Existem inúmeros mitos em torno de determinadas figuras históricas. Ora esses mitos exaltam, deificando supostos dons, ora execram, envilecem, transformam o sujeito em anti-herói. Talvez Bruckner entre no segundo time. Algumas histórias se tornaram corriqueiras sobre a sua pessoa: que era tolo; um sujeito "moleirão", complacente, indolente. Ou seja, um verdadeiro "paquiderme histórico". Não creio que isso seja verdade. Bruckner era um sujeito sério. Dono de uma capacidade para criar - e um metodismo - pouco encontrado na história da música. Aqui temos a sua última sinfonia, aquela que lhe gerou suspeitas profundas quanto à sua vida. O trabalho parece ser a coroação de tudo aquilo que ele escreveu, apesar de ser apaixonado pelas sinfonias 4, 7 e 8, que reputo como as melhores que ele produziu. De qualquer forma, escutemos essa poderosa número 9. Uma boa apreciação!
Anton Bruckner (1824-1896) -
Symphony No. 9 in D minor
01. Feierlich, misterioso
02. Scherzo. Bewegt, lebhaft - Trio. Schnell
03. Adagio. Langsam, feierlich
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BBC Symphony Orchestra
Sir Reginald Goodall, regente
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