Beethoven foi um compositor
magnânimo quando o que estava em jogo era a ideia de profundidade emocional.
Suas obras vertem fortes impressões. Suas sonatas para piano são reflexões
existenciais em forma de poesia musical. Beethoven sabia unir rigor técnico a
um lirismo único. É o que podemos perceber neste disco regido por Rostropovich
e que apresenta como intérprete Maxim Vengerov.
O Concerto para violino, Op. 61,
de Beethoven, único do gênero que ele escreveu, foi escrito no ano de 1806. A
obra foi dedicada ao violinista Franz Clement. Teve uma recepção morna no
período, mas, que ao longo do tempo, adquiriu uma grande reputação. Hoje, a
obra é considerada uma das principais composições do repertório violinístico.
A obra foi escrita em um período
em que a surdez começava a se manifestar no compositor. Esse período é marcado
pelo descolamento do compositor das concepções mais clássicas. É aquilo que os
estudiosos da obra do compositor classificam como “segunda fase”, quando as
obras mais maduras e profundas começam a ser concebidas.
As outras duas obras são os dois Romances
para violino, obras cujas beleza impressiona. São obras de grande lirismo.
Revelam - como já afirmado – a linguagem profundamente emocional do compositor.
Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!
01. Violin Concerto in D Major, Op. 61_ I. Allegro ma non troppo
02. Violin Concerto in D Major, Op. 61_ II. Larghetto
03. Violin Concerto in D Major, Op. 61_ III. Rondo. Allegro
04. Romance for Violin and Orchestra No. 1 in G Major, Op. 40
05. Romance for Violin and Orchestra No. 2 in F Major, Op. 50
London Symphony Orchestra
Mstislav Rostropovich, regente
Maxim Vengerov, violino
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