de Música de Budapeste, na classe de piano de Thoman, aluno de Liszt, e na classe de composição do professor Koezler.Em 1905 foi a Paris para o Concurso Internacional Rubisntein de Composição e Piano. Ali descobriu Debussy e sua escrita modal e, pôr isso, voltando à Hungria, compreendeu o interesse das canções populares. Dedicou-se, desde então, com a parceria do amigo, o compositor húngaro Zoltan Kodaly, estudos científicos sobre as canções folclóricas. Para colecionar estas canções fez numerosas viagens pêlos campos, munido de aparelhos registradores, cilindros e muito papel de música. Com estas pesquisas conseguiu dissipar o engano de Liszt, que havia confundido o folclore musical húngaro com o dos ciganos da Hungria.

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Béla Bartók (1881-1945) -

The Miraculous Mandarin, pantomime in 1 act, Sz. 73, BB 82 (Op. 19)
01. Anfang
02. Der Vorhang geht auf
03. Erstes Lockspiel - Der schäbige alte Kavalier
04. Zweites Lockspiel
05. Der schüchterne Jüngling...
06. Drittes Lockspiel
07. Der Mandarin tritt ein
08. Der Tanz des Mädchens
09. Sie flieht vor ihm_ er verfolgt sie
10. Der Mandarin stolpert...
11. Der Kopf des Mandarin erscheint...
12. Die Strolche hängen den Mandarin an den Haken...
13. Sie nehmen ihn herunter...
14. Nun, da die Sehnsucht des Mandarins gestillt ist...

Two Portraits (Két portré), for violin & orchestra, Sz. 37, BB 48b (Op. 5)
15. 1. Ein Ideal (Shlomo Mintz, violin)
16. 2. Eine Grotesque (Shlomo Mintz, violin)

London Symphony Orchestra
Claudio Abbado, regente

Leos Janácek (1854-1928) -

Sinfonietta for orchestra ("Military," "Sokol Festival"), JW 6/18
17. 1. Allegretto - Allegro - Maestoso
18. 2. Andante - Allegreto
19. 3. Moderato
20. 4. Allegretto
21. 5. Andate con moto

Berliner PhilharmonikerLinkClaudio Abbado, regente

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domingo, 21 de agosto de 2011

Richard Wagner (1813-1883) - Os Mestres Cantores de Nuremberg (Die Meistersinger von Nürnberg)

Continuemos em nossa empreitada das óperas wagnerianas. A seguir, informações históricas sobre Os Mestres cantores de Nuremberg, extraídas DAQUI: "A ópera Die Meistersinger, de Wagner está baseada em fatos históricos. A figura dos Mestres cantores remonta seu patrimônio estilístico ao Minnesinger alemão. Equivalente ao trovador ou menestrel, os Minnesinger percorriam a Alemanha dos séculos XII, XIII e XIV, compondo canções e poemas em louvor ao amor galante. A partir dessas criações foram estabelecidos conjuntos de regras que deveriam ser rigorosamente obedecidos na composição musical. Aqueles que estabeleceram esse estilo de composição musical eram chamados Meistersinger e estiveram em voga do século XIV até o século XVI. Em geral, os Meintersinger eram artesões de classe media que se organizavam e sociedades ou Singschulen (“escolas de canto”) para poetas e músicos. Dentro das sociedades eram observados diferentes níveis hierárquicos: os que se encontravam no primeiro nível eram os Schüler e os Schulfreunde (aprendizes), seguidos pelos Sänger (cantores), Dichter (“poetas”) e no topo, o cobiçado título de Meister (aqueles dotados de talento para produzir novas melodias). As sociedades de Meistersinger freqüentemente promoviam concursos com regras estritas, semelhante ao apresentado na ópera de Wagner. As regras ou Tablatur, determinavam a melodia, o metro, o esquema de rimas e até o tema. Uma vez que essas competições eram realizadas nas igrejas, somente assuntos religiosos eram permitidos (no mínimo até o século XV), após a Reforma os temas eram originados quase que exclusivamente da Bíblia de Lutero. O apego a linguagem utilizada por Lutero é também um exemplo de como os Meistersinger estavam comprometidos com o emprego de uma linguagem pura. Para suas canções eles preferiam o padrão do hochdeutsch (alemão superior) utilizado nas classes sociais mais altas, no governo e na Bíblia de Lutero. Um dialeto regional poderia ser usado mas moderadamente, palavras coloquiais não poderiam ser empregadas para rimar com palavras do alemão superior. Outras regras estabeleciam que o significado da poesia deveria ser claro e que a claridade e a gramática não poderiam comprometer a rima ou o número de sílabas. As Singschulen (escolas de canto) se encontravam em todas as cidades ao sul da Alemanha mas foi Nüremberg que se destacou como centro principal. Nüremberg foi a cidade natal de Hans Sachs, também ficou conhecida pelos esforços de um Hans Folz, que tentou persuadir sua sociedade a atenuar as restrições musicais. Apesar dos esforços inovadores de Hans Folz e de outros, as várias Singschulen foram paulatinamente eliminadas pela rigidez e complexidade de seus Tablatur (conjuntos de regras). Gradualmente as sociedades se dissolveram e apenas um grupo sobreviveu até 1875 em Memmingen".

Mais informações AQUI

Richard Wagner (1813-1883) - Os Mestres Cantores de Nuremberg (Die Meistersinger von Nürnberg)

DISCO 01

01. Prelude
02. Act-1 Scene 1 - Da zu dir der Heiland kam, willig seine Taufe nahm
03. Act-1 Scene 1 - Verweilt! - Ein Wort! Ein einzig Wort!
04. Act-1 Scene 1 - Da bin ich; wer ruft_
05. Act-1 Scene 2 - David, was stehst_
06. Act-1 Scene 2 - Mein Herr, der Singer Meisterschlag gewinnt sich nicht an einem Tag
07. Act-1 Scene 2 - Das sind nur die Namen; nun lernt sie singen
08. Act-1 Scene 2 - Habt ihr zum 'Singer' euch aufgeschwungen und der Meister T_ne richtig gesungen
09. Act-1 Scene 3 - Seid meiner Treue wohl versehen, was ich bestimmt, ist euch zu Nutz_
10. Act-1 Scene 3 - Zu einer Freiung und Zunftberatung ging an die Meister ein' Einladung_
11. Act-1 Scene 3 - Das schone Fest, Johannistag, ihr wisst, begeh'n wir morgen;
12. Act-1 Scene 3 - Das heisst ein Wort, ein Wort ein Mann!
13. Act-1 Scene 3 - Verzeiht! Vielleicht schon ginget ihr zu weit
14. Act-1 Scene 3 - Mir gen¨¹gt der Jungfer Ausschlagstimm'
15. Act-1 Scene 3 - Dacht' ich mir's doch! Geht's da hinaus, Veit_
16. Act-1 Scene 3 - Am stillen Herd in Winterszeit, wann Burg und Hof mir eingeschneit
17. Act-1 Scene 3 - Nun, Meister, wenn's gefallt, werd' das Gemerk bestellt
18. Act-1 Scene 3 - Was euch zum Liede Richt' und Schnur, vernehmt nun aus der Tabulatur!

DISCO 02

01. Act-1 Scene 3 - 'Fanget an!' - So rief der Lenz in den Wald
02. Act-1 Scene 3 - Seid ihr nun fertig_
03. Act-1 Scene 3 - Halt, Meister! Nicht so geeilt!
04. Act-1 Scene 3 - Aus finst'rer Dornenhecken die Eule rauscht hervor
05. Act-2 Scene 1 - Johannistag! Johannistag!
06. Act-2 Scene 2 - Lass sehn, ob Nachbar Sachs zu Haus_
07. Act-2 Scene 3 - Zeig her! - 's ist gut. Dort an der Tur'
08. Act-2 Scene 3 - Wie duftet doch der Flieder so mild, so stark und voll!
09. Act-2 Scene 4 - Gut'n Abend, Meister! Noch so fleissig_
10. Act-2 Scene 4 - Hilf Gott! Wo bliebst du nur so spat_ - Scene 5 - Da ist er!
11. Act-2 Scene 5 - Ja, ihr seid es! nein, du bist es!
12. Act-2 Scene 5 - Uble Dinge, die ich da merk'_ - Scene 6 - Wie_ Sachs_ Auch er_
13. Act-2 Scene 6 - Jerum! Jerum! Hallo allohe!
14. Act-2 Scene 6 - Mich schmerzt das Lied, ich weiss nicht wie!
15. Act-2 Scene 6 - War das eu'r Lied_
16. Act-2 Scene 6 - Den Tag seh' ich erscheinen, der m¨ªr wohl gefall'n tut_
17. Act-2 Scene 6 - Seid ihr nun fertig_
18. Act-2 Scene 7 - Ach, Himmel! David! Gott, welche Not!

DISCO 03

01. Act-3 - Prelude
02. Act-3 Scene 1 - Gleich, Meister! Hier!
03. Act-3 Scene 1 - Blumen und Bander seh' ich dort_ schaut hold und jugendlich aus
04. Act-3 Scene 1 - 'Am Jordan Sankt Johannes stand'
05. Act-3 Scene 1 - Wahn! Wahn! ¨¹berall Wahn!
06. Act-3 Scene 2 - Gruss' Gott, mein Junker! Ruhtet ihr noch_
07. Act-3 Scene 2 - Mein Freund, in holder Jugendzeit
08. Act-3 Scene 2 - Morgenlich leuchtend in rosigem Schein
09. Act-3 Scene 2 - Abendlich gluhend in himmlischer Pracht verschied der Tag
10. Act-3 Scene 3 - Ein Werbelied! Von Sachs! Ist's wahr_
11. Act-3 Scene 3 - Oh Schuster, voll von Ranken
12. Act-3 Scene 3 - Mag sein; doch hab' ich noch nie entwandt
13. Act-3 Scene 4 - Gruss Gott, mein Evchen!
14. Act-3 Scene 4 - Weilten die Sterne im lieblichen Tanz_
15. Act-3 Scene 4 - O Sachs, mein Freund! Du teurer Mann!

DISCO 03

01. Act-3 Scene 4 - Ein Kind ward hier geboren_
02. Act-3 Scene 4 - Selig, wie die Sonne meines Gluckes lacht
03. Act-3 Scene 4 - Nun, Junker, kommt! Habt frohen Mut!
04. Act-3 Scene 5 - Sankt Krispin, lobet ihn!
05. Act-3 Scene 5 - Ihr tanzt_ Was werden die Meister sagen_
06. Act-3 Scene 5 - Wacht auf, es nahet gen den Tag;
07. Act-3 Scene 5 - Euch macht ihr's leicht, mir macht ihr's schwer
08. Act-3 Scene 5 - O Sachs, mein Freund! Wie dankenswert!
09. Act-3 Scene 5 - Morgen ich leuchte in rosigem Schein
10. Act-3 Scene 5 - Das Lied, furwahr, ist nicht von mir
11. Act-3 Scene 5 - Morgenlich leuchtend im rosigen Schein, von Blut' und Duft geschwellt die Luft
12. Act-3 Scene 5 - Verachtet mir die Meister nicht, und ehrt mir ihre Kunst!
13. Freischutz - Nein, langer trag'ich nicht die Qualen
14. Freischutz - Durch die Walder durch die Auen
15. Freischutz - Wolfsschlucht

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Saxon State Orchestra
Rudolf Kempe, regente
Ferdinand Frantz, Hans Sachs
Tiana Leimnitz, Eva
Gerhard Unger, David
Kurt Bohme, Veit Pogner

Dresden, 1951

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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Pitr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893) - 'Francesca da Rimini' Op.32 - Symphonic fantasia after Dante, 'Romeo and Juliet' - Fantasy overture after etc

Esta semana me bateu uma vontade enorme de ouvir Tchaikovsky. Tudo porque vi a uma reportagem em que mostrava o maestro Zubin Mehta regendo a Abertura Romeu e Julieta com sinfônica da favela de Heliopólis, Rio de Janeiro. Procurei uma boa gravação, entre algumas que possuo (Karajan, Bernstein etc) e simpatizei com este CD sob a regência de Evgeny Svetlanov. Tchaikovsky é um extraordinário representante da música russa. Sua vida pessoal foi um conto trágico. Homossexual vivendo numa sociedade russa preconceituosa, Tchaikovsky amargou dias de profunda infelicidade. Há especulações de que a sua morte tenha sido causado por causa de uma aventura amorosa infelicitante. Mas, o que surpreende em sua música é a força dramática; os timbres cristalisnos; o colorido orquestral; e, junto com Mozart, construtor das mais belas melodias da música. Devo ter ouvido, por exemplo, a Abertura Romeo e Julieta umas quinze vezes de ontem para hoje. O tema final é arrebatador. A melodia nos põe num êxtase, numa sublimação, num enlevo que desejamos que dure o máximo possível. Já me questionei várias vezes: "Por que esse tema final é tão curto, quando a música é tão grande?" É como se estivessêmos diante de um rio colorido e passasse à nossa frente a própria vida. E o que dizer do seu concerto para piano e orquestra; das suas seis sinfonias; dos maravilhosos balés? Estou tão desejoso de postar Tchaikovsky que tenciono postar a integral das suas sinfonias com Rostropovich e Abbado - lembrando, que há algum tempo eu postei essa mesma integral com Bernard Haitink. Sendo assim, não deixe de ouvir esse maravilhoso CD que nos atinge bem no plexo solar.

Pitr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893) - 'Francesca da Rimini' Op.32 - Symphonic fantasia after Dante, 'Romeo and Juliet' - Fantasy overture after Shakespeare e Festival Coronation March

'Francesca da Rimini' Op.32 - Symphonic fantasia after Dante
01. 'Francesca da Rimini' Op.32 - Symphonic fantasia after Dante

'Romeo and Juliet' - Fantasy overture after Shakespeare
02. 'Romeo and Juliet' - Fantasy overture after Shakespeare

Festival Coronation March
03. Festival Coronation March

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State Symphony Orchestra Of Russian Federation
Evgeny Svetlanov, regente

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Jean Sibelius (1865-1857) - Symphony No. 1 in E minor, Op. 39 e Johannes Brahms (1833-1897) - Symphony No. 1 in C minor, Op. 68

Sinceramente, este é um post "untado" de paixão. Repleto de desvelos e carinhos sinceros. São trabalhos de peso de dois compositores muito estimados por mim - principalmente, quando está em jogo o quesito sinfônico. As sete sinfonias de Jean Sibelius são verdadeiras expressões de uma sensibilidade indescritível. Admiro todas elas. Ouvi-las é sempre uma experiência de profundo deleite estético. Sibelius soube reunir um profundo senso de admiração e contemplação pela natureza, com os reveses do mundo humano. Sua música soa profunda, porque nos faz pensar em coisas grandes; faz-nos enxergar realidades altas. Já a Sinfonia No. 1 de Brahms é exaltação do trágico e da perfeita possibilidade de crença na vida. Os dois trabalhos são dirigidos por Mariss Jansons, maestro de grande expressão no cenário erudito. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Jean Sibelius (1865-1857) - Symphony No. 1 in E minor, Op. 39
01. Andante ma non troppo - Allegro energico
02. Andante (ma non troppo lento)
03. Scherzo. Allegro
04. Finale (Quasi una fantasia). Andante - Allegro molto

Johannes Brahms (1833-1897) - Symphony No. 1 in C minor, Op. 68
01. 1 Un Poco Sostenuto, Allegro
02. 2 Andante Sostenuto
03. 3 Un Poco Allegretto E Grazioso
04. 4 Adagio, Piu Andante, Allegro Non Troppo


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Vienna Philharmonic Orchestra
Mariss Jansons, regente

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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Richard Wagner (1813-1883) - O Navio Fantasma (Der fliegende Holländer)

Der fliegende Holländer (em port.: O holandês voador) é uma ópera em três atos de Richard Wagner. Estreou no ano de 1843 no Königliches Hof-Theater, Dresden. Ambientada em uma aldeia pesqueira da Noruega, conta a história de um navegador holandês que é punido por Deus por blasfemar contra seu nome, perdendo-se de sua pátria para sempre, a menos que surja em sua vida uma mulher que lhe seja plenamente fiel. Ao atracar no porto, o holandês ancora sua nau ao lado da de Daland, outro navegador. O holandês oferece a enorme riqueza em ouro e jóias que carrega em sua nau a Daland em troca da mão de Senta, sua filha. Senta já conhecera previamente a história do "Holandês Voador", mas é cortejada pelo caçador Erik, que se enciúma todas as vezes em que ela faz qualquer referência ao "Holandês Voador", seja observando insistentemente seu retrato, seja cantando a "Balada do Holandês" - esta, uma das árias mais célebres da ópera. Daland apresenta o holandês a Senta, e ela lhe jura eterna fidelidade, mas Erik ainda tenta persuadir Senta a voltar para ele. A certa altura, o holandês encontra Erik abraçando Senta e julga que esta rompeu com seu voto de fidelidade eterna, e parte novamente para o mar. À medida que a nau do holandês se afasta, Senta olha cada vez mais longe e se atira ao mar, na direção onde está a nau do holandês, teLinkntando unir sua alma à dele.

DAQUI

Richard Wagner (1813-1883) - O Navio Fantasma (Der fliegende Holländer)

DISCO 01

01. Overture Orchester der Bayreuther Festspiele
02. Act 1 - 1. Introduktion. "Hojoje! Hojoje! Hallojo! Ho!"
03. Act 1 - "Kein Zweifel! Sieben Meilen fort!" Karl Ridderbusch
05. Act 1 - "Die Frist ist um" - "Ew'ge Vernichtung, nimm uns auf"
06. Act 1 - 3. Szene, Duett und Chor. "He! Holla! Steuermann"
07. Act 1 - "Durch Sturm und bösen Wind verschlagen"
08. Act 1 - "Südwind! Südwind!" Harald Ek
09. Act 1 - "Mit Gewitter und Sturm aus fernem Meer"
10. Act 2 - Introduction Orchester der Bayreuther Festspiele
11. Act 2 - 4. Szene, Lied und Ballade. "Summ und brumm, du gutes Rädchen"
12. Act 2 - "Johohoe! Traft ihr das Schiff im Meere an"
13. Act 2 - Hilf, Himmel! Senta! Senta! (Mädchen, Mary, Erik, Senta)
14. Act 2 - 5. Duett. "Bleib, Senta! Bleib nur einen Augenblick!"
15. Act 2 - "Mein Herz, voll Treue bis zum Sterben"

DISCO 02

01 - Fuhlst du den Schmerz (Senta, Erik)
02 - 'Auf hohem Felsen lag ich traumend' (Erik, Senta)
03 - 6. Finale. 'Mein Kind, du siehst mich auf der Schwelle' (Daland, Senta)
04 - 'Mogst du, mein Kind, den fremden Mann willkommen heissen' (Daland)
05 - 'Wie aus der Ferne langst vergang'ner Zeiten' (Hollander, Senta)
06 - 'Wirst du des Vaters Wahl nicht schelten_' (Hollander, Senta)
07 - 'Verzeiht! Mein Volk halt drassen sich nicht mehr' (Daland, Senta, Hollander)
08 - Dritter Aufzug_ Orchesterzwischenspiel
09 - 7. Szene und Chor. 'Steuermann, lass die Wacht!' (Chor)
10 - 'Johohoe! Johohoe! Hoe! Hoe!' (Chor)
11 - 8. Finale. 'Was musst' ich horen_' (Erik, Senta)
12 - 'Willst jenes Tags du nicht dich mehr entsinnen' [Kavatine] (Erik)
13 - Verloren! Ach, verloren! (Hollander, Erik, Senta)
14 - Erfahre das Geschick, vor dem ich dich bewahr'! (Hollander, Erik, Senta, Dala

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Orchester der Bayreuther Festspiele
Karl Bohm, regente
Gwyneth Jones,
Harald Ek,
Hermin Esser,
Karl Ridderbusch,
Sieglinde Wagner, et al.

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sábado, 13 de agosto de 2011

Argerich Collection - Beethoven, Chopin, Tchaikovsky, Schumann, Liszt, Prokofiev e Ravel

Martha Argerich é com certeza uma das maiores pianistas da história. Exagero? Não. Senso profundo de um discernimento apurado. Suas interpretações geralmente são eivadas de expressividade, energia e paixão. Existe um frescor latente em sua perfomance. Posso notar, por exemplo, nesse momento enquanto escuto o concerto no. 1 de Beethoven isso que acabei de enunciar. Esse box que ora posto com 4 CDs, traz os principais concertos para piano já escritos. Senti falta de Brahms e Grieg, já que o repertório é em quase sua totalidade romântico. Os quatro CDs nos levam a mais de quatro horas de música da mais alta qualidade, com esta argentina polida e apaixonada. Um bom deleite!

DISCO 01 Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Piano Concerto No.1 in C major, Op.15 01. I.Allegro con brio 02. II.Largo 03. III.Rondo Allegro Piano Concerto No.2 in B flat major, Op. 19 04. I.Allegro con brio 05. II.Adagio 06. III.Rondo Allegro molto Philharmonia Orchestra Giuseppe Sinopoli, regente Martha Argerich, piano DISCO 02 Frédéric Chopin (1810-1849) - Piano Concerto No.1 in e minor, Op.11 01. I.Allegro maestoso 02. II.Romance-Larghetto 03. III.Rondo-Vivace London Symphony Orchestra Claudio Abbado, regente Martha Argerich, piano Piano Concerto No.2 in f minor, Op.21 04. I.Maestoso 05. II.Largetto 06. III.Allegro vivace National Symphony Orchestra Mstilav Rostropovich, regente Martha Argerich, piano DISCO 03 Peter I. Tchaikovsky (1840-1893) - Piano Concerto No.1 in B flat minor, Op.23 01. I.llegro non troppo e molto maestoso-Allegro con sp 02. II.Andantino semplice 03. III.Allegro con fuoco Royal Philharmonic Orchestra Charles Dutoit, regente Martha Argerich, piano Robert Schumann (1810-1856) - Piano Concerto in a minor Op.54 04. I.Allegro affettuoso 05. II.Intermezzo Andantino-attacca 06. III.Allegro vivace National Symphony Orchestra Mstilav Rostropovich, regente Martha Argerich, piano DISCO 04 Franz Liszt (1811-1886) - Piano Concerto No.1 in E flat major 01. I.Allegro maestoso 02. II.Quasi Adagio 03. III.Allegretto vivace-Allegro animatto 04. IV.Allegro marziale animato London Symphony Orchestra Claudio Abbado, regente Martha Argerich, regente Serge Prokofiev (1891-1953) - Piano Concerto No.3 in C major 05. I.Andante-Allegro 06. II.Thema Andantino 07. III.Allegro ma non troppo Maurice Ravel (1875-1937) - Piano Concerto in G major 08. I.Allegramente 09. II.Adagio assai 10. III.Presto Berliner Philharmoniker Claudio Abbado, regente Martha Argerich, piano 

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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

György Ligeti, Arnold Schoenberg, Igor Stravinsky e Ludwig van Beethoven - Ilan Volkov

Mais um daqueles arquivos gravados ao vivo, direto da sala de concerto. Dessa vez, o repertório é moderno - Ligeti, Schoenberg e Stravinsky. Este são nomes que estão necessariamente ligados à música do século XX. Como se pode conferir aqui no blog, a maioria das postagens que faço é de música romântica. É que a música contemporânea me soa áspera em excesso em alguns momentos. O problema não é com a música, mas comigo. Gosto de música contemporânea, mas o Romantismo possui uma voz que faz acariciar meus desejos poéticos. E nesse sentido passa a existir uma conexão necessária. O único compositor do post que pertence aos séculos XVIII e XIX é Beethoven. Mas, nem por isso, deixamos de perceber muitas das paisagens que seriam descortinadas na música do século XX. As gravações apresentam uma ótima qualidade. A regência fica a cargo do jovem, porém excelente maestro Ilan Volkov, à frente da BBC Scottish Symphony Orchestra. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

György Ligeti (1923-2006) -

Melodien for Orchestra
01. Melodien for Orchestra
Arnold Schoenberg (1874-1951) -

Chamber Symphony No. 1, Op. 9
02. I. Langsam-sehr rasch
03. II. Sehr rasch 1:57
04. III. Viel langsamer, aber doch fliessend
05. IV. Fliessender
06. V. Schwungvoll
Igor Stravinsky (1882-1971) -

Symphonies of Wind Instruments

07. Symphonies of Wind Instruments

Ludwig van Beethoven (1770-1827) -
Sinfonia No. 3 em Mi bemol maior, Op. 55 - "Heróica"
08. Allegro con brio
09. Marcia funebre: Adagio assai
09. Scherzo: Allegro vivace
10. Finale: Allegro molto

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BBC Scottish Symphony Orchestra
Ilan Volkov, regente


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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Ludwig van Beethoven(1770–1827) - Violin Sonata no.3 in E flat op.12 No.3 e Violin Sonata No.9 in A op.47 "Kreutzer"

Este CD traz dois grandes músicos - Kristian Bezuidenhout e Viktoria Mullova - executando, com instrumentos de época, duas das extraordinárias sonatas para violino e piano de Beethoven (sendo que uma delas é a deslumbrante e aterradora Kreutzer). Penso que este CD nos dê uma ideia de como soava a música ao tempo do mestre alemão. O pianoforte é o instrumento precursor dos pianos modernos. Possui uma sonoridade diferenciada. Por isso, a junção do violino Stradivarius de Mullova com o pianoforte de Bezuidenhout possibilita uma percepção cristalina da "voz" de cada instrumento nos séculos XVIII e XIX. Ajuda-nos, ainda, a perceber toda a complexidade, vitalidade e volatilidade da música do mestre Beethoven. Não deixe de ouvir esta maravilha e se deliciar!

Ludwig van Beethoven(1770–1827) - Violin Sonata no.3 in E flat op.12 No.3 e Violin Sonata No.9 in A op.47 "Kreutzer"

Violin Sonata no.3 in E flat op.12 No.3
01. I. Allegro con spirito
02. II. Adagio con molt’espressione
03. III. Rondo: Allegro molto

Violin Sonata No.9 in A op.47 "Kreutzer"
4. I. Adagio sostenuto – Presto – Adagio
5. II. Andante con variazioni
6. III. Presto

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Viktoria Mullova, violino
Kristian Bezuidenhout, pianoforte

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Johann Sebastian Bach (1685-1750) - As Suítes Francesas (BWV 812-817)

No segundo volume das obras de Bach impressas durante seu período de vida, para teclado, publicado em 1739, Bach quis contrastar um trabalho no estilo italiano (o Concerto Italiano), com um trabalho no estilo francês, uma suite que na ocasião ele chamou de Overture nach Französicher Art ("Abertura conforme o gosto/estilo/gênero francês"). A expressão Abertura se refere ao fato do primeiro movimento desta Suite ser uma Abertura, diferente das demais Suites Frncesas mencionadas acima, com exceção de uma das versões da Suite BWV 815 que começa com um Prelúdio. Os movimentos da Suite Francesa BWV 831 são: Ouvertüre, Courante, Gavotte I + II (da capo), Passepied I + II (da capo), Sarabande, Bourrée I + II (da capo), Gigue, en:Echo. O estilo desta obra se reporta a compositores como Couperin (um dos compositores favoritos de Bach) que publicou suites nesse formato. Tais suites foram compostas tanto para instrumento solo, como para conjuntos orquestrais. A composição de Bach, embora composta para cravo utiliza uma sonoridade mais cheia do que a comumente empregada pelos compositores franceses a quem ele se referia. Esta Abertura Francesa não se tornou tão popular como sua contraparte do Clavierübung II, no estilo italiano. Não obstante, é uma obra prima da música para teclado, especialmente a melancólica Sarabande.

DAQUI 

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - As Suítes Francesas (BWV 812-817) 

DISCO 01 

01 - Suite no.1 in d Minor, S.812, 1-Allemande 02 - Suite no.1 in d Minor, S.812, 2-Courante 03 - Suite no.1 in d Minor, S.812, 3-Sarabande 04 - Suite no.1 in d Minor, S.812, 4-Menuette I & Ii 05 - Suite no.1 in d Minor, S.812, 5-Gigue 06 - Suite no.2 in c Minor, S.813, 1-Allemande 07 - Suite no.2 in c Minor, S.813, 2-Courante 08 - Suite no.2 in c Minor, S.813, 3-Sarabande 09 - Suite no.2 in c Minor, S.813, 4-Air 10 - Suite no.2 in c Minor, S.813, 5-Menuett 11 - Suite no.2 in c Minor, S.813, 6-Gigue 12 - Suite no.3 in h Minor, S.814, 1-Allemande 13 - Suite no.3 in h Minor, S.814, 2-Courante 14 - Suite no.3 in h Minor, S.814, 3-Sarabande 15 - Suite no.3 in h Minor, S.814, 4-Anglaise 16 - Suite no.3 in h Minor, S.814, 5-Menuette 17 - Suite no.3 in h Minor, S.814, 6-Gigue 

DISCO 02 

01 - Suite No.4 in E-flat major, S.815, 1-Allemande 02 - Suite No.4 in E-flat major, S.815, 2-Courante 03 - Suite No.4 in E-flat major, S.815, 3-Sarabande 04 - Suite No.4 in E-flat major, S.815, 4-Gavotte 05 - Suite No.4 in E-flat major, S.815, 5-Air 06 - Suite No.4 in E-flat major, S.815, 6-Gigue 07 - Suite No.5 in G major, S.816, 1-Allemande 08 - Suite No.5 in G major, S.816, 2-Courante 09 - Suite No.5 in G major, S.816, 3-Sarabande 10 - Suite No.5 in G major, S.816, 4-Gavotte 11 - Suite No.5 in G major, S.816, 5-Bourée 12 - Suite No.5 in G major, S.816, 6-Loure 13 - Suite No.5 in G major, S.816, 7-Gigue 14 - Suite No.6 in 6 major, S.817, 1-Allemande 15 - Suite No.5 in G major, S.816, 2-Courante 16 - Suite No.5 in G major, S.816, 3-Sarabande 17 - Suite No.5 in G major, S.816, 4-Gavotte 18 - Suite No.5 in G major, S.816, 5-Polonaise 19 - Suite No.5 in G major, S.816, 6-Menuett 20 - Suite No.5 in G major, S.816, 7-Bourée 21 - Suite No.5 in G major, S.816, 8-Gigue 

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Gustav Leonhardt, cravo 

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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Jean Sibelius (1865-1857) - Sinfonia No. 2 em Ré maior, Op. 43 e Benjamin Britten (1913-1976) - Four Sea Interludes , Op. 33A

Eu poderia ouvir este CD por horas e horas a fio, sem parar. Simplesmente, traz dois compositores muito estimados por mim. Sibelius é um força, um chamado à contemplação. A Sinfonia no. 2 é uma das minhas favoritas no repertório do finlandês. Talvez, das sete sinfonias compostas por ele, a de número 2 não seja a mais complexa e de linguagem musical mais densa. As nos. 5 e 7 talvez se encaixem nesse quesito. Mas a no. 2 possui uma verve épica notável. Ela fala da história do seu povo. É repleta de paixão. De feitos heróicos. Já os Quatro Interlúdios Marinhos de Britten são uma das coisas mais belas e instigantes da música do século XX. A regência fica a cargo de Leonard Bernstein, uma das figuras mais importantes da música do século passado - maestro, compositor e entusiasta. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Jean Sibelius (1865-1857) - Sinfonia No. 2 em Ré maior, Op. 43
01. Allegretto
02. Tempo andante, ma rubato
03. Vivacissimo - (attacca:)
04. Finale. Allegro moderato

Benjamin Britten (1913-1976) - Four Sea Interludes , Op. 33A
05. 1-Dawn
06. 2-Sunday Morning
07. 3-Moonlight
08. 4-Storm

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Wiener Philharmoniker
Leonard Bernstein, regente

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terça-feira, 9 de agosto de 2011

Karol Szymanowski (1882-1937) - Concerto para violino No. 1, Op. 35 e Anton Bruckner (1824-1896) - Sinfonia No. 7 em Mi Maior

Sou apaixonado por esses broadcastings. Tenho para mais de mil dessas gravações. E ouvi-las constitui um grato deleite. Este, por exemplo, que ora posto eu ouvi duas vezes hoje à tarde. Um verdadeiro primor. A poderosa Filarmônica de Berlim interpretando dois compositores que admiro bastante - Szymanowsky e Bruckner. O belo concerto para violino de Szy me impressionou muito. Ainda não o havia escutado. Tem sido assim. Tudo que escuto do polonês me impressiona. A outra obra é a absurdamente divina Sinfonia No. 7 de Bruckner. Não tecerei maiores comentários sobre ela. Não se tenta descrever o belo. Apenas nos prostramos aos seus pés em sinal de veneração. A regência fica a cargo de Simon Rattle. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Karol Szymanowski (1882-1937) - Concerto para violino No. 1, Op. 35
01. Vivace assai -
02. Tempo comodo - Andantino
03. Vivace scherzando
04. Poco meno - Allegretto
05. Vivace (Tempo I)

Anton Bruckner (1824-1896) - Sinfonia No. 7 em Mi Maior
06. I. Allegro moderato
07. II. Adagio (Sehr feierlich und sehr langsam)
08. III. Scherzo (Sehr schnell) & Trio (Etwas lang
08. IV. Finale (Bewegt, doch nicht zu schnell)

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Berlin Philharmonic Orchestra
Sir Simon Rattle, regente
Frank Peter Zimmermann, violino

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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Samuel Barber (1910-1981) - Cello Concerto, Op. 22, Medea Ballet Suite, Op. 23 e Adagio for Strings, Op. 11

Surpreendi-me com a qualidade deste CD - mais um do compositor americano Samuel Barber. O Concerto para cello é uma verdadeira joia. As passagens são belíssimas e de bom gosto. Ainda não tivera a oportunidade de conhecer esse compositor. Mas após as duas sinfonias que postei a semana passada e com mais este concerto para cello, Barber entrou positivamente em meu conceito. Vale ressaltar ainda o belo Adagio para cordas, Op.11 encontrado neste CD que ora posto. Duas palavras o traduz: belo e desolador. Parece com uma daquelas velhas sobre os efeitos devastadores da guerra. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Samuel Barber (1910-1981) - Cello Concerto, Op. 22, Medea Ballet Suite, Op. 23 e Adagio for Strings, Op. 11

Cello Concerto, Op. 22
01. Allegro moderato
02. Andante sostenuto
03. Molto allegro e appassionato

Medea Ballet Suite, Op. 23
04. Parodos
05. Choros. Medea and Jason
06. The Young Princess. Jason
07. Chroso
08. Medea
09. Kantikos Agonias
10. Exodos

Adagio for Strings, Op. 11
11. Adagio for Strings, Op. 11

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Royal Scottish National Orchestra
Marin Alsop, regente
Wendy Warner, cello

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domingo, 7 de agosto de 2011

Richard Wagner (1813-1883) - Rienzi , o último dos tribunos, WWV 49 (ópera em 5 atos)

Rienzi, der letzte der Tribunen (em port.: Rienzi, o último dos tribunos) é a terceira ópera, de cinco actos, composta em 1840, por Richard Wagner. O seu libreto foi escrito pelo próprio compositor, embora baseado no romance do novelista inglês Edward George Earl Bulwer-Lytton intitulado Rienzi, o último Tribuno Romano, e também numa peça de teatro da novelista e dramaturga também inglesa Mary Russell Mitford. Em Junho de 1837, Wagner foi contratado como diretor musical em Riga. Enquanto esperava pela tomada de posse desse cargo, leu com muito interesse, em Blasewitz, perto de Dresden, a supracitada novela de Bulwer-Lytton. Imediatamente se sentiu atraído pela idéia de criar algo grande e fantástico a fim de se alhear da infortunada realidade da sua vida. O pensamento de fazer uma "grande ópera heróica 1836, juntamente com o seu amigo Theodor Apel. Em 1840, a ópera estava terminada. Wagner tinha então 27 anos. Já tinha composto a sua primeira ópera, As Fadas, em 1833, aos 23 anos, e a sua segunda ópera, O Amor Proibido, em 1834 aos 24 anos. A estréia de Rienzi, dirigida pelo maestro Karl Gottlieb Reißiger, ocorreu no Teatro da Corte de Dresden, no dia 20 de Outubro de 1842. Apesar da ópera ter durado cerca de seis longas horas (contando com os intervalos), o sucesso foi retumbante e marcou, para sempre, a vida de Wagner. O manuscrito original perdeu-se e foi encontrado, anos mais tarde, na biblioteca particular de Adolf Hitler. Isso não seria de se estranhar, pois Hitler, assíduo frequentador das óperas wagnerianas, apreciava esta ópera acima de todas as outras. De acordo com o documentário Mulheres de Hitler, Hitler chegou a assistir Rienzi mais de quarenta vezes. A razão é porque o enredo anda todo à volta da vida de Cola di Rienzi, uma personagem popular da Itália medieval que tenta derrotar os nobres, incutir a revolta no povo, conduzindo-o a um futuro melhor. Os estandartes do Partido Nazi foram concebidos pelo Führer com base nos modelos desta ópera.

DAQUI

P.S. Quem quiser saber mais da relação de Hitler e ópera Rienzi de Wagner, assista ao documentário A Arquitetura da Destruição, do sueco Peter Cohen.

Richard Wagner (1813-1883) - Rienzi , o último dos tribunos, WWV 49 (ópera)

DISCO 01

01 - Ouvertüre
02 - Hier ist's, hier ist's! Frisch auf
03 - Dies ist eu'r handwerk, daran erkenn' ich euch!
04 - O Schwester, sprich, was dir geschah
05 - Die Stunde naht, mich ruft mein hohes Amt
06 - Er geht und lässt dich meinem Schutz
07 - Gegrüßt, gegrüßt sei, hoher tag
08 - Rienzi! Ha Rienzi hoch! - Erstehe, hohe Roma, neu!
09 - Jauchzet, ihr Täler!

DISCO 02

01 - Rienzi, nimm des Friedens Gruß!
02 - Colonna, hörtest du das freche Wort _
03 - Erschallet Feierklänge!
04 - Ihr Römer, es beginnt das Fest
05 - Pantomime
06 - Rienzi! Auf! Schützt den Tribun!
07 - Mein armer Bruder, nicht durch mich

DISCO 03

01 - Euch Edlen dieses Volk verzeiht, seid frei
02 - Vernahmt ihr all' die Kunde schon_
03 - Gerechter Gott! So ist's entschieden schon!
04 - Wo war ich_ Ha, wo bin ich jetzt_
05 - Marsch
06 - Der Tag ist da, die Stunde naht
07 - Nun denn, nimm, Schicksal, deinen Lauf!
08 - Heil, Roma, dir!

DISCO 04

01 - Wer war's, der euch hieher beschied_
02 - Ihr nicht beim Feste_
03 - Vae, vae tibi maledicto!
04 - Allmächt'ger Vater, blick herab!
05 - Verlässt die Kirche mich
06 - Ich liebte glühend meine hohe Braut
07 - Rienzi, o mein großer Bruder
08 - Du hier, Irene_
09 - Herbei! Herbei! Auf, eilt uns zu!

*BBC North, June 27, 1976


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BBC Northem Symphony Orchestra
Edward Downes, regente

*Informações sobre os intérpretes encontram-se nos scans que seguem no quarto disco

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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Music to Goethe's Tragedy "Egmont", op. 84, Wellington's Victory, op. 91 e Military Marches

Curiosamente, apesar de ser Beethoven, este CD não me agradou. Traz uma linguagem diferente daquela a qual estamos acostumados. "Egmont" revela a força (eis aí a compensação), a robustez e todos aqueles elementos que fazem da música de Beethoven algo forte e repleto de sentimento. Como se ao ouvir a música, dissessêmos: "Isso é Beethoven!" Jurava que quando eu ouvisse a Vitória de Wellington, iria ignorar os exageros. Aceitá-la. Mas não foi isso o que aconteceu. A música é estranha. Algo deveria ter acontecido a Beethoven para que ele compusesse algo daquela natureza. Ao meu modo de ver, trata-se do trabalho mais "sofrível" do mestre alemão - sem mencionar as outras marchas militares que aparecem nesse post. Mas mesmo assim, trata-se de Beethoven. Sendo assim chego a uma conclusão: os deuses também pecam! Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Music to Goethe's Tragedy "Egmont", op. 84, Wellington's Victory, op. 91 e Military Marches

Music to Goethe's Tragedy "Egmont", op. 84
01. Overture
02. Die Trommel Geruhret
03. Zwischenakt 1
04. Zwischenakt 2
05. Freudvoll Und Liedvoll
06. Zwischenakt 3
07. Zwischenakt 4
08. Musik, Clärchens Tod Bezeichnend
09. Süßer Schlaf
10. Siegessymphonie

Wellington's Victory, op. 91
11. Wellington's Victory, op. 91
Berliner Philharmoniker
Herbert von Karajan, regente
Gundula Janowitz, soprano
Erich Schellow, speaker

March in D major WoO 24
12. March in D major WoO 24

Polonaise in D major WoO 21
13. Polonaise in D major WoO 21

Ecossaise in D major WoO 22
14. Ecossaise in D major WoO 22

March in C major WoO 20 "Zapfenstreich"
15. March in C major WoO 20 "Zapfenstreich"

March in B flat major WoO 29
16. March in B flat major WoO 29

March in F major WoO 18 "Yorck'scher Marsch"
17. March in F major WoO 18 "Yorck'scher Marsch"

March in F major WoO 19
18. March in F major WoO 19

Berliner Philharmoniker
Hans Priem-Bergrath, regente

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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Samuel Barber (1910-1981) - 'The School For Scandal' Overture, Op. 5, Sinfonia No. 1, Op. 9, First Essay For Orchestra, Op. 12 e Sinfonia No. 2, Op. 1

É a primeira vez que Samuel Barber aparece por aqui. A seguir, algumas informações extraídas da wikipédia: "Samuel Osborne Barber (Westchester, 9 de Março de 1910 — Nova Iorque, 23 de Janeiro de 1981) foi um compositor norte-americano de música erudita, mais conhecido pela obra "Adagio for Strings". Começou a compor com sete anos de idade; os seus estudos formais foram feitos no "Instituto de Música Curtis", em Philadelphia. Aos 25 anos tornou-se membro da Academia Americana em Roma. Compôs um conhecido "Concerto para Violino" e a obra "Music for a Scene from Shelley", Opus 7, esta última baseada num poema de Percy Bysshe Shelley. É o autor de um Concerto para Piano e Orquestra e de uma Sonata para Piano. Sua ópera "Vanessa" (1957), ganhou o Prêmio Pulitzer.

DAQUI

Samuel Barber (1910-1981) - 'The School For Scandal' Overture, Op. 5, Sinfonia No. 1, Op. 9, First Essay For Orchestra, Op. 12 e Sinfonia No. 2, Op. 19

'The School For Scandal' Overture, Op. 5
01. 'The School For Scandal' Overture

Sinfonia No. 1, Op. 9
02. Allegro Ma Non Troppo
03. Allegro Molto
04. Andante Tranquillo

First Essay For Orchestra, Op. 12
05. First Essay For Orchestra

Sinfonia No. 2, Op. 19
06. Allegro Ma Non Troppo
07. Andante, Un Poco Mosso
08. Presto, Senza Battuto - Allegro Risoluto

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Royal Scottish National Orchestra
Marin Alsop, regente

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Smetana (1824-1884) - From Bohemia's Woods and Fields, Stravinsky (1882-1971)- Symphonie de Psalms e Brahms - Symphony No. 2 in D major, Op. 73

É motivo de grande alegria poder ouvir estes broadcastings. São deliciosos. A peça foi vista por pessoas que não conheço. O pigarro, a respiração, são captados e ao final vêm as palmas. Os aplausos. Isso cria um charme para a obra. Fico a me questionar: Quem são essas pessoas? De onde vieram? Quais as realidades de suas vidas? Como disse no início, sou fã desses broadcastings, por isso, eles surgem uma vez outra por aqui. Três compositores sendo conduzidos pelo extraordinário regente Bernard Haitink e a Boston Symphony Orchestra, diferente daquilo que estamos acostumados. O maestro holandês é uma celebridade. Suas interpretações são fantásticas. Possui em seu repertório as mais variadas interpretações - de Wagner a Vaughan Williams. Gosto bastante da interpretação das sinfonias de Mahler, Tchaikovsky e do seu Bruckner. Nas próximas semanas postarei as sinfonias de Shostakovich. Não deixe de ouvir e apreciar!

Bedrich Smetana (1824-1884) -

From Bohemia's Woods and Fields
01. From Bohemia's Woods and Fields

Igor Stravinsky (1882-1971)-

Symphonie de Psalms
02. I. Exaudi orationem meam, Domine
03. II. Exspectans exspectavi Dominum
04. III. Alleluia, laudate Dominum

Johannes Brahms (1833-1897) -

Symphony No. 2 in D major, Op. 73
05.I. Allegro non troppo
06. II. Adagio non troppo
07. III. Allegretto grazioso (Quasi andantino - Presto, ma non assai
08. IV. Allegro con spirito

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Boston Symphony Orchestra Tanglewood Festival Chorus
Bernard Haitink, regente

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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Alban Berg (1885-1935) - Concerto para violino (To the Memory of an Angel) e Benjamin Britten (1913-1976) - Concerto para violino, Op. 15

Britten é um compositor que muito aprecio. Sua linguagem me fascina. Há drama, força e criatividade em suas obras. Seu concerto para violino, curiosamente, tem sido pouco executado nas salas de concerto. Esse fato é uma pena, pois o concerto para violino de Britten possui uma linha melódica maravilhosa e aquela sensibilidade típica do inglês - às vezes àspera, às vezes repleta de lirismo. Daniel Hope é um violinista da safra nova e que promete bastante. Ficou a ele a responsabilidade de revelar-nos a mestria de dois nomes magistrais da música do século XX - o adorado e estimado Britten e Alban Berg, discípulo de Schoenberg. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Alban Berg (1885-1935) - Concerto para violino (To the Memory of an Angel)
01. Part I. Andante-Allegretto
02. Part II. Allegro-Adagio

Benjamin Britten (1913-1976) - Concerto para violino, Op. 15
03. I. Moderato con moto-Agitato-Tempo
04. II. Vivace-Animando-Largamente-Cadenza
05. III. Passcaglia. Andante lento

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BBC Symphony Orchestra
Paul Watkins, regente
Daniel Hope, violino

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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Piano Concerto No. 5 in E flat 'Emperor' Op. 73, Piano Sonata No. 8 in C minor Op. 13 (Pathétique) e etc

Furtwangler foi um dos nomes mais importantes da música do século XX. Segundo Alex Ross, Furtwangler era o regente favorito de Adolf Hitler. O Füher assistia aos ensaios dirigidos pelo maestro sempre que podia. Mas além desse fato, o que consigo observar nesse CD de grande importância histórica é qualidade do piano. Edwin Fischer consegue fazer destacar uma sobriedade impressionante na interpretação do concerto no. 5 de Beethoven. Parece que nenhuma nota é jogada fora. Todas são administradas com a técnica perfeita. É como se ele estivesse conduzindo uma jarra d'água e não quisesse perder uma gota sequer. Nas sonatas conseguimos perceber também a interpretação equilibrada, embora a gravação mono não nos deixe perceber certas sutilezas do som do piano. Gostei bastante do concerto no. 5 com Furtwangler. Percebi uma delicadeza execessiva no maestro alemão - algo raro. Uma boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Piano Concerto No. 5 in E flat 'Emperor' Op. 73, Piano Sonata No. 8 in C minor Op. 13 (Pathétique) e Piano Sonata No. 23 in F minor Op. 57 (Appassionata)

Piano Concerto No. 5 in E flat 'Emperor' Op. 73
01. I. Allegro
02. II. Adagio Un Poco Mosso
03. III. Rondo (Allegro)

Philharmonia Orchestra
Wilhelm Furtwangler, regente
Edwin Fischer, piano

Piano Sonata No. 8 in C minor Op. 13 (Pathétique)
04. I. Grave, Allegro Molto E Con Brio
05. II. Adagio Cantabile
06. III. Tondo (Allegro)

Piano Sonata No. 23 in F minor Op. 57 (Appassionata)
07. I. Allegro Assai (Piu Allegro)
08. II. Andante Con Moto
09. III. Allegro Ma Non Troppo (Presto)

Edwin Fischer, piano

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