Anton Bruckner (1824-1896) - Symphony No. 4 in E flat major - "Romantic"

Quem visita o blog, pelo menos com certa regularidade, sabe de minha admiração por Bruckner. Suas sinfonias, em minha humilde concepção, são tratados teológicos e filosóficos sobre a divindade e sobre o homem em sua pequenez diante do infinito. Elas se parecem com aquelas catedrais góticas da Idade Média, feitas para denunciar as limitações humanas diante da majestade divina. Portanto, todas as vezes que escuto Bruckner, vem-me à mente essa noção do grandioso que nos perscruta, que nos sonda, que nos pervade. Esta é mais uma versão da Quarta Sinfonia para o blog. Karl Richter, um dos maiores intérpretes de Bach (um luterano, portanto, protestante) da história, aqui se arvora em uma excelente interpretação desse trabalho bruckneriano (um católico inveterado). Percebem-se claramente andamentos mais lentos criando, com isso, uma noção ainda maior dos poderes da "Romântica". Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Anton Bruckner (1824-1896) -

01. Bewegt, nicht zu scnell
02. Andante quasi allegretto
03. Scherzo (Bewegt) - Trio (Nicht zu schnell. Keinesfalls schleppend)
04. Finale_ Bewegt, doch nicht zu schnell

Radio-Symphonie-Orchester Berlin
Karl Richter, regente

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