O Concerto para piano e orquestra no. 4 de Ludwig van Beethoven é um dos mais belos que o mestre alemão compôs. Possui uma leveza e um profundo senso lírico. O tema inicial é de um surto de afirmação da vida, digno de Beethoven e do bom Romantismo. Como sempre, Pollini ao piano (e ainda mais ao vivo!) é sempre um evento à parte. A outra peça desses dois registros ao vivo é o Te Deum do francês Hector Berlioz. Não conhecia a peça desse francês mais para chato do que qualquer coisa. Gosto da música francesa, mas Berlioz é "um picadinho de chuchu": o gosto é prevísivel e pouco marcante. O seu Te Deum prima pela solenidade. A abertura com órgão transmite um tom sacro, mas fica somente nisso. Em alguns momentos, de suprema leveza, faz lembrar o maravilhoso Réquiem de Fauré. Este broadcasting vale a pena ser conferido. Possui um grande conjunto. Claudio Abbado na condução sempre vale a audição. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!
Piano Concerto No.4 in G major, op.58
01. I. Allegro moderato
02. II. Andante con moto
03. III. Rondo. Vivace
Berlin Philharmonic Orchestra
Claudio Abbado, regente
Maurizio Pollini, piano
Hector Berlioz (1803-1869) -
Te Deum, Op. 22
04. Te Deum
05. Tibi Omnes
06. Dignare
07. Christe, Rex Gloria
08. Te Ergo Quasumus
09. Judex Crederis
05. Tibi Omnes
06. Dignare
07. Christe, Rex Gloria
08. Te Ergo Quasumus
09. Judex Crederis
Você pode comprar este CD na Amazon
Rundfunkchor Berlin
Chor des Bayerischen Rundfunks
Knaben des Staats- und Domchors Berlin
Rundfunk-Kinderchor Berlin
Berliner Mädchenchor
Mädchenchor der Sing-Akademie zu Berlin
Claudio Abbado, regente
Marius Brenciu, tenor
Iveta Apkalna, órgão
Iveta Apkalna, órgão
*Se possível, deixe um comentário. Sua participação é importante. Ela ajuda o nosso blog a permanecer vivo!
4 comentários:
Meus parabéns pelo blogue e pelo bom gosto das escolhas. Inclusive, pus meu nome entre os seguidores e coloquei o seu blogue na lista dos recomendados no meu espaço Antologia Personal. Em tempo, já ouviu a gravação do Festival de Bayreuther da ópera Tristão e Isolda. Uma excelente gravação pela Philips de 1966 sob a regência de Karl Böom e participação de Birgit Nilsen no papel de Isolda.
Abraços
Agradeço muito, adoro Pollini e Abbado!!
Dúas grandes versións de dúas obras capitais da historia da música. Os meus parabéns polo seu blog.
Hi,could you re-up this concert? many Thanks and compliment for your blog!
Postar um comentário