quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - String Quartet KV 575 D major, String Quartet KV 590 F major, String Quartet No. 22 KV 589 e String Quartet No. 20 KV 499 (CDs 4 e 5 de 5) - final

Vamos ao último post dessa maravilhosa, prodigiosa caixa com dez dos principais quartetos de cordas de Mozart. A sonoridade espantosa do Leipzig Quartet é algo a se elogiar. Vale a pena ouvir. Como estou muito cansado, diminuirei o colóquio. Uma boa noite a todos! Boa audição!

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) -  String Quartet KV 575 D major, String Quartet KV 590 F major, String Quartet No. 22 KV 589 e String Quartet No. 20 KV 499

DISCO 01

String Quartet KV 575 D major
01. Allegretto
02. Andante
03. Menuetto
04. Allegretto

String Quartet KV 590 F major
05. Allegro moderato
06. Andante (Allegretto)
07. Menuetto
08. Allegro

DISCO 02

String Quartet No. 22 KV 589
01. Allegro
02. Larghetto
03. Menuetto
04. Allegro assai

String Quartet No. 20 KV 499
05. Allegretto
06. Menuetto
07. Adagio
08. Allegro

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Leipziger Streichquartett

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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Karl Richter - a universal musician - Schütz, Handel, Alessandro Scarlatti, J.S. Bach, Mendelssohn - (CDs 1 e 2 de 8)

Karl Richter nasceu em Plauen, em 15 de Outubro de 1926. Começou a estudar em Dresden, onde foi mendro do Dresdner Kreuzchor e mais tarde em Leipzig, onde recebeu seu diploma em 1949. Ele estudou com Günther Ramin, Carl Straube e Rudolf Mauersberger. No mesmo ano, tornou-se organista na Igreja St. Thomas, em Leipzig, onde Johann Sebastian Bach uma vez ocupou o cargo de Diretor Musical. Em 1951, mudou-se para Munique, onde lecionou no conservatório e foi cantor e organista na Igreja de São Marcos. Ele também conduziu o Münchener Bach-Chor em 1954 e a Münchener Bach-Orchester. Nas décadas de 1960 e 1970, ele fez um grande número de gravações e realizou turnês no Japão, Estados Unidos, Canadá, América Latina, Europa Oriental, incluindo a União Soviética. Ele regeu uma grande variedade de música (música sacra de Heinrich Schütz a Max Reger, bem como o repertório sinfônico do período clássico e romântico, incluindo sinfonias de Bruckner), mas é lembrado hoje por suas interpretações da música de Johann Sebastian Bach e Händel. Karl Richter evitou as flutuações do tempo em que foram compostas, então, característica da forma predominante da condução de Bach no romântico, mas não incorporaram instrumentos de época e técnicas de executar em suas performances, as inovações na prática da performance barroca que Richter ainda não tinha totalmente, floresceram durante a sua carreira.
Como um bom regente, Karl Richter também é lembrado como um excelente organista. Suas apresentações das peças para órgão de Bach são conhecidas pela sua imponência e ritmo favorável. Durante a sua estada em um hotel em Munique, em 1981, Karl Richter morreu de um ataque cardíaco. Ele foi enterrado no cemitério Enzenhühl em Zurique oito dias depois. Apesar de ambos terem descendência alemã, Karl Richter não tem nenhuma relação familiar com o renomado pianista russo Sviatoslav Richter.
Extraído do blog do Murillo Missaci.  
P.S. No próximo post, colocarei os encartes dos Cds. 

DISCO 01

01 - H. Schutz - Musikalische exequien, SWV 279-281 - Part 1 -  I. Nacket bin ich ...
02 - II. Also hat Gott die Welt geliebet
03 - Part 2 - III. Herr, wenn ich nur dich habe
04 - Part 3 - IV. Herr, nun lassest du deinen Diener
05 - Handel - Serse, HWV 40 - I. Recitativo & Aria. Frondi tenere - Ombra mai fu
06 - II. Aria. Se bramate d'amar, chi vi sdegna
07 - Handel - Giulio Cesare in Egitto, HWV - Aria. Svegliatevi nel core
08 - Handel - Samson, HWV 57 - I. Aria. Total eclipse
09 - II. Aria. Thus when the sun from's watry bed

DISCO 02

01 - A. Scarlatti - Su le sponde del Tebro
02 - J.S. Bach - St. John Passion - Aria - ' Zerfliebe, mein Herze '
03 - J.S. Bach - St. Matthew Passion - Aria - 'Ich will dir mein Herz schenken'
04 - J.S. Bach - St. Matthew Passion - No.58 Aria - 'Aus Liebe will mein Heiland Sterben'
05 - G.F. Handel - Messiah - Aria- 'Er weidet seine Herde'
06 - G.F. Handel - Messiah - Aria- 'Ich weib, dass mein Erloser lebet'
07 - G.F. Handel - Joshua - Aria - O hatt' ich Jubals Harf'
08 - J. Haydn - The Creation - Rez. & Aria- Und Gott sprach- Es bringe die Erde
09 - J. Haydn - The Creation - Rez. & Aria- Und Gott sprach-Es bringe das Wasser-Auf starkem
10 - J. Haydn - The Seasons - Rez & Aria - Willkommen jetzt...Welche Labung
11 - Mendelssohn - Elias - 'Hore, Israel hore des Herrn Stimme!'
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Münchester Bach-Orchester
Karl Richter, regente


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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Piotr I. Tchaikovsky (1840-1893) - Fantasy Overture Romeo and Juliet, Fantasy Overture Hamlet eSergei Prokofiev (1891-1953) - Piano Concerto No.2 in G minor, Op.16 e Symphony No.7, Op.131

Hoje não fui ao concerto. Estou bastante cansado. Pensando nisso, resolvi ouvir um broadscating (mais um!) com a finalidade de me sentir em uma sala de concerto. Escolhi para isso, dois compositores e um regente russo - da mais alta qualidade. Das peças que constam nesse post, dedico toda a atenção para a Abertura Fantasia Romeu e Julieta (que ouço agora). Possui beleza, tragicidade e força como nenhuma outra peça de Tchaikovsky. A parte final sempre me coloca num transe imenso. Poderia ficar ouvindo aquilo a vida toda. O outro compositor é o Prokofiev. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Piotr I. Tchaikovsky (1840-1893) - 

Fantasy Overture Romeo and Juliet
01. Fantasy Overture Romeo and Juliet

Sergei Prokofiev (1891-1953) -

Piano Concerto No.2 in G minor, Op.16
02. 1. Andantino
03. 2. Scherzo (Vivace)
04. 3. Intermezzo (Allegro moderato)
05. 4. Finale (Allegro tempestoso)

Piotr I. Tchaikovsky (1840-1893) -  

Fantasy Overture Hamlet 
06. Fantasy Overture Hamlet

Sergei Prokofiev (1891-1953) -

Symphony No.7, Op.131
07. 1. Moderato
08. 2. Allegretto
09. 3. Andante espressivo
10. 4. Vivace

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London Symphony Orchestra 
Valery Gergiev, regente
Alexander Toradze, piano


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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Felix Mendelssohn (1809-1847) - The Hebrides (Fingal's Cave), Edvard Grieg (1843-1907) - Concerto para piano e Orquestra em Lá menor, Op. 16 e Ralph Vaughan Williams (1872-1958) - Sinfonia No. 3, "Pastoral"

Uma segunda-feira com uma céu cinzento. A gripe me apanhou com as suas mãos de agravo. Além do que estou decepcionado por tentar, há quase três meses, extornar um bilhete comprado equivocadamente junto à Tam Linhas Áreas. Nesta manhã, tentei por duas vezes falar com eles, mas a ligação caiu e, para não me irritar ainda mais, resolvi abandonar a intenção - pelo menos por agora. Tentarei logo mais à noite. Preparo-me para ir ao trabalho. Mas antes queria me "banhar" com uma compensação: este agradável broadcasting para deixar minha manhã em clima mais soturno. Traz três compositores de três países diferentes - o alemão Mendelssohn; o norueguês Grieg; e o inglês Rauph Vaugh Williams. Gostaria de comentar apenas a Sinfonia Pastoral de Williams, uma das mais importantes do seu repertório. A Sinfonia número 3, pelo contrário como o nome sugere, não é programática como a de Beethoven, por exemplo. Vaugh Williams a compôs por causa da desolação da Primeira Grande Guerra. É trabalho repleto de uma meditaçao triste, mas muito bonito, repleta de referências aos temas folclóricos da bretanha. Gosto dela. Principalmente por revelar aquele clima inglês. Aquele sabor de vento de charneca. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!


Felix Mendelssohn (1809-1847)  -

The Hebrides (Fingal's Cave)
01. The Hebrides (Fingal's Cave)

Edvard Grieg (1843-1907) - 

Concerto para piano e Orquestra em Lá menor, Op. 16
01. Allegro molto
02. Adagio
03. Allegro moderato molto e marcato

Ralph Vaughan Williams (1872-1958) - 

Sinfonia No. 3, "Pastoral"*

01. I. Molto moderato
02. II. Lento moderato
03. III. Moderato pesante
04. IV. Lento - Moderato maestoso

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BBC National Orchestra of Wales
James Judd, regente
Nelson Goerner, piano


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domingo, 26 de agosto de 2012

Carl Orff (1895-1982) - Carmina Burana

Como estou com certa pressa, resolvi deixar um pequeno trecho da wikipédia para explicar essa que é uma das obras mais populares da história. Vou a um churrasco em um lugar distante. Ouvi este baita CD hoje cedo e me senti estimulado a postá-lo. É uma das melhores gravações que já pude escutar. Traz Jochum na regência e o inesquecível Dietrich Fischer-Dieskau. "O compositor alemão Carl Orff musicou alguns dos Carmina Burana, compondo uma cantata homônima. Com o subtítulo "Cantiones profanae cantoribus et choris cantandae", a obra, por suas características, pode ser definida também como uma "cantata cênica". Estreou em junho de 1937, em Frankfurt e faz parte da trilogia "Trionfi" que Orff compôs em diferentes períodos, e que compreende os "Catulli carmina" (1943) e o "Trionfo di Afrodite" (1952). A cantata é emoldurada por um símbolo da Antiguidade — a roda da fortuna, eternamente girando, trazendo alternadamente boa e má sorte. É uma parábola da vida humana exposta a constante mudança, mas não apresenta uma trama precisa. Orff optou por compor uma música inteiramente nova, embora no manuscrito original existissem alguns traços musicais para alguns trechos. Requer três solistas (uma soprano, um tenor e um barítono), dois coros (um dos quais de vozes brancas), pantomimos, bailarinos e uma grande orquestra (Orff compôs também uma segunda versão, na qual a orquestra é substituída por dois pianos e percussão). A obra é estruturada em prólogo e duas partes. No prólogo há uma invocação à deusa Fortuna na qual desfilam vários personagens emblemáticos dos vários destinos individuais. Na primeira parte se celebra o encontro do Homem com a Natureza, particularmente o despertar da primavera - "Veris laeta facies" ou a alegria da primavera. Na segunda, "In taberna", preponderam os cantos goliardescos que celebram as maravilhas do vinho e do amor(“Amor volat undique”), culminando com o coro de glorificação da bela jovem ("Ave, formosissima"). No final, repete-se o coro de invocação à Fortuna ("O Fortuna, velut luna”)". Boa apreciação dominical!

Carl Orff (1895-1982) - Carmina Burana

01. Fortuna Imperatrix Mundi - O Fortuna
02. Fortuna Imperatrix Mundi - Fortune plango vulnera
03. I Primo Vere - Veris leta facies
04. I Primo Vere - Omnia Sol temperat
05. I Primo Vere - Ecce gratum
06. Uf dem anger - Tanz
07. Uf dem anger - Floret silva nobilis
08. Uf dem anger - Chramer, gip die varwe mir
09. Uf dem anger - Reie; Swaz hie gat umbe; Chume, chum, geselle min!; Swaz hie g
10. Uf dem anger - Were diu werlt alle min
11. II In Taberna - Estuans interius
12. II In Taberna - Olim lacus colueram
13. II In Taberna - Ego sum abbas
14. II In Taberna - In taberna quando sumus
15. III Cour D'Amours - Amor volat undique
16. III Cour D'Amours - Dies, nox et omnia
17. III Cour D'Amours - Stetit puella
18. III Cour D'Amours - Circa mea pectora
19. III Cour D'Amours - Si puer cum peullula
20. III Cour D'Amours - Veni, veni, venias
21. III Cour D'Amours - In trutina
22. III Cour D'Amours - Tempus est Iocundum
23. III Cour D'Amours - Dulcissime
24. Blanziflor et Helena - Ave, formosissima
25. Fortuna Imperatrix Mundi - O Fortuna

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Berlin Deutschen Opernhauses Orchester
Deutschen Opernhauses Orchester
Deutschen Opernorchester

Eugen Jochum, regente
Dietrich Fischer-Dieskau, barítono
Gundula Janowitz, soprano
Gerhard Stolze, tenor


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sábado, 25 de agosto de 2012

Dmtri Shostakovich (1906-1975) - Symphony No. 5 in D minor, Op. 47 e Igor Stravinsky (1882-1971) - Le Sacre du printemps (The Rite of Spring)

Ausentei-me por um dia. Trabalho em excesso - inclusive hoje à noite. Isso é um ramerrão enfadonho, mas ser professor é algo, simplesmente, ingrato em um país como o nosso. E assim caminha a humanidade. Para nos aliviar, a música áspera e cheia de cintilações provocadoras do Shostakovich e a belíssima O Rito da Primavera do Stravinsky. Tudo isso regido por um grande mestre - Loren Maazel. Boa apreciação!

Dmtri Shostakovich (1906-1975) - 

Symphony No. 5 in D minor, Op. 47 
01.  Moderato 
02. Allegretto (Scherzo) 
03. Largo
04. Allegro non troppo 

Igor Stravinsky (1882-1971)

Le Sacre du printemps (The Rite of Spring)
05. ballet in 2 parts for orchestra
06. ballet in 2 parts for orchestra 

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The Cleveland Orchestra
Loren Maazel, regente


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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Johannes Brahms (1833-1897) - Symphony No.1 in C minor, Op.68, Symphony No.2 in D, Op.73 e Tragic Overture, op. 81 (CDs 1 e 2 de 4)

As sinfonias de Brahms sempre aparecem por aqui. É escusado dizer que gosto delas. Elas formam um conjunto daquilo que mais admiro em matéria de música. É complexo dizer qual dos quatro trabalhos eu goste mais. Tentando estabelecer um juízo racional e imparcial (se isso é possível), penso que as de número 1 e a número 4 são as que mais admiro. Mas, e as de número 2 e 3, o que fazer com elas? Ficamos numa posição delicada. Para que não haja maiores agravos, afirmo que gosto de cada uma delas com um amor diferente. A de número 1 é que mais ouvi - e talvez seja uma das peças que mais apareceram por aqui. A número, outro turbilhão, também não fica para trás. A número 3 possui uma tragicidade que nos faz entender que temos tudo em matéria de música. E a número 4 é uma "loucura sonora". Aquela tempestade inicial nos congela por completo. Resolvi postar as quatro sinfonias de um dos meus compositores favoritos com o argentino Baremboim, que sabe tudo e um pouco mais sobre música - tanto como pianista quanto como regente. Os dois primeiros trabalhos são as sinfonias de número 1 e 2. Uma boa apreciação!

Johannes Brahms (1833-1897) - Symphony No.1 in C minor, Op.68, Symphony No.2 in D, Op.73 e Tragic Overture, op. 81

DISCO 01

Symphony No.1 in C minor, Op.68
01. 1. Un poco sostenuto - Allegro - Meno allegro
02. 2. Andante sostenuto
03. 3. Un poco allegretto e grazioso
04. 4. Adagio - Piu andante - Allegro non troppo, ma con brio - Piu allegro

DISCO 02

Symphony No.2 in D, Op.73
05. 1. Allegro non troppo
06. 2. Adagio non troppo - L'istesso tempo, ma grazioso
07. 3. Allegretto grazioso (Quasi andantino) - Presto ma non assai
08. 4. Allegro con spirito

Tragic Overture, op. 81
09. Tragic Overture, op. 81

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Chicago Symphony Orchestra
Daniel Barenboim, regente

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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Richard Wagner (1813-1883) - Wesendonck Lieder (orch. Henze) e Anton Bruckner (1824-1896) - Sinfonia No. 9 em Ré menor

Gosto das conduções realizadas pelo hermano venezuelano Gustavo Dudamel. Admiro as suas perfomances arrojadas e sua presença à frente da orquestra, que nos passa a impressão de um evento circense. Todavia, esse broadcasting não me agradou. Estava curioso para ouvir o seu Bruckner - e ainda mais a trascendentalizante Sinfonia no. 9. Aguentei o Wagner; esperei o Bruckner, mas não sei o que aconteceu. Dudamel não impressinou. À frente da Gothenburg Symphony Orchestra, Dudamel buscou, penso, agradar os ouvidos nórdicos. Vale ressaltar que Dudamel esteve por lá de 2007 a 2012 e se tornou regente honorário dessa orquestra sueca. Todavia, o nosso papel é ouvir e admirar. Não deixe de fazê-lo. Uma boa apreciação!

Richard Wagner (1813-1883) -

Wesendonck Lieder (orch. Henze)
01. Wesendonck Lieder (orch. Henze)

Anton Bruckner (1824-1896) - 

Sinfonia No. 9 em Ré menor
02. I. Feierlich, Misterioso
03. II. Scherzo. Bewegt, lebhaft - Trio. Schnell
04. III. Adagio. Langsam, Feierlich

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Gothenburg Symphony Orchestra
Gustavo Dudamel, regente
Anna Larsson, contralto

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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Johannes Brahms (1833-1897) - Symphony No.1 in C minor, Op.68 e Robert Schumann (1810-1856) - Symphony No. 1 in B-flat major, Op. 38 'Spring'

De passagem para deixar este baita CD. Ouvi-o há pouco. Fiquei com uma boa impressão e resolvi compartilhá-lo. Traz um Karajan em boa forma, conduzindo dois trabalhos essencialmente românticos. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Johannes Brahms (1833-1897) -

Symphony No.1 in C minor, Op.68
01. 1. Un poco sostenuto - Allegro - Meno allegro
02. 2. Andante sostenuto
03. 3. Un poco allegretto e grazioso
04. 4. Adagio - Piu andante - Allegro non troppo, ma con brio - Piu allegro

Robert Schumann (1810-1856) -  

Symphony No. 1 in B-flat major, Op. 38 'Spring'
01. I. Andante un poco maestoso-Allegro molto vivace
02. II. Larghetto
03. III. Scherzo: Molto vivace-Trio I: Molto piu vivace-Trio II
04. IV. Allegro animato e grazioso

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Berliner Philharmoniker
Hebert von Karajan, regente

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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Franz Schubert (1797-1828) - Symphony No. 8 in B minor, D. 759, "Unfinished" e Anton Bruckner (1824-1896) - Sinfonia No. 6 em Lá maior

É curioso ouvir duas obras como estas - extremamente queridas. A Sinfonia Inacabada de Schubert possui um valor emblemático para mim, como tantas vezes eu já afirmei. Ela foi um dos meus primeiros contatos com a música erudita. E como era o único material que eu dispunha, passava horas e horas a ouvi-la "inacabadamente". Acredito que a linguagem da Inacabada represente de maneira perfeita a alma do Romantismo. A grandiosidade do tema. A aspiração aos grandes projetos. A força inspiradora do herói em sua caminhada selvagem. Schubert foi, realmente, um gênio. É indiscutível o quanto era habilidoso para compor - e ainda mais com a qualidade com que compôs. Já a outra obra é Sexta Sinfonia de Bruckner. Ela é uma das obras mais repletas de entusiasmo entre aquelas que foram compostas por Bruckner. Para muitos, ela é dionisíaca por ser povoada por um espiríto profano. A aposta de Bruckner era tão certa neste trabalho que, contrariando o costume, o compositor nunca a revisou. As edições Nowak e Haas são idênticas. É um trabalho repleto, como é comum na obra bruckneriana, por um senso profundo de espiritualidade. A Sexta possui aquele panteísmo do Romantismo que via o mundo como uma profunda dádiva Deus - e ainda mais quando estamos falando de Bruckner. A explosão de entusiasmo nos faz visualizar a alegria que pervagava o interior do compositor austríaco. Não deixe de ouvir este broadcasting. Adoro concertos ao vivo. Boa apreciação!

Franz Schubert (1797-1828) -

Symphony No. 8 in B minor, D. 759, "Unfinished"
02. I. Allegro moderato
03. II. Andante con moto

Anton Bruckner (1824-1896) - 

Sinfonia No. 6 em Lá maior 
03. I. Majestoso
04. II. Adagio. Sehr feierlich
05. III. Scherzo. Nicht schnell - Trio. Langsam
06. IV. Finale. Bewegt, doch nicht zu schnell

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Vienna Philharmonic Orchestra
Christoph Eschenbach, regente


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domingo, 19 de agosto de 2012

Alfred Schnittke (1934-1998) - Symphony No. 2

Alfred Schnittke escreveu a sinfonia no. 2 em 1979. É uma sinfonia coral, escrita para tenor, contralto e contratenor. Schnittke a escreveu em homenagem a Anton Bruckner. A sonoridade é marcada por uma densa carga espiritual. Em alguns momentos ela mostra o seu lado fantasmagórico. O que teria levado Alfred Schnittke a escrever a sua sinfonia número 2? A questão é que no ano de 1977, o compositor visitou o Mosteiro de São Floriano nas proximidades de Linz, cidade onde Bruckner viveu grande parte da sua vida, e ao entrar no mosteiro foi impactado pelo som produzido pela música cantada pelos monges. Daí, surgiu o motivo para escrever a sua segunda sinfonia. Há alguns dias eu postei a sua primeira sinfonia, marcada essencialmente pelo poliestilismo. Já a segunda caminha na direção contrária. É séria e possui uma linguagem que deixa claro as suas diversas influências. Há momentos que proporcionam grande sustos. Mas há momentos belíssimos, como o Agnus Dei do último movimento. É como se tivessêmos nos recolhido a um mosteiro e encarassêmos com seriedade a vida mongética. Faz um jus profundo a Anton Bruckner. Não dexe de ouvir. Sob a regência, continua o mestre Gennady Rozhdestvensky. Boa apreciação!
 Alfred Schnittke (1934-1998) - Symphony No. 2

1. Kyrie
2. Gloria
3. Credo
4. Crucifixus
5. Sanctus—Benedictus
6. Agnus Dei

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USSR Ministry of Culture Symphony Orchestra
Gennady Rozhdestvensky, regente


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The String Tribute to Nirvana

Quando eu tinha por volta de 10 ou anos 11 anos o grunge explodiu como um movimento avassalador. Uma centena de jornalistas fizeram as malas e foram para Seattle, cidade da costa oeste americana. Lá estava se dando um fenômeno extraordinário. É como se uma epidemia tivesse tomado conta daquele lugar. Tratava-se de uma pan-demia sonora. A gravadora Sub-Pop soltara para o mundo uma infinidade de bandas. Por aqui, nesse cantinho do Planeta onde as coisas acontecem de forma reversa, ainda conseguimos perceber as reverberações daquilo que acontecia por lá. Tomamos conhecimento apenas de um terço do que acontecia. Lá, centenas de bandas que surgiam a todo instante. Por aqui, somente aquelas que a indústria fonográfica preocupada com as cifras permitiam que ouvissêmos. Fui fisgado pelo som vindo de Seattle. No rádio, ouviamos Soundganden, Alice in Chains, Pearl Jam e, principalmente, Nirvana. Mais tarde, tomei conhecimento de outras boas bandas: Green River, Mudhoney, The Melvins, Tad e outras. Mas e, sobretudo, a banda que mais ouvi em minha adolescência foi o Nirvana - algo que faço ainda hoje. Não sei o que acontece. Aquelos jorros de desafinos, angústia e rebeldia adolescente me chamam para cantar. Na biografia Mais pesado que o céu - uma biografia de Kurt Cobain, Charles Cross, diz que a química perfeita do som do Nirvana era justamente a música, ou seja, a sonoridade com a voz rasgada que saía com um ímpeto incomparável. Os timbres sonoros de Kurt se equilibravam com o som selvagem e incotido produzido pelo trio. Passei a minha adolescência inteira ouvindo aquilo. O grunge possuía uma filosofia: as músicas falavam de angústia, de depressão, mas aspirava à liberdade. Essa necessidade emanava das três fontes do grunge: o punk rock (a rebeldia), heavy metal (o som pesado) e do indie rock (as letras densamente pessoalizantes). Um exemplo, é o caso do Alice In Chains, do vocalista Layne Staley. A morbidez das letras da banda de Layne impressiona. Mas aquilo tinha a ver com a sua tragédia pessoal com as drogas. O álbum In Utero do Nirvana, um dos discos de sonoridade mais suja e pesada do grunge atesta o quanto o movimento possuía uma atitude destrutiva. Mas deixemos de lado o colóquio flácido. São impressões colhidas no decorrer de mais de vinte anos em audições repetidas. O CD que ora posto traz as principais músicas do Nirvana vertidas ou transcritas para as cordas. Algumas ficaram até interessantes. Faça essa experimentação. 

The String Tribute to Nirvana

01. Rape Me
02. Come As You Are
03. Smells Like Teen Spirit
04. All Apologies
05. On a Plain
06. Polly
07. Heart Shaped Box
08. Penny Royal Tea
09. Something in the Way
10. Lamb Fed Child (original composition)

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Baixo e cello, Todd Rubenstein
Viola e violino, Paul Tobias
Cello, André Janovich
Primeiro violino, Dadid Davidson


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sábado, 18 de agosto de 2012

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - String Quartet KV 428 E flat major e String Quartet KV 464 A major (CD 3 de 5)

Após algum tempo sem postar os quartetos dessa caixa deliciosa, trarei mais um CD com dois quartetos mozartianos. Agora, o maravilhoso K. 428 e o menos conhecido - mas não menos belo - K. 464. É curioso ouvir Mozart. Sua música é fácil e bela. Ele parece ter descoberto a fórmula da simplicidade, amarrada à necessidade de o fazer "o sempre belo". Seus quartetos são das coisas mais belas que existem. Talvez não sejam tão viscerais como os de Beethoven, mas estão repletos de brisa serena e plena de vida e alegria. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - String Quartet KV 428 E flat major e String Quartet KV 464 A major

String Quartet KV 428 E flat major
01. I. Allegro ma non troppo
02. II. Andante con moto
03. III. Menuetto. Allegro
04. IV. Allegro vivace

String Quartet KV 464 A major
05. I. Allegro
06. II. Menuetto
07. III. Andante
08. IV. Allegro non troppo

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Leipziger Streichquartett

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Johann Sebastian Bach (1685-1750) - BWV 1041, BWV 1042, BWV 1043, Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Violin Romance No.1 e No. 2, Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Violin Romance No.1 Johannes Brahms (1833-1897) - Violin Concerto in D, Op.77 e Piotr I. Tchaikovsky (1840-1893) - Violin Concerto in D, Op.35

Segundo informações da Wikipédia, David Oistrakh foi: "Filho de uma cantora de ópera, habituou-se em idade tenra à música. Ganhou seu primeiro violino aos 3 anos de idade. Ele certa fez declarou que era como um brinquedo, não havia nada mais divertido como sair com seu violino para passear na rua. Inocente criança, sonhava em ser um violinista de rua. Aos 5 anos de idade, com inssistência, ganhou o primeiro violino de seus pais com intuito sério. Estudou com o renomado mestre musical Piotr Solomonovich Stoliarsky, seu primeiro e único professor. Morreu aos 24 de outubro de 1974, em Amsterdã, um dia após uma "corriqueira brilhante" apresentação no Concertgebow como maestro de sinfonias de Brahms. No momento da partida teve o conforto dos braços da mulher amada, sua esposa Tamara, que conhecia há 50 anos. Deixou também um filho, nascido em 1931, Igor, violinista exímio". Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação desse estupendo CD. 

DISCO 01

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - 

Violin Concerto No.1 in A minor, BWV 1041
01. 1. (Allegro moderato)
02. 2. Andante
03. 3. Allegro assai

Violin Concerto No.2 in E, BWV 1042
04. 1. Allegro
05. 2. Adagio
06. 3. Allegro assai

Wiener Symphoniker
David Oistrakh, violino


Concerto for 2 Violins, Strings, and Continuo in D minor, BWV 1043
07. 1. Vivace
08. 2. Largo ma non tanto
09. 3. Allegro

Royal Philharmonic Orchestra

David & Igor Oistrakh, violino
Sir Eugene Goossen, regente
 
Ludwig van Beethoven (1770-1827) -

Violin Romance No.1 in G major, Op.40

10. Violin Romance No.1 in G major, Op.40

Violin Romance No.2 in F major, Op.50

11. Violin Romance No.2 in F major, Op.50

Royal Philharmonic Orchestra

David Oistrakh, violino
Sir Eugene Goossen, regente

DISCO 02

Johannes Brahms (1833-1897) - 

Violin Concerto in D, Op.77
01. 1. Allegro non troppo
02. 2. Adagio
03. 3. Allegro giocoso, ma non troppo vivace - Poco più presto

 Piotr I. Tchaikovsky (1840-1893) -


Violin Concerto in D, Op.35
04. 1. Allegro moderato
05. 2. Canzonetta (Andante)
06. 3. Finale (Allegro vivacissimo)

Staatskapelle Dresden
David Ositrakh, violino
Franz Konwitschny, regente

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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Great Conductors of the 20 th century - Saint-Saens, Beethoven, Berlioz, Mendelssohn, Bizet, Martinu, Prokofiev

O post sairá magro. Trabalhei tanto no dia de hoje, que as minhas ideias estão uma sensaboria só. Por isso, encurtarei o colóquio. Tenho apenas a certeza de que este é um extraordinário CD. Charles Munch foi um dos mais importantes compositores do século passado. Fez gravações relevantes. Esta série chamada Grandes Regentes do século XX é fantástica. Tenho mais de 40 CDs dessa série. Todos de altíssima qualidade. Já postei alguns! Aqui vai mais um! Boa apreciação!

DISCO 01

01 - Saint-Saens - La Pricesse jaune- Overture
02 - Beethoven - Symphony n°9 - Allegro ma non troppo, un poco maestoso
03 - Beethoven - Symphony n°9 - Molto vivace
04 - Beethoven - Symphony n°9 - Adagio molto e cantabile
05 - Beethoven - Symphony n°9 - Presto-Allegro assai-Rez-Allegro assai
06 - Berlioz - Overture 'Le Corsaire'

DISCO 02

01 - Mendelssohn - Octet op.20 - Scherzo
02 - Bizet - Symphony in C major - Allegro vivo
03 - Bizet - Symphony in C major - Adagio
04 - Bizet - Symphony in C major - Scherzo. Allegro vivace
05 - Bizet - Symphony in C major - Allegro vivace
06 - Martinu - Fantaisies symphoniques - I
07 - Martinu - Fantaisies symphoniques - I - II
08 - Martinu - Fantaisies symphoniques - I - III
09 - Prokofiev - Romeo and Juliet - Death of Tybalt
10 - Prokofiev - Romeo and Juliet - The Montagues and Capulets
11 - Prokofiev - Romeo and Juliet - Dance
12 - Prokofiev - Romeo and Juliet - Before parting

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Boston Symphony Orchestra 
Paris Conservatory 
Concert Society Orchestra  
Radio France National Orchestra  
Charles Munch, regente


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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) - Bachianas Brasileiras (completas)

Todas as vezes que vou postar Villa-Lobos fico meio apreensivo. Existe uma dragão solto, pronto para nos espreitar, devorar com suas garganta voraz. Mas não deixarei de postar - pelo menos por hoje. Ouvi o presente CD hoje cedo. A gravação é boa e regular. Belo trabalho da Naxos numa das gravações respeitadas para as Bachianas do Villa. Uma boa apreciação!

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) - Bachianas Brasileiras (completas)

DISCO 01

Bachianas Brasileiras No. 1 - Pour orchestre ei violoncelles
01. Introduction (Embolada)
02. Prelude (Modinha)
03. Fugue (Conversa)

Bachianas Brasileiras No. 2 - Pour orchestre symphonique
04. Prelude (Ponteio)
05. Aria (O Canto da Nossa Terra)
06. Dance (Lembrança do Sertão)
07. Toccata (O Trenzinho do Caipira)

Bachianas Brasileiras No. 3 - Pour piano et orchestre
08. Prelude (Ponteio)
09. Fantaisie (Devaneio)
10. Aria (Modinha)
11. Toccata (Picapaú)

DISCO 02

Bachianas Brasileiras No. 4 - Pour orchestre symphonique
01. Prelude (Introdução)
02. Chorale (Canto do Sertão)
03. Aria (Cantiga)
04. Dance (Miudinho)

Bachianas Brasileiras No. 5 - Pour soprano et orchestra de violoncelles
05. Aria (Cantilena)
06. Dance (Martelo)

Bachianas Brasileiras No. 6. - Pour flute et solo de basson
07. Aria
08. Fantaisie

DISCO 03

Bachinas Brasileiras No. 7 - Pour orchestre symphonique
01. Prelude (Ponteio)
02. Gigue (Quadrilha Caipira)
03. Toccata (Desafio)
04. Fugue (Conversa)

Bachinas Brasileiras No. 8 - Pour orchestre symphonique
05. Prelude
06. Aria (Modinha)
07. Toccata (Catira Batida)
08. Fugue

Bachianas Brasileiras No. 9 - Pour orchestre à cordes
09. Prelue et Fugue10. Fuga (poco apressado)

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Nashville Symphony Orchestra
Kenneth Schermerhorn, regente
José Feghali, piano
Rosana Lamosa, soprano

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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Georges Bizet (1838-1875) - Carmen, ópera em 4 atos

Nâo tenho muito costume de ouvir óperas. É necessário todo um treinamento para apreciá-las. E, talvez, eu ainda não esteja pronto para ouvi-las com tanta recorrência. Mas há certas óperas da qual eu gosto bastante. Posso citar, por exemplo, A Flauta Mágica de Mozart, Tristão e Isolda de Wagner, La Traviata de Verdi e Carmen de Bizet. Esta última é um dos trabalhos operísticos mais populares de todos os tempos. É belo, delicado e envolvente. A musicalidade fácil e alegre não nos lança em um meio árido e asfixiante. Pelo contrário, a música é graciosa, habitada por uma aragem suave e benfazeja. Todas as vezes que penso nessa obra lembro de Nieztsche e suas palavras:

 "Ouvi ontem - podem acreditar? - pela vigésima vez a obra-prima de Bizet. Mais uma vez com suave recolhimento perseverei até o fim, uma vez mais não empreendi a fuga. Essa vitória sobre minha impaciência me surpreende. Como semelhante obra nos torna perfeitos! Nós próprios chegamos a nos transformar em "obra-prima". - E realmente cada vez que ouvi Carmen, me senti mais filósofo, melhor filósofo do que habitualmente me sinto: tão indulgente, tão feliz, tão indiano, tão seguro... Cinco horas sentado: primeira etapa da santidade! - Seria ousado dizer que a orquestração de Bizet é das poucas que ainda posso suportar? Tudo outro estilo de orquestração que ora está em voga, o wagneriano, ao mesmo tempo brutal, artificial e "ingênuo" e que assim fala a um tempo aos três sentidos da alma moderna - como é nociva esta orquestração de estilo wagneriano! Chamo-a de siroco. Ela me provoca desagradáveis suores. Acaba com meu bom tempo! Essa música me parece perfeita. Vem vindo leve, suave, com toda a delicadeza. Á amável. não transpira. "É bom aquilo que é leve, tudo o que é divino se move com pés delicados": primeiro princípio de minha estética. Essa música é maldosa, refinada, fatalista: permanece, apesar disso, popular - tem o refinamento de uma raça, não o de um indíviduo. É rica. É precisa. Constrói, organiza, completa: é assim o exato oposto do verdeiro pólipo na música, que é a "melodia infinita". Alguma vez já se ouviu no palco acentos mais tragicamente dolorosos?"

Nietzsche descreve os aspectos raciais e estéticos da obra de maneira precisa. Não posso deixar de pensar nessa descrição do filósofo alemão todas as ocasiões que penso na obra de Bizet. Essa gravação possui uma exclente qualidade! Traz nomes importantes do meio operístico e um regente consagrado. Vale a pena a aldição! Boa apreciação!

Georges Bizet (1838-1875) - Carmen, ópera em 4 atos

DISCO 01

01. Overture (Prelude)
02. Introduction: "Sur la place chacun passe"
03. Regardez donc cette petite (Moralès, Les Soldats, Micaela)
04. Avec la garde montante (Choeur des Gamins)
05. Repos! (Zuniga, Moralès, Don José)
06. Allons! Allons! (Zuniga, Choeur des Gamins)
07. Dites-moi, brigadier? (Zuniga, Don José)
08. La cloche a sonné (Les Jeunes Gens, Les Soldats, Les Cigarières)
09. Mais nous ne voyons pas la Carmencita (Les Soldats, Les Jeunes Gens)
10. "Quand je vous aimerai?" - "L'amour est un oiseau rebelle" (Havanaise) (Carmen, Choeur)
11. Carmen, sur tes pas, nous nous pressons tous (Les Jeunes Gens, Les Cigarières, Don José)
12. "Monsieur le brigadier?" - "Parle-moi de ma mère!" (Micaela, Don José / Don José, Micaela)
13. Votre mère avec moi sortait de la chapelle (Micaela, Don José)
14. Ma mère, je la vois.. (Don José, Micaela)
15. "Que son fils l'aime et la vénère" - "Eh bien, eh bien!" (Don José, Micaela / Zuniga)
16. Au secours! (Les Cigarières, Zuniga, Les Soldats)
17. "Voyons, brigadier..." - "Tra la la la..." (Zuniga, Don José, Carmen / Carmen, Zuniga, Les Cigarières, Un Soldat, Don José)
18. Chanson et Duo: "Près des remparts de Séville"
19.  Le lieutenant!... Prenez garde. (Don José, Zuniga, Carmen)

DISCO 02


01. Entracte (between Act I & II)
02. Les tringles des sistres tintaient (Carmen, Mercédès, Frasquita)
03. Vous avez quelque chose à nous dire (Zuniga, Pastia, Frasquita, andrès, Mercédès, Carmen)
04. "Tout est bien alors" - "Vivat! vivat le toréro!" (Carmen, Zuniga / Choeur, Zuniga, Mercédès, Frasquita, Escamillo, Carmen, Andrès, Pastia)
05.  "Votre toast... je peux..." - "Toréador, en garde" (Escamillo , tout le monde , Pastia , Zuniga , Carmen/ Choeur, Frasquita, Pastia, Dancaire,
06. Nous avons en tête une affaire! (Dancaire, Frasquita, Mercédès, Remendado, Carmen)
07. "Amoureuse... ce n'est pas une raison" - "Halte-là! Qui va là?" (Dancaire,Remendado,Frasquita,Mercédès, Carmen/Don José,Mercédès,Frasquita,Dancaire,Carmen)
08. Je vais danser en votre honneur (Carmen, Don José)
09. La fleur que tu m'avais jetée (Don José)
10. Non, tu ne m'aimes pas! (Carmen, Don José)
11. Holà! Carmen! Holà! (Zuniga, Don José, Carmen, Dancaire, Remendado, Les Bohémiens)
12. Suis-nous à travers la campagne (Frasquita, Mercédès, Dancaire, Remendado, Les Bohémiens, Les Bohémiennes)

DISCO 03

01. Entracte (between Act II & III)
02. Écoute, compagnon, écoute! (les Contrebandiers, Frasquita, Mercédès, Carmen, Don José, Dancaire, Remendado)
03. Halte! nous allons nous arrêter ici! (Dancaire, Remendado, Don José, Carmen)
04. "Mêlons!"/"Mêlons!"/"Coupons!" (Frasquita, Mercédès)
05. Carreau! Pique!... La mort! (Carmen)
06. Parlez encore, parlez, mes belles (Frasquita, Mercédès, Carmen)
07. Eh! bien, j'avais raison. (Dancaire, Carmen, Remendado, Frasquita, Mercédès, Don José)
08.  Quant au douanier, c'est notre affaire! (Carmen, Mercédès, Frasquita, Les Bohémiennes, Les Bohémiens, Dancaire, Remendado)
09. Nous y sommes (Le Guide, Micaela)
10. Je dis que rien ne m'épouvante (Micaela)
11.  "Mais... je ne me trompe pas..." - "Je suis Escamillo, toréro de Grenade." (Micaela, Escamillo, Don José / Escamillo, Don José)
12. Holà, José! (Carmen, Escamillo, Dancaire, Don José, Les Contrebandiers, Les Contrebandières)
13.  Halte! quelqu'un est là qui cherche à se cacher. (Remendado, Carmen, Dancaire, Don José, Micaela, Choeur)
14.  Entr'acte
15. Choeur: "A dos cuartos!"
16. Les voici! voici le quadrille! (Choeur)
17. Si tu m'aimes, Carmen (Escamillo, Carmen, Frasquita, Mercédès)
18.  "C'est toi!" "C'est-moi!"

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London Symphony Orchestra
Claudio Abbado, regente
Carmen: Teresa Berganza
Don José: Plácido Domingo
Escamillo: Sherrill Milnes
Micaëla: Ileana Cotrubas
Frasquita: Yvonne Kenny
Mercédès: Alicia Nafé
Zuniga: Robert Lloyd
Moralès: Stuart Harling
Dancaïre: Gordon Sandison
Remendado: Geoffrey Pogson
Andrès: Jean Lainé
Une Marchande: Shirley Minty
Un Bohèmien: Leslie Fyson
Lillas Pastia: George Main

The Ambrosian Singers
Chorus master: John McCarthy
George Watson's College Boy's Chorus
Chorus master: Patrick Criswell

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domingo, 12 de agosto de 2012

Sergei Rachmaninov (1873-1943) - Symphony No. 1 in D minor, Op. 13, Caprice bohemien, op.12 e Scherzo in D minor

Há alguns dias acabei sendo mal interpretado por algumas palavras pronunciadas a respeito de Rachmaninov. Mas após uma conversa amistosa, percebi que tudo pôde ser resolvido. O que ficou certo daquilo tudo é que eu não gostava de Sergei Rachmninov, algo que tentarei consertar. Quem sou eu para discordar ou para fazer chacota com as composições do russo? Rach é um compositor popular - ou pelo menos alguma de suas peças. Vide, por exemplo, as Rapsódias sobre um tema de Paganini e os seus concertos para piano, tidos como de complexa execução. Gosto, especialmente, das Sinfonias do Rach. Principalmente, as sinfonias de número 1 e 3. Ontem estava as ouvindo com Gergiev. Admiro a forma como Valery Gergiev conduz a orquestra. Seu Rach ficou ácido. Mais encorpado, principalmente, a Sinfonia no. 1. Por agora, resolvi trazer essa gravação com Svetlanov e sua antiga orquestra sinfônica do estado russo. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Sergei Rachmaninov (1873-1943) - Symphony No. 1 in D minor, Op. 13, Caprice bohemien, op.12 e Scherzo in D minor

Symphony No. 1 in D minor, Op. 13
01. Grave - Allegro ma non troppo
02. Allegro animato
03. Larghetto
04. Allegro con fuoco

Caprice bohemien, op.12
05. Caprice bohemien, op.12

Scherzo in D minor
06. Scherzo in D minor

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State Symphony Orchestra of Russian Federation
Evgeny Svetlanov, regente

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sábado, 11 de agosto de 2012

Béla Bartok (1881-1945) - Piano Concertos Nos. 1 - 3

Acredito que estes concertos para piano de Bartok estão entre aqueles eventos extraordinários que nos faz admirar a capacidade humana - num arroubo clichê. Sou apaixonado pelo concerto no. 1 do húngaro. Aquele trecho em que a percussão surge estaca com um ritmo primitivo, numa cadência cega, produz um enorme bem-estar. Recordo quando ouvi este concerto pela primira vez. Não preciso dizer que o achei agreste. Diferente. É curioso como o compositor arranca uma energia crua, primitiva do piano. Sobretudo, esse CD da Naxos é muito bom! Jeno Jandó faz um excelente interpretação. Adoro esses CDs da Naxos. Como sempre afirmo: eles são charmosos. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Béla Bartok (1881-1945) - Piano Concertos Nos. 1 - 3

Piano Concerto No. 1, BB 91
01. I. Allegro moderato
02. II. Andante
03. III. Allegro molto

Piano Concerto No. 2, BB 101
04. I. Allegro
05. II. Adagio - Piu adagio - Presto
06. III. Allegro molto

Piano Concerto No. 3, BB 127
05. I. Allegretto
06. II. Adagio religioso
07. III. Allegro vivace

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Budapest Symphony Orchestra
András Ligeti, regente
Jenó Jandó, piano


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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Piano Sonata No.8 in C minor, Op.13 -"Pathétique", Piano Sonata No.14 in C sharp minor, Op.27 No.2 -"Moonlight", Piano Sonata No.21 in C, Op.53 -"Waldstein" e Piano Sonata No.23 in F minor, Op.57 -"Appassionata"

Kempff foi um dos maiores pianistas do século XX. Muitas são as controvérsias em torno de sua gravação das sonatas de Beethoven. Há algum tempo atrás (no início do blog) postei a integral das sonatas do alemão com o Kempff. Eram gravações em mono. Creio que os links nem existam mais. Já neste CD, temos Kempff interpretando quatro das mais doces e selvagens sonatas do mestre alemão - a "Patética", a "Moonlight Sonata", a "Waldstein" e a indescritível "Appassionata". Notei que as interpretações são firmemente introspectivas - note-se, por exemplo, a "Patética". Já na atordoante "Appassionata" o drama da música beethoveana é levado a níveis incríveis. É como se Kempff fizesse a música flutuar. Escuto o terceiro movimento neste momento. A música assume uma força, um ritmo alucinante, um imperioso realce a cada nota. Dos grandes intérpretes de Beethoven - Arrau, Kovacevich, Gilels, Pollini -, Kempff se insinua de maneira singular. É preciso ouvi-lo com bastante atenção para admiti-lo. Sua interpretação é multifacetada. Oscila do contido ao explosivo. Uma boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) -  Piano Sonata No.8 in C minor, Op.13 -"Pathétique", Piano Sonata No.14 in C sharp minor, Op.27 No.2 -"Moonlight", Piano Sonata No.21 in C, Op.53 -"Waldstein" e Piano Sonata No.23 in F minor, Op.57 -"Appassionata"

Piano Sonata No.8 in C minor, Op.13 -"Pathétique"
01. 1. Grave - Allegro di molto e con brio
02. 2. Adagio cantabile
03. 3. Rondo (Allegro)

Piano Sonata No.14 in C sharp minor, Op.27 No.2 -"Moonlight"
04. 1. Adagio sostenuto
05. 2. Allegretto
06. 3. Presto agitato

Piano Sonata No.21 in C, Op.53 -"Waldstein"
07. 1. Allegro con brio
08. 2. Introduzione (Adagio molto)
09. 3. Rondo (Allegretto moderato - Prestissimo)

Piano Sonata No.23 in F minor, Op.57 -"Appassionata"
10. 1. Allegro assai
11. 2. Andante con moto
12. 3. Allegro ma non troppo

Wilhelm Kempff, piano

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Albinoni (1671-1751) - Adagio; Corelli (1653-1713) - Concerto grosso; Vivaldi (1678-1741) - Concerto a 4 RV 151 "Alla rustica" e Concerto a 5 RV 271 "L'Amoroso"; Pachelbel (1653-1706) - Canon &Gigue in D major; Manfredini (1684-1762) - Concerto grosso

Este é um CD curioso. Lembro de poucas vezes que percebi Karajan regendo obras barrocas. O disco traz uma reunião graciosa de obras consagradas e delicadas do barroco. Funciona mais como uma carta de apresentação ao barroco. Destacam-se, creio, o maravilhoso Adagio de Albinoni e o já popular Canon de Pachelbel. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Tomaso Albinoni (1671-1751)
01. Adagio in G minor

Arcangelo Corelli (1653-1713)
-

Concerto grosso fatto per la notte di Natale op. 6 no. 8 in G minor
02. 1. Vivace-Grave-Allegro
03. 2. Adagio-Allegro-Adagio
04. 3. Vivace
05. 4. Allegro
06. 5. Pastorale (Largo)

Antonio Vivaldi (1678-1741)
-

Concerto a 4 RV 151 "Alla rustica" in G major

07. 1. Presto
08. 2. Adagio
09. 3. Allegro

Concerto a 5 RV 271 "L'Amoroso" in E major10. 1. Allegro
11. 2. Cantabile
12. 3. Allegro

Thomas Brandis, Violino

Johann Pachelbel (1653-1706)


Canon &Gigue in D major
13. Canon. Sostenuto
14. Gigue. Scherzando

Francesco Manfredini (1684-1762) - 


Concerto grosso per il Santissimo Natale op. 3 No. 12 in C major
15. 1. Pastorale (Largo)
16. 2. Largo
17. 3. Allegro

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Berliner Philharmoniker
Herbert von Karajan, regente

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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Sinfonia No. 9 em Ré menor, Op. 125, "Coral" (CD 6 de 6 - final)

Hoje, 9 de agosto, data do meu aniversário, resolvi finalizar essa caixa com as sinfonias do meu compositor favorito. E para finalizar, a Sinfonia no. 9, signo dos grandes projetos, um dos produtos mais engenhosos e poderosos da criação humana, penso em coisas pretéritas. Bernstein consegue impor aquela fibra, aquela força tão necessária aos trabalhos do mestre alemão. O regente americano foi um mestre brilhante. Consegue mostrar a força e delicadeza que obra exige. Aqueles trovões ribombantes (segundo movimento) como que saídos de uma nebulosa em processo de colisão cósmica, acende a minha intuição. Coloca-me diante de uma encruzilhada onde os fluxos do tempo revelam coisas sérias e selvagens. A Nona Sinonia é um documento de beleza sempre aterradora e desafiante, mas que de dentro de sua força ciclônica, brota luz,  esperança e felicidade. Ouçamos! Uma boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Sinfonia No. 9 em Ré menor, Op. 125, "Coral"

1. Allegro ma non troppo, un poco maestoso 
2. Molto Vivace
3. Adagio Molto e Cantabile; Andante moderato 
4. Finale: Presto assai

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New York Philharmonic
Leonard Bernstein, regente
Norman Scott, baixo
Nicholas di Virgilio, tenor
Regina Sarfaty, mezzo-soprano
Martina Arroyo, soprano

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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - The Well-Tempered Clavier, Book 1

O Cravo bem Temperado de Johann Sebastian Bach é uma das coisas mais incríveis que já foram gravadas pelo gênio humano. Desde as primeiras notas, que rompem num gesto suave, meigo, repleto da mais pura reflexão espiritual, nota-se a inclinação pedagógica da peça. Bach compôs a coleção como um todo com um intento: "para o proveito e uso dos jovens músicos desejosos de aprender e, especialmente, para o entretenimento daqueles já experientes com esse estudo", segundo a Wikipédia. Desde a metade do dia de ontem, ando aos saltos. Uma ansiedade e uma sensação de mal-estar me abraça. Tive que dirigir de Goiânia a Brasília em plena madrugada devido a uma emergência com a minha esposa. Cheguei à minha casa por volta de 5 horas da manhã. Dormi pouco mais de 2 horas. Meu cérebro está numa confusão e num retardo medonho. Resolvi escutar estes dois CDs com a finalidade de me purificar. Eles funcionam como águas que me lavam a alma, que me limpam. Não deixe de ouvir o Livro 1. A gravação é em mono. Perdemos determinados matizes da obra, mas o conjunto é fantástico. A americana Rosalyn Tureck foi uma das maiores da intérpretes de Bach do século XX. Soltarei o Livro 2 por esses dias. Boa apreciação!

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - The Well-Tempered Clavier, Book 1 

DISCO 01

01. Prelude No. 1 in C Major, BWV 846
02. Fugue No. 1 in C Major, BWV 846
03. Prelude No. 2 in C Minor, BWV 847
04. Fugue No. 2 in C Minor, BWV 847
05. Prelude No. 3 in C Sharp Major, BWV 848
06. Fugue No. 3 in C Sharp Major, BWV 848
07. Prelude No. 4 In C Sharp Minor, BWV 849
08. Fugue No. 4 In C Sharp Minor, BWV 849
09. Prelude No. 5 in D Major, BWV 850
10. Fugue No. 5 in D Major, BWV 850
11. Prelude No. 6 in D Minor, BWV 851
12. Fugue No. 6 in D Minor, BWV 851
13. Prelude No. 7 in E Flat Major, BWV 852
14. Fugue No. 7 in E Flat Major, BWV 852
15. Prelude No. 8 in D Sharp Minor, BWV 853
16. Fugue No. 8 in D Sharp Minor, BWV 853
17. Prelude No. 9 in E Major, BWV 854
18. Fugue No. 9 in E Major, BWV 854
19. Prelude No. 10 in E Minor, BWV 855
20. Fugue No. 10 in E Minor, BWV 855
21. Prelude No. 11 in F Major, BWV 856
22. Fugue No. 11 in F Major, BWV 856
23. Prelude No. 12 in F Minor, BWV 857
24. Fugue No. 12 in F Minor, BWV 857

DISCO 02

01. Prelude No. 13 in F Sharp Major, BWV 858
02. Fugue No. 13 in F Sharp Major, BWV 858
03. Prelude No. 14 in F Sharp Minor, BWV 859
04. Fugue No. 14 in F Sharp Minor, BWV 859
05. Prelude No. 15 in G Major, BWV 860
06. Fugue No. 15 in G Major, BWV 860
07. Prelude No. 16 in G Minor, BWV 861
08. Fugue No. 16 in G Minor, BWV 861
09. Prelude No. 17 in A Flat Major, BWV 862
10. Fugue No. 17 in A Flat Major, BWV 862
11. Prelude No. 18 in G Sharp Minor, BWV 863
12. Fugue No. 18 in G Sharp Minor, BWV 863
13. Prelude No. 19 in A Major, BWV 864
14. Fugue No. 19 in A Major, BWV 864
15. Prelude No. 20 in A Minor, BWV 865
16. Fugue No. 20 in A Minor, BWV 865
17. Prelude No. 21 in B Flat Major, BWV 866
18. Fugue No. 21 in B Flat Major, BWV 866
19. Prelude No. 22 in B Flat Minor, BWV 867
20. Fugue No. 22 in B Flat Minor, BWV 867
21. Prelude No. 23 in B Major, BWV 868
22. Fugue No. 23 in B Major, BWV 868
23. Prelude No. 24 in B Minor, BWV 869
24. Fugue No. 24 in B Minor, BWV 869

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Rosalyn Tureck, piano


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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Ludwig van Beethoven (1870-1827) - Symphony No. 5 in C minor ('Fate'), Op. 67 e Symphony No. 8 in F major, Op. 93

Aqui vai o segundo CD com mais duas sinfonias do mestre Beethoven gravadas com o Herreweghe - as de número 5 e 8. Há alguns dias atrás postei em dois momentos distintos esses mesmos trabalhos com o Bernstein. A diferença me pareceu nítida. Prefiro a gravação com Bernstein. Herreweghe parece ter imprimido mais velocidade ou destacou determinadas características que me deixou um pouco incomodado. Todavia, ele consegue imprimir força e vitalidade à interpretação, o que enaltece as suas qualidades de grande regente que é. Preciso ouvi-las mais uma vez para me aperceber de determinados detalhes. Com respeito a Beethoven, prefiro Karajan, Furtwangler, Bernstein. Mas vale a pena a audição com o Herreweghe! Afinal, quanto mais lados e possibilidades nos forem dadas para que contemplemos um determinado objeto melhor. Uma boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1870-1827) - Symphony No. 5 in C minor ('Fate'), Op. 67 e Symphony No. 8 in F major, Op. 93

1. Symphony No. 5 in C minor ('Fate'), Op. 67: Allegro con brio
2. Symphony No. 5 in C minor ('Fate'), Op. 67: Andante con moto
3. Symphony No. 5 in C minor ('Fate'), Op. 67: Allegro
4. Symphony No. 5 in C minor ('Fate'), Op. 67: Allegro
5. Symphony No. 8 in F major, Op. 93: Allegro vivace e con brio
6. Symphony No. 8 in F major, Op. 93: Allegretto scherzando
7. Symphony No. 8 in F major, Op. 93: Tempo di menuetto
8. Symphony No. 8 in F major, Op. 93: Allegro vivace 

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Royal Flemish Philharmonic
Philippe Herreweghe, regente

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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Sinfonia No.1 in C, Op.21 e Sinfonia No.3 in E flat, Op.55, 'Eroica'

É bom que comecemos as atividades semanais ouvindo dois dos trabalhos mais significativos da história da música - as sinfonias de número 1 e 3 de Beethoven. Gosto bastante da Sinfonia No. 1 de Beethoven. Trata-se de um trabalho sem muitas daquelas características essenciais que marcaram o compositor alemão - fibra, força, energia moral e alegria. É uma obra jovial. Está fincada na tradição haydniana; possui pretensão - aquele tipo de carga existencial tão caudalosa em Beethoven. É um trabalho de juventude. E como é sabido, Beethoven tornou-se denso à medida que envelhecia. Todavia, como gosto desta Sinfonia! É uma bela porta de entrada para o mundo sinfônico de Beethoven. Já a número 3 é uma carta pungente enviada à humanidade. Ela é o verbo existencial de Beethoven. O segundo movimento (a marcha fúnebre) é uma das reflexões mais belas que já foram escritas na música ocidental. Herreweghe, o mestre consagrado do barroco, ousou gravar as sinfonias de Beethoven e a coisa saiu positiva. Vale a pena conferir. Boa semana! Preciso ir trabalhar!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Sinfonia No.1 in C, Op.21 e Sinfonia No.3 in E flat, Op.55, 'Eroica'

Sinfonia No.1 in C, Op.21
01. I. Adagio Molto - Allegro Con Brio
02. II. Andante Cantabile Con Moto
03. III. Menuetto (Allegro Molto E Vivace) & Trio
04. IV. Adagio - Allegro Molto E Vivace 

Sinfonia No.3 in E flat, Op.55, 'Eroica'
01. I. Allegro Con Brio
02. II. Marcia Funebre (Adagio Assai)
03. III. Scherzo (Allegro Vivace) & Trio
04. IV. Finale (Allegro Molto - Poco Andante - Presto)

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Royal Flemish Philharmonic
Philippe Herreweghe, regente

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domingo, 5 de agosto de 2012

Alfred Schnittke (1934-1998) - Sinfonia No. 1

Para quem está acostumado com a ordem e com os arroubos românticos, ouvir um trabalho como a Sinfonia no. 1 de Alfred Schnittke é um grande, incomensurável desafio. A impressão que nos dá é que todas as sonoridades foram prensadas em um liquidor e o resultado é um mundo aleatório, caótico, no qual faltam ordem e lógica. O russo parece fazer uma viagem musical pela tradição do Ocidente - ou pelo menos parece brincar com esta ideia. Faz referência a Beethoven, Tchaikovsky, Chopin, Johann Strauss; e até mesmo ao jazz. A anarquia sonora parece desafiar ou ironizar (ou quem sabe elogiar) tudo aquilo que já foi feito, mas quem sabe busca fazer uma crítica à ordem da tradição clássica. O certo é que não temos nesse trabalho a beleza propugnada por uma estética que nos conduza a um bem-estar. Pelo contrário, temos o feio, o informe, a demência, o insulto, sujeira, a esquizofrenia. Talvez resida nesse fato o nome da Sinfonia do russo - "Esquizofrênica". A Sinfonia no. 1 estreou em 1974 sob a condução de Gennady Rozhdestvensky. Mais tarde, Rozhdestvensky fez outra gravação (esta que vos apresento). Curiosamente, o trabalho se encontra em um único bloco, o que ajuda ainda mais a efetivar o efeito solapante. Ao ouvir a Primeira Sinfonia de Alfred Schnittke, lembrei daquela francesa do simbolista francês Arthur Rimbaud: "Uma noite, sentei a Beleza no meu colo. - E a achei amarga. - E a insultei." Uma boa tentativa de apreciação!

Alfred Schnittke (1934-1998) - Sinfonia No. 1

01 - Senza tempo. Moderato. 2. Allegretto. 3. Lento. 4. Lento. Allegro

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USSR Ministry of Culture Symphony Orchestra
Gennady Rozhdestvensky, regente


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