É espantoso que até os 43 anos de idade Brahms não tenha escrito nenhuma sinfonia. O compositor era por demais reverente ao evento Beethoven. O alemão entendia que Beethoven chegara ao ápice da forma sinfônica. Que ele havia conseguido atingir uma perfeição tal que ficava difícil escrever qualquer coisa digna. Passou muito tempo escrevendo a Primeira Sinfonia com se estivesse burilando a sua matéria espiritual. Já a Segunda Sinfonia saiu de forma mais rápida - 1877. E teve um sucesso mais proeminente do que a Primeira - apesar de a Primeira ser aquele turbilhão que todos nós conhecemos. De qualqur forma, dando seguimento à postagem dos quatro trabalhos sinfônicos de Brahms com Abbado, soltamos a maravilhosa número 2. Complexo é dizer qual das quatro sinfonias do compositor é a melhor. Abbado nos dá, mais uma vez, um maravilhoso registro - equilíbrio, força, densidade, profusão de sentimentos... tudo com cor, altura e profundidade certos. Uma boa apreciação!
Johannes Brahms (1833-1897) -
Akademische Festouvertüre op. 80
01. Allegro - L´istesso tempo, un poco maestoso - Animato - Maestoso
Rhapsodie op.53 für Alt, Männerchor und Orchester (Fragment aus Goethes "Harzreise im Winter")
02. Rhapsodie op.53 für Alt, Männerchor und Orchester (Fragment aus Goethes "Harzreise im Winter")
Symphonie Nr. 2 in D-Dur op. 73
03. 1. Allegro non troppo
04. 2. Adagio non troppo - L'istesso tempo, ma grazioso
05. 3. Allegretto grazioso (Quasi Andantino) - Presto ma non assai - Tempo I
06. 4. Allegro con Spirito
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Berliner Philharmoniker
Claudio Abbado, regente
Marjana Lipovsek, contralto
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