Gabriel Fauré é um dos personagens principais da música francesa moderna. O compositor é inaugurador de um estilo que logo depois influenciaria Debussy. A sensibilidade musical de Fauré o perseguiu desde a infância. Teve a oportunidade de estudar com um dos maiores músicos do século XIX, Saint-Säens. Fez viagens para apreciar as óperas de Wagner, mas o curioso é que não se deixou levar pelo fascínio da linguagem megalomaníaca do alemão. Fixou-se em sua própria sensibilidade. Desenvolveu um estilo primoroso, de uma elegância, clareza poética e concisão ímpares. Fauré foge dos grandes dramas. Das elaborações grandiosas. Sua linguagem é singela; é terna. Cheia de rumores de tranquilidade; de uma quietude e de construção de fantasias mágicas. É uma música capaz de nos elevar. Por mais que a música de Faué nos passe a fragrância de imobilidade, a flexibilidade harmônica é impressionante. Curioso que ele consiga construir harpejos enormes, mas com uma textura de subtileza, de leveza, de lhanezas incomparáveis. Não deixe de ouvir este extraordinário CD. Uma boa apreciação!
Gabriel Fauré (1845-1924) - Cello Sonata No. 1, Op. 109, Cello Sonata No. 2, Op. 117, Nocturne N° 13 En Si Mineur, Op. 119 e Piano Trio, Op. 120
Cello Sonata No. 1, Op. 109
01. I. Allegro
02. II. Andante
03. III. Finale. Allegro Commodo
Cello Sonata No. 2, Op. 117
04. I. Allegro
05. II. Andante
06. III. Allegro Vivo
Nocturne N° 13 En Si Mineur, Op. 119
07. Nocturne N° 13 En Si Mineur, Op. 119
Piano Trio, Op. 120
08. I. Allegro Ma Non Troppo
09. II. Andantino
10. III. Allegro Vivo
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Kathryn Stott, piano
Christian Poltéra, cello
Priya Mitchell, violino
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Um comentário:
Carlinus, posso fazer um pedido de revalidação de link?
São obras para órgão postadas no PQP há um tempinho:
http://www.sul21.com.br/blogs/pqpbach/2010/11/15/j-s-bach-1675-1750-organ-works/
Se possível..
Abraços!
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