quinta-feira, 4 de março de 2010

Béla Bartók (1881-1945) - Concerto para Violino e Orquestra no. 2, Sz 112, Rapsódias para violino e Orquestra nos. 1, Sz 87 e 2, Sz 90

Esta postagem tem um motivo: ontem ouvir os 6 quartetos de cordas de Bartok e fiquei impressionado. Enquanto ouvia, pensava: "Meu Deus, que música atordoadora é essa?!". É um tipo de músico capaz de nos elevar, ao mesmo tempo que desfere vários golpes na boca do estômago. Bela Bartok exige atenção. Não estou a postar os quartetos de cordas. Outro dia (prometo!) postarei os ditos quartetos, um dos conjuntos musicais mais impressionáveis do século XX. Neste post temos um Bartok ríspido, elétrico, capaz de arrancar possibilidades inimagináveis. Além do que o Concerto para violino e orquestra 2, Sz. 112 é de uma beleza triste, capaz de evocar sentimentos represados e escondidos - isso pode percebido no segundo movimento. Aparecem ainda as Rapsódias números 1 e 2 para violino. Não deixe de ouvir. É algo absurdamente lindo!

Béla Bartók (1881-1945) - Concerto para Violino e Orquestra no. 2, Sz 112, Rapsódia para violino e Orquestra no. 1, Sz 87 e Rapsódia para violino e Orquestra no. 2, Sz 90

Concerto para Violino e Orquestra no. 2, Sz 112
01. 1. Allegro Non Troppo
02. 2. Andante Tranquillo
03. 3. Allegro Molto

Rapsódia para violino e Orquestra no. 1, Sz 87
04. 1 - Lassu
05. 1 - Friss

Rapsódia para violino e Orquestra no. 2, Sz 90
06. 2. Lassu
07. 2, Friss

Chicago Symphony Orchestra
Pierre Boulez, diretor
Gil Shaham, violino

BAIXAR AQUI

Have Joy!

*Se possível, deixe um comentário!

4 comentários:

Evandro disse...

Concordo que os quartetos são impressionantes e ao mesmo tempo muito difíceis, mas é bom lembrar que nem toda a obra de Bartók é difícil ou exageradamente complexa: o Concerto para Orquestra é belíssimo principalmente pela orquestração, a obra para piano é em grande parte simples, como o Allegro Barbaro e as várias canções populares e rapsódias que ele escreveu/transcreveu para piano (ou violino ou ambos).

Então é isso, Bartók é meu compositor preferido do século XX por se equilibrar tão bem entre o atonalismo hermético de contemporâneos seus como Schoenberg e Webern e a música tonal, simples, acessível ou como queiram chamar.

Carlinus disse...

Concordo com você, Evandro. Na primeira impressão, ficamos assustados, mas Bartok compôs peças de grande sensibilidade e beleza. É um dos grandes compositores da história pela genialidade e técnica que possuia.

Saudações musicais!

Anônimo disse...

I'd love to have this.

Unknown disse...

the link is dead