O termo ‘Overture’ (Abertura) denota tanto uma obra orquestral que precede um obra dramática (ópera), quanto o primeiro movimento de um concerto com título geralmente relacionado a um conteúdo literário ou pictórico, ou a ocasião para a qual foi escrito.
Beethoven tinha um gosto literário exigente e o conteúdo da sua biblioteca revela que “seus gostos variam de Eurípides a Goethe e de Shakespeare a Schiller. Sua biblioteca também mostra que ele tinha uma predileção notável pelo drama sério e trágico, algo que também pode ser detectado em seu Tagebuch (diário). Nesta coleção de comentários e citações, existem inúmeras citações de obras de dramaturgos como Johann Gottfried Herder e Friedrich Ludwig Zacharias Werner, além de citações dos escritos filosóficos de Kant e da Ilíada de Homero. De maneira mais pertinente, há uma série de citações centradas nas ideias de destino, liberdade, tragédia e livre arbítrio.”
Na época de Beethoven a Abertura era um movimento único, geralmente com uma introdução lenta, muito parecido com o movimento de abertura de uma sinfonia contemporânea, exceto pela ausência de uma seção substancial de desenvolvimento. Os primeiros românticos alemães tenderam a relacionar a abertura aos temas e ao caráter da ópera; e as onze aberturas que Beethoven produziu são um ótimo exemplo desta prática, principalmente as versões de Leonora. Apesar da dramaticidade dos temas, Beethoven não tenta acompanhar a história em detalhes, mas procura divulgar seu conteúdo emocional sem referência a eventos reais.
Ludwig van Beethoven (1770-1827) -
01 - Fidelio, op. 72b
02 - Leonore No. 3, op. 72a
03 - Prometheus, op. 43
04 - Coriolan, op. 62
05 - Egmont, op. 84
London Philharmonic Orchestra
Klaus Tennstedt, regente
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