As primeiras obras de Beethoven estavam revestidas pela influência de Mozart e Haydn. Essa influência se dava, pelo fato, de os dois serem as grandes referências do classicismo vienense. Qualquer compositor quisesse encontrar um lugar ao sol, deveria olhar para as bases fundadas pelos dois compositores. Os dois concertos iniciais do alemão estão inundados por essas referências, todavia já é possível perceber a magia, os altos ideais, que seriam uma marca da música do Beethoven.
Curiosamente, o chamamos de Concerto No. 1, deveria ser o Concerto No. 2; bem parecido com o que aconteceu com os concertos para piano e orquestra de Chopin. O 2 é um 1; e o 1 é o 2. Beethoven quando esboçou o que conhecemos como Concerto No. 2, tinha apenas dezessete anos; ou seja, a obra foi escrita entre 1787 e 1795. Já o No. 1 é do ano de 1797. São obras que indicam o virtuosismo característico.
O Concerto No. 1 é ousado e assertivo. O primeiro movimento possui um colorido orquestral bastante preponderante, seguido de um belo e beethoveano Adagio. É daquelas coisas singulares, indescritíveis, que tornam a vida um evento mais significativo e bonito. Já o Concerto No. 2 é elegante, ensolarado e espirituoso; carrega aquela atmosfera airosa do Classicismo. É algo para ouvir e se impressionar com uma das músicas mais bonitas da história da humanidade.
Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!
Ludwig van Beethoven (1770-1827) -
Piano Concerto No.1 in C major, Op.15
01. I. Allegro con brio (15:07)
02. II. Largo (10:20)
03. III. Rondo. Allegro (9:08)
Piano Concerto No.2 in B flat major, Op.19
04. I. Allegro con brio (13:54)
05. II. Adagio (8:19)
06. III. Rondo. Allegro molto (6:31)
Tapiola Sinfonietta
Osmo Vänskä, regente
Yevgeny Sudbin, piano
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