segunda-feira, 31 de maio de 2010

The Segovia Collection - Rodrigo, Ponce e Boccherini (CD 1 de 4)

Havia separado este box com 4 CDs de peças interpretadas por Andrés Segovia desde o final do ano passado. A beleza dessas interpretações nos comove. Segovia é considerado por muitos estudiosos como o pai do violão erudito moderno. Muitos compositores escreveram para o espanhol. É o caso do nosso Villa-Lobos; Turina ou Tedesco. Neste CD, Segovia toca Rodrigo, Ponce e Boccherini. O destaque ao meu modo de ver fica com a Fantasía para un Gentilhombre de Rodrigo, peça de beleza delicada, ensolarada. A face comovente do trágico e de uma beleza silenciosa torna-se divisável na música de Joaquim. Sou apaixonado pela obra de Rodrigo. Fico a imaginar quais impressões devem ter tomado Rodrigo ao escrever essa fantasia, já que era cego. O que ele não via, desenhou em sua interioridade. Uma manhã com sol envelhecido. Uma estrada pequenina a se perder na distância. Uma igreja antiga a abrigar a sacralidade erigida pelo tempo. O silêncio. A calma. O vento airoso a soprar trazendo nacos de impressões passadiças. O regato que corre por sobre as pedras. A cercanias repletas de campos. Os olhos colhem o colorido da paisagem e, a alma grávida de sensibilidade, torna em som o quadro mística. A melodia infinita se prolonga. Sua alegria é fugaz e eterna, súbita e sem perdão. Boa apreciação!

P.S. Iglesia de la Vera Cruz, Segovia, Espanha

Joaquín Rodrigo (1901-1999) - Fantasía para un gentilhombre, for guitar & orchestra

01. Villano y Ricercar
02. Españoleta y fanfare de la caballería de Nápoles
03. Danza de las hachas
04. Canario

Manuel María Ponce (1882-1948) - Concierto del sur for guitar & orchestra
05. Allegro moderato
06. Andante
07. Allegro Moderato e festivo

Luigi Boccherini (1743-1805) - Concerto n°6 for violoncello and orchestra in D major
08. Allegro non tanto
09. Andante cantabile
10. Allegretto - più Mosso

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Simphony of the Air
Enrique Jorda, regente
Andrés Segovia, violão

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domingo, 30 de maio de 2010

W. A. Mozart - Concerto para piano e orquestra No. 22 em Mi bemol maior, K. 482 e Ludwig van Beethoven - Concerto para piano e orquestra No. 3 em Dó

Para um CD como este, penso que as apresentações sejam dispensáveis. Por isso iremos com certa urgência à música. Uma excelente apreciação!

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) -
Concerto para piano e orquestra No. 22 em Mi bemol maior, K. 482
01. Allegro
02. Andante
03. Allegro

Ludwig van Beethoven (1770-1827) -
Concerto para piano e orquestra No. 3 em Dó menor, Op. 37
04. Allegro con brio
05. Largo
06. Rondo (Allegro)

Philharmonia Orchestra
Riccardo Muti, regente
Svjatoslav Richter, piano

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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Maurice Ravel (1875-1937) - Concerto para piano e orquestra em D (para "mão esquerda"), Franz Liszt - Totentanz para piano e Orchestra e etc

Há dias em que o nosso ânimo é castrado. Ficamos com aquela cara bolorenta, macilenta. Com aquela fisionomia de espectro lânguido. Uma sexta-feira fria e inexpressiva lhe envolve. Você é visitado pela solidão e fica na sala olhando para a cara dela, enquanto ela mira lá no fundo dos seus olhos. Em silêncio, constragido, você olha para os lados, tenta fazer uma pose de importante. Têm 30 anos. Já leu alguns livros e julga-se privilegiado. As aspirações pequeno-burguesas estão represadas em caixas enfileiradas numa estante qualquer da sua alma. A sua visitante continua a mirá-lo com aquele olhar seco e libidinoso. Você discreteia. Lá fora você sabe que o mundo corre. Os bares estão cheios. Moças bonitas com pernas roliças, cheirosas, bem torneadas, estão ávidas. Os dentes claros. O sorriso fácil. O desejo impregnado nos poros. Mas "carnes frescas" femininas não são o elemento vital pela qual o existir anseia. Sua mente vagueia pensando em absurdos surreais. Sua visitante continua sentada, com o corpo fino, translúcido, impávida. Uma inapetência toma a você por completo. A mente não sente o corpo. É apenas uma consciência sem peias, desgarrada, como uma nave solta no éter. As pernas, os braços, o corpo, tudo é conjunto sem ressonância. A vida acontece. Vem à mente aquele pesonagem de Kafka que se tornou um inseto asqueroso - Gregor Samsa. Há homens que são baratas. Vivem escondidos para não serem pisoteados. Encondem-se em antros. Alimentam-se de porcarias e sujidades. Precisam viver incógnitos para não gerarem choques em outras crituras ditas sofisticadas. Sua amiga lhe sorrir. Distende os beiços. E aí lhe vem a impressão que existir é um fenômeno consciente. De que estou vivo. De que o rio continua fluindo. Tenho consciência de ques estou consciente. Sei lá porque escrevi isso. O fato é ouvi esta excelente gravação ao vivo e resolvi compartilhar. Boa apreciação!

Maurice Ravel (1875-1937) - Concerto para piano e orquestra em D (para "mão esquerda")
01. Lento
02. Allegro
03. Tempo I

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Franz Liszt (1811-1886) - Totentanz para piano e Orchestra
04. Totentanz para piano e Orchestra

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Sergei Rachmaninov (1873-1943) - Danças Sinfônicas, Op. 45
05. Non allegro
06. Andante con moto (Tempo di valse)
07. Lento assai - Allegro vivace

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Maurice Ravel (1875-1937) - La Valse
08. La Valse

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Chicago Symphony Orchestra
Charles Dutoit, regente
Jean-Yves Thibaudet, piano

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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Franz Liszt (1811-1886) - 10 Hungarian Rhapsodies

Fiquei imensamente triste no dia de hoje. Devo dizer que se trata de um experiência de acúmulo. Dia a dia as postagens que tenho feito em O SER DA MÚSICA, têm sido "deletadas" pela DMCA. Recebo as informações por e-mail. A notícia é enviada pela Google. Acredito que nos últimos 30 dias, mais de 10 postagens que fiz foram "arrancadas". Geralmente eles tiram a postagem e deixam o arquivo como se fosse um "rascunho" na qual somente eu posso visualizar. E sempre apagam o link. Ou seja, tiram do servidor. Hoje à noite eu não ia postar nada, por conta da sensação de pesar que invade a minha alma, mas mesmo assim "cismarei" em fazer essa postagem com a Rapsódias Húngaras de Liszt. Ah! Ia esquecendo: baixe logo antes que a infame DMCA "extraia" o link, junto com a postagem. Boa apreciação!

Franz Liszt (1811-1886) - 10 Hungarian Rhapsodies

01 - Hungarian Rhapsody No. 2 in C sharp minor
02 - Hungarian Rhapsody No. 6 in D flat
03 - Hungarian Rhapsody No. 8 in F sharp minor
04 - Hungarian Rhapsody No. 9 in E flat
05 - Hungarian Rhapsody No. 10 in E
06 - Hungarian Rhapsody No. 11 in A minor
07 - Hungarian Rhapsody No. 12 in C sharp minor
08 - Hungarian Rhapsody No. 13 in A minor
09 - Hungarian Rhapsody No. 14 in F minor
10 - Hungarian Rhapsody No. 15 in A minor

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György Cziffra, piano

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quarta-feira, 26 de maio de 2010

John Coolidge Adams (1947-) - My Father Knew Charles Ives, The Wound-Dresser e Harmonielehre, for orchestra

O compositor americano John Adams é um dos grandes nomes da composição na atualidade. A música de Adams é geralmente classificada como minimalista ou pós-minimalista. Todavia, o compositor não segue à risca as técnicas do movimento. Deve-se enfatizar e salientar que Adams tem sido reconhecido internacionalmente e ganhado vários prêmios, entre eles o Pulitzer, Grammy Award, Medalha Havard de Artes, entre outros. Assim, este constitui-se um importante imperativo para que conheçamos o moço. As peças apresentadas neste post são regidas pelo próprio compositor. Trata-se de uma experiência bastante desafiadora. Uma boa degustação.

Mais sobre o compositor AQUI

John Coolidge Adams (1947-) - My Father Knew Charles Ives, The Wound-Dresser e Harmonielehre, for orchestra

My Father Knew Charles Ives
01. Concord
02. The Lake
03. The Mountain

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The Wound-Dresser*
04. The Wound-Dresser

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Harmonielehre, for orchestra
05. Part 1
06. Part 2: The Anfortas Wound
07. Part 3: Meister Eckhardt and Quack

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BBC Symphony Orchestra
John Adams, regente
*Eric Owens, bass

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terça-feira, 25 de maio de 2010

Mozart, Haydn, Albinoni, Pachelbel, Boccherini e Beethoven

Um CD para apreciadores iniciais de música clássica. Explico: esse CD traz peças de forte fragrância popular. São obras de catálogo; ou daquelas coletâneas criadas por revistas com intuito de agradar a um público não conhecedor de música erudita. Mas não faz mal. Estas obras são imortais pela simplicidade que evocam. Quem nunca ouviu o primeiro movimento da Serenata em Sol maior ("O pequeno serão musical")? Ou o Canon de Pachelbel? Sendo assim, não deixe de ouvir este agradável CD! Boa apreciação!

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Serenade in G major, K 525 "Eine kleine Nachtmusik"
01. Allegro
02. Romanze (Andante)
03. Menuett (Allegretto)
04. Rondo (Allegro)

Joseph Haydn (1732-1809) - Serenade from String Quartet in F, Op. 3/5
05. Andante cantabile

Tomaso Albinoni (1671-17151) - Adagio in G minor
06. Adagio in G minor

Johann Pachelbel (1653-1706) - Canon
07. Canon

Luiggi Boccherini (1743-1805) - Minuet from the String Quintet in E
08. Minuet from the String Quintet in E

Ludwing van Beethoven (1770-1827) - Minuet in G
09. Minuet in G

I Musici

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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Franz Liszt (1811-1886) - Liszt - Live at La Scala e Giuseppe Verdi (1813-1901) - Verdi transcriptions

Daniel Barenboim tem se insinuado como um dos grandes nomes da música na atualidade. Nascido na Argentina, Barenboim atualmente vive em Berlim. Possui nacionalidade espanhola, israelense e palestina, alem da cidadania argentina. No início da carreira, Daniel dedicou-se ao repertório pianístico, gravando obras de Beethoven, Mozart, Chopin e Mendelssohn. Em companhia da sua primeira esposa Jacqueline du Pré, a famosa celista britânica, também gravou significativos trabalhos com música de câmera. Vale destacar o seu trabalho como regente que, particularmente, eu tenho uma grande admiração. Em sua carreira brilhante já fez gravações dignas de respeito de obras de Beethoven, Schumann, Mahler, Richard Strauss entre outras gravações consideráveis. Neste post temos o polivalente músico executando o piano, instrumento para o qual o "cidadão do mundo" Daniel Barenboim, tem bastante habilidade e técnica. A gravação a é ao vivo no extraordinário Teatro La Scala em Milão, Itália, construído em 1778 pela imperatriz Maria Teresa da Áustria. É um CD maravilhoso. Traz grandes peças de Liszt e transcrições para o piano de obras de Verdi interpretadas com grande desenvoltura e habilidade incontestes pelo pianista. Boa apreciação!

Franz Liszt (1811-1886) - Liszt - Live at La Scala

Tre Sonetti del Petrarca
01. Sonetto 47: Benedetto sia' l giorno
02. Sonetto 104: Pace non trovo
03. Sonetto 123: l' vidi in terra angelici costume

St. François d'Assise: La Prédication aux oiseaux - Légendes (2), for piano, S.175
04. St. François d'Assise: La Prédication aux oiseaux - Légendes (2), for piano, S.175

Après une lecture du Dante (Fantasia quasi sonata)
05. Après une lecture du Dante (Fantasia quasi sonata)

Giuseppe Verdi (1813-1901) - Verdi transcriptions

06. Aida: Danza sacra e duetto finale, transcription for piano (after Verdi), S. 436 (LW A276)
07. Miserere du Trovatore, transcription for piano (after Verdi) , S. 433 (LW A199)
08. Rigoletto: paraphrase de concert (after Verdi), for piano, S. 434 (LW A187)

Você pode comprar este CD na  Amazon
Daniel Barenboim, piano

*Recorded live at La Scala on 28 May 2007

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sábado, 22 de maio de 2010

Alban Maria Johannes Berg (1885-1935) - Lulu Suite, Der Wein e Lyrische Suite

Talvez o fato de fazer esta postagem seja por causa de minha motivação surgida nos últimos dias com a música do século XX. Estou lendo o livro O Resto é Ruído, do escritor americano Alex Ross. Tenho devorado com uma avidez incontida as mais de 600 páginas do tijolo de papel. Ross já foi colunista do New York Times e atualmente é crítico musical da revista New Yorker. O Resto é Ruído faz uma viagem pela música do século XX, mostrando com detalhamentos clínicos certas especificidades que foram tão importantes para as mudanças que se perpetraram no mundo da música do século passado. O escritor de forma brilhante ansalisa com bastante habilidade "o diálogo que a música estabeleceu com a literatura, com o teatro e com o cinema, assim como a abolição das fronteiras entre o erudito e o popular que faz ressoar na cultura pop, dos Beatles ao hip-hop, conquistas e experimentos antes de reservados à teoria e à prática de uma pequena e isolada vanguarda"(da orelha do livro). Foi pensando nisso que eu resolvir fazer esta postagem desafiante de um dos grandes discípulos de Schoenberg, Alban Berg. Berg, Webern e o próprio Schoenberg formaram o "triunvirato" chamado Segunda Escola de Viena, sendo que a primeira foi formada por Haydn, Mozart e Beethoven. Assim sendo, a gravação se constitui num cartão de visita importante para descobrirmos, trazermos à tona a música singular de Berg. Para mim, amante devoto do Romantismo - Brahms, Beethoven, Mendelssohn, Schubert e as composições mahlerianas - ouvir essa música de estética áspera constitui um desafio. Mas devo afirmar: como é boa, maravilhosa e genial essa música que revela a vida, a realidade como ela é. Boa apreciação!

Alban Maria Johannes Berg (1885-1935) - Lulu Suite, Der Wein e Lyrische Suite

Lulu Suite - for soprano and orchestra
01. Rondo. Andante (Introduzione) Hymne sostenuto
02. Ostinato. Allegro
03. Lied der Lulu. Comodo
04. Variationen. Moderato
05. Adagio sostenuto

Der Wein - Concert aria for soprano and orchestra
06. Einlentung
07. Die Seele des Weines
08. Der Wein der Liebenden
09. Der Wein des Einsamen

Lyrische Suite - Three movements adapted for string orchestra
10. Andante amoroso
11. Allegro misterioso-Trio estatico
12. Adagio appassionato

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New York Philharmonic
Pierre Boulez, regente

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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Mikhail Ivanovich Glinka (1804-1857) - Grande Sexteto em Mi bemol maior e Nikolai Rimsky-Korsakov (1844-1908) - Quinteto em Si bemol maior

Os dois compositores que aparecem nesta postagem são deveras importante para a música russa. Podemos chamar Mikhail Glinka de "grande pai". Suas canções influenciaram os futuros compositores que surgiriam em seu país como, por exemplo, os membros do Grupo dos Cinco, composto por Mily Balakirev, César Cui, Modest Mussorgsky, Aleksandr Borodin e Nikolai Rimsky-Korsakov. Este último também aparece na postagem. Os maiores êxitos de Korsakov se deram com as óperas que compôs - quinze ao todo. Mas penso que as obras mais imponentes do compositor são as composições orquestrasis, principalmente o maravilhoso Capricho Espanhol, a abertura de A Grande Páscoa Russa e a extraordinária suíte sinfônica Scheherazade. Uma boa audição!

Mikhail Ivanovich Glinka (1804-1857) - Grande Sexteto em Mi bemol maior
01. Allegro - Maestoso
02. Andante
03. Allegro con spirito

Nikolai Rimsky-Korsakov (1844-1908) - Quinteto em Si bemol maior
04. Allegro con brio
05. Andante
06. Rondo (Allegretto)

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Capricorn Emsemble
Elizabeth Perry, violino-----------Miles Golding, violino
Susie Mészáros, viola----------Timothy Mason, cello
Barry Guy, contrabaixo--------Philippa Davies, flute
Anthony Lamb, clarinete-------Jonathan Williams, horn
Felix Warnock, fagote---------Julian Jacobson, piano

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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Sonatas para piano

Um maravilhoso CD com aquele "aroma" tão essencial da música de Mozart. Dois extraordinários pianistas a ministrarem com habilidade e técnica incondicionais a fluência das sonatas de Wolfgang. E notório que neste CD a execução é feita de modo mais "rápido", todavia de forma não menos maravilhosa. Mozart é assim: revela-se belo do início ao fim. Certa vez perguntaram a Érico Veríssimo, o escritor gaúcho de Cruz Alta, famoso pela sua literatura deliciosa, quais os compositores mais admirava. Ao que ele respondeu: "Bach, Beethoven e Mozart. Neles eu encontro tudo o que preciso em matéria de música". Também penso como o Érico. Esses três compositores são essenciais a qualquer indíviduo bem ajuizado. Boa apreciação!

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Sonatas para piano

Sonata em Ré maior, K. 448 (375a) - para 2 pianos
01. Allegro con spirito
02. Andante
03. Allegro molto

Andante & 5 Variações em Sol maior, K. 501 - para 4 mãos
04. Andante & 5 Variações em Sol maior, K. 501

Sonata em Sol maior, K. 521 - para 4 mãos
05. Allegro
06. Andante
07. Allegretto

Sonata em Ré maior, K. 381 (123a)
08. Allegro
09. Andante
10. Allegro molto

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Martha Argerich, piano
Alexandre Rabinovich, piano

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Anton Bruckner (1824-1896) - Sinfonia No. 8 em Dó menor, WAB 108

A fantástica Sinfonia No. 8 de Anton Bruckner foi a última obra sinfônica completada pelo compositor. Há duas versões - a de 1887 e a de 1890. Ela foi dedicada ao imperador Francisco José I da Áustria. Bruckner começou a trabalhar nessa obra no ano de 1884, ou seja, oito anos antes dela ser estreada em de 1892 pelo regente Hans Richter. A obra chega a quase uma hora e meia de duração (80 minutos). É um dos daqueles trabalhos sinfonicamente eloquentes típicos do compositor. É uma peça cheia de paisagens reveladoras, de caminhos de tranquilidade. Conseguimos vislumbrar a alma religiosa de Bruckner. O compositor é o homem dos mosteiros, das paisagens frias e alpinas. Um homem de devoção constante, que buscou "exatificar" a sua fé por meio de suas sinfonias. Confesso que mudei de opinião em relação a Bruckner. O trabalho de Bruckner já me foi bastante inamistoso. Todavia, hoje eu mudei de postura em relação ao compositor. Como é bom ouvi-lo. Permitir que a sonoridade densa e maciça nos encha a interioridade. É preciso certa disposição de alma para ouvi-lo. A regência deste fantástico trabalho fica por conta de Karl Böhm, numa gravação que dispensa comentários. Uma boa devoção!

Anton Bruckner (1824-1896) - Symphony No. 8 in C minor, WAB 108

01. I. Allegro moderato
02. II. Scherzo. Allegro moderato
03. III. Adagio. Feierlich langsam_ doch nicht schleppend
04. IV. Finale. Feierlich, nicht schnell

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Wiener Philharmoniker
Karl Bohm, regente

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terça-feira, 18 de maio de 2010

César Franck (1822-1890) - String Quartet in D major e Gabriel Fauré (1845-1925) - String Quartet in E minor

Aqui temos dois importantes representantes da música francesa do final do século XIX e início do século XX. Fauré, especificamente, é mais conhecido pelo seu Réquiem, uma das páginas mais belas da história música, tanto pela pureza, quanto pela simplicidade da obra. O compositor francês é o dominado pelo senso de equilíbrio, de elegância, clareza, recato poético. Sua música possui uma fragrância inconfundível. César Franck também foi criador de um estilo bem singular no qual os atributos mais densos podem ser verificados em sua Sinfonia em D menor. Ou seja, nestes dois belos e tristes quartetos de cordas aqui apresentados, temos a oportunidade de descobrirmos um pouco do mundo artístico desses dois importantes compositores. Boa apreciação!

César Franck (1822-1890) - String Quartet in D major01. Poco lento - Allegro
02. Scherzo:Vivace
03. Larghetto
04. Allegro molto

Gabriel Fauré (1845-1925) - String Quartet in E minor
05. Allegro moderato
06. Andante
07. Allegro

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Dante Quartet
Krysia Osostowicz, violino
Giles Francis, violino
Judith Busbridge, viola
Bernard Gregor-Smith, violoncelo

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segunda-feira, 17 de maio de 2010

J. S. Bach (1685-1750) - Violin Concerto No.1 in A minor, BWV 1041 e Violin Concerto No.2 in E, BWV 1042 e Sofia Gubaidulina (1931-) - In tempus prae

Um fabuloso CD com a minha musa Anne-Sophie Mutter. É um registro soberbo, magnífico. Talvez a minha admiração por Anne-Sophie Mutter e pela música de Bach, exacerbe os conceitos. Acredito que aquele que escute este CD com atenção tem tudo para se impressionar. Surpreendente ainda é a peça de mais de 32 minutos da compositora russa Sofia Gubaidulina. Uma peça que nos transmite uma carga de dramaticidade e angústia notáveis. Arrebata. Anne-Sophie consegue traduzir com beleza, suavidade, mas com uma tensão comovente as peças desse CD, principalmente a "Em praesens tempus", de Sofia Gubaidulina. Gubaidulina presenteou a senhora Mutter com a peça. Gergiev conduz a peça à frente da Sinfônica de Londres. Os resenhistas da Amazon foram unânimes em dar 5 estrelas para o CD. Preste a atenção no concerto de Gubaidulina. Boa apreciação incontida!

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - Violin Concerto No.1 in A minor, BWV 1041 e Violin Concerto No.2 in E, BWV 1042

Violin Concerto No.1 in A minor, BWV 1041
01. (Allegro Moderato)
02. Andante
03. Allegro assai

Violin Concerto No.2 in E, BWV 1042
04. Allegro
05. Adagio
06. Allegro assai

Trondheim Soloists
Anne-Sophie Mutter, violino e condução

Sofia Gubaidulina (1931-) - In tempus praesens - Concerto for violin and orchestra
07. In tempus praesens - Concerto for violin and orchestra

London Symphony Orchestra
Valery Gergiev, regente
Anne-Sophie Mutter, violino

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domingo, 16 de maio de 2010

Anton Bruckner (1824-1896) - Quinteto de cordas em Fá maior, WAB 112 e Intermezzo em Ré menor, WAB 113

Bruckner era um compositor eminentemente religioso. Ele tornou-se mais conhecido pelas sinfonias, missas e motetos que compôs. Mas o compositor também se enveredou pela música de câmara. Escreveu 4 peças com esta característica - Quarteto de cordas em C menor, Quinteto em Fá maior, Intermezzo em Sol maior e Abendklänge. Neste post temos o Quarteto em F e o Intermezzo. O Quinteto em F foi composto em 1879 a pedido do regente e violinista austríaco José Hellmesberger. O Intermezzo foi composto também no mesmo ano de 1879. Aprecie! Uma boa fruição!

Anton Bruckner (1824-1896) - Quinteto de cordas em Fá maior, WAB 112 e Intermezzo em Ré menor, WAB 113

Quinteto de cordas em Fá maior, WAB 112
01. GemaBigt
02. Scherzo. Schnell-Langsamer-Schnell
03. Adagio
04. Finale. Lebhaft bewegt-Langsamer

Intermezzo em Ré menor, WAB 113
05. Intermezzo em Ré menor

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Melos String Quartet Stuttgart

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sexta-feira, 14 de maio de 2010

César Franck (1822-1890) - Sonata para violino e piano em Lá maior, Claude Debussy (1862-1918) - Sonata para piano e violino em Sol menor e Ravel etc

Este CD estava separado há muito tempo para ser postado, mas dei consecução para trazê-lo à tona apenas na noite de hoje. Trás sonatas para violino e piano de Cesar Franck, Debussy e peças de Ravel com uma dupla que dispensa apresentações - Maria João Pires e Augustin Dumay. Absolutamente, tudo que tive a oportunidade de ouvir dos dois eu não me arrependi. Pires é uma pianista extraordinária. Dispensa apresentações. Os trios de Mozart que ela gravou com Dumay e Jian Wang são fenomenais; as sonatas para violino e piano de Beethoven gravadas pelos dois também são belíssimas; e as sonatas para piano e violino de Brahms gravadas pela mesma dupla são indispensáveis. Vale ressaltar que todas foram postadas aqui no blog. As sonatas ora postadas revelam grande beleza. Mais um extraordinário trabalho dessa dupla que dispensa apresentações. Boa apreciação!

César Franck (1822-1890) - Sonata para violino e piano em Lá maior
01. Allegretto moderato
02. Allegro
03. Recitativo-Fantasia. Moderato - Molto lento
04. Allegretto poco mosso

Claude Debussy (1862-1918) - Sonata para piano e violino em Sol menor
05. Allegro vivo
06. Intermède. Fantasque et lèger
07. Finale. Très animè

Maurice Ravel (1875-1937) - Berceuse sur le non de Gabriel Fauré
08. Berceuse sur le non de Gabriel Fauré

Pièce en forme de habanera
09. Pièce en forme de habanera

Tzigane - Rapsodie de concert pour violon et piano
10. Lento, quasi cadenza - Molto expressivo. Portando - Quasi cadenza -
Moderato - Allegro - Sempre accelerando - Presto

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Maria João Pires, piano
Augustin Dumay, violino

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Fréderic Chopin (1810-1849) - Noturnos (CDs 3 e 4 de 13)

Por conta de outras postagens acabei adiando a continuidade da série com Vladimir Ashkenazy interpretando Frédéric Chopin. Agora surgem os maravilhosos Noturnos. “Em Chopin, Noturno significa um canto livre da sua intimidade, pôr meio da qual conta uma história íntima que o músico não poderia exprimir de outra forma. Chopin baseou-se num modelo próximo, os noturnos do irlandês Field, mas submeteu-os a tal modificação que apenas poderemos notar um vago parentesco entre os dois músicos. Nos últimos noturnos encontramos sonoridades e uma escrita pianística próximas do impressionismo”. O que há de fato é a certeza de que a música do polonês é docemente infantil. Acerca de Chopin, diz a História que Schumann assim se expressou: “Tirem os chapéus, senhores, um gênio!” E o compositor provou isso. Conquistou a França. Possuía as idiossincrasias requeridas pela burguesia francesa: era gentil, fino, educado, elegante. Tais predicados o ajudaram. Chopin era um jovem de alma triste e canções que silenciavam os ouvintes. Ouvi-lo nos dá uma sensação de quietude triste e reflexiva. Ele era um anjo soturno. Suas peças nos põe impressões melancólicas no coração. Ouça sem moderação!

Alguns dados extraídos DAQUI.

Fréderic Chopin (1810-1849) - Noturnos

DISCO 3

01 - Nocturne No.1 in B flat minor, Op.9 No.1
02 - Nocturne No.2 in E flat, Op.9 No.2
03 - Nocturne No.3 in B, Op.9 No.3
04 - Nocturne No.4 in F, Op.15 No.1
05 - Nocturne No.5 in F sharp, Op.15 No.2
06 - Nocturne No.6 in G minor, Op.15 no.3
07 - Nocturne No.7 in C sharp minor, Op.27 No.1
08 - Nocturne No.8 in D flat, Op.27 No.2
09 - Nocturne No.9 in B, Op.32 No.1
10 - Nocturne No.10 in A flat, Op.32 No.2
11 - Nocturne No.11 in G minor, Op.37 No.1
12 - Nocturne No.12 in G, Op.37 No.2

DISCO 4

01 - Nocturne No.13 in C minor, Op.48 No.1
02 - Nocturne No.14 in F sharp minor, Op.48 No.2
03 - Nocturne No.15 in F minor, Op.55 No.1
04 - Nocturne No.16 in E flat, Op.55 No.2
05 - Nocturne No.17 in B, Op.62 No.1
06 - Nocturne No.18 in E, Op.62 No.2
07 - Nocturne No.19 in E minor, Op.posth.72 No.1 (BI 19)
08 - Nocturne No.20 in C sharp minor, Op.posth.P1 No.16 (BI 49)
09 - Nocturne in C minor, Op.posth.P2 No.8 (BI 108)

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Vladimir Ashkenazy, piano

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Manuel de Falla (1876-1946) - Noche en los Jardines de España e Isaac Albéniz (1860-1909) - Iberia

Estou de passagem apenas para postar este magnífico CD. Para ser bem tautológico: um CD cheio de "espanholidade". Boa apreciação.

Manuel de Falla (1876-1946) - Noche en los Jardines de España
01. En el Generalife (Au Generalife) - Allegretto tranquilo e misterioso
02. Dansa lejana (Danse lointaine) - Allegro

Isaac Albéniz (1860-1909) - Iberia
03. Evocation
04. El Puerto
05. El Albaicin
06. Fête-Dieu à Seville
07. Triana

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Orchestra de Paris
Daniel Barenboim, diretor
Martha Argerich, piano

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Sonatas para violino e piano No. 5 in F, op. 24 - "Primavera" e No. 9 in A, Op. 47 - "Kreutzer"

Esta é uma gravação especial, uma gravação referência. Possuía esta gravação numa K-7. E como ouvi aquele objeto, hoje, antiquado! Na minha humilde opinião, acredito que esta é a melhor interpretação que eu já escutei da "Sonata Primavera" de Beethoven. Ela é cheia de uma fragrância airosa, de uma poesia fina, transparente, delicada. Menuhin e Kempff conseguem traduzir com perfeição a beleza que esta sonata exige. O segundo movimento é indescritível. E: O que dizer ainda da "Kreutzer Sonata"? Apenas: boa apreciação e deleite!

P.S. Há uma boa e recomendável gravação desta sonata - "Primavera" - com a Maria João Pires e Augustin Dumay aqui no blog. Compare!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Sonatas para violino e piano No. 5 in F, op. 24 - "Primavera" e No. 9 in A, Op. 47 - "Kreutzer" 

Sonata para Violino e Piano No.5 in F, Op.24 - "Primavera" 
01. Allegro 
02. Adagio molto espressivo 
03. Scherzo (Allegro molto) 
04. Rondo (Allegro ma non troppo) 

Sonata para Violino e Piano No.9 in A, Op.47 - "Kreutzer" 
05. Adagio sostenuto - Presto 
06. Andante con variazioni 
07. Finale (Presto) 

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Yehudi Menuhin, violino 
Wilhelm Kempff, piano 


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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Violin Concertos (complete)

Já fazia algum tempo que eu havia separado este CD para postar. Não sei o porquê de ter demorado tanto para trazê-lo à tona. Talvez estivesse tentando achar uma ocasião especial. Mas sou sabedor de que para postar Mozart não existe uma condicional. Wolfgang é bem vindo todos os dias, independente da ocasião. E digo mais: não se trata de qualquer post de Mozart. Traz os 5 concertos para violino, algo para o qual dispensamos maiores comentários. Vale um pequeno adendo sobre o violinista. Simplesmente Giuliano Carmignola, um dos maiores nomes para o instrumento na atualidade. É uma grande gravação na qual conseguimos perceber toda mestria e versatilidade do moço interpretando esses magníficos concertos compostos por Mozart no ano de 1775. Carmignola toca em um violino de época, o Pietro Guarnieri di Venezia, de 1733. Vale a pena conferir. Boa apreciação!

P.S. Quem quiser ter um extraordinário encontro com esses concertos, numa fusão de belas cenas naturais, poesia e literatura, assista ao filme sino-francês Balzac e a costureirinha chinesa.

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Violin Concertos (complete)

Disco 1

Violin Concerto No. 1 in B flat major, KV 207
01. Allegro moderato
02. Adagio
03. Presto

Rondo for violin & orchestra in flat major, KV 269
04. Allegro

Violin Concerto No. 2 in D major, KV 211
05. Allegro moderato
06. Andante
07. Rondeau, allegro

Violin Concerto No. 3 in G major, KV 216
08. Allegro
09. Adagio
10. Rondeau, allegro

Disco 2

Violin Concerto No. 4 in D major, KV 218
01. Allegro
02. Andante cantabile
03. Rondeau, andante grazioso-allegro ma non troppo

Violin Concerto No. 5 in A major, KV 219
04. Allegro aperto
05. Adagio
06. Rondeau, tempo di menuetto

Adagio for violin & orchestra in E major, KV261
07. Adagio for violin & orchestra in E major, KV261

Rondo for violin & orchestra in C major, KV 373
08. Rondo for violin & orchestra in C major, KV 373

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Il Quartettone
Carlo de Martini, diretor
Giuliano Carmignola, violino


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sábado, 8 de maio de 2010

Johannes Brahms (1833-1897) - As Quatro Sinfonias - Toscanini (1952)

O escritor Sylvio Lago Júnior no seu livro A Arte da Regência, um calhamaço de quase 700 páginas, afirma que "Toscanini passou para a história dos maestros como um dos seus maiores, e o ponto de interseção das mudanças consideráveis de estilo, técnica e concepção da regência do século XX. Pela extraordinária inteligência ordenadora, pelas sábias recriações das grandes obras, pela generosidade de sua natureza e, principalmente, pela influência poderosa que exerceu sobre toda a direção no século XX, o maestro italiano foi responsável, pela transição da regência do século XIX para os modernos conceitos de intérpretes de nosso tempo". São por essas e outras que eu não deveria de deixar de postar essa integral das sinfonias de um dos meus compositores favoritos com um excelente regente. Já postei aqui no blog uma integral das sinfonias de Beethoven com o próprio Toscanini. Uma boa apreciação!

Johannes Brahms (1833-1897) - As Quatro Sinfonias - Toscanini (1952)

Disco 1

Applause
01. Applause

British National Anthem
02. British National Anthem

Tragic Overture, Op. 81
03. Tragic Overture, Op. 81

Symphony No. 1 in C minor, Op. 68
04. I. Un poco sostenuto - Allegro
05. II. Andante sostenuto
06. III. Un poco allegretto e grazioso
07. IV. Adagio - Più andante - Allegro non troppo, ma con brio

Disco 2

Symphony No. 2 in D major, Op. 73
01.I. Allegro non troppo
02. II. Adagio non troppo
03. III. Allegretto grazioso (Quasi andantino - Presto, ma non assai
04. IV. Allegro con spirito

British National Anthem
05. British National Anthem

Variations on a Theme by Haydn, Op. 56a
06. Chorale (St. Antoni)
07. I. Poco più animato
08. II. Più vivace
09. III. Con moto
10. IV. Andante con moto
11. V. Vivace
12. VI. Vivace
13. VII. Grazioso
14. VIII. Presto non troppo
15. Finale

Disco 3

Symphony No. 3 in F major, Op. 90
01. I. Allegro con brio - Un poco sostenuto - Tempo I
02. II. Andante
03. III. Poco allegretto
04. IV. Allegro - Un poco sostenuto

Symphony No. 4 in E minor, Op. 98
05. I. Allegro non troppo
06. II. Andante moderato
07. III. Allegro giocoso - poco meno presto
08. IV. Allegro energico e passionato - Più allegro

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Live Royal Festival Hall, London, England
Philharmonia Orchestra
Arturo Toscanini, regente

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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Bernstein conduz Mozart, Mendelssohn, Tchaikovsky e Dvorak

Interessante que não achei estes quatro CDs em local nenhum. São 4 CDs que trazem peças de uma grandiosidade clássica inquestionável regidas pelo regente americano Leonard Bernstein. Bernstein foi um dos nomes mais importantes da música do século XX. Pianista, compositor, maestro, entusiasta, promotor da carreira de outros músicos, em tudo isso Bernstein atuou como nenhum outro. Suas gravações são uma referência. Esteve à frente das principais orquestra dos mundo - Berlin, Nova York, Boston, Viena, entre outras. Aqui temos uma oportunidade de ver o maestro em ação. Mozart, Mendelssohn, Tchaikovsky e Dvorak são interpretados com bastante primor. Na minha opinião, acredito que tenha faltado Beethoven e Brahms para que o repertório ficasse completo. Boa apreciação!

Bernstein conduz Mozart, Mendelssohn, Tchaikovsky e Dvorak

Disco 1

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) -
Sinfonia No. 41 em Dó maior, K 551 - "Júpiter"
01. Allegro vivace
02. Andante cantabile
03. Menuetto.Allegreto - Trio
04. Molto allegro

Sinfonia No. 40 em Sol menor, K. 550
05. Molto Allegro
06. Andante
07. Menuetto: Allegreto
08. Allegro Assai

Wiener Philharmoniker
Leonard Bernstein, regente

Disco 2

Felix Mendelssohn (1809-1847) -

Sinfonia No. 3 em A maior, Op. 56 - "Escocesa
"
01. Andante con moto-Allegro un poco agitato
02. Vivace non troppo
03. Adagio
04. Allegro vivacissimo-Allegro maestoso assai

Sinfonia No. 4 em A menor, Op. 90 - "Italiana"
05. Allegro vivace
06. Andante con moto
07. Con moto moderato
08. Saltarello

Israel Philharmonic Orchestra
Leonard Bernstein, conductor

Disco 3

Piotr Ilytch Tchaikovsky (1840-1893) -

Sinfonia No. 6 in B minor, Op. 74 - "Patética"

01. Adagio – Allegro non troppo
02. Allegro con grazia
03. Allegro molto vivace
09. Finale
— Adagio lamentoso

New York Philharmonic
Leonard Bernstein, regente

Disco 4

Antonín Dvorak (1841-1904) -

Sinfonia No. 9 em E menor, Op. 95 - "Do Novo Mundo"
01. Adagio - Allegro Molto
02. Largo
03. Scherzo - Molto Vivace - Poco Sostenuto
04. Allegro con Fuoco

3 Slavonic Dances op. 46
05. No.1 in C major. Presto
06. No.3 in A flat major. Poco allegro
07. No.8 in G minor. Presto

Israel Philharmonic Orchestra
Leonard Bernstein, regente

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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Johannes Brahms (1833-1897) - Concertos para piano e orquestra No.1 em Ré menor, Op. 15 e Concerto para piano e orquestra em B bemol maior, Op. 83

Diga o que quiserem, mas não abro mão de determinados compositores. Um deles é Brahms. Há pessoas que tentam transformar opiniões pessoais em dogmas. Esse é o primeiro passo para a tirania. Mas há realidades que, digamos, é resultado de algo consensual. Por mais que não gostemos, temos que admitir que ali está algo de valor - mesmo que não simpatizemos ou não esteja consoante com as nossas preferências estéticas. Acredito que isso diga respeito aos dois concertos para piano e orquestra de Brahms. Juntamente com os cinco concertos para piano e orquestra de Beethoven e alguns de Mozart, julgo que se trata das peças mais belas e profundas que já escritas para o piano. O concerto no. 1 foi escrito quando Brahms era um jovem de 25 anos de idade. Como muitas das obras de Brahms, o compositor levou bastante tempo para concluir. Os acordes iniciais do concerto nos faz pensar numa sinfonia grandiosa. A tensão provocante, tonitruante, chega a nos assustar. Quando o piano aparece um mar de lirismo e uma amenidade trágica toma-nos pelas mãos e nos guia por mares de beleza. Já o concerto número 2 foi composto 21 anos após o primeiro, ou seja, em 1881. Não quero transformar minhas palavras em dogma, mas é preciso ouvir este CD. Traz um time poderoso: Karl Bohm e Maurizio Pollini. Boa apreciação!

P.S. Infelizmente não achei o CD. Acredito que esteja esgotado. Vai a indicação do DVD.

Johannes Brahms (1833-1897) - Concertos para piano e orquestra No.1 em Ré menor, Op. 15 e Concerto para piano e orquestra em B bemol maior, Op. 83

Disco 1

Concerto para piano e orquestra No. 1 em Ré menor, Op. 15
01. Maestoso
02. Adagio
03. Rondo - Allegro non troppo

Disco 2

Concerto para piano e orquestra em B bemol maior, Op. 83
04. Allegro non troppo
05. Allegro appassionato
06. Andante
07. Allegretto grazioso

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Wiener Philharmoniker
Karl Böhm, regente
Maurizio Pollini, piano

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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Jean Sibelius (1865-1857) - Symphony No. 1 in E minor, Op. 39 e Symphony No. 3 in C major, Op. 52 (CD 1 de 4)

Como gosto das sinfonias de Sibelius! As sete são para mim um grande refrigério. Tenho uma relação de carinho com cada uma delas. São de grande beleza e profundidade. Sibelius assim como Beethoven usou estas construções para trabalhar suas ideias. Há quem considere Sibelius um grande reacionário por trabalhar aspectos da música do século XIX em pleno século XX. Mas penso que o seu romantismo tardio é imenso, assim como também em Tchaikovsky ou Dvorak. Acredito de modo particular que ele não trabalhou temas esgotados. Sua música possui uma limpidez fascinante, uma relação de respeito para com a natureza que é tão exuberante em sua terra, a Finlândia. Durante algum tempo andei a procurar uma versão que fizesse jus ao tamanho das sinfonias de Sibelius. Pensei na famosa versão de Rattle; separei a de Loren Maazel; e até mesmo Blomstedt. Mas assim que ouvi esta interpretação primorosa com Bernstein, pensei: "É essa!" Portanto, aqui vai! Neste primeiro post teremos as sinfonias de número 1 e 3. Uma boa apreciação!

Jean Sibelius (1865-1857) - Symphony No. 1 in E minor, Op. 39 e Symphony No. 3 in C major, Op. 52

Symphony No. 1 in E minor, Op. 39
01. Andante ma non troppo - Allegro energico
02. Andante (ma non troppo lento)
03. Scherzo. Allegro
04. Finale (Quasi una fantasia). Andante - Allegro molto

Recorded 1967

Symphony No. 3 in C major, Op. 52
05. Allegro moderato
06. Andantino con moto, quasi allegretto
07. Moderato - Allegro (ma non tanto)

Recorded 1965

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New York Philharmonic
Leonard Bernstein, regente

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Arnold Schoenberg (1874-1951) Serenade, Op. 24, 5 Pieces for Orchestra, Op. 16 e Ode to Napoleon Buonaparte, Op. 41

Um post de extraordinário calibre. Um CD que revela hiatos bem interessantes da produção de Schoenberg. Empregar adjetivos de grande, revolucionário, importante, a Schoenberg é patinar no que já foi dito. Qualquer estudo que se faça na história da música deve incluir esse austríaco que além de músico era pintor, amante da literatura e filosofia. Dizem que Schoenberg era fascinado pelos números, tendo criado uma relação "zagálica" com o número "13". Mas isso é outra história. Ouçamos a música de Arnold. Boa apreciação!

Arnold Schoenberg (1874-1951) Serenade, Op. 24, 5 Pieces for Orchestra, Op. 16 e Ode to Napoleon Buonaparte, Op. 41

Serenade, op.24 (1920-23) for clarinet, bass clarinet, mandolin, guitar, violin, viola, cello, and a deep male voice 01. I. Marsch
02. II. Menuett
03. III. Variationen
04. IV. Sonett von Petrarca: "O könnt' ich je der Rach' an ihr genesen"
05. V. Tanzscene
06. VI. Lied (ohne Worte)
07. VII. Finale

Recorded in Paris, April 10, 1979

5 Pieces for Orchestra, op.16 (1909, rev. 1922)
08. I. Vorgefühle
09. II. Vergangenes
10. III. Farben
11. IV. Peripetie
12. V. Das obligate Rezitativ

Recorded in London, September 23, 1976

Ode to Napoleon Buonaparte, op.41 (1942) for string quartet, piano, and reciter
13. Ode to Napoleon Buonaparte, op.41

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BBC Symphony Orchestra
Esemble InterContemporain
Pierre Boulez, regente

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terça-feira, 4 de maio de 2010

Karol Maciej Korwin-Szymanowski (1882-1937) - Complete Works For Violin & Piano

Szymanowski estudou piano com Henrich Neuhaus. Em seguida, recebeu instrução de Zawirski e Noskowski, nas disciplinas de harmonia, contraponto e composição. Suas composições foram apresentadas por grandes intérpretes, entre eles o violinista Pawel Kochanski e o pianista Artur Rubinstein. Sua ópera "Rei Roger" (1924) é um de seus maiores sucessos. Compôs dois Concertos para Violino e Orquestra, quatro sinfonias, música de câmara, canções e várias obras para piano. A sua Sonata nº2 para piano, Opus 21, é de 1911, e teve sua primeira execução pública realizada por Artur Rubinstein. Szymanowski é autor também de Metópes e Mirtis, peças para piano que revelam influência de Debussy. Suas vinte mazurkas, Opus 50, são obras escritas numa linquagem moderna e em nada se assemelham às de Chopin. Entre seus quatro Estudos para piano, Opus 4, o terceiro é provavelmente uma de suas mais belas criações. Boa apreciação!

Extraído DAQUI

Karol Maciej Korwin-Szymanowski (1882-1937) - Complete Works For Violin & Piano

Nocturne & Tarantella, Op. 28
01. 1. Nocturne
02. 2. Tarantella

Mythes, Op. 30
03. 1. La Fontaine D'Aréthuse
04. 2. Narcisse
05. 3. Dryades & Pan

Romance In D, Op. 23
06. Romance In D, Op. 23

Violin Sonata In D Minor, Op. 9
07. 1. Allegro Moderato: Patetico
08. 2. Andantino Tranquillo & Dolce
09. 3. Finale: Allegro Molto, Quasi Presto

3 Paganini Caprices, Op. 40
10. 1. Andante Dolcissimo (#20)
11. 2. Adagio (#21)
12. 3. Tema: Vivace (#24)

Lullaby, Op. 52, 'La Berceuse D'Aïtacho Enia'
13. Lullaby, Op. 52, 'La Berceuse D'Aïtacho Enia'

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Alina Ibragimova, violino
Cédric Tiberghien, piano

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segunda-feira, 3 de maio de 2010

César Franck (1822-1890) - Sinfonia em Ré menor e Vincent d'Indy (1851-1931) - Variações Sinfônicas Istar, Op. 42

César-Auguste-Jean-Guillaume-Hubert Franck foi um organista e compositor belga. Com quinze anos, após os estudos em sua cidade natal, foi para Paris onde passou a freqüentar o conservatório. Suas primeiras composições datam desta época e incluem quatro trios para piano e cordas (Trio op.1 no.1), além de peças para piano. Já separei os 4 trios para postar. Rute, uma cantata bíblica, foi composta com sucesso no conservatório em 1846. Deixou inacabada a ópera Le Valet de Ferme, iniciada em 1851. Durante muitos anos, Franck levou uma vida retirada, dedicando-se ao ensino e a seus deveres de organista, adquirindo renome como improvisador. Escreveu também uma missa, motetos, peças para órgão e outros trabalhos de cunho religioso. Professor do Conservatório de Paris em 1872, naturalizou-se francês no ano seguinte. Sua obra-prima é o poema sinfônico Les Béatitudes. Foi recebida, no entanto, com frieza na única execução pública durante a vida do autor. Possivelmente, venha a postar este extraordinário poema sinfônico. Outros poemas sinfônicos de Franck são Les Éolides, de 1876, Le Chasseur Maudit, de 1883 e Psyche, de 1888, sendo que os dois primeiros já foram postados aqui e o último ainda será postado. Já, por sua vez, Paul Marie Théodore Vincent d'Indy (Paris, 27 de março de 1851 — Paris, 2 de dezembro de 1931) foi um compositor e professor francês. Em 1894, foi o principal fundador da "Schola Cantorum". Compôs três sinfonias, as Variações Sinfônicas Istar, três óperas, canções, música de câmara, aberturas, e algumas peças para piano.

Textos com adaptações extraídos DAQUI e DAQUI.

César Franck (1822-1890) - Sinfonia em Ré menor

01. Lento - Allegro non troppo
02. Allegretto
03. Allegro non troppo

Chicago Symphony Orchestra
Pierre Monteux, regente

Vincent d'Indy (1851-1931) - Variações Sinfônicas Istar, Op. 42

05 - I. Très lent
06 - II. Un peu plus animé
07 - III. Très animé
08 - IV. Le double plus vite

San Francisco Symphony
Pierre Monteux, regente

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Have Joy!

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domingo, 2 de maio de 2010

Claude Debussy (1862-1918) - Préludes - Book 1, D'un Cahier D'esquisses, Children's Corner e Suite Bergamasque

O pianista brasileiro Nelson Freire tornou-se alguém de suma importância no mundo da interpretação pianística. Respeitado no mundo inteiro, Nelson tem frequentado as principais salas de concertos de todo os cantos do planeta. Neste CD que dispensa comentários, temos um pouco das habilidades do moço de mineiro. Boa apreciação!

Claude Debussy (1862-1918) - Préludes - Book 1, D'un Cahier D'esquisses, Children's Corner e Suite Bergamasque

01. Préludes - Book 1 - 1. Danseuses De Delphes 3:14
02. Préludes - Book 1 - 2. Voiles 3:12
03. Préludes - Book 1 - 3. Le Vent Dans La Plaine 1:59
04. Préludes - Book 1 - 4. Les Sons Et Les Parfums Tournent Dans L'air Du Soir 3:31
05. Préludes - Book 1 - 5. Les Collines D'Anacapri 2:44
06. Préludes - Book 1 - 6. Des Pas Sur La Neige 3:56
07. Préludes - Book 1 - 7. Ce Qu'a Vu Le Vent D'ouest 3:10
08. Préludes - Book 1 - 8. La Fille Aux Cheveux De Lin 2:23
09. Préludes - Book 1 - 9. La Sérénade Interrompue 2:21
10. Préludes - Book 1 - 10. La Cathédrale Engloutie 7:04
11. Préludes - Book 1 - 11. La Danse De Puck 2:28
12. Préludes - Book 1 - 12. Minstrels 2:14
13. D'un Cahier D'esquisses 4:53
14. Children's Corner - 1. Doctor Gradus Ad Parnassum 2:09
15. Children's Corner - 2. Jimbo's Lullaby 3:10
16. Children's Corner - 3. Serenade For The Doll 2:36
17. Children's Corner - 4. The Snow Is Dancing 2:28
18. Children's Corner - 5. The Little Shepherd 1:59
19. Children's Corner - 6. Golliwogg's Cakewalk 2:47
20. Suite Bergamasque - 3. Clair De Lune 4:53

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Nelson Freire, piano

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Have Joy!

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sábado, 1 de maio de 2010

Gustav Mahler (1860-1911) - Sinfonia No. 4 em G e Sinfonia No. 5 em Dó Sustenido Menor

Quarta Sinfonia: Muitos biógrafos e musicólogos ainda incluem nesta fase [dos pensamentos profundos sobre a existência humana, o sofrimento e a salvação] a sua Quarta Sinfonia, por ela ainda manter inspiração nos textos do Knaben Wunderhorn, e por seu último movimento ter sido pensado originalmente para o final da Terceira. Mas são universos já bastante distintos, apesar das semelhanças físicas, pois, ao contrário das anteriores, sua Quarta Sinfonia é uma das mais simples e objetivas. Talvez já tendo esgotado os recursos grandiloqüentes da Segunda e Terceira, Mahler procurou nesta a extrema simplicidade, pureza de timbres e de temas, síntese de idéias e evitando os efeitos de massa instrumental das sinfonias precedentes. Com isso conseguiu apurar ainda mais sua técnica de composição, mas ainda aproveitou a voz humana no último movimento, com um texto do Wunderhorn sobre as impressões de uma criança no Paraíso. Um final extremamente simples, mas também muito significativo na obra de Mahler, que prima pelo discurso claro, de transparência cristalina, mas cuja riqueza de idéias e de temas nada fica a dever às Sinfonias anteriores.

Quinta Sinfonia: As três sinfonias que se sucederam são puramente instrumentais, e Mahler inaugura com elas um novo ciclo, mais "musical", sem interferências de textos e narrativas extra-musicais. Mas, apesar disso, são sinfonias que não abandonam as intenções filosóficas, apenas as deixa mais subjetivas. Sua Quinta Sinfonia é a mais conhecida e também a mais importante, obra divisora de águas, em que Mahler busca uma fusão de suas convicções pessoais com sua poderosa intuição estética, na tentativa de transformar suas idéias em música pura. Dividida em três partes, ela organiza de uma maneira bastante convicta o que antes aparecia de maneira implícita, ou seja, a narrativa musical saindo do trágico e caminhando para o triunfo. A primeira parte abre com uma marcha fúnebre, seguida de um movimento tempestuoso e enérgico (não sem a indicação da esperança, num tema que depois será retomado com alegria abundante no final), caracterizando o conflito e definindo suas metas. A segunda parte engloba um único movimento, o Scherzo, mais descontraído e musicalmente muito bem arquitetado, como se fortalecendo as bases para a terceira e última parte. Esta inicia com o famoso adagietto, talvez a mais conhecida passagem de Mahler, um movimento escrito apenas para cordas, lento e de beleza incomparável em sua obra. Um grande hino de amor e esperança. O final mescla temas dos movimentos anteriores, mas sempre direcionando-os para a resolução dos conflitos, com passagens simples, quase infantis, concluindo com uma grande explosão de alegria. A Quinta é, para muitos, sua mais característica obra, onde suas idéias musicais e convicções pessoais estão dispostas de maneira mais equilibrada e segura (apesar do próprio Mahler ter revisto várias vezes a partitura e se espantava em verificar erros de orquestração cada vez que fazia uma nova revisão).

Extraído DAQUI

P.S. Infelizmente achei o CD apenas na Amazon inglesa.

Gustav Mahler (1860-1911) - Sinfonia No. 4 em G

Disco 1

01. I. Bedächtig. Nicht eilen
02. II. In gemächlicher Bewegung. Ohne Hast
03. III. Ruhevoll
04. IV. Das himmlische Leben. Sehr behaglich

Concertgebouw Orchestra
Sylvia Stahlman, soprano
Sir George Solti, regente

Disco 2

Sinfonia No. 5 em Dó Sustenido Menor

01. 1. Trauermarsch
02. 2. Stürmisch bewegt. Mit grösster Vehemenz
03. 3. Scherzo - Kraftig, nicht zu schnell
04. 4. Adagietto - Sehr langsam
05. 5. Rondo - Finale - Allegro

Chicago Symphony Orchestra
Sir Georg Solti, regente

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