Ao meu modo de ver, Britten foi o maior compositor inglês de todos os tempos. O sujeito não era brincadeira. Era imensamente habilidoso. Não descarto a importância de Purcell, Elgar, Vaughan Williams e outros - gosto deles -, mas Britten se sobressai de modo sempre brilhante. Sua importância não se circunscreve apenas à geografia inglesa. Britten foi um dos maiores compositores do século XX. Um exemplo disso pode se constatar nesse brilhante trabalho que segue - A Sinfonia Primavera. O trabalho teve a sua estreia em 1949 quando o compositor desfrutava apenas de 35 anos de idade. É um dos trabalhadores mais brilhantes de Britten. Trata-se de uma sinfonia coral, escrita para soprano, contralto e tenores solistas. Surgem ainda no post a Cantata Acadêmica e o Hino a Santa Cecília. Trabalhos belíssimo.s Ouçamos. Apreciemos. Bom deleite!
Benjamin Britten (1913-1976) - Sinfonia Primavera, Op. 44, Cantata Acadêmica, Op. 62 e Hino à Santa Cecília, Op. 27 - (text oy W. H. Auden)
Sinfonia Primavera, Op. 44
Parte I
01. I. Introduction_ 'Shine Out' (Anon.)
02. II. The merry cuckoo (Spenser)
03. III. Spring, the sweet spring (Nashe)
04. IV. When as the rye (The Driving Boy) (Peele Clare)
05. V. Now the bright morning star (Milton)
Parte II
06. VI. Welcome Maids of honour (Herrick)
07. VII. Waters above (Vaughan)
08. VIII. Out on the lawn I lie in bed (Auden)
Parte III
09. IX. When will my May come (Barnefield)
10. X. Fair and fair (Peele)
11. XI. Sound the flute (Blake)
Parte IV
12. XII. Finale_ London, to thee I do present (Beaumont, Fletcher)
Orchestra and Chorus of the Royal Opera House, Convent Garden Boys from Emanuel School, Wandsworth
Benjamin Britten, regente
Jennifer Vivyan, soprano
Norma Procter, contralto
Peter Pears, tenor
Cantata Acadêmica, Op. 62
Parte I
13. I. Bonorum summum omnium
II. quae bene beateque vivendi
14. III. At huius caelestis
IV. Maiorum imprimum virtus
V. tum vero Aeneas Sylvius
15. VI. Et gubernacula mundi qui tenet
VII. ut ad longaeva tempora
Parte II
16. VIII. Docendi ac discendi aequitati
17. IX. Rhenana erga omnes urbs
X. Fair and fair
XI. Sound the flute!
18. XII. Nos autem cuncti hoc festo die
London Symphony Ochestra
George Malcolm, regente
Jennifer Vyvyan, soprano
Helen Watts, contralto
Peter Pears, tenor
Owen Brannigan, baixo
Harold Lester, piano
Hino à Santa Cecília, Op. 27 - (text oy W. H. Auden)
19. I. In a garden shady
20. II. I cannot grow
21. III. O ear whose creatures cannot wish to fall
London Symphony Orchestra
George Malcolm, regente
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4 comentários:
muito, muito bom....aguardando ansiosamente Peter Grimes....
Boas surpresas em novembro, amigo Carlinus !
Em pleno mês de comemoração do dia de Santa Cecilia uma justa e merecida lembrança e homenagem por parte de Britten !
Se novembro está assim, tão especial, fico pensando nos presentes de Natal musicais, no mês de dezembro !...
Sou fã e leitor assíduo do Blog. Nem no trabalho me canso de buscar se chegou alguma novidade para ter, em casa, o prazer de desfrutar... Tuas postagens dão água na boca !
Um abraço do amigo wagneriano e entusiasta do teu trabalho !
E a propósito...
Com pesar o ano de 2010 tem nos privado de grandes intérpretes e músicos da chamada era dourada da música erudita do século XX. Neste final de semana, alçou vôo para junto do Criador, o Grande Maestro do Cosmos, a fabulosa Shirley Verret. Maravilhosa como Lady MacBeth, tal como Pavarotti e Marian Anderson em seus tempos de glória, soube transpor os obstáculos físicos para assumir o fisique de rôle de certos papéis e firmar-se como uma estrela no Metropolitan e nas demais casas sérias e importantes da cena lírica internacional. Segue, como sugestão, a postagem da gravação do " MacBeth " de Giuseppe Verdi sob a batuta de Claudio Abbaddo com a grande e imortal Diva ladeada por Piero Capucilli e Plácido Domingo.
Um tríplice abraço desse teu amigo wagneriano !
Obrigado pelo afeto!
Abraços!
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