sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Johannes Sebastian Bach (1685-1750) - Cellos Suites

Ouvi este CD nesta manhã de sexta-feira. Senti-me obigado a compartilhar. Gravação excelente! Qualidade notável. Na Amazon, existem 49 comentários para este CD. Isso apenas atesta a sua qualidade. O disco estava há bastante tempo comigo. Relutava em ouvi-lo. Até que esta amanhã eu concretizei uma intenção adormecida. Impressionei-me. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação.

Johannes Sebastian Bach (1685-1750) - 

DISCO 01

01. Suite No. 1 In G Major, BWV 1007: I. Prélude listen  
02. Suite No. 1 In G Major, BWV 1007: II. Allemande
03. Suite No. 1 In G Major, BWV 1007: III. Courante
04. Suite No. 1 In G Major, BWV 1007: IV. Sarabande
05. Suite No. 1 In G Major, BWV 1007: V. Menuets I & II
06. Suite No. 1 In G Major, BWV 1007: VI. Gigue
07. Suite No. 2 In D Minor, BWV 1008: I. Prélude
08. Suite No. 2 In D Minor, BWV 1008: II. Allemande
09. Suite No. 2 In D Minor, BWV 1008: III. Courante
10. Suite No. 2 In D Minor, BWV 1008: IV. Sarabande
11. Suite No. 2 In D Minor, BWV 1008: V. Menuets I & II
12. Suite No. 2 In D Minor, BWV 1008: VI. Gigue
13. Suite No. 3 In C Major, BWV 1009: I. Prélude
14. Suite No. 3 In C Major, BWV 1009: II. Allemande
15. Suite No. 3 In C Major, BWV 1009: III. Courante
16. Suite No. 3 In C Major, BWV 1009: IV. Sarabane
17. Suite No. 3 In C Major, BWV 1009: V. Bourrées I & II
18. Suite No. 3 In C Major, BWV 1009: VI. Gigue


DISCO 02


01. Suite No. 4 In E Flat Major, BWV 1010: I. Prélude
02. Suite No. 4 In E Flat Major, BWV 1010: II. Allemande
03. Suite No. 4 In E Flat Major, BWV 1010: III. Courante
04. Suite No. 4 In E Flat Major, BWV 1010: IV. Sarabande
05. Suite No. 4 In E Flat Major, BWV 1010: V. Bourrées I & II
06. Suite No. 4 In E Flat Major, BWV 1010: VI. Gigue
07. Suite No. 5 In C Minor, BWV 1011: I. Prélude
08. Suite No. 5 In C Minor, BWV 1011: II. Allemande
09. Suite No. 5 In C Minor, BWV 1011: III. Courante
10. Suite No. 5 In C Minor, BWV 1011: IV. Sarabande
11. Suite No. 5 In C Minor, BWV 1011: V. Gavottes I & II
12. Suite No. 5 In C Minor, BWV 1011: VI. Gigue
13. Suite No. 6 In D Major, BWV 1012: I. Prélude
14. Suite No. 6 In D Major, BWV 1012: II. Allemande
15. Suite No. 6 In D Major, BWV 1012: III. Courante
16. Suite No. 6 In D Major, BWV 1012: IV. Sarabande
17. Suite No. 6 In D Major, BWV 1012: V. Gavottes I & II
18. Suite No. 6 In D Major, BWV 1012: VI. Gigue


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Jean-Guihen Queyras, cello

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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Avisos - sobre o Rapidshare!

Aos visitantes que têm tentado baixar os arquivos que estão no Rapidshare e não logram êxito, tenho algo a dizer: mais uma vez, diletos colegas, fomos acanalhados. O Rapidshare empreendeu uma nova política. O poderoso servidor, um dos mais conceituados da net, mudou esta semana a sua política de compartilhamento de arquivos. Julgo que tal intenção tem por finalidade dificultar o download de arquivos - quiçá, protegendo os direitos autorais das grandes gravadoras; ou talvez, ainda, seja uma tentativa de evitar complicações com os tribunais. Mas o certo é que não utilizarei mais (por agora) esse hosting enquanto essa política impeditória se prolongar. Usarei o Depositfiles e o Filepost - quiçá, o Mediafire aparecerá também. Peço, mais uma vez, paciência aos visitantes. Aos poucos, migrarei os arquivos. Quem quiser saber mais informações sobre a nova política do poderoso servidor suiço (Rapidshare) é só entrar na página dos caras.

Para atestar o fato de que não estamos claudicando, segue abaixo a Nona de Beethoven. Somos como ratos teimosos. Quando os gatos descobrem a toca em que guardamos nossos produtos, migramos imeditamente para outro buraco e voltamos a enterrar as nossas preciosidades. Vivemos a correr de um lugar para o outro com nossa matéria preciosa. Por enquanto, locas é o que não falta.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Sinfonia No. 9 em Ré menor, Op. 125, "Coral"

Um daqueles trabalhos que exigem devoção suprema. Tanto já se falou, tanto já se escreveu, tanto já se tencionou falar sobre essa obra prima imortal. O que eu poderia dizer? Quando o que está em jogo é a Nona de Beethoven, resta-nos o silêncio. A nossa função é ouvir. É prestar atenção naquelas saraivadas procelosas dos dois primeiros movimentos. Naquele sonho que é o terceiro movimento; e naquele arrebatamento, aquele êxtase indefinível, aquele hino incontido à alegria que brota num ribombo extremo. A Nona é a própria vida produzindo mais vida, num processo de retroalimentação. Impossível ouvir sem se entusiasmar. Para muitos, a versão que ora posto é uma das mais importantes já gravadas até hoje. Como barítono temos Dieskau. Então não vacile. Uma boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Sinfonia No. 9 em Ré menor, Op. 125, "Coral"

1. Allegro ma non troppo, un poco maestoso 
2. Molto Vivace
3. Adagio Molto e Cantabile; Andante moderato 
4. Finale: Presto assai

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Berliner Philharmoniker
Chor der St.-Hedwigs Kathedrale
Irmgard Seefried, soprano
Maureen Forrester, Contralto
Ernst Haefliger, tenor
Dietrich Fischer-Dieskau, barítono
Ferenc Fricsay, regente

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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Bohuslav Martinu (1890-1959) - Overture, H. 345, Piano Concerto No. 2, H. 237, Les fresques de Piero della Francesca, H. 352 e Piano Concerto No. 4, H. 358, "Incantation"

Bohuslav Martinu foi um importante compositor tcheco. É patrício de Dvorak. Todavia, Martinu não tão conhecido quanto o seu conterrâneo. Ele é dono de uma produção que infunde bastante respeito. Por exemplo, compôs 6 sinfonias, 15 óperas, inúmeros balés e uma quantidade significativa de obras orquestrais e de câmara. Talvez eu não tenha ouvido tanto Martinu para ter intimidade com as suas obras. Estou mais afeito a Dvorak. Este CD (que ouvi pela primeira vez) possui uma textura brilhante e que gera um efeito curioso. A qualidade é excelente. A presença do Ashkhenazy por si só já exige atenção. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Bohuslav Martinu (1890-1959) - 

Overture, H. 345
01. Overture, H. 345

Piano Concerto No. 2, H. 237
02. I. Allegro moderato
03. II. Poco andante
04. III. Poco allegro

Les fresques de Piero della Francesca, H. 352
05. I. Andante poco moderato
06. II. Adagio
07. III. Poco allegro

Piano Concerto No. 4, H. 358, "Incantation"
08. I. Poco allegro
09. II. Poco moderato

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Sinfonieorchester Basel
Vladimir Ashkenazy, regente
Robert Kolinsky, piano

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Sergei Rachmaninov (1873-1943) - Piano Concerto No.2 in C minor, Op.18 e Gustav Holst (1874-1934) - Os Planetas, Op.32

Queria muito ouvir a Suíte Sinfônica Os Planetas, de Gustav Holst. E mais: queria uma gravação ao vivo. E nada melhor do que um broadcasting para efetivar o desejo. Por isso, trouxe essa gravação ao vivo realizada em 2007 por Marin Alsop, essa extraordinária regente que atualmente está à frente da Osesp. A gravação preserva aquele espírito sideral que essa obra tanto necessita. A outra obra da postagem é o Concerto no. 2 de Rachmaninov que, particularmente, não desperta tão grande lascívia. Acho-o excessivamente frouxo, como se estivessêmos tentando agarrar um corpo de fumaça. Deixa para lá! Acabarei me complicando. Paremos por aqui. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Sergei Rachmaninov (1873-1943) -

Piano Concerto No.2 in C minor, Op.18
01. 1. Moderato
02. 2. Adagio sostenuto
03. 3. Allegro scherzando

Gustav Holst (1874-1934) - 
Os Planetas, Op.32
04. Mars, the Bringer of War
05. Venus, the Bringer of Peace
06. Mercury, the Winged Messenger
07. Jupiter, the Bringer of Jollity
08. Saturn, the Bringer of Old Age
09. Uranus, the Magician
10. Neptune, the Mystic

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Ladies of the Bournemouth Symphony Chorus
Bournemouth Symphony Orchestra

Marin Alsop, regente
Lukás Vondrácek, piano

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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Anton Bruckner (1824-1896) - Symphony No. 4 in E-flat major - "Romântica"

Ouvir Anton Bruckner é ser acometido por uma experiência grandiosa. Bruckner não é um compositor fácil para quem o ouve pela primeira vez. Os temas repisados; aqueles devaneios aparentemente desnecessários; as subidas e as descidas; o bater e bater mais uma vez no mesmo motivo para trazer à tona aquilo que tanto se deseja; a viagem que não termina por uma galáxia tactilmente infindável. A música que parece ter um corpo gigantesco e sempre a reaparecer no mesmo lugar; aquela sensação de que já ouvimos o que estamos ouvindo. Uma sensação de digressão. O trabalho enorme. E o resultado é que quem não está acostumado acaba se afastando, cansando-se. Todavia, para aqueles que já se ambientaram às paisagens brucknerianas, a música do austríaco é um evento transfigurante. É uma viagem espiritual. Uma força rompente e que faz emular uma aura de mosteiro alpino. As sinfonias de Bruckner são trabalhos para monges. A número 4 é um dos seus trabalhos mais populares. Há uma monumentalidade em sua força profusa. Apesar de gostar de Harnoncourt, esta gravação da Quarta de Bruckner não me agradou tanto. Achei as partes lentas extremamnte "sonolentas". Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Anton Bruckner (1824-1896) - Symphony No. 4 in E-flat major - "Romântica"

01 - I - Bewegt, nicht zu schnell
02 - II - Andante quasi Allegretto
03 - III - Scherzo. Bewegt - Trio. Nicht zu schnell. Keinesfalls schleppend
04 - IV - Finale. Bewegt, doch nicht zu schnell

Versão: 1878/80

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Royal Concertgebouw Orchestra
Nikolaus Harnoncourt, regente

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domingo, 25 de novembro de 2012

Mutter - Karajan: Complete Recordings on Deutsche Grammophon (1978-1988) - Beethoven, Tchaikovsky, Brahms, Mendelssohn e Bruch (CDs 3, 4 e 5 de 5)

Quando o grande mestre Herbert von Karajan já havia se tornado uma lenda da regência, encontou a então adolescente Anne-Sophie Mutter com tenros 13 anos de idade. O velho regente com toda a sua experiência a transformou em pupila e patrocinou a moça. Isso se deu no final da década de 70. Mutter passou a ser uma companhia essencial para Karajan. Gravaram muita coisa juntos. Este CD é um documento desse encontro da experiência do velho maestro com a jovem alemã. A gravação aqui apresentada reúne as principais obras do repertório clássico para o violino. Uma extraordinária oportunidade para que percebamos o valor e o talento de Anne-Sophie Mutter. Hoje, a a violinista é uma cinquentona; continua bela e tocando muito bem. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

DISCO 03

Ludwig van Beethoven (1770 - 1827) -

Concerto for Piano, Violin, and Cello in C, Op.56

1. 1. Allegro
2. 2. Largo - attacca:
3. 3. Rondo alla Polacca

Berliner Philharmoniker
Herbert von Karajan
Anne-Sophie Mutter
Mark Zeltser
Yo-Yo Ma

Peter Ilyich Tchaikovsky (1840 - 1893) - 

Violin Concerto in D, Op.35
4. opening applause
5. 1. Allegro moderato
6. 2. Canzonetta (Andante)
7. 3. Finale (Allegro vivacissimo)
8. closing applause


Wiener Philharmoniker
Herbert von Karajan
Anne-Sophie Mutter

DISCO 04

Johannes Brahms (1833 - 1897) - 

Violin Concerto in D, Op.77
1. 1. Allegro non troppo
2. 2. Adagio
3. 3. Allegro giocoso, ma non troppo vivace - Poco più presto

Berliner Philharmoniker
Herbert von Karajan
Anne-Sophie Mutter

Concerto for Violin and Cello in A minor, Op.102
4 1. Allegro [18:04]
5 2. Andante [7:30]
6 3. Vivace non troppo - Poco meno allegro - Tempo I

Berliner Philharmoniker
Herbert von Karajan
Anne-Sophie Mutter
António Meneses

DISCO 05

Felix Mendelssohn (1809 - 1847) -

Violin Concerto in E minor, Op.64

1 1. Allegro molto appassionato
2 2. Andante
3 3. Allegro non troppo - Allegro molto vivace

Max Bruch (1838 - 1920) -

Violin Concerto No.1 in G minor, Op.26
4. 1. Vorspiel (Allegro moderato)
5. 2. Adagio
6. 3. Finale (Allegro energico)

Berliner Philharmoniker
Herbert von Karajan
Anne-Sophie Mutter

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Nikolai Rimsky-Korsakov (1844-1908) Scheherazade, op. 35 (CD 8 de 11)

Gravação com qualidades notáveis. O que chama a atenção nesse registro é como a atmosfera de poesia nuançada de beleza, ganha em colorido e em detalhes que acabam passando despercebidos em outras gravações. Celibidache gosta da parcimônia. Não é de impelir grandes velocidades à condução que realiza. Essa sua característica acabou fazendo com que determinadas passagens ganhassem ainda mais em tensão, em lirismo, em lúxuria e elegância. O resultado é que a obra mais conhecida de Korsakov adquiriu mais dramaticidade, vivacidade e o colorido típico da obra foi realçado em gradiloquência. Diria que é uma das melhores versões que já ouvi para esta obra - que tanto aprecio. Celibidache acertou na mosca. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Nikolai Rimsky-Korsakov (1844-1908) 

Scheherazade, op. 35

01. The Sea and Sindbad's Ship
02. The Story of the Kalender Prince
03. The Young Prince and the Young Princess
04. Festival at Baghdad, The Sea, The Sh...
05. Applaus 

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Münchner Philharmoniker
Sergiu Celibidache, regente

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sábado, 24 de novembro de 2012

Benjamin Britten (1913-1976) - Young Apollo, Double Concerto, Portrait 1 etc

Este CD é, simplesmente, fantástico. Traz um time de intérpretes habilidosos - Kremer, Lugansky, Bashmet. Com este CD percebemos o talento inquestionável de Benjamin Britten. Um exemplo notável é Double Concerto, escrito quando o compositor inglês tinha apenas 18 anos de idade. Um verdadeiro prodígio. Este é daqueles CDs que você é obrigado a ouvir mais uma vez. Para os amantes desse que é o maior compositor inglês de todos os tempos, o CD que ora apresento é indispensável. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Benjamin Britten (1913-1976) - 

01 - Young Apollo, op. 16 - Moderato
02 - 1 Double Concerto Bm Allegro ma non troppo
03 - 2 Double Concerto Bm Rhapsody. Poco lento
04 - 3 Double Concerto Bm Allegro scherzando - Allegro non troppo
05 - Portrait 1 David Layton for String Orchestra - Poco presto
06 - Portrait 2 E.B.B. for Solo Viola and String Orchestra - Poco lento
07 - 1 Sinfonietta, op. 1 - Poco presto ed agitato
08 - 2 Sinfonietta, op. 1 - Variations. Andante lento
09 - 3 Sinfonietta, op. 1 - Tarantella. Presto vivace

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Hallé Orchestra
Kent Nagano, diretor
Gidon Kremer, violino
Yuri Bashmet, viola
Nikolai Lugansky, piano


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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Fréderic Chopin (1810-1849) - Sonate for piano and violoncello in G minor, Op.65, Polonaise brillante for piano and violoncelo in C major, Op. 3, Robert Schumann (1810-1856) - Adagio and Allegro for violoncelo and piano in A major, Op. 70

Eis aqui um CD de leveza e delicadeza excessiva. Em um primeiro momento, fica-nos aquela curiosidade sobre o conteúdo desse disco. Mas ao ouvi-lo as nossas suspeitas se confirmam de forma positiva. Temos aqui dois dos maiores intrumentistas de todos os tempos - Rostropovich ao cello e, Argerich, ao piano. Um time imbatível a interpretar dois "romanticões" inveterados - Chopin e Schumann. Argerich com seus conhecidos ataques rápidos e Rostropovich com sua elegância, seu sentimentalismo (não piegas) na interpretação equilibrada e perfeita. É quase uma apoteose impressionista. De alguma forma, enquanto escuto esse agradável, vou finalizando a biografia de Dênis de Moraes sobre o Mestre Graça. Muito boa e reveladora a pesquisa feita sobre o mestre Graciliano. Não deixe de ouvir o CD. Uma boa apreciação!

Fréderic Chopin (1810-1849) -

Sonate for piano and violoncello in G minor, Op.65
01 - I. Allegro moderato
02 - II. Scherzo. Allegro con brio
03 - III. Largo
04 - IV. Finale. Allegro

Polonaise brillante for piano and violoncelo in C major, Op. 3
05. Polonaise brillante for piano and violoncelo in C major, Op. 3

Robert Schumann (1810-1856) -

Adagio and Allegro for violoncelo and piano in A major, Op. 70
06. Adagio and Allegro for violoncelo and piano in A major, Op. 70

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Mstslav Rostropovich, cello
Martha Argerich, piano


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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Anton Dvorak (1841-1904) - Complete Symphonic Poems

É importante dizer que Dvorak foi um habilidoso compositor antes de qualquer juízo precipitado. Viveu em um período no qual o estilo que cultivava parecia ter perdido espaço. Era a época dos poemas lisztianos e das óperas wagnerianas. Mas Dvorak parece não se importar com esse fato. Compunha na tradição clássica e com uma facilidade e uma simplicidade invejáveis. O que marca as suas composições é a inserção de temas populares. Ou seja, Dvorak para compor compilou muito das tradições do seu povo, principalmente da Boêmia e da Bavária. Aqui, neste CD, temos a apresentação de um pouco dessa força folclórica. Os seus poemas sinfônicos são belos; repletos de uma musicalidade fácil, que escorre como as águas de um rio que corre graciosamente sem se importar com os obstáculos. Ao todo, Dvorak compôs cinco poemas sinfônicos entre 1896 e 1897. Todos eles possuem o número de opus de forma sequencial (Op. 107 a 111). Ao meu modo ver os mais bonitos e densos são A pomba selvagem e A Roca de ouro. Os poemas estão baseados em lendas tchecas. Em alguns momentos os temas sugerem cenas infantis; e, em outros, impressões sinistras e macabras como, por exemplo, em o opus 110. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Anton Dvorak (1841-1904) - 

DISCO 01

01 - My Home, Overture Op.62
02 - The Water Goblin, Symphonic Poem Op.107
03 - The Golden Spinning Wheel, Symphonic Poem Op.109

DISCO 02

01 - The Noon Witch, Symphonic Poem Op.108
02 - The Wood Dove, Symphonic Poem Op.110
03 - The Hero's Song, Symphonic Poem Op.111

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Scottish National Orchestra
Neeme Järvi, regente
Edwin Paling, leader


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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Gustav Mahler (1860-1911) - Sinfonia No. 7 em E minor (CD 7 de 8)

"A “Sinfonia nº 7″ foi escrita entre 1904 e 1905, quando Mahler ocupava o mais importante cargo musical do império austro-húngaro, o de diretor da Ópera de Viena. A estreia da sétima sinfonia deu-se apenas em 19 de setembro de 1908, em Praga, com a Orquestra Filarmônica Tcheca. O público foi respeitoso, mas não se entusiasmou. Muito da produção do compositor levou tempo para ser melhor digerida pelos ouvintes. Com a “Sinfonia nº 7″ não foi diferente. Até hoje, segue sendo a sinfonia de Mahler menos gravada". A versão com Kirill Kondrashin é, simplesmente, absurda de boa. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

P.S. As informações entre aspas foram extraídas do site da OSPA (Orquestra Sinônica de Porto Alegre).

Gustav Mahler (1860-1911) -

Sinfonia No. 7 em E minor
01. I. Langsam (Adagio)
02. II. Nachtmusik - Allegro moderato
03. III. Scherzo - Schattenhaft
04. IV. Nachtmusik - Andante amoroso
05. V. Rondo-Finale. Tempo I (Allegro ordinario)

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Leningrad Philharmonic Orchestra
Kirill Kondrashin, regente

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Claude Debussy (1862-1918) - Premier Trio in G major, Joaquín Turina (1882-1949) - Piano Trio No1 Op, 35 e Frank Martin (1890-1974) - Piano Trio on Popular Irish Folk Tunes

Um CD com peças e amenidades exageradas. Traz três compositores com fortes pinceladas impressionistas. Ao final, fica a certeza de um extraordinário disco. O Borodin Trio nos presenteia com sensações fugidias; com impressões vagas e deliciosas. Bela interpretação. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Claude Debussy (1862-1918) - 

Premier Trio in G major
01. I. Andantino con moto allegro - Allegro appassionato -
02. II. Scherzo. Intermezzo Moderato con allegro
03. III. Andante esprssivo
04. IV. Finale Appassionato

Joaquín Turina (1882-1949) - 

Piano Trio No1 Op, 35
05. I. Prelude et Fugue Lento
06. II. Theme et Variations Andante
07. III. Sonate Allegro

Frank Martin (1890-1974) - 

Piano Trio on Popular Irish Folk Tunes 
08. I. Allegro moderato - Allegro marcato
09. Trio - II. Adagio
10. III. Gigue Allegro

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The Borodin Trio
Luba Edlina, piano
Rostislav Dubinsky, violino
Yuli Turovsky, cello


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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Béla Bártok (1881-1945) - Le Mandarin merveilleux op. 19 Sz. 73 e Arnold Schoenberg (1874-1951) - Erste Kammersymphonie op. 9

O CD que ora posto é resultado de uma intenção ousada. Traz duas transcrições para duas das mais expressivas peças compostas no século XX. Trata-se de uma transcrição a quatro mãos, o que nos mete em um mundo mais amplo e que merece atenção. Mas Kocsis e Hauser nos posiciona em labirintos musicais complexos, sem que deixem de ser bons guias. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Béla Bártok (1881-1945) - 

Le Mandarin merveilleux op. 19 Sz. 73    
01. Le Mandarin merveilleux op. 19 Sz. 73  

Arnold Schoenberg (1874-1951) - 
Erste Kammersymphonie op. 9 
02. Erste Kammersymphonie op. 9   

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Zóltan Kocsis, piano
Adrienne Hauser, piano


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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Peter Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) - Sinfonia no. 6 em B menor, 74 - "Patética" (CD 7 de 11)

A Sinfonia no. 6 de Tchaikovsky, também conhecida como "Patética", é um dos últimos trabalhos do russo. Revela um lado melancólico e de uma paixão profundamente pessimista. É um trabalho de uma melodia lenta, que adqurire determinados adensamentos em alguns momentos, e volta a desenvolver passeios depressivos e mórbidos. Essa versão com Celibidache nos transmite ainda mais essa impressão, já que Celi possui uma maneira peculiar (mais lenta) de reger. Este é o sexto dessa caixa entusiasmadora. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Peter Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) - 

Sinfonia no. 6 em B menor, 74 - "Patética"
01. Applause
02. I. Adagio - Allegro non troppo
03. II. Allegro con grazia
04. III. Allegro molto vivace
05. IV. Finale. Adagio lamentoso
06. Applause

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Münchner Philharmoniker
Sergiu Celibidache, regente


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domingo, 18 de novembro de 2012

Bela Bartok (1881-1945) - The 6 String Quartets

Sem querer cair num grande clichê por conta do já dito, é importante afirmar que Bartók foi um dos compositores mais sensacionais que já existiram. E de certa forma Bartók não é um compositor fácil. É necessário, primeiramente, treinar a percepção antes de uma aproximação. Por exemplo, os seus seis quartetos de cordas enfatizam essa complexidade. São obras de uma profundidade e uma visceralidade únicos para a música do século passado. O compositor buscou em vários momentos da sua obra infundir a cultura da sua terra naquilo que escrevia. Esse arranjo por parte do compositor, fez com que fundisse elementos populares a técnicas elaboradas da música erudita. O húngaro era alguém que possuía um entedimento profundo sobre estrutura musical. Ele não era um simples compositor. Era um profundo pesquisador da tradição musical da sua terra e da música ocidental. Viajou por vários países fazendo suas pesquisas - Hungria, Romênia, Iuguslávia etc. Esse cosmos amplo ganha um espaço constelar em suas composições. Deriva daí a complexidade. Essa gravação com Hungarian String Quartets foi realizada na década de 60, mas possui uma sonoridade notável. É uma das melhores gravações já realizadas para esses quartetos. Talvez a gravação de referência para esses quartetos sejam as do Emerson e do Tákacs. O mérito que o Hungarian possui é que não é tão rápido, primando pelo equilíbrio, deixando-nos uma paisagem ampla para que percebamos os matizes do mundo complexo da música de Bartok. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Bela Bartok (1881-1945) - The 6 String Quartets

DISCO 01

String Quartet No.1 Op.7, Sz40
01. I. Lento - attacca    
02. II. Poco a poco accelerando all'Allegretto    
03. III. Allegro vivace  

String Quartet No.3, Sz85
04. I. Prima parte   
05. II. Seconda parte   
06. III. Ricapitulazione della prima parte  Moderato
07. IV. Coda. Allegro molto  

String Quartet No.5, Sz102
08. I. Allegro  
09. II. Adagio molto  
10. III. Scherzo. Alla bulgarese    
11. IV. Andante    
12. V. Finale. Allegro vivace  

DISCO 02

String Quartet No.2, op.17 (1915-7) 
01.  1. Moderato   
02.  2. Allegro molto capriccioso   
03.  3. Lento   

String Quartet No.4 (1928)
04. 1. Allegro   
05. 2. Prestissimo, con sordino   
06. 3. Non troppo lento    
07. 4. Allegretto pizzicato   
08. 5. Allegro molto  

String Quartet No.6 (1939) 
09. 1. Mesto - Più mosso, pesante - Vivace    
10. 2. Mesto - Marcia    
11. 3. Mesto - Burletta  
12. 4. Mesto   

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Hungarian String Quartets


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sábado, 17 de novembro de 2012

Anton Dvorak (1841-1904) - Symphony No.9 in E minor, Op.95 "From the New World" Symphony No.8 in G, Op.88

Uma vez ou outra visito os trabalhos de Anton Dvorak. E para início de conversa não sou tão loquazmente apaixonado pelo checo. Gosto muito de seu concerto para cello e seu concerto para violino; vale citar ainda alguns de seus quartetos de cordas; o ciclo de canções bíblicas; os seus maravilhosos poemas sinfônicos. Veja que acabei citando muita coisa. No fundo, caindo meio que numa contradição, eu gosto de Dvorak. Não entusiasma. Mas eu gosto. Das suas sinfonias, eu gosto bastante da número 7 e da número 8. Observe que deixei de fora a popular número 9. Acho-a bonita. Repleta de efeitos. Mas ouvi-la em excesso causa enfado. Desculpem os fãs de Dvorak. Aqui temos um CD bem "ajeitado". Ivan Fischer nos dá um Dvorak bem "aprumado". Uma interpretação convicente. Fácil. Limpa. Transparente. Sem afetações e complexidades. Faz jus à música de Dvorak. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Anton Dvorak (1841-1904) - 

Symphony No.9 in E minor, Op.95 "From the New World"
01. 1. Adagio - Allegro molto
02. 2. Largo
03. 3. Scherzo (Molto vivace)
04. 4. Allegro con fuoco

Symphony No.8 in G, Op.88
05. 1. Allegro con brio
06. 2. Adagio
07. 3. Allegretto grazioso - Molto vivace
08. 4. Allegro ma non troppo

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Budapest Festival Orchestra
Iván Fischer, regente


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Mauro Giuliani (1781-1829) - Guitar Concerto No. 1 in A Major, Op. 30, Guitar Concerto No. 3 in F Major, Op. 70, Guitar Concerto No. 2 in A Major, Op. 36, Grand Quintet for Guitar and Strings in C Major, Op. 65 e Variations for Guitar and Sting Quartet, Op. 102

Mauro Giuliani foi um importante compositor italiano. É tido por muitos como um virtuoso do violão. Giuliani inaugurou um novo tempo para o violão na tradição da música europeia. Além de tocar habilmente o violão, também executava o violoncelo. Pelo que pude perceber sua música se insere na tradição do barroco. São obras belas e delicadas. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

DISCO 01

Mauro Giuliani (1781-1829) - Guitar Concerto No. 1 in A Major, Op. 30, Guitar Concerto No. 3 in F Major, Op. 70, Guitar Concerto No. 2 in A Major, Op. 36, Grand Quintet for Guitar and Strings in C Major, Op. 65 e Variations for Guitar and Sting Quartet, Op. 102

Guitar Concerto No. 1 in A Major, Op. 30
01. I. Allegro maestoso
02. II. Siciliana - Andantino
03. III. Polonaise - Allegretto


Claudio Maccari, solista

Guitar Concerto No. 3 in F Major, Op. 70
04. I. Allegro moderato
05. II. Andantino alla siciliana con variazioni
06. III. Polonaise - Allegretto


Paulo Pagliese, solista

DISCO 02

Guitar Concerto No. 2 in A Major, Op. 36
01. I. Maestoso
02. II. Andantino
03. III. Rondo - Allegretto

Claudio Maccari, solista

Grand Quintet for Guitar and Strings in C Major, Op. 65
04. I. Introduzione
05. II. Theme and Variations on "Nel cor più non mi sento"
06. III. Polonaise

Paulo Pagliese, solista

 Variations for Guitar and Sting Quartet, Op. 102, on "Nume perdonami in tale istante" from Generali's Baccanali di Roma
07. I. Introduzione, thema, Variations

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Orchestra Ensemble Ottocento


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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Mutter - Karajan: Complete Recordings on Deutsche Grammophon (1978-1988) - Mozart e Beethoven (CDs 1 e 2 de 5)

Vasculhando os meus arquivos, eu acabei achando esse box com cinco CDs. Não titubiei. Resolvi ouvi-lo imediatamente. Traz uma parceria fantástica. Aqui temos her Karajan e sua pupila Anne-Sophie Mutter - ainda uma jovenzinha - de um talento encantador, que deve ter deixado o grande regente de queixo caído. Na caixa, temos os principais concertos para violino já escritos - Mozart, Beethoven, Brahms, Mendelssohn. A qualidade da gravação é fantástica. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

DISCO 01

Wolfgang Amadeus Mozart (1756 - 1791)
Violin Concerto No.3 in G, K.216
01. 1. Allegro
02. 2. Adagio 
03. 3. Rondo (Allegro) 

Violin Concerto No.5 in A, K.219
04. 1. Allegro aperto 
05. 2. Adagio 
06. 3. Rondeau (Tempo di minuetto) 

Berliner Philharmoniker
Herbert von Karajan, regente
Anne-Sophie Mutter, violino
DISCO 02

Ludwig van Beethoven (1770 - 1827) - 

Violin Concerto in D, Op.61
01. 1. Allegro ma non troppo 
02. 2. Larghetto -
03. 3. Rondo (Allegro) 

Berliner Philharmoniker
Herbert von Karajan, regente
Anne-Sophie Mutter, violino

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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Peter Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) - Sinfonia no. 5 em E menor, Op. 64 (CD 6 de 11)

A Sinfonia no. 5, talvez, seja o trabalho que eu mais ouvi do russo Tchaikovsky. Na época em que eu possuía pouco material (em minha adolescência), recordo-me de uma gravação ordinária de uma orquestra obscura. E eu ficava grande parte do meu dia ouvindo e percebendo os humores marciais desse importante trabalho de Tchaikovsky. E aqui temos Celibidache com sua pachorrice costumeira a reger o russo. Coisa fina! Vale a pena a conferir a interpretação do mestre Sergiu. Uma boa apreciação!

Peter Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) - Sinfonia no. 5 em E menor, Op. 64

Sinfonia no. 5 em E menor, Op. 64
01. I. Andante - Allegro con anima
02. II. Andante cantabile, con alcuna licenza - Moderato con anima - Andante nosso - Allegro non troppo - Tempo I
03. III. Valse. Allegro moderato
04. IV. Finale. Andante maestoso - Allegro vivace - Molto vivace - Moderato assai e molto maestoso - Presto
05. Applause

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Münchner Philharmoniker
Sergiu Celibidache, regente

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Vaughan Williams (1872-1958) - Symphony No. 3 e "Pastoral"* Symphony No. 5 in D major

Sinceramente, acredito que aqui estejam as duas mais belas sinfonias do compositor inglês Vaughan Williams. E outra importante questão a ser salientada, é a regência beirando à perfeição de Sir Adrian Boult. As duas sinfonias se inserem naquela característica impressionista tão própria do compositor inglês. As duas obras aqui colocadas são belíssimas, repletas de passagens inspiradas e com um grande poder divagador. A regência de Boult realça ainda mais esse brilho orquestral, elevando o forte tom de apelo à natureza. Vaughan Williams era um compositor apaixonado pela tradição e pela natureza de seu país. Não é à toa que podemos sentir em sua música um cheiro de vento sendo soprado em charnecas imensas. Nuvens sisudas que marcham trazendo mistérios. Ou belas planícies solitárias cujo vento sopra forte e inclemente. Das duas sinfonias, a "Pastoral" é a que mais gosto. Apesar do nome nos inclinar à ideia de bucolismo como em Beethoven, Vaughan Williams queria mesmo era se referir à Guerra (a Primeira Grande Guerra). Fica aqui a certeza de um grande CD. Quem quiser experimentar aquelas sensações fugidias, como se estivessêmos num grande sonho, aconselho a audição desse estupendo CD. É de uma beleza e de uma fruição incrível. É curioso como os trabalhos de Vaughan Williams parecem possuir um feitiço estético. Uma boa apreciação!

Vaughan Williams (1872-1958) - 

Symphony No. 3 "Pastoral"*
01. I - Molto moderato
02. II - Lento moderato
03. III - Moderato pesante
04. IV - Lento – Moderato Maestoso


Symphony No. 5 in D major
05. I - Preludio (Moderato)
06. II - Scherzo (Presto)
07. III - Romanza (Lento)
08. IV - Passacaglia (Moderato)

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London Philharmonic Orchestra
Sir Adrian Boult, regente
Margaret Ritchie, soprano*

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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

G. F. Handel (1685-1759) - 6 Violin Sonatas e Arcangello Corelli (1653-1713) - La Folia

Henryk Szeryng foi um dos grandes violinistas do século XX, ao lado de nomes de como Oistrakh, Menuhin ou Heifetz. Aqui temos o grande violinista polonês tovando  Handel e Corelli. Impressiona a qualidade e a sonoridade de sua interpretação. Impressiona. Infelizmente, não achei o CD na Amazon. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Gerog Friedrich Handel (1685-1759) - 

Violin Sonata Op.1-3
01. 1)Andante
02. 2)Allegro
03. 3)Adadio
04. 4)Allegro

Violin Sonata Op.1-10
05. 1)Andante
06. 2)Allegro
07. 3)Adagio
08. 4)Allegro

Violin Sonata Op.1-12
09. 1)Adagio
10. 2)Allegro
11. 3)Largo
12. 4)Allegro

Violin Sonata Op.1-13
13. 1)Affetuoso
14. 2)Allegro
15. 3)Larghetto
16. 4)Allegro

Violin Sonata Op.1-14
17. 1)Adadio
18. 2)Allegro
19. 3)Largo
20. 4)Allegro

Violin Sonata Op.1-15
21. 1)Adagio
22. 2)Allegro
23. 3)Largo
24. 4)Allegro

Arcangello Corelli (1653-1713) - 

Violin Sonata, Op.5-12
25. 'La Folia'

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Henryk Szeryng, violino
Huguette Dreyfus, cravo


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Gustav Mahler (1860-1911) - Sinfonia No. 6 em Lá Menor - "Trágica" (CD6 de 8)

Após dois dias de ausência, voltamos com força total para darmos continuidade às postagens dessa fenomenal caixa. Agora, eis que surge a poderosa e Sinfonia no. 6, conhecida como "Trágica". É um daqueles trabalhos enormes e de grande envergadura escritos por Mahler. A "Trágica" possui uma orquestração forte e marcial; e fica claro na parte final do trabalho o pendor niilista do trabalho. Mahler compôs o trabalho no início do século XX (1903 e 1904). É um dos trabalhos mais densos e carregados de pessimismo já escritos em toda história da música. Se Mahler não tivesse escrito outros trabalhos e ficasse apenas com este, certamente já teríamos um importante documento sobre a sua personalidade. Kondrashin à frente da antológica Filarmônica de Leningrado, proporciona-nos um distinto espetáculo. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Gustav Mahler (1860-1911) -  

Sinfonia No. 6 em Lá Menor - "Trágica"
01. I. Allegro energico, ma non troppo
02. II. Scherzo
03. III. Andante moderato
04. IV. Finale (allegro)

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Leningrad Philharmonic Orchestra
Kirill Kondrashin, regente

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domingo, 11 de novembro de 2012

Johannes Brahms (1833-1897) - Piano Concerto No.1 in D minor Op.15

Para finalizar a noite, segue esse estupendo CD com o concerto número 1 para piano e orquestra de Brahms. É um trabalho denso, como é característico no compositor. Possui aquela torrente dramática típica. A introdução desse concerto é uma das coisas mais assustadoras que um compositor já esecreveu. É como se um apocalipese existencial estivesse se concretizando. De repente, uma linguagem terna e fluída vai ganhando contornos profundos. O time de intérpretes é poderoso - Pollini e Thielemann. Vale a pena a audição. Uma boa apreciação!

Johannes Brahms (1833-1897) - Piano Concerto No.1 in D minor Op.15

Piano Concerto No.1 in D minor Op.15
01. 1. Maestoso
02. 2. Adagio
03. 3. Rondo. Allegro non troppo

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Staatskapelle Dresden
Christian Thielemann, regente
Maurizio Pollini, regente

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Igor Stravinsky (1882-1971) - Le Sacre du Printemps, Petrouchka, The Firebird (L'oiseau de feu) - Suite, Symphony in 3 Movements e Scènes de ballet

Estou ouvindo desde cedo e resolvi compartilhar. Certamente é um disco que exige atenção e se constitui num desafio. A melhor interpretação ficou para La sacre du Printemps. Bernstein nos coloca ante o primitivo, o forte; um espírito telúrico profundo na interpretação que faz da obra. O restante é bom, mas não está entre as grandes interpretações do regente americano. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Igor Stravinsky (1882-1971) - Le Sacre du Printemps, Petrouchka, The Firebird (L'oiseau de feu) - Suite, Symphony in 3 Movements e Scènes de ballet

DISCO 01

Le Sacre du Printemps
01. Part 1: L'Adoration de la Terre - 1. Introduction
02. 2. Les augures printaniers - Danses des adolescentes
03. 3. Jeu du rapt
04. 4. Rondes printanières
05. 5. Jeux des cités
06. 6. Cortège du sage - Le sage
07. Adoration of the Earth
08. 7. Danse de la terre
09. Part 2: Le Sacrifice - 1. Introduction
10. 2. Cercles mysteriéux des adolescentes
11. 3. Glorification d'élue
12. 4. Évocation des ancêtres
13. 5. Action rituelle des ancêtres
14. 6. Danse sacrale: l'élue

Petrouchka

15. Scene 1 - The Shrovetide Fair - The Crowds - The Conjuring-trick
16. Russian Dance
17. Scene 2 - Petrouchka's Room
18. Scene 3 - The Moor's Room - Dance of the Ballerina
19. Waltz (The Ballerina and the Moor)
20. Scene 4 - The Shrovetide Fair (Evening)
21. Dance of the Wet-nurses
22. Dance of the Peasant and the Bear
23. The Merchant and the Gipsies
24. Dance of the Coachmen and the Grooms
25. The Masqueraders
26. The Scuffle
27. Death of Petrouchka
28. The Police and the Charlatan
29. Apparition of Petrouchka's Ghost

DISCO 02


The Firebird (L'oiseau de feu) - Suite (1919)
01. Introduction
02. Dance of the Firebird
03. 3. Variation of the Firebird
04. Round Dance of the Princesses
05. Infernal Dance of King Kaschei
06. Berceuse
07. Finale

Symphony in 3 Movements

08. 1. without indication
09. 2. Andante -
10. Interlude: L'istesso tempo
11. 3. Con moto

Scènes de ballet
12. Introduction
13. Danses (corps de ballet)
14. Variation (Ballerina)
15. Pantomime
16. Pas de deux
17. Pantomime
18. Variation (Dancer)
19. Variation (Ballerina)
20. Pantomime
21. Danses (Corps de Ballet)
22. Apothéose

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Israel Philharmonic Orchestra

Leonard Bernstein, regente

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sábado, 10 de novembro de 2012

Peter Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) - Sinfonia No. 4 em F menor, Op. 36 e The Nutcracker - Ballet Suite Op. 71a (CDs 4 e 5 de 11)

Sigamos com as postagens dessa fenomenal caixa com obras dos compositores russos e franceses, regidas por Sergiu Celibidache. Dessa vez, surge mais um russo - e que russo! Tchaikovsky, um dos maiores orquestradores de todos os tempos. O compositor soube fundir força a melodias perfeitas e o resultado é extraordinário. Ao meu modo de ver, das seis sinfonias compostas por ele, as três últimas (4, 5 e 6) são suas obras sinfônicas máximas. O segundo CD dessa postagem traz alguns recortes de O quebra nozes, um dos balets fundamentais do russo. Uma boa apreciação!

Peter Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) -  Sinfonia No. 4 em F menor, Op. 36 e The Nutcracker - Ballet Suite Op. 71a


DISCO 01

01. Applause (Start of Tchaikovsky: Symphony No. 4

 Sinfonia No. 4 em F menor, Op. 36
02. I. Andante sostenuto - Moderato con anima - Moderato assai, quasi Andante - Allegro vivo
03. II. Andantino in modo di canzone
04. III. Scherzo. Pizzicato ostinato. Allegro
05. IV. Finale. Allegro con fuoco

06. Applause (End of Tchaikovsky: Symphony No. 4 

DISCO 02

The Nutcracker - Ballet Suite Op. 71a
01. Ouverture miniature
02. Marche (Tempo di marcia viva)
03. Danse de la fée-Dragée (Andante non troppo)
04. Danse russe Trépak (Molto vivace)
05. Danse arabe (Allegretto)
06. Danse chinoise (Allegro moderato)
07. Danse des mirlitons (Moderato assai)
08. Valse des fleurs (Tempo di Valse)

09. Applause (End of Tchaikovsky: The Nutcracker

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Münchner Philharmoniker
Sergiu Celibidache, regente


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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Johannes Brahms (1833-1897) - Violin Concerto in D, Op.77 e Double Concerto for violin, cello & orchestra in A maior, Op. 102

Um CD que não carece de maiores elogios. Imagine um mesmo disco trazer Oistrakh, Rostropovich e Kondrashin fazendo a interpretação da música de Brahms. O que resultaria? Não preciso dizer. Estou para poucas palavras. Trabalhei o dia todo. Estou com uma dor de cabeça para lá de chata. O que me consola é a audição desse Cd espetacular. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

1. National Anthem Of The USSR

Johannes Brahms (1833-1897) - 

Violin Concerto in D, Op.77
02. 1. Allegro non troppo
03. 2. Adagio
04. 3. Allegro giocoso, ma non troppo vivace - Poco più presto 

Double Concerto for violin, cello & orchestra in A maior, Op. 102

5. I Allegro
6. II Andante
7. III Vivace Non Troppo

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Moscow Philharmonic Orchestra
Kyrill Kondrashin, regente
David Oistrakh, regente
Mtslav Rostropovich, cello

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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Gustav Mahler (1860-1911) - Symphony No. 5 in C sharp minor (CD 5 de 8)

Desde o domingo passado que tenho desejado postar este disco, mas não sei por quê cargas d'águas acabei não concretizando o projeto. É mais um CD daqueles que merece toda a atenção. Temos aqui nada mais nada menos do que a Sinfonia no. 5 de Mahler, um trabalho orquestral que exige mais do que uma audição atenta. Ela exige, no fundo, devoção. É um tratado volumoso. Há de tudo na número cinco - trovões, sóis e arco-íris. Para ser sincero, preciso ouvir mais algumas vezes essa versão com Kondrashin. Penso que o trabalho com o russo precise de mais de força, tensão e um espírito trágico. Não senti isso na interpretação. Mas Kondrashin era um extraordinário regente e merece o nosso respeito e audição, ou melhor (digo), devoção atenta. Uma boa apreciação!

Gustav Mahler (1860-1911) - Symphony No. 5 in C sharp minor

01.Trauermarsch, in gemessenem Schritt, streng wie ein Kondukt Listen
02. Stürmisch bewegt, mit grösster Vehemenz Listen
03. Scherzo, kräftig, nicht zu schnell Listen
04. Adagietto, sehr langsam Listen
05. Rondo-Finale, allegro giocoso

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Moscow Philharmonic Orchestra
Kirill Kondrashin, regente


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Alexander Glazunov (1865-1936) - Symphony No.2 in F# minor e Symphony No.7 in F

Decidi postar este disco por ter um vivo e curioso interesse por algumas obras de Alexander Glazunov. Aqui temos duas delas - principalmente a fantástica sinfonia no. 2. Vale salientar que Glazunov foi um importante professor. Ele tem a seu favor como principal trunfo o fato de ter sido o mestre de Shostakovich. Convido-o a ouvir este CD que desafia nossa percepção. Glazunov é aquilo que poderíamos chamar de "um Brahms das estepes". Sua música é repleta de emoções. Boa apreciação!

Alexander Glazunov (1865-1936) - 

Symphony No.2 in F# minor
01. I- Andante maestoso - Allegro
02. II- Andante
03. III- Scherzo- Allegro vivace
04. IV- Intrada- Andante sostenuto. Finale - Allegro

Symphony No.7 in F
05. I- Allegro moderato
06. II- Andante
07. III- Scherzo- Allegro giocoso
08. IV- Finale- Allegro maestoso

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Moscow Symphony Orchestra
Alexander Anissimov, regente


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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Horn Concerto No. 3 in E flat major, K. 447, Bassoon Concerto in B flat major, K. 191 (K. 186e), Oboe Concerto in C major, K. 314 (K. 285d) e Joseph Haydn (1732-1809) - Trumpet Concerto in E flat major, H. 7e/1

Este CD é maravilhoso. Entusiasma. Está comigo há mais de três anos. Somente hoje resolvi colocá-lo para fora. Traz um classicismo essencialmente bem executado por Claudio Abbado. Vale a pena ouvir. Não deixe de fazê-lo. Uma boa apreciação!

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) -

Horn Concerto No. 3 in E flat major, K. 447
01. 1. Allegro
02. 2. Romance. Larghetto
03. 3. Allegro

Dale Clevenger, horn

Bassoon Concerto in B flat major, K. 191 (K. 186e)
04. 1. Allegro
05. 2. Andante ma Adagio
06. 3. Rondo. Tempo di Menuetto

 Willard Elliot, bassoon

Oboe Concerto in C major, K. 314 (K. 285d)
07. 1. Allegro aperto
08. 2. Adagio ma non troppo
09. 3. Rondeau. Allegro

Ray Still, oboe

Joseph Haydn (1732-1809) - 

Trumpet Concerto in E flat major, H. 7e/1
10. 1. Allegro
11. 2. Andante
12. 3. Finale. Allegro

Adolph Herseth, trumpet

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Chicago Symphony Orchestra
Claudio Abbado, regente

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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Modest Mussorgsky (1839-1881) - Quadros em uma Exposição e Maurice Ravel (1875-1937) - Bolero (CD 3 de 11)

Há uma tríade maravilhosa nesta postagem: (1) Sergiu Celibidache. O maestro romeno, morto em 1996, era uma figura formidável do mundo da regência. As interpretações do maestro eram absolutamente pessoais e diversas de quaisquer outras que se conheça. É o que podemos testemunhar neste post maravilhosamente imperdível. Há algo de misterioso e fascinante em seus trabalhos. Há uma força que nos chama, que nos convoca à apreciação. É sempre bom ouvir peças regidas pelo velho Sergiu - filósofo, físico e matemático. (2) Mussorgsky. O russo é um dos meus compositores favoritos. Os Seus Quadros em uma exposição são uma das peças mais conhecidas do repertório erudito de todo o mundo. É música genuinamente russa elevada ao cubo. Os Quadros em uma Exposição buscam retratar musicalmente uma visita à exposição das obras Hartmann, na qual o ouvinte tem como guia o próprio compositor, simbolizando na obra nas diversas Promenades que separam as diferentes seções. (3) Ravel. Aqui temos o Bolero, uma das peças mais conhecidas e aclamadas do século XX. É sempre agradável ouvir o Bolero de Ravel. A melodia do Bolero é simples, repetitiva e envolvente. É uma música que anda em círculos, em volteios, que vão se intensificando e eivando de complexidade. Somos compelidos a acompanhá-lo em sua ciranda agradável. Em suma: este CD deve ser ouvido para ser entendido. Não deixe de ouvir e apreciar. Boa contemplação!

Modest Mussorgsky (1839-1881) - Quadros em uma Exposição

01. Applause
02. Promenade
03. Gnomus
04. Promenade
05. Il vecchio castello
06. Promenade
07. Tuileries
08. Bydlo
09. Promenade
10. Ballet des petits poussins dans leurs coques
11. Samuel Goldenberg und Schmuyle
12. Limoges- le marché
13. Catacombae- Sepulchrum Romanum
14. Cum mortuis in lingua mortua
15. La Cabane de Baba-Yaga sur des pattes de poule
16. La Grande Porte de Kiev
17. Applause

Maurice Ravel (1875-1937) - Bolero

18. Applause
19. Tempo di Bolero moderato assai
20 Applause

Münchner Philharmoniker
Sergiu Celibidache, regente

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Postado inicialmente em 05/11/2012

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Ludwig van Bethoven (1770-1827) - Symphony No. 6, Op. 68 'Pastorale' in F Major

Vamos a uma obra que faz parte da minha iniciação em música clássica. Houve uma época na história da minha existência que eu ouvia tanto esta obra, que, quer andasse, quer parasse, ela estava comigo. Era um negócio instigante. Foi um momento de imensa contemplação aquele. Vivia a procurar as copas floridas das árvores. Buscava enxergar no céu nuvens sisudas, escuras, a migrarem em marcha imparcial. O vento. O canto dos pardais. Vivia a rir para o tempo. Isso foi quando eu tinha vinte anos. Essa peça possui um forte poder evocativo. É uma obra programática que faz jus ao nome. É a "Pastoral". A obra que se estende por longos campos. Que nos remete ao canto dos pássaros. Ao ribombo dos trovões. À maciez de uma manhã que acorda com o sol dourando a natureza. A leveza de nuvens tímidas que migram à semelhança de tufos algodoados. Essa é uma obra para corações sensíveis e apaixonados. Essa versão com o Mravinsky é matadora. Um realce leve e perceptível dos instrumentos de sopro, o que faz sobressair ainda mais o efeito bucólico. Não deixe de ouvir.  Uma boa apreciação!

Ludwig van Bethoven (1770-1827) -


Symphony No. 6, Op. 68 'Pastorale' in F Major
01. I. Allegro ma non troppo
02. II. Andante molto moto
03. III. Allegro
04. IV. Allegro
05. V. Allegretto

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Leningrad Philharmonic Orchestra
Evgeny Mravinsky, regente

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domingo, 4 de novembro de 2012

Anton Dvorak (1841-1904) - Concerto For Violin & Orchestra In A Minor, Op. e 53 Concerto For Cello &Orchestra In B Minor, Op. 104

Maravilha interpretação desses dois concertos portentosos do repertório do compositor tcheco Anton Dvorak. Devo dizer que gosto bastante desses dois concertos. São leves. Revelam um lado nostálgico, de grande leveza e aspecto sonhador - principalmente o concerto para violoncelo. Dos dois concertos, o para cello é mais popular. Todavia, o concerto para violino possui belas passagens. Temos aqui Eugene Ormandy, um dos maiores regentes americanos de todos os tempos e um time extraordinário de intérpretes - Stern e Rose. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Anton Dvorak (1841-1904) - 

Concerto For Violin & Orchestra In A Minor, Op. 53
01. I, Allegro Ma Non Troppo
02. II. Adagio Ma Non Troppo
03. III. Finale: Allegro Giocoso, Ma Non Troppo

Concerto For Cello &Orchestra In B Minor, Op. 104
04. I. Allegro
05. II. Adagio Ma Non Troppo
06. III. Finale: Allegro Moderato

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The Philadelphia Orchestra
Eugene Ormandy, regente
Isaac Stern, violino
Leonard Rose, violoncelo

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sábado, 3 de novembro de 2012

Darius Milhaud (1892-1974)- Concerto for marimba, vibraphone and orchestra e Suite française Op. 248, Albert Roussel (1869-1937) - Petite Suite Op. 39 e Suite in F Op. 33 (CD 2 de 11)

Vamos a dois importantes compositores franceses - Milhaud e Roussel. O primeiro é considerado como um dos mais criativos compositores do século XX. Sua música está repleta por algumas influências musicais que marcaram o século passado, principalmente o jazz. É importante dizer que ele esteve no Brasil como adido cultural. E acabou se apaixonando pelo nosso país. Fez duas importantes peças nessa vivência - Saudades do Brazil e Scaramouche. Mas foi sua relação com o jazz, após viagem feita aos Estados Unidos em 1922, que resultou em algo mais profícuo. É importante dizer, ainda, que Milhaud fez parte do Grupo dos Seis da música francesa, que buscava extirpar a influência do wagnerismo e do impressionismo da música. O outro compositor é Roussel que andou na via oposta à de Milhaud. Roussel escreveu obras significativas no período inter-guerras do século passado. Sua principal influência estava no impressionismo. Quem mais contribuiu para influenciá-lo foram Debussy e Ravel. Não deixe de ouvir esse curioso CD. Uma boa apreciação!

Darius Milhaud (1892-1974)-

Concerto for marimba, vibraphone and orchestra
01. Animé
02. Lent
03. Vif

04. Applause

Suite française Op. 248

05. Normandie
06. Bretagne
07. Ile-de-France
08. Alsace-Lorraine
09. Provence

10. Applause

Albert Roussel (1869-1937) -

Petite Suite Op. 39
11. Aubade
12. Pastorale
13. Mascarade

14. Applause

Suite in F Op. 33

15. Prélude
16. Sarabande
17. Gigue

18. Applause

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Münchner Philhamoniker
Sergiu Celibidache, regente


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