Os dois quartetos de cordas ora postados estão entre as obras mais belas para o gênero que já foram compostas. Elas são o resultado da influência americana sobre a obra do compositor tcheco Anton Dvorak. A obra foi elaborada logo após o compositor ter escrito a Sinfonia no. 9, "Do novo mundo", uma das suas principais obras. Segundo especialistas, não se sabe ao certo se Dvorak inseriu material folclórico no opus 96. O certo é que o compositor escreveu influenciado pela música popular americana. Assim, temos aqui algo extraordinário, resultante das percepções de Dvorak. Ao chegar à América e verificar aquele 'novo mundo', aquela terra vasta, repleta de pessoas das mais diversas origens; a riqueza nas cores e na natureza, o compositor acabou se apaixonando e deixando obras imorredouras. O tempo me impede de continuar escrevendo. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!
Antonín Dvorák (1841-1904) - String Quartet No. 12 in F majorj, Op. 96 'American' e Piano Quintet in A major, Op. 81
String Quartet No. 12 in F majorj, Op. 96 'American'
01. I. Allegro, ma non troppo
02. II. Lento
03. III. Molto vivace
04. IV. Finale. Vivace, ma non tropo
Piano Quintet in A major, Op. 81
05. I. Allegro, ma non troppo
06. II. Dumka. Andante con moto
07. III. Scherzo. (Furiant) Molto vivace
08. IV. Finale. Allegro
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Jerusalem Quartet
Alexander Pavlovsky, primeiro violino
Sergei Bresler, segundo violino
Amichai Grosz, viola
Kyril Zlotnikov, cello
Stefan Vladar, piano
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2 comentários:
Nenhuma dúvida é admissível. O quinteto opus 81 é uma das obras-primas da literatura camerística de todos os tempos. De energia e força jubilosas, não teme a comparação com os quintetos de Schumann e Brahms.
Quanto ao quarteto opus 96, este faz parte do ciclo de quatorze quartetos para cordas composto por Dvorák, que constituem um dos pontos mais altos da literatura quartetística de todos os tempos; dentro deste ciclo o opus 96 é exemplo de obra perfeitamente estruturada, acabada, e de emocionante humanidade.
Duas peças para serem ouvidas e reouvidas.
Interpretação impecável.
Como sempre, muito obrigado pela belíssima postagem
[...] enfim, a briga sinfônica em sibelius é a céu aberto. nos concertos de violino, em dvorak, por exemplo, vai-se prum lado totalmente diferente. é como se entrássemos de fininho num quarto, o mais aconchegante possível, e agachássemo-nos perto da música, perto desse pianista de um lado, dessas cordas de outro: desses homens que de tão imersos na poesia não perceberam nossa entrada.
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