O Réquiem de Brahms é uma das experiências musicais mais densas que conheço. O Réquiem de Fauré, quiçá, também emule essa mesma impressão poderosa. Segundo informações históricas, Brahms, que era um homem que gostava da solidão, escreveu o trabalho por causa morte de sua mãe. Acredito que ele tenha sido exato. Perder a mãe, aquela que nos trouxe ao mundo, que nos abrigou e alimentou em seu seio, deve ser uma das piores dores da vida. E o Réquiem escrito por ele exala justamente essa fragrância agoniada, cética, de perda, de despedida, de ausência; mas, lá no fundo, noto uma centelha de esperança, a luminosidade bruxuleante de um consolo eterno. Esta gravação com o Karajan não é das melhores. A outra obra de grandiosidade e de estrutura faústica é o poderoso Te Deum, de Bruckner. Vigésimo sétimo disco em homenagem ao Natal. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!
DISCO 01
Johannes Brahms (1833-1897) -
A German Requiem, Op. 45
01. Sind, die da Leid_tragen
02. Denn alles Fleisch, es ist wie Gras
03. Herr, lehre doch mich
04. Wie lieblich sind Deine Wohnungen
05. Ihr habt nun Traurigkeit
DISCO 02
01. Denn wir haben hie keine bleibende Statt
02. Selig sind die Toten
Barbara Hendricks, soprano
José van Dam, barítono
Anton Bruckner (1824-1896) -
Te Deum for soloists
03. Te deum
04. Te ergo
05. Aeterna fac
06. Salvum fac
07. In te, Domine, speravi
Gosta Winbergh, tenor
Alexander Malta, baixo
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Wiener Philharmoniker
Wiener Singverein
Herbert von Karajan, regente
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Um comentário:
O Te Deum é a música sacra de Bruckner que mais me impressiona.
Até agora, esta é a melhor gravação que já ouvi desta pérola.
Grato Carlinus. Abraço do Dirceu.
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