Após ter escutado o Réquiem de Fauré em duas ocasiões no dia de hoje, restou a impressão de uma beleza irretocável, de algo de grande sublimidade. Existem inúmeros réquiens espetaculares. É o caso, por exemplo, do Réquiem de Mozart; quase que universalmente conhecido. Existe o espetacular Réquiem de Brahms. O poderoso Réquiem de Verdi. E de outros compositores como Schumann, Rossini e Dvorak. Mas, do meu ponto de vista, o de Fauré possui uma beleza inexplicável. A sensação ao ouvi-lo é a de que estamos a chegar em regiões misteriosas do paraíso. Existe um aspecto seráfico e angélico. Enquanto os outros réquiens enfocam uma linguagem dramática, Fauré nos brinda com algo delicado, de grande frescor espiritual. Esta gravação foi realizada em 1962, no mesmo dia da morte de Bruno Walter. Há ainda no disco algumas obras camerísticas do compositor francês. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!
01. Requiem op.48 - Introitus et Kyrie
02. Requiem op.48 - Offertorium
03. Requiem op.48 - Sanctus
04. Requiem op.48 - Pie Jesu
05. Requiem op.48 - Agnus Dei
06. Requiem op.48 - Libera Me
07. Requiem op.48 - In Paradisum
08. Nocturne n°6 op.63
09. Quatuor à cordes en mi mineur, op.121 - Allegro moderato
10. Quatuor à cordes en mi mineur, op.121 - Andante
11. Quatuor à cordes en mi mineur, op.121 - Allegro
12. Pie Jesu
New York Philharmonic
Nadia Boulanger
Quatuor Krettly
Orchestre de Saint-Eustache
André Cluytens
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