sábado, 30 de abril de 2011

The Baroque Experience - Vivaldi, J.S. Bach, CPE Bach e Telemann (CDs 1 e 2 de 5)

O século XVII trouxe à música a revolução mais profunda desde aquela promovida pela Ars nova no século XIV, e talvez tanto quanto a que foi implementada pela música moderna no século XX. É certo que tais mudanças não surgiram do nada e tiveram precursores, e demoraram anos até serem absorvidas em larga escala, mas em torno do ano 1600 se apresentaram obras que constituem verdadeiros marcos de passagem. Esse novo espírito requereu a criação de um vocabulário musical vastamente expandido e uma rápida evolução na técnica, especialmente a vocal. As origens do Barroco musical estão no contraste entre dois estilos nitidamente diferenciados, o chamado prima prattica, o estilo geral do século XVI, e o seconda prattica, derivado de inovações na música de teatro italiana. Na harmonia, outra área que sofreu mudança significativa, abandonaram-se os modos gregos ainda prevalentes no século anterior para adotar-se o sistema tonal, construído a partir de apenas duas escalas, a maior e a menor, que encontrou sua expressão mais típica na técnica do baixo contínuo. Além disso, se verificou uma primazia do texto e dos afetos sobre a forma e a sonoridade; a sobrevivência do contraponto e estilos polifônicos, especialmente na música sacra, mas descartando texturas intrincadas onde o texto se torna incompreensível, como ocorria no Renascimento; a teorização da performance com tratados e manuais para profissionais e amadores; a introdução de afinações temperadas e de formas concertantes; a primazia do baixo e da melodia nas estruturas; a popularização da melodia; o uso da dissonância como recurso expressivo; a ênfase nas vozes superior e inferior; a passagem das sonoridades interválicas para as acórdicas, e o desenvolvimento de escolas nacionais. Entretanto, assim como nas outras artes, o Barroco musical foi uma pletora de tendências distintas, e George Buelow considera que a diversidade foi tão grande que o conceito perdeu relevância como definição de uma unidade estilística, mas reconhece que o termo se fixou na musicologia. No terreno da simbologia e linguagem musical, foi de grande importância o desenvolvimento da doutrina dos afetos, propondo que recursos técnicos específicos e padronizados usados na composição podiam despertar emoções no ouvinte igualmente específicas e comuns a todos. A doutrina teve sua primeira formulação no final do Renascimento através do trabalho de músicos florentinos que estavam engajados na ressurreição da música da Grécia Antiga e que foram os fundadores da ópera. De acordo com sua interpretação de idéias de Platão, procuravam estabelecer relações exatas entre palavra e música. Para eles uma idéia musical não era somente uma representação de um afeto, mas sua verdadeira materialização.[73] Os recursos técnicos da doutrina foram minuciosamente catalogados e sistematizados por vários teóricos do Barroco como Athanasius Kircher, Andreas Werckmeister, Johann David Heinichen e Johann Mattheson. Mattheson escreveu com especial detalhe sobre o assunto em seu Der vollkommene Capellmeister (O perfeito mestre de capela, 1739). Como exemplo, disse que os intervalos amplos suscitavam alegria, e a tristeza era despertada por intervalos pequenos, a fúria se descrevia com uma harmonia rude associada a um tempo rápido. A doutrina teve uma aplicação particulamente importante no desenvolvimento da ópera. A opera seria se estruturava sobre diversas convenções, e as árias se construíam sobre modelos padronizados para cada tipo de emoção a ser ilustrada. Por exemplo, árias de fúria tipicamente eram em tempos rápidos com muitas vocalizações em coloratura, intervalos amplos e tempos rápidos, frequentemente na clave de ré menor, enquanto que árias de amor muitas vezes eram compostas em lá maior. Tais convenções eram tão padronizadas que se por qualquer motivo um cantor não apreciasse uma certa ária composta para ele podia sem maiores problemas substituí-la por outra de sua preferência, de outra fonte, desde que expressasse o mesmo afeto.

Fonte: Wikipédia

DISCO 01

Antonio Vivaldi (1678-1741) -
Primavera Concerto in E Major Op. 8 No. 1
1) I. Allegro
2) II. Largo
3) III. Allegro

Verão Concerto in G Minor Op. 8 No. 2
4) I. Allegro non molto; Allegro
5) II. Adagio
6) III. Presto

Outono Concerto in F Major Op. 8 No. 3
7) I. Allegro
8) II. Adagio molto
9) III. Allegro

Inverno Concerto in F Minor Op. 8 No. 4
10) I. Allegro non molto
11) II. Largo
12) III. Allegro

Concerto For Flute & Strings No. 2
13. Largo
14. Presto (Fantasmi) Largo
15. Presto
16. Largo (Il Sonno)
17. Allegro

Concerto For Strings In G Minor
18. Concerto For Strings In G Minor

Concerto in G Major 'Alla Rustica'
19. Presto
20. Adagio
21. Allegro

Concerto For Four Violins And Cello, Op.3 No.10
22. Concerto For Four Violins And Cello, Op.3 No.10

DISCO 02

Johann Sebastian Bach (1865-1750)
Brandenburg concerto No. 3 in G major, BWV 1048
01. 1. I Allegro
02. 2. II Adagio
03. 3. III Allegro

Brandenburg concerto No. 4 in G major, BWV 1049
04. 1. I Allegro
05. 2. II Andante
06. 3. III Presto

C.P.E. Bach (1714-1788) -

Symphony No. 1 in G Major
07. I Allegro di molto
08. II Poco Adagio
09. III Presto

Johann Sebastian Bach (1865-1750)

Concerto for Two Violins & Orchestra in D min
10. I Vivace
11. II Largo
12. III Allegro

Sinfonia from Christmas Oratorio
13. Sinfonia from Christmas Oratorio

George Philipp Telemann (1681-1767)

Concerto for Three Trumpets & Orchestra in D
14. I Largo
15. II Allegro
16. III Adagio
17. IV Presto
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The Academy of Ancient Music
Christopher Hogwood, regente

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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Joseph Haydn (1732-1809) - String Quartets, Op. 64, Nos. 4, 5 e 6

O mestre Joseph Haydn foi um compositor prolífico. Compôs incasavelmente. Seus quase oitenta anos permitiram a ele uma longa atividade musical. Haydn é considerado como o "pai da sinfonia" e do quarteto de cordas - honra não pequena. Cabe a ele ainda a honra de ter sido mestre de nomes como Mozart e Beethoven. Seu estilo é marcante e pode ser rapidamente identificado por ouvidos atentos. Trago à tona o Opus 64 o qual possui os quartetos número 4, 5 e 6. O CD possui aquele charme característico e um conteúdo haydniano inconfundível e necessário. Não deixe de ouvir e apreciar.

Joseph Haydn (1732-1809) - String Quartets, Op. 64, Nos. 4, 5 e 6

String Quartet in G major, Op. 64, No. 4, Hob.: III. 66
01. I. Allegro con brio
02. II. Menuetto_ Allegretto
03. III. Adagio - Cantabile e sostenuto
04. IV. Finale_ Presto

String Quartet in D major, OP. 64, No. 5, Hob.: 63 - "The Lark"
05. I. Alegro moderato
06. II. Adagio - Cantabile
07. III. Menuetto_ Allegretto
08. IV. Finale_ Vivace

String Quartet in E flat major, Op. 64, No. 6, Hob.: III: 64
09. I. Allegro
10. II. Andante
11. III. Menuetto_ Allegretto
12. IV. Finale_ Presto

Kódaly Quartet

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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Sinfonia No. 3 em Mi bemol maior, Op. 55 - "Heróica"

Depois de dois dias de silêncio, estou de volta com um baita CD, daqueles que fazem a gente ficar em silêncio e ouvir com absurda devoção. Afinal, trata-se de Beethoven, do inominável Beethoven. Entre as sinfonias do alemão, a de número 3 é uma das minhas preferidas. Ela constitui uma plêiade de sentimentos morais. É um micro-mundo, uma representação da existencialidade complexa de Beethoven. O compositor era um campo de batalha. Este CD é um portento. Uma maravilha. É uma gravação realizada no ano de 1958 por Ferenc Fricsay à frente da Filarmônica de Berlim. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Sinfonia No. 3 em Mi bemol maior, Op. 55 - "Heróica"
01. Allegro con brio
02. Marcia funebre: Adagio assai
03. Scherzo: Allegro vivace
04. Finale: Allegro molto

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Berliner Philharmoniker
Ferenc Fricsay, regente

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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Frederic Chopin (1810-1849) - The Complete Polanaises

Estive desde às seis da tarde trabalhando. Enquanto trabalhava, pude ouvir este delicioso CD. Na verdade, eu estava com saudades de Chopin. Ele necessário uma vez ou outra. Sua música fortemente emotiva, de um colorido romântico inconfundível, fecunda em nós uma necessidade de ouvi-lo. É assim: uma vez ou outra sempre recorro ao polonês para ter os meus momentos de introspecção. Aqui, neste registro, temos um time poderoso com os melhores pianistas da atualidade, executando as famosas Polonaises do compositor. Espero que você faça o mesmo - escute-o. Uma boa apreciação!

Frederic Chopin (1810-1849) - The Complete Polanaises

DISCO 01

Polonaise cis-moll op.26 No.1
01. Allegro appassionato

Polonaise es-moll op.26 No.2
02. Maestoso

Polonaise A-dur op.40 No.1
03. Allegro con brio
04. Allegro maestoso

Polonaise fis-moll op.44
05.Tempo di polacca - doppio movimento, tempo di Mazurka - Tempo I

Polonaise As-dur op.53
06. Maestoso

Polonaise-Fantaisie As-dur op.61
07. Allegro maestoso

DISCO 02

Andante Spianato,Op.22-In Eb
01. Andante Spianato,Op.22-In Eb

Grande Polonaise,Op.22-In Eb
02. Allegro moderato

Polonaises,Op.71-No.1 in Dm
03. Polonaises,Op.71-No.1 in Dm

Polonaises,Op.71-No.2 in Bb
04. Polonaises,Op.71-No.2 in Bb

Polonaises,Op.71-No.3 in Fm
05. Polonaises,Op.71-No.3 in Fm

Polonaise,[KK1188-1189]-In Bbm
06. Polonaise,[KK1188-1189]-In Bbm

Polonaise,[KK1197-1200]-In Gb
07. Polonaise,[KK1197-1200]-In Gb

Polonaise,[KK889]-In Gm
08. Polonaise,[KK889]-In Gm

Polonaise,[KK1182-1183]-In Bb
09. Polonaise,[KK1182-1183]-In Bb

Polonaise,[KK1184]-In Ab
10. Polonaise,[KK1184]-In Ab

Polonaise,[KK1185-1187]-In G#m-Moderato
11. Polonaise,[KK1185-1187]-In G#m-Moderato

Bourrées,[KK1403]-No.1 in Gm
12. Bourrées,[KK1403]-No.1 in Gm

Bourrées,[KK1404]-No.2 in A
13. Bourrées,[KK1404]-No.2 in A

Galop Marquis,[KK1240a]-In Ab
14. Galop Marquis,[KK1240a]-In Ab

Album Leaf,[KK1240]-In E-Moderato
15. Album Leaf,[KK1240]-In E-Moderato

Cantabile,[KK1230]-In Bb
16. Cantabile,[KK1230]-In Bb

Fugue,[KK1242]-In Am
17. Fugue,[KK1242]-In Am

Largo,[KK1229]-In Eb
18. Largo,[KK1229]-In Eb

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Maurizio Pollini, piano (CD1)
Martha Argerich, piano [CD2 (1 e 2)]
Anatol Ugorski, piano [CD2 (3 a 18)

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domingo, 24 de abril de 2011

Jean Sibelius (1865-1857) - Sinfonia No. 6 em Ré menor, Op. 104 e Sinfonia No. 7 em Dó maior, Op. 105 e Tapiola, Op. 112

Ouvi bastante este CD no dia de ontem. Fiquei de seis da tarde até 10 e meia da noite, quando programei esta postagem, ouvindo, ouvindo... Uma sensação vaga; uma fluidez límpida, fria, quase diáfana a emaranhar os meus sentidos. Possuo uma expectativa sempre positiva quando ouço Sibelius. A Sinfonia no. 6 não é o trabalho com a qual mais me entusiasmo, mas Sibelius é Sibelius. A sua Finlândia, terra fria, pródiga de natureza, está presente nas músicas do compositor. Vislumbro lagos azuis; fiordes, planicíes geladas, ventos gélidos; florestas exuberantes; imensas cachoeiras que descem de montanhas encimadas por cabeleiras alvas todas as vezes que ouço a sua música cheia de encantos. A Sinfonia no. 7 é uma das minhas predileitas. É bela. Repleta de mistérios. Estruturada em único movimento, a sinfonia no. 7 impressiona desde os primeiros instantes em que nos pomos a ouvir. Uma boa apreciação. A regência fica a cargo do jovem maestro Sakari Oramo. Bom deleite!

Jean Sibelius (1865-1857) - Sinfonia No. 6 em Ré menor, Op. 104 e Sinfonia No. 7 em Dó maior, Op. 105 e Tapiola, Op. 112

Sinfonia No. 6 em Ré menor, Op. 104
01. 1. Allegro molto moderato
02. 2. Allegretto moderato
03. 3. Poco vivace
04. 4. Allegro molto - Allegro assai - Doppio più lento

Sinfonia
No. 7 em Dó maior, Op. 105
05. Sinfonia No. 7 em Dó maior, Op. 105

Tapiola, Op. 112
06. Tapiola, Op. 112

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City of Birmingham Symphony Orchestra
Sakari Oramo, regente

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sábado, 23 de abril de 2011

Dietrich Buxtehude (1637-1707) - Trio Sonatas

Apesar da sexta-feira dita santa ter acabado, essa postagem é para comemorar a data. Todos os anos a igreja e a TV alimentam o ideário de dor e sofrimento da paixão de Cristo. E para se unir ao suposto sofrimento de Cristo pela humanidade, tantas outras micro-paixões acontecem. Tantos outras pessoas cismam em se cortar a fim de reproduzir as dores e as chagas de Cristo. Curiosamente, a espiritualidade ocidental foi construída sobre a dor. Assim quanto mais uma pessoa sofre, tanto mais ela é virtuosa. Os ditos santos foram homens que sofreram. Nenhum um santo tornou-se santo por ser feliz. A alegria e a felicidade são sentimentos perigosos que um santo jamais deverá sentir. É necessário que, antes de tudo, ele compunja o semblante. Não tome banho. Não se perfume. Abomine a natureza. O amor carnal. As relações humanas. A música. A poesia. Em suma: a beleza. Quando penso nessas supostas virtudes, lembro-me de uma frase de Nietzsche: "Prefiro ser um sátiro a um santo". E pensando nisso, chego à conclusão de que a vida é muito pequena para que nos fiemos apenas por uma face dela. O universo está cheio de belezas, de cintilações de mistério. É estúpido, ato de suprema desinteligência, olhar para a vida e fazer da dor apenas virtude. Viver um ascetismo moral, não fruindo das tantas maravilhas que o unievrso nos fornece como dádiva, é ser devoto da mais suprema imbecilidade. Os religiosos são cegos em sua jornada monocromática. É baseado nisso que faço essa deliciosa postagem, cheia de encantos, de beleza. Ou seja, perigosa para os santos. Não deixe de ouvir. Fui até à Alemanha e trouxe essa bela efeméride barroca para este dia ensolarado. Um bom deleite!

Dietrich Buxtehude (1637-1707) - Trio Sonatas 

01 - Sonata I in F major, BuxWV 252 
02 - Sonata II in G major, BuxWV 253 
03 - Sonata III in A minor, BuxWV 254 
04 - Sonata IV in Bb major, BuxWV 255 
05 - Sonata V in C major, BuxWV 256 
06 - Sonata VI in D minor, BuxWV 257 
07 - Sonata VII in E minor, BuxWV 258 

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The Boston Museum Trio 
Daniel Stepner, baroque violin 
John Gibbons, cravo 
Laura Jeppesen, viola da gamba 


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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Camille Saint-Säens (1835-1921) - Works for Cello and piano

Estou de passagem apenas para fazer esta deliciosa postagem. Trabalhei a manhã inteira. O blog está um pouco inativo estes últimos dias. Resultado de muita ocupação e estresse. Resolvi quebrar o silêncio e postar esse CD com as sonatas para piano e cello de Saint-Säens, um francês para o qual os elogios são desnecessários. Saint-Säens foi um dos maiores compositores do século XIX. Não deixe de ouvir.

Camille Saint-Säens (1835-1921) - Sonata No 1 in C min, Op 32, Sonata No 2 in F maj, Op 123, Priere Op 158 in G major, The Swan e Romance Op 36 in F major

Sonata No 1 in C min, Op 32
01. I. Allegro
02. II. Andante tranquillo sostenuto
03. III. Allegro moderato

Sonata No 2 in F maj, Op 123
04. I. Maestoso, largamente
05. II. Scherzo con variazioni
06. III. Romanza
07. IV. Allegro ma non troppo, grazioso

Priere Op 158 in G major - arranged for cello and piano by the composer
08 I. Andante

The Swan - 'Le Cygne' from Le Carnaval des animaux
09. I. Andante grazioso

Romance Op 36 in F major - for horn or cello and piano
1o. I. Moderato

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Christian Poltéra, cello
Kathryn Stott, piano

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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Johannes Brahms (1833-1897) - Violin Concerto, 3 Violin Sonatas, Piano Trio Op. 8 (Viktoria Mullova)

Brahms é um poeta de linguagem singela, mas não menos profunda. O alemão me enternece, toca, sensibiliza. E de fato ouvir Brahms é recolher-se, fazer uma viagem a si mesmo. Não posso ficar sem postá-lo. É necessário que ele surja por aqui uma vez ou outra. E este CD que ora posto dispensa comentários. Viktoria Mullova é uma diva do violino. Suas interpretações sempre primam pelo rigor e pela limpidez. É que vemos, por exemplo, na sonata para violino no. 1 do primeiro CD. Não deixe de ouvir. Bom deleite!

Johannes Brahms (1833-1897) - Sonata No.1 in G, Op.78, Sonata No.2 in A, Op.100, Sonata No.3 in D minor, Op.108, Piano Trio No.1 in B major, Op.8 e Violin Concerto in D Major, Op.77

DISCO 01

Sonata No.1 in G, Op.78
01. 1. Vivace ma non troppo
02. 2. Adagio
03. 3. Allegro molto moderato

Sonata No.2 in A, Op.100
04. 1. Allegro amabile
05. 2. Andante tranquillo - Vivace - Andante -
06. 3. Allegretto grazioso (quasi Andante)

Sonata No.3 in D minor, Op.108
07. 1. Allegro
08. 2. Adagio
09. 3. Un poco presto e con sentimento
10. 4. Presto agitato

Viktoria Mullova, violino
Piotr Anderszewski, piano

DISCO 02

Piano Trio No.1 in B major, Op.8
01. I. Allegro con brio
02. II. Scherzo Allegro molto
03. III. Adagio
04. IV. Allegro

Viktoria Mullova, violino
André Previn, piano
Heinrich Schiff, cello

Violin Concerto in D Major, Op.77
05. I. Allegro non troppo
06. II. Adagio
07. III. Allegro giocoso, ma non tro

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Recorded live in Tokyo by NHK Enterprises Inc., Japan

Berliner Philharmoniker
Claudio Abbado, regente
Viktoria Mullova, regente

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sábado, 16 de abril de 2011

Camille Saint-Säens (1835-1921) - Sinfonia No. 3 em Dó menor, Op. 78 - com órgão, Concerto para piano e orquestra em Dó menor, Op. 44 etc

A Sinfonia com órgão de Saint-Säens é um prodígio. Algo verdadeiramente belo. O adagio (terceiro movimento) é uma das páginas mais belas da história da música. Penso em coisas altas, celsas, todas as vezes que escuto o referido adagio. Este CD que ora posto estava separado há algum tempo. E é um registro vigoroso, pois traz a sinfonia supra e o concerto no. 4 para piano do francês, tudo a cargo de Leonard Bernstein. Tenho estudado a possibilidade de postar a integral das sinfonias de Saint-Säens. Até o final do ano deve sair. Por enquanto fiquemos com este belo registro. Uma boa apreciação!

Camille Saint-Säens (1835-1921) - Sinfonia No. 3 em Dó menor, Op. 78 - com órgão, Concerto para piano e orquestra em Dó menor, Op. 44 e Introdução e Rondó Caprichoso para violino e orquestra em Lá menor, Op. 28

Sinfonia No. 3 em Dó menor, Op. 78 - com órgão
01. I. Adagio
02. II. Allegro moderato
03. III. Poco Adagio
04. IV. Allegro moderato
05. V. Presto
06. VI. Maestoso
07. VII. Allegro

Concerto para piano e orquestra em Dó menor, Op. 44
08. I. Allegro moderato - Andante
09. II. Allegro vivace - Andante - Allegro

Introdução e Rondó Caprichoso para violino e orquestra em Lá menor, Op. 28
10. Introdução e Rondó Caprichoso para violino e orquestra em Lá menor, Op. 28

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New York Philharmonic
Leonard Bernstein, regente
Robert Casadeus, piano
Zino Francescatti, violino

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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Anton Bruckner (1824-1896) - Sinfonia No. 8 em Dó menor

O blog está meio parado nestes últimos dias. Tenho andado bastante ocupado. Mas, hoje, decidi quebrar a disciplina e postar alguma coisa. Resolvi-me por Bruckner e sua esmagadora Oitava Sinfonia. Já perdi a conta de quantas vezes já postei essa sinfonia, mas ela me fascina. Possui peso, pompa, poder, reflexão, espiritualidade, reflexão e todo aquele mundo alpino que somente Bruckner é capaz de pintar. Dessa vez, Suitner nos conduzirá por esses corredores especiais. Não deixe de ouvir!

Anton Bruckner (1824-1896) - Sinfonia No. 8 em Dó menor

DISCO 01

01. I. Allegro moderato
02. II. Scherzo. Allegro moderato-Trio. Langsam

DISCO 02

01. III. Adagio- Feierlich langsam, doch nicht schleppend
02. IV. Finale- Feierlich, nicht schnell

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Staatskapelle Berlin
Otmar Suitner, regente

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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Richard Wagner (1813-) - Overture to Tannhäuser, Siegfried's Rhine Journey from Götterdämmerung, Prelude to Act 3 of Lohengrin, Siegfried's etc

Link consertado!

Gostaria de agradecer a todos aqueles que deixaram um depoimento em homenagem a esse espaço, que neste mês completa dois anos de existência. Muitos foram as afirmações de carinho e apreço. Isso deixa bastante lisonjeado o blogueiro que vos fala. Ultimamente tenho andado bastante ocupado, o que tem me afastado, infelizmente, das postagens de modo regular. A escola em que leciono está fechando o bimestre. Diante disso, o trabalho e as exigências se adensam. Estou de passagem apenas para fazer esta postagem, que já ouvi muito antes de postar. Trata-se de um broadcasting com fragmentos das principais óperas de Richard Wagner, conduzido pelo letão Mariss Jansons. Não deixe de ouvir. Gravação ao vivo! Tudo de bom! Boa apreciação!

Richard Wagner (1813-1883) - Overture to Tannhäuser, Siegfried's Rhine Journey from Götterdämmerung, Prelude to Act 3 of Lohengrin, Siegfried's Funeral Music from Götterdämmerung, Bacchanale from Tannhäuser, Wesendonck Lieder,
Prelude to Act 1 of Lohengrin e The Ride of the Valkyries

Overture to Tannhäuser
01. Overture to Tannhäuser

Siegfried's Rhine Journey from Götterdämmerung
02. Siegfried's Rhine Journey from Götterdämmerung

Prelude to Act 3 of Lohengrin
03. Prelude to Act 3 of Lohengrin

Siegfried's Funeral Music from Götterdämmerung
04. Siegfried's Funeral Music from Götterdämmerung

Bacchanale from Tannhäuser
05. Bacchanale from Tannhäuser

Wesendonck Lieder
06. Wesendonck Lieder

Prelude to Act 1 of Lohengrin
07. Prelude to Act 1 of Lohengrin

The Ride of the Valkyries
08. The Ride of the Valkyries

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Bavarian Radio Symphony Orchestra
Mariss Jansons, conductor
Mihoko Fujimura, mezzo-soprano

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quinta-feira, 7 de abril de 2011

F. Mendelssohn (1809-1847) - A Midsummer Night's Dream, Op. 21 e Franz Schubert (1797-1828) - Rosamunde - from the incidental music

De passagem apenas para fazer essa agradável postagem. Traz uma das peças que mais admiro em todo o repertório erudito - "Sonho de uma noite de verão". Revela perspectivas otimistas, repletas de horizontes ensolarados. O jovem Mendelssohn compôs uma peça imortal, cheia de alegria, fantasia e sonho. Ainda surge outro compositor para o qual a música era um componente existencial - Schubert. A interpretação fica a cargo de Geroge Szell. Uma boa apreciação!

F. Mendelssohn (1809-1847) -

A Midsummer Night's Dream, Op. 21
01. Overture
02. Scherzo, No. 1
03. Notturno, No. 7
04. Wedding March, No. 9

Franz Schubert (1797-1828) -

Rosamunde - from the incidental music
05. Overture, D. 644
06. Ballet Music No. 2, D. 797
07. Entr'acte No. 3, D. 797
08. Entr'acte No. 1, D. 797

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Royal Concertgebouwn Orchestra, Amsterdam
George Szell, regente

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quarta-feira, 6 de abril de 2011

O Ser da Música: dois anos de existência

Era uma segunda-feira trivial como qualquer outro dia da semana. Naquele dia, resolvi iniciar este espaço, habitado por certo entusiasmo e por certo receio. As primeiras semanas foram curiosas. Poucas visitas. Comentários inexistentes. E uma instabilidade se apoderou de mim. O imediatismo e ansiedade me acossaram. Pensei em abandonar o projeto que fomentara durante dias. Hoje, passados dois anos, vejo-me um pouco diferente. O blog tornou-se um espaço terapêutico. Quando estou estressado, cansado ou aborrecido, eu geralmente posto alguma coisa. Busco manter certa regularidade. Alguns visitantes se afeiçoaram do espaço; deixam, assim, mensagens carinhosas e isso vai nos alimentando e estimulando. Obrigado a todos. Atualmente, o blog hospeda 620 postagens. São muito daquilo que escuto no meu dia a dia. Tudo o que postei eu já ouvi. Não ganho um único centavo com as postagens. Gosto de fazer o papel de mecenas. Se meia-dúzia de pessoas riram, alegraram-se, beijaram a beleza e se maravilharam com aquilo que já postei, pronto, a minha missão está cumprida.

Obrigado a todos, à rede de admiradores invisíveis que se ocultam nos espaços incontáveis da virtualidade. Um abraço desse que cresce com vocês, à medida que se relaciona. No último mês, o blog chegou a um número recorde de visitantes - mais de doze mil. Que alegria! Se todos vocês que visitam o blog, de todas as partes do mundo, estiverem felizes com as postagens, também estarei do lado de cá.

Uma frase do saudoso Arthur da Távola: "Música é vida interior; e quem tem vida interior, jamais padecerá de solidão".

Abraços gerais!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Sergei Rachmaninov (1873 -1943) - Piano Concerto No.2 in C minor, op.18 e Peter Ilyich Tchaikovsky - Concerto para piano e orquestra No.1

Enquanto trabalhava, ouvia este maravilhoso CD. Possui inúmeros encantos, constituindo-se num registro importante. Primeiramente, gostaria de ressaltar que não me acostumei à música de Rachmaninov. Parece ser contraditório e incoerente por causa daquilo que afirmei anteriormente, mas é assim mesmo. O CD traz o Concerto no. 2 para piano do compositor russo. O concerto é vivo, repleto de beleza e grandiosidade orquestral. Todavia, o segundo movimento possui aquele aspecto que ainda está "em construção", que tanto me faz desconfiar de Rach. Deixemos para lá. Não estou tendo tempo para exames demasiados. A segunda obra é o sempre belo e oportuno concerto para piano e orquestra de Tchaikovsky; esse, sim, um verdadeiro prodígio da música universal. O time de intérprertes é ilustre também. Aperecem nomes como Sanderling, Mravisnky e Richter ao piano. Uma boa apreciação!

Sergei Rachmaninov (1873 -1943) -

Piano Concerto No.2 in C minor, op.18
01. I. Moderato
02. II. Adagio sostenuto
03. III. Allegro scherzando

Leningrad Philharmonic Symphony Orchestra (1959)
Kurt Sanderling, regente
Sviatoslav Richter, piano

Peter Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) -

Concerto para piano e orquestra No. 1 em Si bemol menor, op. 23
01. I. Allegro non troppo e molto maestoso
02. II. Andantino semplice
03. III. Allegro con fuoco

Leningrad Philharmonic Symphony Orchestra (1958)
Evgeny Mravinsky, regente
Sviatoslav Richter, piano

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domingo, 3 de abril de 2011

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - The Middle String Quartets

Tenho andado um pouco cansado. Trabalho e mais trabalho! Não tenho tido tempo nem para fazer uma das coisas que mais me agradam - ouvir música. Arranjei um pequeno espaço. Resolvi respirar e fazer esta postagem descompromissada. São os três Cds restantes com a interpretação sui generis do Melos Quartett. Estes quartetos revelam muito daquilo que viria a ser a música no século XX. Beethoven é, assim, um compositor que "estreia" o futuro. Seus quartetos de cordas são forças geniais. O opus 59, Rasumowsky, é uma das faces mais belas e "ácidas" da música do século XIX. Belos, muito belos, quase trágicos - ao estilo do grande mestre. Boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - The Middle String Quartets

DISCO 01

String Quartet in F after the Piano Sonata in E, Op.14 no.1
01. I.Allegro
02. II.Allegretto
03. III.Rondo. Allegr0...

String Quartet in F, op.59 no.1 (Rasumowsky)
04. I.Allegro
05. II.Allegretto vivace e sempre sc...
06. III.Adagio molto e mesto - attacca
07. IV.Theme russe. Allegro

DISCO 02

String Quartet in E, op.59 no.2(Razumovsky)
01. .I.Allegro
02. II.Molto adagio. Si tratta questo...
03. III.Allegretto
04. IV.Finale. Presto

String Quartet in F, op.95
05. I.Allegro con brio
06. II. Allegretto ma non troppo - attacca
07. III.Allegro assai vivace ma serioso
08. IV.Larghetto espressivo - Allegretto agitato

DISCO 03

String Quartet in C, op.59 no.3(Razumovsky)
01. I.Introduzione. Andante con moto ...
02. II.Andante con moto quasi Allegretto
03. III.Menuetto. Grazioso - attacca
04. IV.Allegro molto

String Quartet in E flat, op.74('Harp')
05. I.Poco Adagio - Allegro
06. II.Adagio ma non troppo
07. III.Presto - attacca
08. IV.Allegretto con Variazioni

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Melos Quartett
Wilhelm Melcher, 1. violino
Gerhard Voss, 2. violino
Hermann Voss, viola (alto)
Peter Buck, Violoncello

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