Alfred Schnittke escreveu a sinfonia no. 2 em 1979. É uma sinfonia coral, escrita para tenor, contralto e contratenor. Schnittke a escreveu em homenagem a Anton Bruckner. A sonoridade é marcada por uma densa carga espiritual. Em alguns momentos ela mostra o seu lado fantasmagórico. O que teria levado Alfred Schnittke a escrever a sua sinfonia número 2? A questão é que no ano de 1977, o compositor visitou o Mosteiro de São Floriano nas proximidades de Linz, cidade onde Bruckner viveu grande parte da sua vida, e ao entrar no mosteiro foi impactado pelo som produzido pela música cantada pelos monges. Daí, surgiu o motivo para escrever a sua segunda sinfonia. Há alguns dias eu postei a sua primeira sinfonia, marcada essencialmente pelo poliestilismo. Já a segunda caminha na direção contrária. É séria e possui uma linguagem que deixa claro as suas diversas influências. Há momentos que proporcionam grande sustos. Mas há momentos belíssimos, como o Agnus Dei do último movimento. É como se tivessêmos nos recolhido a um mosteiro e encarassêmos com seriedade a vida mongética. Faz um jus profundo a Anton Bruckner. Não dexe de ouvir. Sob a regência, continua o mestre Gennady Rozhdestvensky. Boa apreciação!
Alfred Schnittke (1934-1998) - Symphony No. 2
1. Kyrie
2. Gloria
3. Credo
4. Crucifixus
5. Sanctus—Benedictus
6. Agnus Dei
2. Gloria
3. Credo
4. Crucifixus
5. Sanctus—Benedictus
6. Agnus Dei
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USSR Ministry of Culture Symphony Orchestra
Gennady Rozhdestvensky, regente
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2 comentários:
Não consigo baixar esse album, o servidor em que foi postado é horrivel! não a meios de baixa-lo!
Você poderia reenviar esta gravação também? Obrigada Burt
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