Das 9 Sinfonias de Bruckner, esta é a mais lírica, de atmosfera mais lúdica, sonhadora. É também a que mais aponta para o futuro, com toques que sugerem um "Art-Noveau musical", principalmente no movimento final (colorido este que posteriormente seria plenamente alcançado por Mahler, um admirador confesso do compositor).
Ela foi o primeiro sucesso genuíno de Bruckner, e ele se viu muito grato à plateia da estreia em Leipzig, que ficou até o fim da apresentação e o aplaudiu por 15 minutos. Antes, Bruckner estava acostumado a ver as pessoas deixando a sala de concertos aos punhados, a cada intervalo entre movimentos. A Sétima é o ápice da forma, nela ele está seguro como compositor — tanto que o problema de inúmeras versões, cheias de modificações, não existe aqui (...). Aqui Bruckner conseguiu um equilíbrio estrutural que o aproxima de Haydn e da Sinfonia Clássica. Também soube expor cada tema com clareza e conquistando o ouvinte pela poesia melódica, sendo assim menos hermético que nas Sinfonias anteriores.
Texto completo aqui.
Anton Bruckner (1824-1896) -
01 - Bernard Haitink - Symphony No. 7- I. Allegro moderato (Live)
02 - Bernard Haitink - Symphony No. 7- II. Adagio. Sehr feierlich und sehr langsam (Live)
03 - Bernard Haitink - Symphony No. 7- III. Scherzo. Sehr schnell (Live)
04 - Bernard Haitink - Symphony No. 7- IV. Finale. Bewegt, doch nicht schnell (Live)
Netherlands Radio Philharmonic Orchestra
Bernard Haitink, regente
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