Todas
as vezes que vou ouvir Bruckner, sei que ingressarei em um mundo cuja
linguagem é excelsamente alta. Trata-se de um mundo formado pelos ideais
mais sublimes; pelas percepções mais puras. Não estou brincando.
Bruckner, como já deixei explícito aqui em outras ocaisões, ao lado de
Bach, Palestrina, Lassus e outros, talvez seja um dos compositores mais
religiosos da história. Ele escreveu obras com forte inclinação
espiritual - missas etc. Mas são as suas sinfonias que mais falam de
religiosidade. São verdadeiras catedrais. Essas obras buscavam
representar a majestade divina, a grandiosidade da divindade. Buscavam
ressaltar sua credulidade. Neste disco de interpretação belíssima,
realizada na década de 70, temos um dos seus mais importantes trabalhos.
Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!
Anton Bruckner (1824-1896) - Symphony No. 4 in E flat major - "Romantic"
01. Bewegt, nicht zu schell
02. Andante, quasi allegretto
03. Scherzo_ Bewegt - Trio_ Nicht zu schnell. Keinesfalls schleppend
04. Finale_ Bewegt, doch nicht zu schnell
Wiener Philharmoniker
Karl Böhm, regente
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Um comentário:
Grande disco. Uma ótima interpretação de Böhm à Romântica de Brucker.
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