sábado, 30 de junho de 2012

Sergei Rachmaninov (1873-1943) - Prelúdios (completo)

Rachmaninov foi um extraordinário pianista. Possuía dotes invejáveis. Uma mão avantajada, que lhe proporcionava fazer grandes malabarismos com o instrumento. Compôs obras instigantes. Apesar de não ser tão "afeiçoado" com o Rach, devo assenti que os seus Prelúdios são obras "interessantes", boas de serem apreciadas, de certa profundidade, com certo veio sentimental. Este CD da Naxos me transmitiu bastante conforto. O pianista Eldar Nebolsin consegue realizar um excelente trabalho. O primeiro movimento possui momentos belíssimos. Ataques furiosos. Dispersões. Ondulações. Sentimentos. Voos. Lassidão e toda uma gama de emoções turbulentas. Muito bom! Absurdamente convincente! Não deixe de ouvir! Boa apreciação!

Sergei Rachmaninov (1873-1943) - Prelúdios (completo)

01. Prelude in C#m op3-2
02. Prelude op23 01 F#m Largo
03. Prelude op23 02 Bb Maestoso
04. Prelude op23 03 Dm Tempo di minuetto
05. Prelude op23 04 D Andante cantabile
06. Prelude op23 05 Gm Alla marcia
07. Prelude op23 06 Eb Andante
08. Prelude op23 07 Cm Allegro
09. Prelude op23 08 Ab Allegro vivace
10. Prelude op23 09 Ebm Presto
11. Prelude op23 10 Gb Largo
12. Prelude op32 01 C Allegro vivace
13. Prelude op32 02 Bbm Allegretto
14. Prelude op32 03 E Allegro vivace
15. Prelude op32 04 Em Allegro con brio
16. Prelude op32 05 G Moderato
17. Prelude op32 06 Fm Allegro appassionato
18. Prelude op32 07 F Moderato
19. Prelude op32 08 Am Vivo
20. Prelude op32 09 A Allegro moderato
21. Prelude op32 10 Bm Lento
22. Prelude op32 11 B Allegretto
23. Prelude op32 12 G#m Allegro
24. Prelude op32 13 Db Grave-Allegro

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Eldar Nebolsin, piano


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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Carl Nielsen (1865-1931) - Strygekvartet Es-dur op. 14 e Strygekvartet F-dur op. 44 - vol. 1

Curiosos esses quartetos de cordas de Carl Nielsen. Há alguns dias eu postei as obras pianísticas do dinamarquês sob o mesmo selo, a saber, a charmosa Naxos. Dessa vez, vou com os quartetos. São dois CDs ao todo. Segue o primeiro. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Carl Nielsen (1865-1931) - Strygekvartet Es-dur op. 14  e  Strygekvartet F-dur op. 44

Strygekvartet Es-dur op. 14 
01.  I. Allegro con brio        
02. II. Andante sostenuto        
03. III. Allegretto pastorale - Presto - Allegretto pastorale   
04. IV. Finale: Allegro coraggioso - Allegro molto  

Strygekvartet F-dur op. 44
05.  I. Allegro non tanto e comodo  
06. II. Adagio con sentimento religioso  
07. III. Allegretto moderato ed innocente  
08. IV. Finale. Molto adagio - Allegro non tanto, ma molto scherzoso   

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Oslo String Quartett

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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Giuseppe Verdi (1813 - 1901) - I vespri siciliani: Overture e Messa da Requiem; Franz Schubert (1797-1828) - Mass No. 6 in E flat major, D. 950

Um CD eminentemente sacro. Com composições que espargem um senso de profunda beatificação. Carlo Maria Giulini foi um dos grandes regentes do século passado. Fez extraordinárias gravações à frente da Philharmonia Orchestra. Em sua carreira bem sucedida, Giulini ganhou inúmeros prêmios. Aqui temos o italiano conduzindo obras de Verdi e Schubert - o Réquiem daquele e a Missa em E, D. 950, deste. Embora a gravação não seja uma das mlhores que eu tenha ouvido, possui uma leveza admirável. O coro consegue criar uma belíssima atmosfera nos momentos de maior suavidade. As gravações são da década de 60, mas a sonoridade é muito boa. Confesso que gostei mais da Missa de Schubert do que da gravação do Réquem de Verdi. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

DISCO 01

Giuseppe Verdi (1813 - 1901) - 

I vespri siciliani: Overture
01. I vespri siciliani: Overture

Messa da Requiem

01. Requiem - Kyrie
02. Dies irae: Dies irae, dies illa
03. Dies irae: Tuba mirum spargens sonum
04. Dies irae: Mors stupebit
05. Dies irae: Liber scriptus proferetur
06. Dies irae: Quid sum miser
07. Dies irae: Rex tremendae majestatis
08. Dies irae: Recordare, Jesu pie
09. Dies irae: Ingemisco tamquam reus
10. Dies irae: Confutatis maledictis
11. Dies irae: Lacrymosa dies illa
12. Offertorio: Domine Jesu
13. Offertorio: Hostias et preces tibi
14. Sanctus
15. Agnus Dei

DISCO 02

01. Lux aeterna
02. Libera me: Libera me, Domine
03. Libera me: Dies irae, dies illa
04. Libera me: Requiem aeternam
05. Libera me: Libera me, Domine

Franz Schubert (1797-1828) - 

Mass No. 6 in E flat major, D. 950 

06. Kyrie: Kyrie eleison - Christe eleison - Kyrie eleison
07. Gloria: Gloria in excelsis Deo
08. Gloria: Domine Deus
09. Gloria: Quoniam tu solus sanctus
10. Gloria: Cum sancto spiritu
11. Credo: Credo in umum Deum
12. Credo: Et incarnatus est
13. Credo: Et resurrexit
14. Sanctus: Sanctus Dominus
15. Sanctus: Osanna in excelsis
16. Sanctus: Benedictus, qui venit
17. Sanctus: Osanna in excelsis
18. Agnus Dei: Agnus Dei, qui tollis peccata mundi
19. Agnus Dei: Dona nobis pacem
20. Agnus Dei: Agnus Dei, qui tollis peccata mundi
21. Agnus Dei: Dona nobis pacem

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Philharmonia Orchestra
Carlo Maria Giulini, regente


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terça-feira, 26 de junho de 2012

Bela Bartok (1881-1945) - Viola Concerto (revised and edited, Peter Bartók & Paul Neubauer 1995), Two Pictures Sz 46 e Viola Concerto, Sz.120; Tibor Serly (1901-1978) - Rhapsody for Viola and Orchestra

Ainda não conhecia as obras para viola aqui disponibilizadas. Possuem todo aquele cabedal de complexidade típica em Bela Bartok. Aparece ainda o compositor (tmabém não conhecia) Tibor Serly. Valem a pena serem conferidas! Não deixe de fazê-lo. Uma boa apreciação!

Bela Bartok (1881-1945) -

Viola Concerto (revised and edited, Peter Bartók & Paul Neubauer 1995)
01. Allegro moderato
02. Lento  
03. (Finale) Allegretto


Two Pictures Sz 46 
04. In full Flower: Poco adagio  
05. Village Dance: Allegro  

Viola Concerto, Sz.120
06. Moderato  

07. Adagio religioso 
08. Allegro vivace 

Tibor Serly (1901-1978) - 

Rhapsody for Viola and Orchestra 
09. Rhapsody for Viola and Orchestra

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Budapest Philharmonic Orchestra
Janós Kovascs, regente
Hong-Mei Xiao, viola

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domingo, 24 de junho de 2012

Alban Berg (1885-1935) - Lyric Suite for String Quartet (1926), String Quartet op. 3 (1909-10), Seven Early Songs (1905-08) etc (CD 3 de 8)

De passagem apenas para deixar este espetacular post. Após considerável hiato volto com mais um CD dessa fenomenal caixa com obras de Alban Berg, figura proeminente da música do século XX. Impossível não se entusiasmar com essas obras. Boa apreciação!

Alban Berg (1885-1935) - Lyric Suite for String Quartet (1926), String Quartet op. 3 (1909-10), Seven Early Songs (1905-08) etc

Lyric Suite for String Quartet (1926)
01. I Allegretto gioviale
02.  II Andante amoroso
03. III Allegro misterioso - Trio Estatico
04.  IV Adagio appasionato
05.  V Presto delirando - Tenebroso
06. VI Largo desolato

String Quartet op. 3 (1909-10)
07. I Langsam
08. II Massige Viertel

Lasalle Quartett

Seven Early Songs (1905-08) 
09. I
10. II
11. III
12. IV
13. V
14. VI
15. VII

Anne Sofie von Otter, mezzo-soprano
Bengt Forsberg, piano

 Schliebe mir die Augen beide (1907 version) - song
16.  Schliebe mir die Augen beide (1907 version) - song

An Leukon - song
17. An Leukon - song

Schliebe mir die Augen beide (1925 version) - song
18.Schliebe mir die Augen beide (1925 version) - song

Margareth Marshall, soprano
Geoffrey Parsons, piano

4 Lieder op. 2
19.  I
20. II
21. III
22. IV

Dietrich Fischer-Dieskau, barítono
Aribert Reimann, piano

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sábado, 23 de junho de 2012

Pyotr Tchaikovsky (1840-1893) - O lago dos cisnes (The Swan Lake) - ballet em 4 atos, Op. 40 (completo)

Admiro com bastante "ênfase" a música de Tchaikovsky. Existe uma força contrastada por belas melodias em tudo aquilo que ele produziu. Surpreende--me como ele consegue estabelecer uma equilíbrio entre beligerância e afago; terremotos frementes com calmarias lacustres; violências vulcânicas com ídilios alpinos. Talvez sejam nos seus ballets que essas qualidades tenham se estabelecido de forma viva. Quiça, ainda, não existam na história da música obras tão belamente erguidas sob o aspecto melódico. A orquestração maciça; a força marcial contrastante constroem uma estrutura dramática digna da música russa. Ouvi esta gravação boa parte da minha manhã. O post traz Rozhdestvensky, grande mestre da música russa, na regência. Vale ressaltar ainda todo o colorido trabalhado pela orquestra. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Pyotr Tchaikovsky (1840-1893) - O lago dos cisnes (The Swan Lake) - ballet em 4 atos, Op. 40 (completo)

DISCO 01

01. - _ Introduction
02. Act I - No. 1 _ Scene. Allegro guisto
03. Act I - No. 2 _ Valse. Tempo di valse
04. Act I - No. 3 _ Scene. Allegro moderato
05. Act I - No. 4 _ Pas de trois - Intrada. Allegro
05. Act I - No. 4 _ Pas de trois - Intrada. Allegro
07. Act I - No. 4 _ Pas de trois - Allegro semplice - Presto
08. Act I - No. 4 _ Pas de trois - Moderato
09. Act I - No. 4 _ Pas de trois - Allegro
10. Act I - No. 4 _ Pas de trois - Coda. Allegro vivace
11. Act I - No. 5 _ Pas de deux - Tempo di valse ma non troppo vivo, quasi moderato
12. Act I - No. 5 _ Pas de deux - Andante - Allegro
13. Act I - No. 5 _ Pas de deux - Tempo di valse
14. Act I - No. 5 _ Pas de deux - Coda. Allegro molto vivace
15. Act I - No. 6 _ Pas d'action. Andantino quasi moderato. Allegro
16. Act I - No. 7 _ Sujet
17. Act I - No. 8 _ Danses des coupes. Tempo di polacca
18. Act I - No. 9 _ Finale. Andante
19. Act II - No. 10 _ Scene. Moderato
20. Act II - No. 11 _ Scene. Allegro moderato - Allegro vivo, L'istesso tempo
21. Act II - No. 12 _ Scene. Allegro - Moderato assai, quasi andante
22. Act II - No. 13 _ Danses des cygnes - Tempo di valse
23. Act II - No. 13 _ Danses des cygnes - (Solo Odette) Moderato assai - Molto pi
24. Act II - No. 13 _ Danses des cygnes - Danses des cygnes. Tempo di valse
25. Act II - No. 13 _ Danses des cygnes - Allegro moderato
26. Act II - No. 13 _ Danses des cygnes - Pas d'action (Odette et le prince). And
27. Act II - No. 13 _ Danses des cygnes - Tout le monde danse. Tempo di valse
28. Act II - No. 13 _ Danses des cygnes - Coda. Allegro vivo
29. Act II - No. 14 _ Scene. Moderato

DISCO 02

01. Act III - No.15_ Allegro giusto
02. Act III - No.16 Danses du corps de ballet et des nains_ Moderato assai - Alle
03. Act III - No.17 Scene (La sortie des invites et la valse)_ Allegro - Tempo di
04. Act III - No.18 Scene_ Allegro - Allegro giusto
05. Act III - No.19 Pas de six_ Intrada. Moderato assai
06. Act III - No.19 Pas de six_ Var.1. Allegro
07. Act III - No.19 Pas de six_ Var.2. Andante con moto
08. Act III - No.19 Pas de six_ Var.3. Moderato
09. Act III - No.19 Pas de six_ Var.4. Allegro
10. Act III - No.19 Pas de six_ Var.5. Moderato - Allegro semplice - Allegro molto
11. Act III - No.19 Pas de six_ Coda. Allegro molto
12. Act III - Appendice 1 - Pas de deux_ Introduction. Moderato - Andante
13. Act III - Appendice 1 - Pas de deux_ Var.1. Allegro moderato
14. Act III - Appendice 1 - Pas de deux_ Var.2. Allegro
15. Act III - Appendice 1 - Pas de deux_ Coda. Allegro molto vivace
16. Act III - No.20 Danses hongroise. Czardas_ Moderato assai - Allegro moderato
17. Act III - Appendice 2 - Danse russe_ Moderato - Andante semplice - Allegro vi
18. Act III - No.21 Danse espagnole_ Allegro non troppo (Tempo di bolero)
19. Act III - No.22 Danse napolitaine_ Allegro moderato - Andantino quasi moderat
20. Act III - No.23 Mazurka_ Tempo di mazurka
21. Act III - No.24 Scene_ Allegro - Valse Allegro vivo
22. Act IV - No.25 Entr'acte_ Moderato
23. Act IV - No.26 Scene_ Allegro non troppo
24. Act IV - No.27 Danses de petits cygnes_ Moderato
25. Act IV - No.28 Scene_ Allegro agitato - Allegro vivace
26. Act IV - No.29 Scene finale_ Andante - Allegro agitato - Alla breve - Moderat

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USSR RTV Large Symphony Orchestra
Gennady Rozhdestvensky, regente
Mikhail Chernyakhovsky, violino
Victor Simon, cello
Olga Erdell, harpa
Suren Gevorkian, trompete


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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Gioachino Rossini (1792-1868) - Stabat Mater

Enquanto almoçava, hoje, na Escola de Música de Brasília, tive a oportunidade de ouvir o diálogo de dois sujeitos que conversavam sobre algumas obras sacras. Fiquei expectando, curioso. Um deles, mais entusiasmado, disse algo sobre o Stabat Mater de Rossini que despertou a minha atenção: "Aquela é uma obra mal escrita. É ruim e chata. Rossini colocou música de cabaré numa obra religiosa". Estou apenas reproduzindo a essência da fala do sujeito. Aquilo me deixou salivando. Curiosamente, eu havia separado o CD que ora posta há alguns dias. Ainda não conhecia o Stabat Mater de Rossini. Conheço Stabat Mater de Haydn e amo o de Pergolesi; todavia, o de Rossini me era obscuro. Por isso, hoje à noite, decidi postá-lo. Inicialmente, a obra me pareceu agradável. A abertura que é solene, embriagada por uma atmosfera de piedade, gera satisfação. Rossini compôs apenas duas obras sacras do seu vasto repertório - de mais de 30 óperas. Uma impressão causada é que o Stabat Mater do compositor possui uma forte conotação operística. É agradável ouvir, mas ainda fico com Haydn e Pergolesi. Boa apreciação!

Gioachino Rossini (1792-1868) - Stabat Mater

01. Stabat Mater
02. Cujus animam gementem
03. Quis est homo
04. Pro peccatis
05. Eja, Mater, fons amoris
06. Sancta mater
07. Fac ut portem
08. Inflammatus et accensus
09. Quando corput morietur
10. In sempiterna saecula

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Hungarian State Opera Chorus and Orchestra
Pier Giorgio Morandi, regente

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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Modest Mussorgsky (1839-1881) - Pictures at an Exhibition e Peter Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) Sinfonia no. 6 em B menor, 74 - "Patética"

Dizer que gosto dos compositores russos é pequeno. Eu, simplesmente, amo-os. Tenho um deleite todo especial por aquela angústia velada; por aqueles mistérios escusos como que saídos de um romance de Dostoievsky ou Leskov. A música russa quando não é furiosa é repleta de melancolia e acidez tocantes. Aqui temos duas obras que dispensam maiores comentários. A primeira delas é Quadros em uma exposição, de Mussorgsky; e, a segunda, por sua vez, é a Sexta Sinfonia de Tchaikovsky, também conhecida como Sinfonia "Patética". O nome é bem empregado, já que temos aqui um trabalho povoado por paixões densas e trágicas. Gosto icomensuravelmente dos dois trabalhos. A gravação aqui ofertada com Giulini é muito boa. É uma daquelas gravações históricas que causam grande impacto. Todavia, como é do ano de 1961, a sonoridade fica um pouco afetada. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Modest Mussorgsky (1839-1881) -

Pictures at an Exhibition
01. Promenade
02. Gnomus
03. Promenade
04. Il vecchio castello
05. Promenade
06. Tuileries
07. Bydlo
08. Promenade
09. Ballet des poussins dans leur coques
10. Samuel Goldenberg und Schmuyle
11. Limoges - le marché
12. Catacombae_ Sepulchrum Romanum
13. Cum mortuis in lingua mortua
14. La Cabane sur des pattes de pule
15. La Grande Porte de Kiev

Peter Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) 

Sinfonia no. 6 em B menor, 74 - "Patética"
16. I. Adagio - Allegro non troppo
17. II. Allegro con grazia
18. III. Allegro molto vivace
19. IV. Finale. Adagio lamentoso

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Philharmonia Orchestra
Carlo Maria Giulini, regente

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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Antonín Dvorák (1841-1904) - Symphony No. 9 in E minor, op. 95 "From the New World" e Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Grande Fuga em Si maior, Op. 133

A Nona Sinfonia de Dvorak é daqueles trabalhos belos que não podem ser ouvidos muitas vezes, pois pode levar ao enfado. Pelo menos é assim que penso. É uma das belas obras do Romantismo da segunda metade do século XIX. Possui um transfundo histórico maravilhoso. Melodias arrebatadoras. O respeito do compositor pela tradição e pela história do seu povo. E toda uma nostalgia incrivelmente emotiva. Gosto desse trabalho. Mas como disse acima, escuto-o com grandes intervalos para não ficar enjoado. Ao dizer isso, não estou reduzindo as qualidades dessa extraordinária Sinfonia. Quem sou eu para tal? Todavia, o fato é que a gravação aqui realizada por Rafael Kubelik é das melhores que já ouvi. Surge a ainda a Grande Fuga de Beethoven com toda a força e beleza que são próprias nas obras do alemão. Uma boa apreciação!

Antonín Dvorák (1841-1904) -
Symphony No. 9 in E minor, op. 95 "From the New World"
01. Adagio - Allegro molto
02. Largo
03. Scherzo (Molto vivace)
04. Allegro con fuoco
Ludwig van Beethoven (1770-1827) - 

Grande Fuga em Si maior, Op. 133
05. Grande Fuga em Si maior, Op. 133

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Bavarian Radio Symphony  Orchestra
Rafael Kubelik, regente

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Johann Sebastiam Bach (1685-1750) - The Musikalisches Opfer, BWV 1079

Este CD estava separado já há alguns dias. Traz uma música espessa e ao mesmo tempo espiritualmente delicada. É a segunda vez que escuto esse disco e fico com uma sensação de que saí de uma sala de sensações turbulentas que me levaram a pensar em coisas sérias. Estamos falando de Johann Sebastiam Bach. E quando isso acontece, a certeza que temos é de que estamos diante de vozes celestiais. É como se o tempo parasse e o momento presente fosse o único espaço. Nem o ontem nem o hoje. Apenas o presente com sua voz aveludada. Passageiros de uma nau que nos levam pelos espaços cósmicos. Ora o cravo se une com a flauta; a flauta se une com o violoncelo e o cravo; ora o violino se une com a flauta e com o violino e formam uma espetáculo emudecedor. Novamente: estamos falando da música de Johann Sebastian Bach. Não deixe de ouvir.Uma boa apreciação!

Johann Sebastiam Bach (1685-1750) - The Musikalisches Opfer, BWV 1079

01 - Thema Regium - Traverso Solo
02 - Ricercar A 3 - Clavecin
03 - Canon Perpetuus Super Thema Regium
04 - Canon 1 A 2 (Cancrizans) - Clavecin
05 - Canon 2 A 2 Violini In Unisono
06 - Canon 3 A 2 Per Motum Contrarium
07 - Canon 4 (A) Per Augmentationem, Contrario Motu
08 - Ricercar A 6 - Clavecin
09 - Sonata Sopr'll Soggetto Reale_ Largo
10 - Sonata Sopr'll Soggetto Reale_ Allegro
11 - Sonata Sopr'll Soggetto Reale_ Andante
12 - Sonata Sopr'll Soggetto Reale_ Allegro
13 - Canon A 2 Quarendo Invenietis (9A) - Clavecin
14 - Canon A 2 Quarendo Invenietis (9B) - Clavecin
15 - Canon 5 A 2 Per Tonos 'Ascendenteque Modulatione Ascendat Gloria Regis'
16 - Fuga Canonica In Epidiapente (6)
17 - Canon4 (B) Per Augmentationem, Contrario Motu
18 - Canon Perpetuus (Per Justi Intervali) (8)
19 - Canon A 4 (10)
20 - Ricercar A 6 - Ensemble

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Les Concerts des Nations
Jordi Savall, direção


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terça-feira, 19 de junho de 2012

Anton Bruckner (1824-1896) - Symphony No. 4 in E-flat major - "Romântica"

De passagem apenas para deixar este extraordinário post. Estou com muitas provas para corrigir, por isso o palavreado será breve. Queria apenas externar que a Quarta Sinfonia de Bruckner é um dos trabalhos sinfônicos que mais gosto. É um daqueles trabalhos mastondônticos nos quais a modéstia do compositor e todo o senso de sumarização são perdidos. A Quarta de Bruckner é um trabalho denso, vasto, com curvas e profundidade infinitas. Mais uma extraordinária interpretação de Bernard Haitink. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Anton Bruckner (1824-1896) - Symphony No. 4 in E-flat major - "Romântica"

01 - I - Bewegt, nicht zu schnell
02 - II - Andante quasi Allegretto
03 - III - Scherzo. Bewegt - Trio. Nicht zu schnell. Keinesfalls schleppend
04 - IV - Finale. Bewegt, doch nicht zu schnell

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London Symphony Orchestra
Bernard Haitink, regente

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domingo, 17 de junho de 2012

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Piano Concerto No. 24 in C minor, k. 491 e Dmitri Shostakovich (1906-1975) - Sinfonia No. 4, Op. 43

Dois espetaculares broadcastings. O primeiro é o belíssimo Concerto no. 24 para piano e orquestra de Mozart. Delicado. Repleto de nuances de sensibilidades. A segunda peça traz um dos meus compositores diletos. Pode se dizer que o que existe na primeira obra é negado na segunda, pois neste último estamos falando de Dmitri Shostakovich e sua potente Sinfonia no. 4, um trabalho repleto de fúria, sarcasmo e toda aquela ironia típica do mestre soviético. A primeira parte da Sinfonai no. 4 é um das coisas mais selvagens que Shosta escreveu. O condutor desses dois concertos tirados da sala de execução é Bernard Haitink. Um verdadeiro primor. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) -  

Piano Concerto No. 24 in C minor, k. 491
01. Allegro 
02. Larghetto
03. Allegretto

Dmitri Shostakovich (1906-1975) -

Sinfonia No. 4, Op. 43
01. I. Allegretto poco moderato-Presto-(
02. II. Moderato con moto
03. III. Largo-Allegro

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Chicago Symphony Orchestra
Bernard Haitink, regente
Murray Perahia, piano

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Symphony No. 4 in B flat major Op. 60, Symphony No. 7 in A major Op. 92 e König Stephan (King Stephen), Op. 117 Overture - Andan

Bateu-me uma grande vontade de ouvir o meu compositor predileto, Ludwig van Beethoven. Estou pensando em iniciar mais edição de suas sinfonias, dessa vez com Bernstein. Para esta manhã, eu selecionei  Szell, um dos regentes que mais aparecem por aqui e escolhi duas das sinfonias (a 4 e 7) mais elogiadas do mestre de Bonn. A número 4 nos fornece momentos de imensa alegria. É um trabalho repleto de humores. Notamos um Beethoven caudaloso em otimismos. A número 7 também segue a mesma lógica. O primeiro e o segundo movimentos são contrastantes, mas se encontram no terceiro e no quatro movimentos, que são uma explosão de afirmação da vida. Está aí o grande o mestre. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Symphony No. 4 in B flat major Op. 60,   Symphony No. 7 in A major Op. 92 e König Stephan (King Stephen), Op. 117 Overture - Andan

Symphony No. 4 in B flat major Op. 60
01. Adagio - Al
02. 2. Adagio
03. 3. Allegro vivace
04. 4. Allegro ma

Symphony No. 7 in A major Op. 92
05. 1. Poco sostenuto -
06. 2. Allegretto
07. 3. Presto
08. 4. Allegro con brio

König Stephan (King Stephen), Op. 117 Overture - Andan
09. König Stephan (King Stephen), Op. 117 Overture - Andan

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Cleveland Orchestra
George Szell, regente

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sábado, 16 de junho de 2012

Sergei Rachmaninov (1873-1943) - Symphony No. 3 in A minor, op. 44 e Symphonic Dances, op. 45

Desde ontem há noite que eu simpatizei com este CD. Minha posição com relação ao Rachmaninov é de crítica e azedume. Mas, não devo ser tão duro ao ponto de aniquilar toda obra do russo. Curiosamente sou apaixonado pelas Danças Sinfônicas, op. 45. É um dos últimos trabalhos de Rach. Os efeitos sonoros da obra me deixa com uma sensação de grande enlevo estético. Não sei o que acontece. Existe uma aragem fria e melancólica na obra. Nuvens vagas, de efeitos gélidos e distantes. Rach a compôs no início dos anos 40. Não sei se está relacionado ao momento histórico. Vai lá entender. Boa apreciação!

Sergei Rachmaninov (1873-1943) - Symphony No. 3 in A minor, op. 44 e Symphonic Dances, op. 45

Symphony No. 3 in A minor, op. 44
01. I. Lento-Allegro moderato-Allegro
02. II. Adagio ma non troppo--Allegro vivace
03. III. Allegro -- Allegro vivace

Symphonic Dances, op. 45

04. I. Non allegro
05. II. Andante con moto (Tempo di valse)
06. III. Lento assai -- Allegro vivace

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St. Peterburg Philharmonic Orchestra
Mariss Jansons,regente

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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Gustav Mahler (1860-1911) - Sinfonia No. 4 em G major

Todas as vezes que fico em dúvida sobre o que vou postar, geralmente, eu saco um Mahler do coldre. Aconteceu hoje à tarde. Após verificar aquela imensidão de arquivos, fiquei sem saber o que iria colocar aqui no blog. Então olhei para este CD, para esta Sinfonia no. 4 e então as dúvidas foras rechaçadas. Gravação primorosa. A Staatskapelle com todo aquele requinte que lhe é próprio - já que estamos falando de um dos mais antigos corpos orquestrais da história - insere-nos num ambiente de intimidade. A gravação (apesar de ter ouvido outras mais empolgantes) possui um acentuado respeito e intimidade com este que é um dos mais significativos trabalhos de Mahler. Trata-se de um trabalho alegre, cheio de amor e humor para com a  vida. O compositor constrói uma bela ironia acerca da vida, como lhe era tão próprio. Boa apreciação!

Gustav Mahler (1860-1911) - Sinfonia No. 4 em G major
 01. I. Bedächtig. Nicht eilen
02. II. In gemächlicher Bewegung. Ohne Hast
03. III. Ruhevoll
04. IV. Das himmlische Leben. Sehr behaglich  

05-18 - Giuseppe Sinopoli's introductory commentary on Gustav Mahler's Fourth Symphony

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Staatskapelle Dresden
Giuseppe Sinopoli, regente
Juliane Banse, soprano


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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Carl Nielsen (1865-1931) - Complete Piano Music vol. 2

Vamos ao segundo CD com as obras completas para piano de Carl Nielsen, o habilidoso compositor dinarmarquês. Trata-se de um registro agradável, com obras de uma fluidez gostosa e provocadora de devaneios habitados por torpores. Vale ressaltar que Nielsen foi um autodidata. Mas mesmo com toda essa informalidade na sua formação musical, Nielsen conseguiu se estabelecer como um importante compositor. Suas obras são altamente melódicas. Não deixe de ouvir e apreciar. Bom deleite!

Carl Nielsen (1865-1931) - Complete Piano Music vol. 2

Fest-Præludium for Klaver (ved Aarhundredskiftet) FS24
01. Fest-Præludium for Klaver (ved Aarhundredskiftet) FS24


Suite (Den Luciferiske) for Klaver op. 45 FS91
02. I. Allegretto un pochettino
03. II. Poco moderato
04. III. Molto adagio e patetico
05. IV. Allegretto innocente
06. V. Allegretto vivo
07. VI. Allegro non troppo ma vigoroso

Tre Klaverstykker op. 59 FS131
08. I. Impromptu. Allegro fluente
09. II. Molto adagio
10. III. Allegro non troppo

Klavermusik for Smaa og Store op. 53 FS148
11. I. Allegretto
12. II. Andante quasi allegretto
13. IIIa. Allegro scherzoso
14. IIIb. Grazioso
15. IV. Andantino
16. V. Allegro giocoso
17. VI. Poco lamentoso
18. VII. Marziale
19. VIII. Cantabile
20. IX. Allegro civettuolo
21. X. Lugubre
22. XI. Andantino poco tiepido
23. XII. Adagio drammatico
24. XIII. Antantino canto
25. XIV. Capriccioso
26. XV. Adagio espressivo
27. XVI. Alla contadino
28. XVII. Largo con fantasia
29. XVIII. Preludio
30. XIX. »Alla Bach«
31. XX. Adagio
32. XXI. Marcia di goffo
33. XXII. Allegretto pastorale
34. XXIII. Étude
35. XXIV. Molto adagio - Allegretto commodo

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Peter Seivewright, piano

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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Edward Elgar (1857-1934) - Variations On An Original Theme, Op. 36 "Enigma", Pomp And Circumstance - 5 Military Marches, Op. 39 e The Crown Of India - Suite, Op. 66

Não sou entusiasta pelos compositores ingleses - salvo Benjamin Britten. Com Elgar também não é diferente. Dele admiro a sinfonia no. 1 e o concerto para cello. Mas, a obra que mais admiro do inglês é as Variações Enigma. Trata-se de um trabalho de grande beleza e sensibilidade. Gostei tanto dessa versão com o argentino Daniel Baremboim que resolvi postar. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Edward Elgar (1857-1934) - Variations On An Original Theme, Op. 36 "Enigma", Pomp And Circumstance - 5 Military Marches, Op. 39 e The Crown Of India - Suite, Op. 66

Variations On An Original Theme, Op. 36 "Enigma"

01. Enigma. Andante 1:43
02. Var. I (C.A.E.). L'istesso Tempo 1:59
03. Var. II (H.D.S.-P.). Allegro 0:47
04. Var. III (R.B.T.). Allegretto 1:26
05. Var. IV (W.M.B.). Allegro Di Molto 0:31
06. Var. V (R.P.A.). Moderato 2:10
07. Var. VI (Ysobel). Andantino 1:23
08. Var. VII (Troyte). Presto 0:59
09. Var. VIII (W.N.). Allegretto 1:55
10. Var. IX (Nimrod). Adagio 3:30
11. Var. X Intermezzo (Dorabella). Allegretto 2:37
12. Var. XI (G.R.S.). Allegro Di Molto 0:54
13. Var. XII (B.G.N.). Andante 2:37
14. Var. XIII Romanza (***). Moderato 2:38
15. Var. XIV Finale (E.D.U.). Allegro - Presto 5:08

Pomp And Circumstance - 5 Military Marches, Op. 39


16. No. 1 In D Major 5:49
17. No. 2 In A Minor 5:00
18. No. 3 In C Minor 5:21
19. No. 4 In G Major 5:16
20. No. 5 In C Major 5:52

The Crown Of India - Suite, Op. 66


21. I. Introduction - Dance Of Nautch Girls 5:54
22. II. Menuetto 2:02
23. III. Warrior's Dance 2:02
24. IV. Intermezzo 3:48
25. V. March Of The Mogul Emperors 4:03

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London Philharmonic Orchestra
Daniel Baremboim, regente


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domingo, 10 de junho de 2012

Alban Berg (1885-1935) - Three Pieces for Orchestra Op. 6, Violin Concerto 'To the Memory of an Angel', Chamber Concerto, Four pieces foe Clarinet and Piano op. 5 etc (CD 1 e 2 de 8)

Alban Berg era um dos componentes da Segunda Escola de Viena - junto com Schoenberg (seu mestre) e Anton Webern. A primeira Escola foi formada pela trindade Haydn, Mozart e Beethoven. Autodidata, Berg é conhecido como o "romântico do dodecafonismo", dada a força expressiva e a dramaticidade de suas composições. Esta caixa (fantástica) traz as suas principais composições. Estava comigo já há uns 4 anos e somemente agora eu resolvi apresentá-la. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Alban Berg (1885-1935) - Three Pieces for Orchestra Op. 6,  Violin Concerto 'To the Memory of an Angel', Chamber Concerto, Four pieces foe Clarinet and Piano op. 5 etc


DISCO 01

Three Pieces for Orchestra Op. 6
01. I. Praludium, Langsam
02. II. Reigen, Anfangs etwas zogernd - Leicht ..
03. III. Marsch. MaBiges Marschtempo

Three Pieces from the 'Lyric Suite' (string orch), 
04. II. Andante amoroso
05. III. Allegro misterioso - ..
06. IV. Adagio appassionata

Wiener Philharmonic Orchestra
Claudio Abbado, regente


 Violin Concerto 'To the Memory of an Angel'
07. I. Andante - Allegretto
08. II. Allegro - Adagio

Chicago Symphony Orchestra
James Levine, regente
Anne-Sophie Mutter, violino

DISCO 02

Chamber Concerto
01. I Thema scherzoso con varazioni
02. II Adagio
03. III Rondo ritmico con introduzione

Esemble Intercontemporarain
Pierre Boulez, diretor
Daniel Baremboim, piano
Pinchas Zukerman, violino


Sonata for Piano op.1
04. Sonata for Piano op.1

Daniel Baremboim, piano

Four pieces foe Clarinet and Piano op. 5
05. I Masig
06.  II Sehr langsam
07.  III Sehr rasch
08.  IV Langsam

Sabine Meyer, clarinete
Oleg Maisenberg, piano

Adagio from the Chamber Concerto (Clt and Pno)
09.  Adagio from the Chamber Concerto (Clt and Pno)

Gidon Kremer, violino
Sabine Meyer, clarinete
Oleg Maisenberg, piano

 Wein, Wieb and Gesang op 333
10.  Wein, Wieb and Gesang op 333

Boston Symphony Chamber Players


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sábado, 9 de junho de 2012

Gustav Mahler (1860-1911) - Sinfonia No. 6 em Lá Menor - "Trágica"

De passagem para fazer esta monumental postagem. Mahler é daqueles compositores de obras colossais. A sinfonia no. 6 ("Trágica") é um dos seus trabalhos mais significativos. Possui força, poesia, energia, fúria, e toda uma miríade reflexivo-filósofica. Ou seja, um trabalho tipicamente mahleriano com aquela vastidão na abordagem, capaz de nos deixar boquiabertos desde as primeiras notas. Esta gravação sob a regência de George Szell, realizada ao vivo, é muito boa sob vários aspectos. Abordagem série, enérgica. A gravação é do ano de 1972. Não deixe de ouvir mais de uma hora de pura indagação sobre a existência. Boa apreciação!

Gustav Mahler (1860-1911) -  

 Sinfonia No. 6 em Lá Menor - "Trágica"
01. I. Allegro energico, ma non troppo
02. II. Scherzo
03. III. Andante moderato
04. IV. Finale (allegro)

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Cleveland Orchestra
George Szell, regente


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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Bela Bartok (1881-1945) - Violin Concerto No. 1, BB 48a, Violin Concerto No. 2, BB 117

De passagem para fazer esta fenomenal postagem. Há alguns dias atrás eu postei estes mesmos concertos para violino de Bartok com Noseda (regente) James Ehnes (violino) junto à BBC Philharmonic. Dessa vez, surge outra gravação monumental com Solti e Kyung Wha Chung. O concerto número 2 é uma das coisas mais incríveis em matéria de música. O ano da gravação é 1976. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Bela Bartok (1881-1945) - Violin Concerto No. 1, BB 48a, Violin Concerto No. 2, BB 117 

Violin Concerto No. 1, BB 48a*
01. I. Andante Sostenuto
02. II. Allegro Giocoso

Violin Concerto No. 2, BB 117**
03. I. Allegro Non Troppo
04. II. Andante Tranquillo
05. III. Allegro Molto

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Chicago Symphony Orchestra*
London Philharmonic Orchestra**
Sir Georg Solti, regente
Kyung Wha Chung, violino


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Johannes Brahms (1833-1897) - Symphony no. 4 in E minor, op. 98 e Tragic Overture, op. 81 (CD 4 de 4 - final)

Mais um Brahms! Só que dessa vez é para finalizar o ciclo completo com as sinfonias do mestre alemão, gravadas com Ricardo Muti. Para muitos, é a sinfonia que mais evocou o Romantismo. Ela foi composta nos anos de 1884 e 1885. O primeiro movimento, por exemplo, dá-nos um susto. É que a obra já começa pelo tema. De repente, o ouvinte é transladado e colocado no meio de uma massa sonora arrebatadora. É como se ele fosse jogado em meio a uma conversa acalorada. O segundo movimento traz as sombras de uma reflexão de requiem, como se as dores do mundo viessem nos visitar. O terceiro movimento é um núcleo irradiador de forças e energias criadoras. E, finalmente, o quarto movimento consegue mostrar como se faz uma obra utilizando o bom e velho classicismo. Curiosamente, Brahms viveria ainda mais doze anos após compor a quarta sinfonia. Questionamo-nos: por que Brahms não compôs uma quinta ou uma sexta sinfonia? Apenas uma pergunta boba que, quiça, encerre algum mistério. Em quase trinta anos, Brahms escreveu apenas quatro sinfonias. Schubert viveu pouco mais de trinta anos e compôs nove sinfonias ao todo. Se bem que não podemos comparar as sinfonias de Schubert às de Brahms. Muitas sinfonias daquele compositor são "rabiscos adolescentes" (peço desculpas ao fãs de Schubert, também gosto dele) perto das de Brahms. As sinfonias de Brahms são eventos à parte. São mundos colossais. Talvez, os únicos compositores capazes de duelarem com ele em grandiosidade sinfônica sejam Mahler e Bruckner - embora com outra abordagem estética. Brahms faz música absoluta. É o verdadeiro clássico vestido de uma paixão avassaladora. Ele consegue retirar os elementos mais viscerais de suas composições. Mas, deixemos as divagações e nos centremos na música, que é grande, imensa. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Johannes Brahms (1833-1897) - Symphony no. 4 in E minor, op. 98 e Tragic Overture, op. 81

Symphony No. 4 in E minor, Op. 98
01. I. Allegro non troppo
02. II. Andante moderato
03. III. Allegro giocoso - poco meno presto
04. IV. Allegro energico e passionato - Più allegro

Tragic Overture, op. 81
 05. Tragic Overture, op. 81

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Philadelphia Orchestra
Riccardo Muti, regente

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quinta-feira, 7 de junho de 2012

Johannes Brahms (1833-1897) - German Requiem, Op. 45

Hoje, em homenagem ao feriado religioso de Corpus Christi, resolvi fazer essa monumental postagem. Confesso que tenho um duplo sentimento em relação ao Réquiem de Brahms: (1) primeiro de felicidade, por se tratar de uma das peças mais belas que existem. A profundidade da abordagem. A linguagem tocante. O clima de contrição e excelsitude. A viagem inevitável aos sentimentos mais atemporais e eternos. Impossível não pensar em outro mundo, em outra realidade; na finitude da vida. Nos momentos fugidios da existência. No ir e vir de cada manhã. No fato de estarmos aqui e, de repente, como num passe de mágica, como se fossêmos apagados por uma borracha contumaz, deixarmos a vida num movimento abrupto do tempo. Ou como numa das passagens do réquiem de Brahms, extraída da carta do apóstolo Pedro, apontando a efemeridade, escolhida por Brahms: "Porque toda carne é como a erva e toda a glória do homem é como as flores do campo. A erva seca, e a flor cai". Segundo os historiadores, Brahms teria sido impulsionado a escrever o seu Réquiem após a morte de sua mãe, em 1865. Nada mais terrível do que perder a mãe, um dos seres responsáveis por nos ofertar a vida; por nos lançar dentro das dores e das belezas do mundo. (2) o segundo sentimento em relação a essa obra é de que, nem sempre, eu estou preparado para ouvir. O senso estético de uma espiritualidade profunda e densa em mais de uma hora de coros e vozes; massas corais, que duelam com seres angélicos e barítonos e sopranos exaltados. Uma sensação sufocante e terrífica, impingindo uma experiência dúbia de tormento e paz, numa reflexão dura e aparentemente aziaga sobre a morte, deixam-me num estado de tensão. Mas talvez aí resida toda a sua energia, toda a sua beleza, toda a sua grandeza. Esta é, com certeza, uma das mais monumentais peças já compostas em todos os tempos. Essa gravação com Otto Klemperer, um dos grandes nomes da regência do século XX, estava comigo já há uns três anos. Ouço-a pela primeira vez e a qualidade é inegável. Não deixe de se contristar e meditar sobre a vida. A beleza tem esse poder. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Johannes Brahms (1833-1897) - German Requiem, Op. 45

German Requiem, Op. 45
01. Selig Sind, Die Da Leid Tragen
02. Denn Alles Fleisch, Es Ist Wie Gras
03.  Herr, Lehre Doch Mich
04.  Wie Lieblich Sind Deine Wohnugen
05.  Ihr Habt Nun Traurigkeit
06.  Denn Wir Haben Hie Keine Bleibende Stat
07.  Selig Sind Die Toten

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Philharmonia Orchestra et Choeurs
Otto Klemperer, regente
Dietrich Fischer-Dieskau, barítono
Elisabeth Schwarzkopf, soprano


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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Carl Nielsen (1865-1931) - Complete Piano Music Vol. 1

Carl Nielsen é mais conhecido pelas suas seis monumentais sinfonias. O dinamarquês, entrementes, também produziu fora do mundo sinfônico. A Naxos gravou dois CDs com suas composições para piano. Ouvi este CD hoje pela manhã e, certamente, necessito ouvi-lo mais uma vez para extrair as impressões errôneas. Gostei menos do que esperava gostar. Não faz mal. Não deixe de ouvir e tirar as suas próprias conclusões. Uma boa apreciação!

Carl Nielsen (1865-1931) - Complete Piano Music Vol. 1

Fem Klaverstykker op. 3 FS10
01. I. Folketone
02. II. Humoreske 
03. III. Arabeske 
04. IV. Mignon
05. V. Alfedans  

Symfonisk Suite op. 8 FS19
06. I. Intonation 
07. II. Quasi allegretto 
08. III. Andante
09. IV. Finale   

Humoreske-Bagateller op. 11 FS22
10. I. Goddag! Goddag!
11. II. Snurretoppen
12. III. En lille langsom Vals
13. IV. Sprællemanden 
14. V. Dukkemarch 
15. VI. Spilleværket 

Chaconne op. 32 FS79  
16. Chaconne op. 32 FS79

Tema med Variationer op. 40 FS81 
17. Tema med Variationer op. 40 FS81 

Drømmen om »Glade Jul« FS34   
18. Drømmen om »Glade Jul« FS34 

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Peter Seivewright, piano

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Pollini Edition - Fryderyk Chopin (1810-1849) - Piano Concerto No. 1 in E minor e Robert Schumann (1810-1856) - Piano Concerto in a minor Op.54 (CD 13 de 13 - final)

Concluímos, finalmente, esta bela caixa com obras interpretadas por Maurizio Pollini, um dos mais geniais pianistas da atualidade. Foi uma caminhada irregular e errante. Tentamos afinar o caminho, mas grandes hiatos inexplicáveis, links que foram suprimidos e moleza desse que vos fala, deve ter encolerizado muito dos nossos visitantes. No último CD (um disco bônus), surgem dois compositores (romanticões): Chopin e Schumann, figuras que dispensam comentários, quando o que está em jogo é uma música com melodias bonitas e tocantes.  Boa apreciação!

Fryderyk Chopin (1810-1849) - 

Piano Concerto No. 1 in E minor
01. I. Allegro Maestoso
02. II. Romance Larghetto
03.  III. Rondo Vivace

Warsaw Philharmonic Orchestra
Jerzy Katlewicz, regente
Maurizio Pollini, piano

Robert Schumann (1810-1856) -

Piano Concerto in a minor Op.54
04. I.Allegro affettuoso
05. II.Intermezzo Andantino-attacca
06. III.Allegro vivace

Wiener Philharmoniker
Herbert von Karajan, regente
Maurizio Pollini, piano

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segunda-feira, 4 de junho de 2012

Karol Szymanowski (1882-1937) - Violin Concerto No 1, Op 35, Violin Concerto no 2, Op 61, Three Paganini Caprices, Op 40 e Romance, Op 23

De passagem para postar este baita CD. Szymanowski, esse importante compositor polonês, revela a sua versatilidade nos seus dois concertos para violino. Grande gravação sob a regência de Simon Rattle e ao violino, Thomas Zehetmair. A gravação é de quando Rattle ainda era regente da City of Brimigham Symphony Orchestra. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

 Karol Szymanowski (1882-1937) - Violin Concerto No 1, Op 35, Violin Concerto no 2, Op 61, Three Paganini Caprices, Op 40 e Romance, Op 23  

Violin Concerto No 1, Op 35
01. Vivace assai
02. Vivace scherzando
03. Cadenza 

Violin Concerto no 2, Op 61,
04.  Moderato  
05. Allegramente
06. Andantino 

Three Paganini Caprices, Op 40, 
07. No 20 in D
08. No 21 in E
09. No 24 in A minor 

Romance, Op 23   
10. Romance, Op 23

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City of Birmigham  Symphony Orchestra
Simon Rattle, regente
Thomas Zehetmair, violino
Silke Avenhaus, piano

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domingo, 3 de junho de 2012

Dmitri Shostakovich (1906-1975) - Cello Concerto No. 1 in E Flat Major, Op. 197 e Cello Concerto No. 2, Op. 126

Ouvir Shostakovich é sempre uma ação instigadora. Havia um bom tempo que eu não fazia isso. Escutei este CD pela  duas vezes. Gravação ao vivo, tendo como celista um dos principais músicos de todos os tempos, Mstilav Rostropovich, e como regente Evgeny Svetlanov, esse magistral regente russo. Os registros são do ano de 1966 e 1967 pela monumental USSR Symphony Orchestra, a saber, a orquestra pública do estado soviético. É incrível a sonoridade dessa orquestra. Ou seja, o realce dos efeitos desses dois concertos mágicos e geniais de Shostakovich são ampliados. Ouvimos o som de cada instrumento com uma nitidez absurda e genialidade de Rostropovich. Shosta é um vento tempestuoso e áspero. Sua música é a evocação de um momento histórico. É a cristalização da agonia. De tudo aquilo que ele não podia verbalizar. E o que não se dizia com a palavra, se enunciava com a arte. Não deixe de ouvir esse fenomenal CD com esses dois registros ao vivo!

Dmitri Shostakovich (1906-1975) - Cello Concerto No. 1 in E Flat Major, Op. 197 e Cello Concerto No. 2, Op. 126

Cello Concerto No. 1 in E Flat Major, Op. 197
01. 1. Allegretto
02. 2. Moderato
03. 3. Cadenza
04. 4. Allegro con moto

Cello Concerto No. 2, Op. 126
05. 1. Largo
06. 2. Allegretto
07. 3. Allegretto

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USSR Symphony Orchestra
Evgeni Svetlanov, regente
Mstlav Rostropovich, cello


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Aaron Copland (1906-1990) - Fanfare for the Common Man, Appalachian Spring, Rodeo: Four Dances Episodes e Billy the Kid- Introduction

Aaron Copland é um compositor que exala um cheiro misterioso da vida americana em seu mínimos detalhes. Copland é importante para a cena musical do século XX. Foi um importante compositor de trilha sonora de filmes. Era um homem calmo, sensível, de poucas palavras. Em dado momento, chegou a simpatizar com o comunismo e, consequentemente, foi perseguido pelo marcatismo. Logrou grandes desventuras em decorrência desse episódio. O fato é que gosto de Copland. Grande entusiasta musical, foi responsável pela divulgação de compositores modernos do cenário americano. Flertou com o jazz. Neste CD, por exemplo, o Hoe-Down (quarto movimento) do Rodeo: Four Dances Episodes, afirma-nos essa característica. As quatro peças que estão aqui (muito bem conduzidas por Bernstein) formam aquele conjunto mais importante de tudo aquilo que o compositor escreveu. Gosto especialmente da Fanfarra para um homem comum (de 1942) e a Primavera Apalache (de 1945). A primeira é uma obra curta, mas de uma pegada e de uma melodia que nos prende, destilando grandes emoções patrióticas. Já a segunda é de uma maviosidade e de uma beleza incomuns. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Aaron Copland (1906-1990) - Fanfare for the Common Man, Appalachian Spring, Rodeo: Four Dances Episodes e  Billy the Kid- Introduction


Fanfare for the Common Man   
01. Fanfare for the Common Man

Appalachian Spring
02. Very slowly
03. Allegro
04. Moderato
05.  Fast
06. Sub. Allegro
07. As at first (slowly)
08. Doppio movimento

Rodeo: Four Dances Episodes
09.  Buckaroo Holiday
10. Corral Nocturne
11. Saturday Night
12.  Hoe-Down

 Billy the Kid- Introduction
13.  The Open Prairie
14. Street in a Frontier Town
15. Mexican Dance and Finale
16.  Prairie Night (Card Game at Night)
17. Gun Battle
18.  Celebration (After Billy's Capture)
19.  Billy's Death
20. The Open Prairie Again

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New York Philharmonic
Leonard Berntein, regente


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sábado, 2 de junho de 2012

Pollini Edition - Luigi Nono (1924-1990) - Como una ola de fuerza y luz, Interno dolce etc; Giacomo Manzoni (1932-) - Masse - Omaggio a Edgard Varese (CD 12 de 13)

Este é o penúltimo CD dessa fenomenal caixa com obras interpretadas por Pollini, pianista italiano, reputado como um dos melhores da atualidade. Neste décimo segundo CD da caixa, Pollini interpreta obras de dois compositores italianos contemporâneos. Duas figuras importantes para a música daquele país. O primeiro é o revolucionário Luigi Nono, um dos integrantes da Escola de Darmstadt de forte inclinação schoenbergiana. Sua música é dura e radical. Enquanto ouvia, tinha a sensação de uma tempestade de detritos que me machucava os sentidos. O outro compositor Giacomo Manzoni, importante nome da música italiana atual. Aqui temos a sua Missa intitulada Homenagem a Edgard Varèse.  Pollini sai do clássico e romântico e se coloca numa senda diferente. Mas com toda aquela sua força, ousadia e talento tão peculiar e intrínseco. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Luigi Nono (1924-1990) - 

01. Como una ola de fuerza y luz - Beginning
02. Interno dolce
03 - Duro deciso
04. (Part II) Piano entry
05. Soprano_ veces de ninos doblen campanas dulces
06. (Part III) Orchestra entry
07. (Part IV) Orchestra and piano entry
08. Sofferte onde serene

Giacomo Manzoni (1932-)

09. Masse_ Omaggio a Edgard Varese

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Maurizio Pollini, piano

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