O Réquiem Alemão, de Brahms, é uma obra cuja beleza é um grande enigma. Quando analisamos o restante da obra do grande compositor alemão, chegamos à conclusão que somente ele poderia fazer algo tão monumental. É uma obra que se abre para os mistérios refinados, ao mesmo tempo em que está repleta de dores, angústias, medos, uma profunda sensação de abandono. É como se a vida continuasse a se insinuar e a morte fosse uma face indevida, estrangeira, que espreita e que impõe a sua força titânica e inexorável. Por mais que seja apaixonado por esse Réquiem, não gostei muito dessa versão com Kegel. Acho que faltou força, drama, uma sensação paroxística do trágico. Mas, mesmo assim, não deixe de conferir. Uma boa apreciação!
Johannes Brahms (1833-1897) - Ein Deutscher Requien, Op. 45
01. Selig sind, die da Leid tragen
02. Denn alles Fleisch, es ist wie Gras
03. Herr, lehre doch mich
04. Wie lieblich sind deine Wohnungen
05. Ihr habt nun Traurigkeit
05. Ihr habt nun Traurigkeit
07. Selig sind die Toten, die in dem Herren sterben
Rundfunkchor Leipzig
Rundfunk-Sinfonie-Orchester Leipzig
Herbert Kegel, regente
Mari Anne Häggander, soprano
Siegried Lorenz, barítono
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