quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Antonín Dvorák (1841-1904) - Symphony No. 7 in D minor, op. 70, Symphony No. 8 in G major, op.88, Symphony No. 9 in E minor, op. 95 etc

Após ouvir este CD, veio-me à memória a frase de Oscar Wilde: "A única coisa que podemos afirmar sobre o homem é que ele muda". Lembrei disso, pois ao iniciar a audição do CD que ora posto, um entusiasmo inicial me tomou por completo. Mas, após tê-lo ouvido, não conservei a mesma alegria. É curioso. Eu gosto de Dvorak, todavia a impressão colhida da audição de suas três sinfonias mais famosas - a Sétima, a Oitava e Nona - foi morna, chocha. Quero entender que se trata de um momeno peculiar, específico; ou seja, o hoje, que traz os traços do ontem com roupagem diferente. Os motivos que existem para que o CD impressione são eloquentes: o maestro é grande - Carlo Maria Giulini; as orquestras são repultadas - Philharmonia Orchestra e London Philharmonic Orchestra, mas o resultado de minhas impressões foi dúbio. Quero crer que o problema tenha sido comigo mesmo. É uma mudança temporária acerca de Dvorak ou um vento que traz humores transitórios? Não sei - por enquanto. Uma boa apreciação!

Antonín Dvorák (1841-1904) - Symphony No. 7 in D minor, op. 70, Symphony No. 8 in G major, op.88, Symphony No. 9 in E minor, op. 95 "From the New World" etc

DISCO 01

Symphony No. 7 in D minor, op. 70
01. Allegro Maestoso
02. Poco Adagio
03. Scherzo (Vivo)
04. Allegro

London Philharmonic Orchestra
Carlo Maria Giulini, regente

Symphony No. 8 in G major, op.88
05. Allegro con brio
06. Adagio
07. Allegretto grazioso
08. Allegro ma no troppo

Philharmonia Orchestra
Carlo Maria Giulini, regente

DISCO 02

Symphony No. 9 in E minor, op. 95 "From the New World"
01. Adagio - Allegro molto
02. Largo
03. Scherzo (Molto vivace)
04. Allegro con fuoco

Overture Carnival, op. 92
05. Overture Carnival, op. 92

Scherzo capriccioso, op. 66
06. Scherzo capriccioso, op. 66

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Philharmonia Orchestra
Carlo Maria Giulini, regente

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4 comentários:

Hipólito disse...

Estou aqui ouvindo, achei tempo... É um Wagner bem dosado e pachorrento, como ele provavelmente era enquanto músico. Faltou um pouco de Nietzsche nas interpretações de Celibidache, mas está valendo, para aqueles que apreciam as partituras mais "reais" e fidedignas em relação ao que podia ser audácia, naquela época... Se bem que, aí, entram com toda a certeza as velhas questões sobre o que os músicos queriam dizer, o que os maestros da época disseram, o que os compositores-mestros disseram, o que os maestros de cada tempo disseram por sua conta de risco!

Rafael disse...

Meu caro Carlinus,

Às vezes, nem nossos gostos são palatáveis em todos momentos.
Isso aconteceu comigo em relação a Dvorák. Hoje sua música não me toca como antes, quase não o ouço, me entedia,nós mudamos com certeza. Atualmente tenho explorado o campo do contemporâneo, coisa que me arrepiava os cabelos a alguns anos atrás.

abraços

Rafael disse...

Meu caro Carlinus,

Às vezes os nossos gostos deixam de ser tão palatáveis como eram antes, momentaneamente ou para sempre.
Isso aconteceu comigo em relação a Dvorák, não consigo saboreá-lo mais, antigamente ouvia tudo que ele escreveu, mudamos com certeza, é fato.
Hoje por exemplo tenho me aventurado entre campos sem tonalidade e sabores amargos contemporâneos, coisa que me deixava de cabelo em pé a alguns anos atrás.

forte abraço

Anônimo disse...

Hoje me ouvi dizendo: Grande Carlinus
Esse cara salvou minha vida.