segunda-feira, 30 de abril de 2012

Benjamin Britten (1913-1976) - Concerto for Piano and Orchestra, Op 13 e Concerto for Violin and Orchestra, Op. 15

Britten é um compositor surpreendente. Ao meu modo de ver, ele redimiu a música inglesa. Até Britten, os compositores não há nomes de peso. Aquele moralismo e conservadorismo ingleses, acabaram podando a inspiração dos compositores. Britten parece "torcer" tudo isso. O compositor possui feições russas. Seria a amizade com Shostakovich, Rostropovich e Richter? O fato é que a música de Britten impõe respeito. Ainda não conhecia o belo concerto para piano e orquestra, op. 13. Gostei daquilo que ouvi. A outra peça do CD é o concerto para violino, outra obra incrível do repertório britteniano. O time de interprétes é de alto nível, tendo na regência o próprio Benjamin Britten e, no concerto para piano, Sviatoslav Richter executando o instrumento para a qual se consagrou como um dos grandes século XX. Que CD, meus amigos! Simplesmente embasbacante. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Benjamin Britten (1913-1976) - Concerto for Piano and Orchestra, Op 13 e Concerto for Violin and Orchestra, Op. 15
    

Concerto for Piano and Orchestra, Op 13
01. I. Toccata     
02. II. Waltz  
03. III. Impromptu
04. IV. March 

Concerto for Violin and Orchestra, Op. 15
05. I. Moderato con moto     
06. II. Vivace 
07. III. Passacaglia: Andante lento  

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English Chamber Orchestra
Benjamin Britten, regente
Sviatoslav Richter, piano
MarkLubotsky, violino

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Josef Haydn (1733-1809) - Sinfonia Concertante in B flat major for violin, cello, oboe, bassoon and orchestra, op. 84, Arnold Schoenberg (1874-1951) - Variations For Orchestra, Op. 31 e Johannes Brahms (1833-1897) - Symphony No. 4 in E minor, Op. 98

Belo broadcasting. Repertório fantástico. Ouvi enquanto trabalhava. Traz a bela Sinfonia Concertante de Haydn, peça que revela os traços elegantes do classicismo de Viena. Logo em seguida, Barenboim nos conduz ao mundo complexo e desafiante de Schoenberg. E a terceira peça é toda-poderosa e imponente Sinfonia no. 4 de Brahms. Barenboim empreende uma certa velocidade à interpretação da Quarta de Brahms. Mas, o registro de é de peso. As três obras com interpretações ao vivo, ganham em beleza e elegância. O maestro argentino é alguém que entende de música com profundidade. Vale a pena ouvir. Uma boa apreciação!

Josef Haydn (1733-1809) -

Sinfonia Concertante in B flat major for violin, cello, oboe, bassoon and orchestra, op. 84
01. Allegro
02. Andante
03. Allegro con spirito

Arnold Schoenberg (1874-1951) - 

Variations For Orchestra, Op. 3104. Introduktion. Massig, ruhig
05. Thema. Molto moderato
06. Moderato
07. Langsam
08. Massig
09. Walzertempo
10. Bewegt
11. Andante
10. Langsam
11. Sehr rasch
12. L'istesso tempo, aber etwas langsamer
13. Finale. Massig schnell

Johannes Brahms (1833-1897) -

Symphony No. 4 in E minor, Op. 98
14. I. Allegro non troppo
15. II. Andante moderato
16. III. Allegro giocoso - poco meno presto
17. IV. Allegro energico e passionato - Più allegro

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West-Eastern Divan Orchestra
Daniel Barenboim, regente

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domingo, 29 de abril de 2012

Richard Strauss (1864-1949) - Sinfonia Alpina, Op. 64 (An Alpine Symphony)

Richard Strauss se notabilizou pela construção de montanhas sonoras. Suas obras constroem catedrais invisíveis de possibilidades orquestrais. É como se ele torcesse, esticasse ao máximo todas as possbilidades dos músicas e das orquestras que executam a sua música. Strauss ao fazer isso estava seguindo a tradição de Wagner. Sua importância reside no fato de que ele viveu no lusco-fusco de um período: esteve entre o fim do Romantismo e o início da Era Moderna. Muitas de suas obras ajudaram a consolidar a música do século XX. A Sinfonia Alpina foi escrita entre os anos de 1911 e 1914. Descreve em sua intencionalidade, uma excursão de subida aos Alpes Bávaros. A orquestração espantosa, beirando a perfeição, cumpre uma finalidade programática e descritiva. Strauss, na verdade, narra por intermédio da música, a experiência de subida a uma montanha e o retorno ao vale. Toda a tensão do programa, visa estabelecer uma conexão com o fato vivido pelo compositor. A música, nesse caso, transforma-se num elemento metaliguístico. É como se música se transformasse em montanha, em colina alpina, para que o compositor dissesse: "Foi isso o que eu vivi". E quando apreendemos e sentimos a beleza é como se nós mesmos estivéssemos ao lado do compositor, na experiência épica da subida. Tudo é suntuoso aqui. Inclusive a regência que fica a cargo de her Karajan. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Richard Strauss (1864-1949) - Sinfonia Alpina, Op. 64 (An Alpine Symphony)
01.Nacht (Night)
02. Sonnenaufgang (Sunrise)
03. Der Anstieg (The Ascent)
04. Eintritt in den Wald (Entry into the Wood)
05. Wanderung neben dem Bache (Wandering by the Stream)
06. Am Wasserfall (At the Waterfall)
07. Erscheinung (Apparition)
08. Auf blumigen Wiesen (On Flowering Meadows)
09. Auf der Alm (On the Alpine Pasture)
10. Durch Dickicht und Gestrupp auf Irrwegen (Straying through Thicket and Undergrowth)
11. Auf dem Gletscher (On the Glacier)
12. Gefahrvolle Augenblicke (Dangerous Moments)
13. Auf dem Gipfel (On the Summit)
14. Vision
15. Nebel steigen auf (Mists rise)
16. Die Sonne verdustert sich allmahlich (The Sun gradually darkens)
17. Elegie
18. Stille vor der Sturm (Calm before the Storm)
19. Gewitter und Sturm, Abstieg (Thunder and Storm, Descent)
20. Sonnenuntergang (Sunset)
21. Ausklang (Final Sounds)
22. Nacht (Night)

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Berliner Philharmoniker
Herbert von Karajan, regente


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sábado, 28 de abril de 2012

Peter Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) - Sinfonias Nos. 4, 5 e 6 - "Patética".

Gosto de Tchaikovsky. Ele é uma das melhores coisas que a música russa legou ao Mundo Ocidental. A ganialidade do compositor está misturada a uma força e uma elegância únicas, algo que sempre nos instiga a compreensão. Suas obras possuem um colorido, um impacto estético capaz de provocar bons momentos de apreciação. Sempre fico com um sensação de "fenômeno" quando o escuto. Seus balets, obras para violino, para piano e, especialmente, a fineza impactante de suas sinfonias fazem parte de uma obra densa e que deve ser respeitada por todo amante da boa música. Quando apreciamos as suas sinfonias, notamos um certo crescendo, uma gradação, como se a cada obra o autor maturasse as suas convicções e estilo. Aqui, nesse CD, trazemos três delas (entre as numeradas). A número 4 foi composta em 1877. O que é curioso nessa sinfonia é que o terceiro movimento é todo pizzicato. Já número 5 é, entre as sinfonias de Tchaikovsky, aquela que mais ouvi. Conheço cada pedaço, cada espaço dos seus quatro movimentos. Em minha adolescência foi uma das músicas que mais ouvi. A número 5 é do ano de 1888. E a última é a número 6, ou seja, aquela que possui um linguagem fortemente trágica. Tchaikovsky ao compô-la se encontrava bastante doente, solitário e angustiado. A atmosfera que permeia a obra é de tristeza e partida. Mas, o que toca mesmo nessa obra, são as melodias, os conflitos, algo para o qual o compositor russo não possuía competidores. Entre as versões dessas três sinfonias, a de que mais gosto é de Evgeny Mravinsky. As versões de Bernstein e Haitink também são sólidas. Todavia, este CD é bom. O maestro italiano Antonio Papano faz um excelente trabalho. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Peter Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) - Sinfonias Nos. 4, 5 e 6 - "Patética". 

DISCO 01

Sinfonia No. 4 em F menor, Op. 36
01. I. Andante sostenuto - Moderato con anima - Moderato assai, quasi Andante - Allegro vivo
02. II. Andantino in modo di canzone
03. III. Scherzo. Pizzicato ostinato. Allegro
04. IV. Finale. Allegro con fuoco

Sinfonia no. 5 em E menor, Op. 64
05. I. Andante - Allegro con anima
06. II. Andante cantabile, con alcuna licenza - Moderato con anima - Andante nosso - Allegro non troppo - Tempo I

DISCO 2

07. III. Valse. Allegro moderato
08. IV. Finale. Andante maestoso - Allegro vivace - Molto vivace - Moderato assai e molto maestoso - Presto

Sinfonia no. 6 em B menor, 74 - "Patética"
09. I. Adagio - Allegro non troppo
10. II. Allegro con grazia
11. III. Allegro molto vivace
12. IV. Finale. Adagio lamentoso

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Orchestra dell'Accademia Nazionale di Santa Cecilia
Antonio Papano, regente


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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Astor Piazzolla (1921-1992) - Tangazo, Tres Movimientos Tanguíticos Porteños, Milonga del Angel e Sinfonietta

Cheguei há pouco em casa. Trabalhei das sete e meia da manhã às nove e meia da noite. A fala sendo utilizada como veículo operário. O cansaço, a garganta dilacerada, mas um desejo veemente por ouvir algo essencialmente reparador. Por isso, fui ao argentino Piazzolla, ouvir sua música tragicamente elegante; suas melodias repleta de curvas. Este é um CD que merece ser ouvido. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Astor Piazzolla (1921-1992) - Tangazo, Tres Movimientos Tanguíticos Porteños, Milonga del Angel e Sinfonietta

Tangazo Variations on Buenos Aires - Lento - Allegro - Lento - Allegro - Más lento y más acanyegando
01. Tangazo Variations on Buenos Aires - Lento - Allegro - Lento - Allegro - Más lento y más acanyegando

Tres movimientos tanguísticos porteños 
02.  I. Tango No.1. Allegretto - Meno mosso e pensante
03. II. Tango No.2. Moderato - Poco più mosso - Poco più mosso, ritmo de milonga -
04. III. Tango No.3. Vivace (Fuga)

Milonga del Angel
05. Milonga del Angel

Sinfonietta for Chamber Orchestra 
06.  I. Dramatico. Allegro marcato, un poco pesante
07.  II. Sobrio. Andantino - Poco più mosso - Tempo I
08.  III. Jubiloso. Vivace

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Württembergische Philharmoniae Reutilngen
Gabriel Castagna, regente


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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Sergei Rachmaninov (1873-1943) - Symphony No. 1 in D minor, Op. 13, Symphony No. 3 in A minor, Op. 44 e Symphony No. 2 in E minor, Op. 27

É uma experiência estranha e ao mesmo tempo curiosa ouvir Rachmaninov. Não sei se gosto ou protesto contra as suas três sinfonias. Há quem não suporte o compositor russo; há quem o julgue artificial e "chato". Seu romantismo tardio é uma peça incoerente. Em pleno século XX, nas décadas de 10, 20, 30 e início da década de quarenta, Rachmaninov continuou compondo de maneira "conservadora", quando o mundo da música era trepidado por Schoenberg, Shostakovich, Stravinsky e Bartok. Com relação a Rach eu sou seletista. Não é tudo dele que eu tenho coragem de ouvir. Gosto de suas sinfonias - mais da primeira e da segunda. A terceira é "enjoadinha". Seus concertos, dizem, são obras complexas. Que o sejam. Escuto-os com certa desconfiança. Quando escuto Rach sinto falta de uns bons sustos. Ou seja, aqueles momentos sublimes que certos compositores provocam. Fico pensando, por exemplo, na Rapsódia sobre um tema de Paganini. Acho Paganini um compositor "cacete". Isso mesmo: chato! Mas o Rach teve a ousadia de fazer uma obra sobre o sujeito. Ou seja, a obra ficou duplamente "enjoativa". Claro, isso é a minha triste e humilde opinião. Respeito aqueles que gostam do compositor. Você não é obrigado a concordar comigo. Vai aí um grande post com as sinfonias do russo. Uma boa oportunidade para conhecer mais uma faceta do compositor de A ilha dos mortos - esta, sim, uma grande obra. Uma boa apreciação!

Sergei Rachmaninov (1873-1943) - Symphony No. 1 in D minor, Op. 13, Symphony No. 3 in A minor, Op. 44 e Symphony No. 2 in E minor, Op. 27

DISCO 01
   
Symphony No. 1 in D minor, Op. 13
01. Grave - Allegro ma non troppo
02. Allegro animato
03. Larghetto
04. Allegro con fuoco
   
Symphony No. 3 in A minor, Op. 44
05. Lento - Allegro moderato
06. Adagio ma non troppo

DISCO 02

01. Allegro
   
Symphony No. 2 in E minor, Op. 27
02. Largo - Allegro moderato
03. Allegro molto
04. Adagio
05. Allegro vivace

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L'Orchestre de la Suisse Romande (No. 1)
London Philharmonic Orchestra (Nos. 2 & 3)
Walter Weller, regente


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terça-feira, 24 de abril de 2012

Pollini Edition - Fryderyk Chopin (1810-1849) - 12 études op. 25, Piano Sonata no. 2 e Beceuse (CD 07 de 13)

Vamos a mais uma postagem "pollinizante". Dessa vez o italiano executa a música de alguém que soube, que entendeu como ninguém o piano, a saber, o polonês Chopin. Quando nos referimos a um instrumento, certamente olhamos para determinados compositores com aquela certeza de impressão atordoante. Chopin é um desses casos. O polonês soube como ninguém viver para  o seu instrumento de trabalho - o piano. Há um senso profundo de delicadeza em suas obras, o que torna o compositor como em um dos mais reputados artistas de todos os tempos. É como se a sua alma possuísse teclas e quando ele tocava, apenas fazia ressoar toda aquela maviosidade que lhe era comum. Pollini é um mago ao piano. Em dados momentos constatamos um Chopin mais agressivo, realçando as emoções veladas do compositor. Sendo assim, não deixe de ouvir este CD. Boa apreciação!
 
Fryderyk Chopin (1810-1849) - 12 études op. 25, Piano Sonata no. 2 e Beceuse

01 - Etudes, Op.25 No.1, in A Flat (Allegro sostenuto)
02 - Etudes Op. 25 - No.2 in F-Minor, presto
03 - Etudes Op. 25 - No.3 in F Major, allegro
04 - Etudes Op. 25 - No.4 in A Minor, agitato
05 - Etudes Op. 25 - No.5 in E Minor, vivace
06 - Etudes Op. 25 - No.6 in G-sharp Minor, allegro
07 - Etudes Op. 25 - No.7 in C-sharp Minor, lento
08 - Etudes, op.25 - No.8 in D-flat major. Vivace
09 - Etudes Op. 25 - No.9 in G-flat Major, allegro assai
10 - Etudes Op. 25 - No.10 in B Minor, allegro con fuoco
11 - Etudes, op.25 - No.11 in A minor. Lento - Allegro con brio
12 - Etudes, op.25 - No.12 in C minor. Molto allegro, con fuoco
13 - Piano Sonata No.2 in B flat minor, Op. 35 - Grave - Doppio movimento
14 - Scherzo
15 - Marche Funebre_ Lento
16 - Finale_ Presto
17 - Berceuse in D flat major, Op.57 - Andante

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Maurizio Pollini, piano

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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Piano Concertos Nos. 5, 6, 8, 9 e 17; Rondo in D major (CDs 1 e 2 de 9)

De passagem apenas para iniciar a postagem dos concertos para para piano de Mozart. Há algum tempo que tencionava isso. Realizo a intenção nesse momento. O pianista é o consagrado e respeitado András Schiff. Em outro momento escreverei um post mais apreciativo. O trabalho me chama. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Piano Concertos Nos. 5, 6, 8, 9 e 17; Rondo in D major

DISCO 01

Piano Concerto No. 5 in D major, K 175
01. Allegro
02. Andante ma un poco adagio
03. Allegro

Rondo in D major, K 382
04.Rondo in D major, K 382

Piano Concerto No. 6 in B flat major, K 238
05. Allegro aperto
06. Andante ma un poco adagio
07. Rondeau: Allegro

Piano Concerto No. 8 in C major, K 246
08. Allegro aperto
09. Andante
10. Rondeau: Tempo de menuetto

DISCO 02

Piano Concerto No. 9 in flat major, K 271
01. Allegro
02. Andantino
03. Rondeau:  Presto

Piano Concerto No. 17 in G major
04. Allegro
05. Andante
06. Allegretto

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Camerata Academica des Mozarteums Salzburg
Sándor Végh, regente
András Schiff, piano

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domingo, 22 de abril de 2012

Bela Bartok (1881-1945) - The Orchestral Masterpieces (Concerto for Orchestra, Dance Suite, Miraculous Mandarin Suite)

A música de Bartok não é para "qualquer um". Está entre aquelas coisas belamente complexas. Ou seja, é bela por ser complexa. O que dizer, por exemplo, da Músicapara cordas, percussão e celesta ou do Miraculoso Mandarin? Bartok não era brincadeira. Enquanto ouvia esse CD hoje cedo, minha esposa disse: "Eu não estou aguentando essa música". Olhei para ela e perguntei: "Você não gosta de Bartok?" E ela me respondeu com poucas palavras: "Não!". Acabei dando uma bela risada. Minha intuição se materializou. Este CD é uma maravilha. O regente é o Georg Solti, um dos melhores do século XX. Só solicito que você escute este CD com bastante atenção. Uma boa apreciação!

Bela Bartok (1881-1945) - The Orchestral Masterpieces (Concerto for Orchestra, Dance Suite, Miraculous Mandarin Suite)

DISCO 01

 Concerto for Orchestra

01. I. Introduzione
02. II. Giucco delle coppie
03. III. Elegia
04. IV. Intermezzo interotto
05. V. Finale

Dance Suite, Sz 77

06. I. Moderato
07. II. Allegro molto
08. III. Allegro vivace
09. IV. Molto tranquillo
10. V. Comodo
11. VI. Finale Allegro

Hungarian Sketches, Sz 97
12. I. Evening in the village
13. II. Bear Dance
14. III. Melody
15. IV. Slightly Tipsy
16. V. Swineherd's Dance

Romanian Folk Dances
17. I. Stick Dance
18. II. Sash Dance
19. III. In One Spot
20. IV. Horn Dance
21. V. Romanian Polka
22. VI. Fast Dance
23. VII. Fast Dance II

DISCO 02

Music for Strings, Percussion and Celesta
01. I. Andante tranquillo
02. II. Allegro
03. III. Adagio
04. IV. Allegro molto

Divertimento
05. I. Allegro non troppo
06. II. Molto adagio
07. III. Allegro assai

The Miraculous Mandarin (Suite)

08.  The Miraculous Mandarin (Suite)

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Chicago Symphony Orchestra
Sir Gerog Solti, regente


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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Alfred Schnittke (1934-1998) - The Pianos Concertos nos. 1 - 3

Um CD fenomenal para quem gosta de música contemporânea. Alfred Schnittke é daquelas grandes personalidades da música. Quem o escuta, pode, lá no fundo, ouvir ressonâncias da música de Shostakovich. Seu poli-estilismo pode levar para qualquer parte. Conhecer a sua personalidade é presenciar refletida a imagem do compositor que era das mais complexas. Sua música possui matizes curiosos, o que não nos permite colocá-lo em determinada escola. Schnittke é múltiplo. Este CD é excelente. Não deixe de ouvir. Nas últimas postagens, eu abusei com os compositores do século XX. Não deixe de ouvir.

Alfred Schnittke (1934-1998) -  The Pianos Concertos nos. 1 - 3

Piano Concerto
01. I. Allegro
02. II. Andante
03. III. Allegro

Concerto for Piano and String Orchestra
04. Concerto for Piano and String Orchestra

Concerto for Piano 4-hands and Chamber Orchestra
05. Concerto for Piano 4-hands and Chamber Orchestra

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Rundfunk-Sinfonieorchester
Frank Strobel, regente
Ewa Kupiec, piano
Maria Lettberg, piano


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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Sergei Prokofiev (1891-1953) - The 5 Piano Concertos

Um amigo meu, todas as vezes que vai ouvir uma boa música, diz: "Vou realizar um culto". Nas tantas vezes que ouvi isso, pus-me a rir. Mas de certa forma ele estava/está correto. É o Fernando Pessoa que diz que os rituais são necessários, Vivemos em um tempo em que a secularização tirou-nos uma das grandes capacidades humanas: a capacidade de se encantar, de se admirar com o belo, de "realizar cultos". Diz o Nietzsche que "a beleza caminha com pés delicados". E é preciso estar com os sentidos bem abertos para captá-la. Ela está em toda parte. O tolo olha para a árvore e vê apenas um árvore, mas o homem de juízo olha para uma árvore e enxerga ali uma poesia da natureza. E os versos são declamados pelo vento. O mundo é um grande instrumento onde moram as mais belas músicas. Daí a necessidade de realizar cultos, de se entregar aos rituais. Fugir do estresse. Como se deu hoje enquanto dirigia. Num engarrafamento, vi dois sujeitos que quase colidiram um carro no outro. E o que aconteceu logo em seguida foi xingamentos, dedo em riste e buzinas ensandecidas. Olhei aquela cena e fiquei imaginando o quanto estamos dessacralziados. O quanto nos insurgimos contra nós mesmos. "O inferno é o outro" (Sartre). Mas deixemos as divagações e nos concetramos cultualmente na música. Este é um CD que estava na mira para ser postado há alguns dias. É um conjunto maravilhoso. Um CD que merece um baita culto. Não tenho tanta intimidade com os concertos de Prokofiev. Tenho certa intimidade apenas com o Concerto no. 1 para piano, obra esta a qual posso ficar horas e horas ouvindo-a sem me cansar. Mas sei reconhecer a qualidade de uma boa gravação. E essa com certeza se classifica assim. Não deixe de ouvir. Faça o seu culto.

Sergei Prokofiev (1891-1953) - The 5 Piano Concertos

DISCO 01

Piano Concerto No.1 in D flat, Op.10
01. 1. Allegro brioso
02. 2. Andante assai
03. 3. Allegro scherzando

Piano Concerto No.3 in C, Op.26
04. 1. Andante - Allegro
05. 2. Tema con variazione
06. 3. Allegro ma non troppo

Piano Concerto No.4 in B flat, Op.53
07. 1. Vivace
08. 2. Andante
09. 3. Moderato
10. 4. Vivace

DISCO 02

Piano Concerto No.2 in G minor, Op.16

01. 1. Andantino
02. 2. Scherzo (Vivace)
03. 3. Intermezzo (Allegro moderato)
04. 4. Finale (Allegro tempestoso)

Piano Concerto No.5 in G major, Op.55
05. 1. Allegro con brio
06. 2. Moderato ben accentuato
07. 3. Toccata
08. 4. Larghetto
09. 5. Vivo

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Kirov Orchestra
Valery Gergiev, regente
Alexander Toradzer, piano


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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Paul Hindemith (1895-1963) - Concerto para violino e orquestra (1939) e Krzysztof Penderecki (1933 - ) - Concerto para violino e orquestra (1976)

Um CD que assusta pela qualidade. Um conjunto fantástico - tanto de músicos executantes, quanto de dois compositores que se inscreveram na história da música clássica como artistas de obras difíceis. Ou seja, aquela classe de compositores para as quais não são todas as pessoas que estão preparadas para ouvir - Hindmith e Penderecki. Enquanto assistia ao jogo do Barcelona contra o Chelsea, hoje à tarde, era embalado pela trilha sonora desse registro. O jogo que, para mim, era só "nome" ganhou em emoção após começar a ouvir essa música forte, punjante, dilacerante, amargamente cética (principalmente o Penderecki). O que uma boa música pode fazer com um evento no qual o marketing e a propaganda são os grandes protagonistas é incrível. Bernstein, Stern e Skrowaczewski esse, sim, é um time de verdade. Competente ao extremo. Capaz de produzir jogadas e lances dignos dos grandes mestres. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Paul Hindemith (1895-1963) - Concerto para violino e orquestra (1939)

01. I. Mässing bewegte halbe
02. II. langsam
03. III. lebhaft

New York Philharmonic
Leonard Bernstein, regente
Isaac Stern, violino

Krzysztof  Penderecki (1933 - ) - Concerto para violino e orquestra (1976)

04.  I. andante
05. II. tempo I
06.  III.lento
07. IV. tempo di marcia
08. IV. piu mosso

The Minnesota Orchestra
Stanislaw Skrowaczewski, regente
Isaac Stern, violino

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Antonio Vivaldi (1678-1741) -Concertos for Strings (CD 11 - final)

Chegamos ao final de mais uma fenomenal caixa. Dessa vez, no último CD, aparece o "padre ruivo", figura das mais cômicas e populares da música erudita. Ouvi com certa reticência esse CD. Não me agradou, apesar de ser daqueles CDs de execução impecável. Deixa para lá. A beleza está nos olhos de quem vê. Sendo assim, não deixe de se impregnar visualmente com esse último registro. A beleza é uma condição do olhar. Deixemos de divagações. Uma boa apreciação!

Antonio Vivaldi (1678-1741) -Concertos for Strings

Concerto for violoncello, strings and basso continuo in A minor RV 418 
01. I. Allegro 
02. II. Andante
03. III. Allegro   
Concerto for strings and basso continuo in C major RV 117
04. I. Allegro alla francese          
05. II. Largo   
06. III. Allegro      

Concerto for strings and basso continuo in F minor RV 143
07. I. Allegro   
08. II. Adagio         
09. III. Allegro    

Concerto for violin, violoncello, strings and basso continuo in B-flat major RV 547
10. I. Allegro moderato  
11. II. Andante   
 III. Allegro molto   

Concerto for 2 violins, 2 violoncelli, strings and basso continuo in D major RV 575 
13. I. Allegro   
14. II. Largo    
15. III. Allegro   

Concerto for 4 violins, strings and basso continuo in D major RV 549
16. I. Allegro   
17. II. Largo e spiccato   
18.  III. Allegro   

Concerto for violoncello, strings and basso continuo in G major RV 413
19. I. Allegro   
20. II. Largo   
21. III. Allegro    

Concerto for strings and basso continuo in E minor RV 134 
22.  I. Allegro moderato  
23. II. Andante  
24. III. Allegro   
Concerto for strings and basso continuo in A major RV 159
25. I. Allegro  
26. II. Adagio   
27. III. Allegro   

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Tafelmusik
Jeanne Lamon, direção
Anner Bylsma, violoncelo


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terça-feira, 17 de abril de 2012

Pollini Edition - Franz Schubert (1797-1828) - Piano Sonata in A, D 959 ( Op.posth.), Allegro in C minor, D 915 e Tree Piano Pieces, D 946 (Op.posth.) (CD 6 de 13)

Como estou bastante cansado e quase dormindo ao digitar estas palavras, não quero tecer comentários sobre o CD ora postado. Aqueria apenas dizer que possui o selo de qualidade Maurizio Pollini. Afora isso, o outro aspecto (esse pessoal) é que preciso ouvir mais a música pianística de Franz Schubert. Ainda não as digeri com qualidade, o que me fica sempre a sensação de algo malquisto - com excessão dos Improptus. Sendo assim, não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Franz Schubert (1797-1828) - Piano Sonata in A, D 959 ( Op.posth.), Allegro in C minor, D 915 e Tree Piano Pieces, D 946 (Op.posth.)

Piano Sonata in A, D 959 ( Op.posth.)
01. Allegro
02. Andantino
03. Scherzo. Allegro vivace - Trio. Un poco piu lento
04. Rondo_ Allegretto

Allegro in C minor, D 915
05. Allegro in C minor, D 915

Tree Piano Pieces, D 946 (Op.posth.)
06. Allegro assai - Andante - Tempo I
07. Allegretto
08. Allegro

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Maurizio Pollini, piano

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segunda-feira, 16 de abril de 2012

César Franck (1822-1890) - Quintet in F maior, Anton Dvorak (1841-1904) - Trio in E menor, Op. 90 "Dumky" e Jean Sibelius (1865-1957) - Nocturne (from Belshazzar's Feast)

Jascha Heiftez foi, sem sombras de dúvidas, um dos maiores virtuoses da história do violino. Sua técnica foi única. Os timbres produzidos pelo instrumento tocado por ele são inconfundíveis. Se formos analisar a biografia do lituano Heifetz, assustar-nos-emos com os dados. Praticamente, ele cruzou por 2 milhões de quilômetros ao redor do globo para mostrar a sua técnica afiadíssima. Tocou violino por mais de 80 anos de sua pródiga vida. Resolvi postar esse CD, pois ontem à noite tive a oportunidade de ouvir o Quinteto de Franck em um programa de rádio que passa aqui em Brasília e, hoje, veio, mais uma vez, a vontade de ouvi-lo. A outra obra é o Trio (Op. 90) de Dvorak, uma das principais obras do repertório do tcheco. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

César Franck (1822-1890)  - 

Quintet in F maior
01.  Molto moderato_ Allegro 
02.  Lento, con molto sentimento
03. Allegro no troppo, ma con fuoco

Leonard Pennario, piano
Israel Baker, violino
William Primrose, viola
Gregor Piatigorsky, cello

Anton Dvorak (1841-1904) - 

Trio in E menor, Op. 90 "Dumky"
04. Lento_ Allegro
05.  Lento maestoso_ Allegro
06. Poco adagio_ Vivace non troppo
07.  Poco adagio
08.  Vivace
09.  Andante
10.  Vivace non troppo
11. Andante
12. Andante moderato
13.  Allegretto scherzando
14.  Allegro
15. Lento maestoso
16. Vivace

Jacob Lateiner, piano
Gregor Piatigorsky, cello

Jean Sibelius (1865-1957) - 

Nocturne (from Belshazzar's Feast)  
17. Nocturne (from Belshazzar's Feast)

Brooks Smith, piano

Jascha Heiftez, violino

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domingo, 15 de abril de 2012

Franz Schubert (1797-1828) - String Quintet in C Major, D. 956 e Rondo in A Major for Violin & String Quartet, D. 438 (CD 10 de 11)

O Quintento em Lá (D. 956) de Schubert é uma das maiores peças de câmara já escritas. O compositor elaborou  esse trabalho em 1828, dois meses antes de sua morte. Ou seja, é um daqueles trabalhos cheios de ressonâncias e significados. É como se o artista tivesse escrito uma obra-testamento, realçando sua genialidade, dizendo para quê veio ao mundo. Extraodinário. Schubert dá à obra um aspecto lúgubre, uma melancolia profunda. O primeiro movimento é lancinante. O som do violino é uma lâmina que nos corta. O segundo movimento é uma reflexão dolorosa, quase o estertor de um moribundo. O terceiro movimento parece nos conduzir por um momento de redenção (antecipando Mahler?). Trata-se de uma marcha lenta e sobrenatural, mas o humor ainda é melancólico. O último movimento está impregnado por miscelâneas do folclore húngaro. É um obra composta por um gênio de pouco mais de 30 anos de idade. Aparece ainda o Rondó em Lá. E, claro, Anner Bylsma é o nosso anfitrião. Somos agraciados com o som do seu violoncelo mágico. Não deixe de ouvir este penúltimo CD dessa magnífica caixa. Boa apreciação!

Franz Schubert (1797-1828) - String Quintet in C Major, D. 956  e Rondo in A Major for Violin & String Quartet, D. 438

String Quintet in C Major, D. 956
01. I Allegro ma non troppo
02. II Adagio
03. III Scherzo: Presto; Trio; Andante sostenuto
04. IV Allegretto

Rondo in A Major for Violin & String Quartet, D. 438
05.  Adagio; Allegro guisto

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Vera Beths, violino
Anner Bylsma, violoncelo
Steven Dann, viola
Josdy Gatwood,  violino
Kenneth Slovik, violoncelo

BAIXAR AQUI

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Lisa Rautenberg, violino

sábado, 14 de abril de 2012

Elgar (1857-1934) - In The South (Alassio) - Concert Overture, Barber (1910-1981) - Violin Concerto, Op. 14 e Schumann (1810-1856) - Symphony No. 2 in C major, Op. 61



Um broadcasting (mais um!) extremamente agradável. Traz essa nova safra da regênciaa - Noseda. Gianandrea Noseda é italiano. Nasceu no ano de 1964. Tem se apresentado com importantes orquestras como, por exemplo, a Rotterdam Philharmonic Orchestra; no Mariinsky Theatre, o lugar, por excelência, de Gergiev e tem contribuído junto à poderosa orchestra da BBC de Londres. Neste post captado ao vivo, Noseda nos conduz, faz-nos passear pelo mundo da música de Elgar, Samuel Barber e Schumann. Destaco o concerto para violino de Samuel Barber. Música complexa de boa qualidade e a Sinfonia no. 2 de Schumann, com o romantismo alemão de alto nível. A primeira peça (de Elgar) é meio sacal. Porém, apetecível. Não deixe de ouvir. Essas gravações ao vivo entusiasmam. Não deixe de ouvir.

Edward Elgar (1857-1934) - 

In The South (Alassio) - Concert Overture
01. In The South (Alassio) - Concert Overture

Samuel Barber (1910-1981) -

Violin Concerto, Op. 14
02. I. Allegro    
03. II. Andante    
04. III. Presto in moto

Robert Schumann (1810-1856) - 

Symphony No. 2 in C major, Op. 61
05. I. Sostenuto assai-Allegro ma non troppo
06. II. Scherzo: Allegro vivace-Trio I-Trio II
07. III. Adagio expressivo
08. IV. Allegro molto vivace

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BBC Philharmonic
Gianandrea Noseda, regente
James Ehnes, violino

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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Pollini Edition - Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Piano Sonata No.29 in Bb Op.106 e Piano Sonata No.32 in C minor, Op. 111 (CD 5 de 13)

Apesar de estar imerso num cipoal de responsabilidades e cercado de trabalho por todos os lados, abri um espaço na agenda para fazer um post rápido. Com certeza, essa tarefa surge como um vício impreterível. É um vício compulsivo. À guisa disso, resolvi fazer este maravilhoso post. Estou ouvindo este CD neste exato momento em que corrijo provas. É um registro esplendoroso que trás aquelas últimas sonatas composta por Beethoven. São trabalhos temporãos, mas de uma grandeza existencial e artística inominável. E outra: esta é a postagem de número novecentos. Uma realização importante. Sigamos para a milésima. Quis que postagem fosse especial, por isso escolhi Beethoven. Não deixe de ouvir. 

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Piano Sonata No.29 in Bb Op.106 e Piano Sonata No.32 in C minor, Op. 111

Piano Sonata No.29 in Bb Op.106
01. I- Allegro
02. II- Scherzo. Assai vivace
03. III- Adagio sostenuto. Appassionato e con molto sentimento
04. IV- Largo - Allegro risoluto

Piano Sonata No.32 in C minor, Op. 111
05.  I. Maestoso - Allegro con brio ed appassionato
06.  II. Arietta (Adagio molto semplice e cantabile)

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Maurizio Pollini, piano


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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Anton Bruckner (1824-1896) - Works for Piano

Esta era uma faceta de Bruckner que eu ainda não conhecia. Até cheguei a experimentar os seus quartetos de cordas. E sejamos francos: trata-se de algo razóavel. Já sua obra pianística (sic.) é algo mais sofrível. Penso que o homem tenha existido, unicamente, para compor aquelas "mastodônticas" sinfonias; aqueles trabalhos megalomaníacos, de intensa beleza e espiritualidade. As obras para piano aqui contidas nestes CDs, são "chatinhas" até sacais em alguns momentos. Não tem nenhuma relação com as catedrais sinfônicas. A sonoridade faz lembrar os elementos de música folclórica. Algumas são até "bonitinhas" - mas apenas isso. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Anton Bruckner (1824-1896) - Works for Piano

01. Lancer Quadrille
02. Lancer Quadrille
03. Lancer Quadrille
04. Lancer Quadrille
05. Steiermarker
06. Quadrille fur klavier zu 4 Handen
07. Quadrille fur klavier zu 4 Handen
08. Quadrille fur klavier zu 4 Handen
09. Quadrille fur klavier zu 4 Handen
10. Quadrille fur klavier zu 4 Handen
11. Quadrille fur klavier zu 4 Handen
12. Drei kleine Stucke fur klavier zu 4 Handen
13. Drei kleine Stucke fur klavier zu 4 Handen
14. Drei kleine Stucke fur klavier zu 4 Handen
15. Klavierstuck in Es-Dur
16. Sonatensatz in g-moll
17. Stille Betrachtung an einem Herbstabend
18. Fantasie
19. Erinnerung

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Wolfgang Brunenr, piano 
Michael Schopper, piano (6-11, 13-14)


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terça-feira, 10 de abril de 2012

Gustav Mahler (1860-1911) - Symphony No. 5 in C sharp minor

É curioso que retornemos a algum lugar em que já estivemos. É curioso que repitamos o mesmo ritual. É curioso que nos entusiasmemos com a mesma música. É curioso que sejamos emulados por uma estética que beira o trágico. É curioso que bebamos cada gota que brota dessa apoteose musical, dessa transfiguração sonora. É curioso que insistamos com a mesma temática. É curioso que a música brote de nossos lábios, grácil, benfazeja, mas repleta de signficações e ressonâncias. Hoje, enquanto trabalhava (em plena aula!), assoviei baixinho o primeiro movimento da Quinta de Mahler. Ensaiei um movimento como quem estava regendo. Os meus alunos adolescentes nada entenderam. Disseram: "O professor tá doido!". Olhei para cada um deles e ri cheio de complacência. Se eles tiverem a oportunidade de saber o que é Mahler - e, em específico, a Quinta Sinfonia, a vida de cada um deles se encherá de supernovas, de blumas revoltas de mil megatons de energias trágicas, mas com o potencial de redenção, de transfiguração. Mahler é o próprio questionamento da vida. Gosto dele assim! Enquanto Bruckner é o homem da espiritualidade alta, repetitiva, que nos sufoca e que fala sempre das montanhas, Mahler nos conduz pelas planícies da dúvida e da dor. Como Virgílio conduziu Dante pelo Inferno, Purgatório e Céu em A Divina Comédia, Mahler nos leva ao inferno da vida e nos comunica agonicamente que a vida não é só isso. Ela pode, nitzscheneamnte, se tornar numa estrela bailarina. Talvez, essa seja a segunda sinfonia que mais gosto de Mahler. A primeira é a Titã, a número 1. Mas como fala essa Quinta! Essa versão com Gatti é convincente. É boa. Percebi-a mais lenta, mas os timbres da orquestra são bem cristalinos. Gatti explora determinadas sonoridades que eu não havia percebido em outras gravações. Vale a pena ouvir. Não deixe de fazê-lo. Boa apreciação!

Gustav Mahler (1860-1911) - Symphony No. 5 in C sharp minor

01.Trauermarsch, in gemessenem Schritt, streng wie ein Kondukt Listen
02. Stürmisch bewegt, mit grösster Vehemenz Listen
03. Scherzo, kräftig, nicht zu schnell Listen
04. Adagietto, sehr langsam Listen
05. Rondo-Finale, allegro giocoso

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Royal Philhamonic Orchestra
Daniele Gatti. regente


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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Bylsma Edition - Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Divertimento and 4 Adagios & Fugues after Bach (CD 9 de 11)

Caminhamos para o final dessa caixa fenomenal. Dessa vez surge Wolfgang Amadeus Mozart e seus delicioso Divertimento K. 563. Todas as vezes que escuto Mozart, fico refletindo sobre como a simplicidade pode ser tão bela. As melodias são fáceis, doces, transmissoras de um forte impulso estético. Há sempre uma intencionalidade airosa, quase que despretenciosa, no Classicismo de Mozart. Ouvimos e ouvimos, mas a música não é enfadonha. Pode ser simples, mas, jamais, fastidiosa. Mozart, você é sempre belo. Bylsma se mostra, desde os primeiros momentos até o final desse CD, como um mestre do violoncelo. Apenas uma aviso: o arquivo se encontra num grande bloco. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Divertimento and 4 Adagios & Fugues after Bach

Divertimento for Violin, Viola & Cello, KV. 563
01. Allegro
02. Adagio
03. Menuetto:Allegro, Trio
04. Andante
05. Menuetto: Allegretto, Trio I, Trio II
06. Allegro

Adagio & Fugue after Wilhelm F. Bach, No. 6 for Violin, Viola & Viola, KV 404a
07. Adagio
08. Fugue

Adagio & Fugue after Johann Sebastian Bach, No. 1 for Violin, Viola & Cello, KV 404a
09. Adagio
10. Fugue

Adagio & Fugue after Johann Sebastian Bach, No. 2 for Violin, Viola & Cello, KV 404a
11. Adagio
12. Fugue

Adagio & Fugue after Johann Sebastian Bach, No. 3 for Violin, Viola & Cello, KV 404a
13. Adagio
14. Fugue

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L'Archibudelli
Anner Bylsma, violoncelo
Jürrgen Kussmaul, viola
Vera Beths, violino
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domingo, 8 de abril de 2012

Edvard Grieg (1843-1907) - Holberg's Time Op.40 Suite In Old Style, Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Serenade No.13 In G Major K.525 ' Eine Kleine Nactmusik' e Piotry Ilich Tchaikovsky (1840-1893) - Serenade For Strings In C Major Op.48

Essa postagem está sendo feita em homenagem ao leitor ouvinte Ivan Ricardo. Num comentário que fez, ele comentou sobre a ausência, em muitos blogs, do Pequeno Serão Musical, de Mozart, uma obra cuja essência é popular. Quem não conhece aquela musicalidade fácil, cheirando a sereno, a alegria, a descontração? Mas o fato é que este CD está cheio de maravilhas e encantos. A primeira peça a surgir é a Suíte Nos Tempos de Holberg, de Grieg, uma obra agridoce - ao mesmo tempo que possui uma alma singela, encanto, delicadeza, ao mesmo tempo se mostrar triste, cheia de pesar, boa para ouvir numa manhã fria, como esta aqui em Brasília. Essa Suíte de Grieg é uma das peças mais belas que conheço. Lamento que ela não seja tão divulgada como deveria. A terceira peça é a Serenata para Cordas, de Tchaikovsky. Uma obra triste e melancólica, mas de uma beleza incomum. Devo afirmar que este CD estava comigo há mais de três anos. E continuaria intocado se não fosse o Ivan Ricardo. Agradeçam a ele. Possui um conjunto maravilhoso. Três peças de grande beleza. A qualidade das gravação também é excelente. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Edvard Grieg (1843-1907) - 

Holberg's Time Op.40  Suite In Old Style 
01. I. Plaeludium  Alleg
02. II. Sarabande  Andante
03. III. Gavotte  Alegretto - Musette  Un Poco Mosso - Gavotte
04. IV. Air  Andante Religioso
05. V. Rigaudon  Allegro Con Brio

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - 

Serenade No.13 In G Major K.525 ' Eine Kleine Nactmusik' 
06.  I. Allegro
07.  II. Romanza  Andante
08.  III. Menuetto  Allegretto
09.  IV. Rondo Allegro

Piotry Ilich Tchaikovsky (1840-1893) - 

Serenade For Strings In C Major Op.48
10.  I. Pezzo In Forma
11.  II. Walzer  Moderato, Tempo Di Valse
12. III. Elegie  Larghetto Elegiaco
13.  IV. Finale (Tema Russo)  Andante - Allegro Con Spirito

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Moscow Soloists
Yuri Bashmet, diretor


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sábado, 7 de abril de 2012

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Piano Sonata No.13 in e flat,op.27 No.1, Piano Sonata No.14 in C sharp minor,op.27 No.2 'Moonlight' e Piano Sonata No.17 in D minor, op.31 No.2 'The Tempest' (CD 4 de 13)

Mais um daqueles CDs que costumamos ouvir de joelhos. Uma combinação das mais felizes - Beethoven e Pollini. Três sonatas para piano que estão inscritas entre as aquelas que possuem as mais belas e marcantes melodias de todos os tempos - A Sonata ao Luar, A tempestade e Waldstein. Pollini mostra desembaraço, clareza e um toque de força delicada para interpretar estas peças tão caras do repertório beethoveano. Não deixe de ouvir este monumental CD. Uma boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Piano Sonata No.13 in e flat,op.27 No.1, Piano Sonata No.14 in C sharp minor,op.27 No.2 'Moonlight'  e   Piano Sonata No.17 in D minor, op.31 No.2 'The Tempest'

Piano Sonata No.13 in e flat,op.27 No.1
01.  Andante -
02.  Allegro molto e vivace - attacca
03. Adagio con espressione - attacca
04. Allegro vivace

Piano Sonata No.14 in C sharp minor,op.27 No.2 'Moonlight' 
05. Adagio sostenuto
06.  Allegretto
07.  Presto agitato

 Piano Sonata No.17 in D minor, op.31 No.2 'The Tempest'
08.  Largo - Allegro
09.  Adagio
10.  Allegretto

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Maurizio Pollini, piano


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Antonio Lucio Vivaldi (1678-1741) - As Quatro Estações e Concerto in G Minor, Op.12 No.1 RV317

As quatro estações de Vivaldi está entre as peças que fazem parte de minha caminhada como melâmano diletante de música clássica. Já a ouvi tanto que internalizei cada um dos movimentos. Vivaldi teve imensa sensibilidade para captar cada uma das nuances que fazem parte das estações naturais. Quando escuto uma obra como As quatro estações, vem-se à mente a frase de Fernando Pessoa: "o poeta é um fingidor". Ou em outras plavras - 'o artista é um fingidor'. E, em muitos aspectos, um obsevador contumaz do mundo - dos homens e da natureza. Escolhi esta gravação por causa da presença da violinista sino-americana Sarah Chang. A moça possui um virtuosismo incrível. Das gravações para As quatro estações de Vivaldi com essas promessas da música clássica atual, prefiro a gravação da Júlia Fischer. O colorido impresso pela Julia ficou mais vivo e destacado. Mas a gravação com a senhora Chang é muito boa também. Não deixe de ouvir! Boa apreciação!

Antonio Lucio Vivaldi (1678-1741) - As Quatro Estações e Concerto in G Minor, Op.12 No.1  RV317

Concerto No. 1 In E, Rv 269 'Primavera'
01. I. Allegro
02. II. Largo e pianissimo sempre
03. III. Danza Pastorale - Allegro

Concerto No. 2 In G Minor, Rv 315 'Verão'
04. I. Allegro Non Molto
05. II. Adagio - Presto
06. Presto

Concerto No. 3 In F, Rv 293 'Outono'
07. I. Allegro
08. II. Adagio molto
09. III. Allegro

Concerto No. 4 In F Minor, Rv 297 'Inverno'
10. I. Allegro Non Molto
11. II. Largo
12. III. Allegro

Concerto in G Minor, Op.12 No.1  RV317
13.  I. Allegro
14.  II. Largo
15.  III. Allegro

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Orpheus Chamber Orchestra
Stephen Johns, regente
Sarah Chang, violino


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sexta-feira, 6 de abril de 2012

O SER DA MÚSICA - três anos de existência a serviço do belo

Há três anos atrás iniciamos um projeto despretensioso - como ainda o é - com a finalidade de disseminar a beleza. A imagem inicial que me vem à cabeça é a de uma borboleta que faz o seu trabalho vivendo do belo e no belo. Ao passo que extrai nutrientes das flores que visita, ela mesma sai polinizando a natureza. Esta é uma imagem feliz para um blog pequeno e, às vezes, piegas como é O SER DA MÚSICA. Não sou um profundo conhecedor de estrutura musical, de harmonia, de notas. Não sei tocar um único instrumento. Admiro quem o faz. Trabalho próximo à Escola de Música de Brasília (EBD). Às vezes vou lá e fico ouvindo os sons produzidos pelos alunos da EBD - do piano, de um fagote, de um trompa, de um trompete, de uma harpa, de um piano, de uma bateria, de um violão ou o som melodioso de uma voz humana e me sinto bem com isso. Nasci para a música. Rubem Alves diz que quem não sabe fazer música deve se contentar em apreciar. É o meu caso. Vivo emulado pela música. A música é uma das filhas preferidas da beleza. 

Uma boa música é capaz de curar uma alma aflita. E quando a música possui um forte senso de delicadeza, de carga emocional, aí a coisa fica mais densa e oportuna como é o caso da música erudita. Não sei até quando vai durar este blog. Já pensei em fechá-lo algumas vezes. Não se sabe até quando a SOPA e PIPA serão adiadas. No início deste ano, no mês de janeiro, com o fechamento do Megaupload, uma tristeza enorme me acometeu. Mas após às solicitações de muitos visitantes, acabei cedendo. Saibam que quem mais cresce com este voo polinizador sou eu.

Agradeço a todos os visitantes diários desse espaço. Peço perdão, talvez, pelos erros cometidos ou pela falta de profundidade de alguns posts. Se assim ocorrer, fixe-se na música. Ela é a principal personagem. Termino com duas citações - a primeira de Theodor Adorno e a outra de Arthur da Távola.

(1) "A música constitui, ao mesmo tempo, a manifestação imediata do instinto humano e a instância própria para o seu apaziguamento".

(2) "Música é vida interior e quem tem vida interior, jamais padecerá de solidão".

Obrigado

Carlinus

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - Johannes-Passion, BWV 245

Resolvi fazer esta postagem por dois motivos: (1) hoje, é um dia sagrado para os cristãos de todo o mundo. É comemorado o dia em que Cristo morreu para salvar, supostamente, a humanidade que está embebida no pecado. É um dia para reflexão. Para uma imersão em si mesmo. (2) hoje, 6 de abril, O SER DA MÚSICA comemora três anos de existência. Resistimos bravemente à força da onda dos fatos. Continuo com o trabalho abnegado, inspirado, sendo sabedor que a alegria é a filha mais leve da beleza. Escolhi por isso, postar uma obra que julgo fundamental do repertório musical do "grande pai". Bach foi um homem religioso e de grande piedade. Sua devoção à fé cristã produziu obras imortais. A Paixão Segundo São João foi composta em 1724, no inverno que precedeu a semana santa, em Leipzig. É uma obra fortemente dramática e talvez resida aí a sua grande beleza. Enquanto A paixão segundo São Mateus é suntuosa, bela, redonda, apoteótica, A Paixão segundo São João é extravagante, levando em conta os aspectos mais terríveis da paixão de Cristo. Ela é mais densa no que diz respeito as recitativos, às arias, à dramaticidade, à linguagem que nos leva a crer que os movimentos são quase inacabados. Isso apenas atesta a capacidade de Bach para escrever e produzir obras imperecíveis. A regência fica a cargo de uma das maiores autoridades em Bach de todos os tempos - Karl Richter. Uma boa apreciação!

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - Johannes-Passion, BWV 245

DISCO 01

01 - 1. (Ch) Herr, unser Herrscher
02 - 2.- 6. (Rec & Ch) Jesus ging mit seinen Jüngern
03 - 7. (Ch) O grosse Lieb
04 - 8. (Rec) Auf dass das Wort erfüllet würde
05 - 9. (Ch) Dein Will geschehe
06 - 10. (Rec) Die Schar aber
07 - 11. (A) Von den Stricken meiner Sünde
08 - 12. (Rec) Simon Petrus aber folgete Jesu nach
09 - 13. (A) Ich folge dir gleichfalls
10 - 14. (Rec) Derselbige Jünger war dem Hohenpriester bekannt
11 - 15. (Ch) Wer hat dich so geschlagen
12 - 16.-18. (Rec & Ch) Und Hannas sandte ihn gebunden
13 - 19. (A) Ach, mein Sinn
14 - 20. (Ch) Petrus, der nicht denkt zurück
15 - 21. (Ch) Christus, der uns selig macht
16 - 22.-26. (Rec & Ch) Da führten sie Jesum von Kaiphas
17 - 27. (Ch)  Ach grosser König
18 - 28.-30. (Rec & Ch) Da sprach Pilatus zu ihm
19 - 31. (Arioso) Betrachte, meine Seel19
20 - 32. (A) Erwäge, wie sein blutgefärbter Rücken

DISCO 02

01 - 33.-39. (Rec & Ch)Und die Kriegsknechte
02 - 40. (Ch) Durch dein Gefängnis, Gottes Sohn
03 - 41.-47.(Rec & Ch)Die Juden aber schrien
04 - 48. (A & Ch) Eilt, ihr angefochtenen Seelen
05 - 49.-51. (Rec & Ch) Allda kreuzigten sie ihn
06 - 52. (Ch) In meines Herzens Grunde
07 - 53.-55. (Rec & Ch) Die Kriegsknechte aber
08 - 56. (Ch) Er nahm alles wohl in acht
09 - 57. (Rec) Und von Stund an
10 - 58. (A) Es ist vollbracht
11 - 59. (Rec) Und neigte das Haupt
12 - 60. Aria with (Ch) Mein teurer Heiland
13 - 61. (Rec) Und siehe da, der Vorhang
14 - 62. (Arioso) Mein Herz, in dem die ganze Welt
15 - 63. (A) Zerfliesse, mein Herze
16 - 64. (Rec) Die Juden aber
17 - 65. (Ch) O hilf, Christe, Gottes Sohn
18 - 66. (Rec) Darnach bat Pilatum Joseph von Arimathia
19 - 67. (Ch) Ruht wohl, ihr heiligen Gebeine
20 - 68. (Ch) Ach Herr, lass dein lieb Engelein

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Munchener Bach Chor
Karl Richter, regente
Evelyn Lear, soprano
Hertha Töpper, contralto
Ernst Haefliger, tenor
Hermann Prey, barítono
Kieth Engen, baixo


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