terça-feira, 18 de outubro de 2011

Johannes Brahms (1833-1897) - Quinteto para piano, dois violinos, viola e violoncelo em Fá menor, Op. 34 e Franz Schubert (1797-1828) - Quinteto par

Este CD reúne duas das obras de câmera de que mais gosto. O Quinteto para piano de Brahms é uma das peças mais suaves e doces que conheço. A obra foi composta num período que se estende até o ano de 1864. Possui uma das melodias mais belas para uma obra de câmara. Já "A Truta" uma peça "buliçosa", alegre, melodiosa, é uma das minhas paixões desde que comecei a ouvir música clássica, ainda em minha adolescência. A obra, como tantas outras de Schubert, foi composta num determinado período e somente ficou conhecida em 1829 - um ano após a morte do compositor. A obra foi composta a partir de uma série de variações de um Lied escrito pelo próprio compositor. Dizer que esta é uma das minhas favoritas (senão a favorita) entre as composições camerísticas não é um exagero. É a exata expressão de uma admiração pela alegria, pelo regozijo extremo, pela felicidade que brota de cada nota. Sendo assim, não deixe de ouvir esta antológica gravação. Uma boa apreciação!

DISCO 01

Johannes Brahms (1833-1897) - Quinteto para piano, dois violinos, viola e violoncelo em Fá menor, Op. 34

01. I. Allegro non troppo
02. II. Andante un poco adagio
03. III. Scherzo: Allegro
04. IV. Finale: Poco sostenuto - Allegro non troppo

DISCO 02

Franz Schubert (1797-1828) - Quinteto para piano em Lá maior, Op. 114, D. 667 - "A Truta"

05. I. Allegro vivace
06. II. Andante
07. III. Scherzo
08. IV. Tema con variazioni
09. V. Allegro giusto

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4 comentários:

Al Reiffer disse...

Caro Carlinus: tu achas o Quinteto para piano de Brahms suave e doce??? Bem, é a primeira pessoa que tomo conhecimento que diz ter tal impressão da obra. Pois eu considero esse quinteto uma obra, no geral, amarga e melancólica. Claro, há passagens mais suaves, principalmente no segundo movimento, mas na minha opinião é uma composição predominantemente trágica, como a maioria das obras de Brahms.

Carlinus disse...

Reiffer, sim, sim... concordo com você! Sei que a obra é trágica. Mas é que acho a obra de uma emoção amarga como você disse, que no fundo vai nos enchendo de uma doçura melancólica, triste, com propensões à desolação. Eis aí o que quis dizer.

Obrigado pelo comentário!

Anônimo disse...

Ola Carlinus

Primeiramente parabens pleo blog.
"Segundamente", gostaria muito desta versão do quinteto A Truta de Schubert. Voce pode por gentileza postá-lo novamente?

Obrigado,
Daniel.

Elgatosierra disse...

Carlinus, espero que puedas reponer los links de este maravilloso disco. No tengo prisas pero sí mucha esperanza.
Y muchísimas gracias por tu inmenso trabajo.
Salud, paz, sonrisas y cordiales saludos.
Elgatosierra