O ano de 2024 será o ano Bruckner. O mundo celebrará os duzentos anos do nascimento desse grande, enorme compositor. Em setembro, haverá certamente uma tour de force para homenagear o austríaco. Já há sinais por aí. Alguns discos já estão sendo gravados para celebrar o compositor. No presente disco, trazemos a Sétima Sinfonia, aquela que rendeu - finalmente - fama a Bruckner. Gosto de todas as sinfonias do compositor. Posso ouvi-lo por horas. Quando sei que vou escutar o compositor, preparo-me para um evento. Sei que haverá paisagens enormes. Galáxias luminosas a se exibirem gloriosamente. O trabalho de que mais gosto do compositor é a Sinfonia No. 4, conhecida também como "Romântica". O próprio compositor a denominou dessa forma. Aquela abertura ao som de uma trompa produz efeitos admiráveis. Mas aqui temos a belíssima Sétima, que se tornou um dos seus trabalhos mais populares. O trabalho começou a ser escrito no ano de 1881 e passou por revisão em 1885. A estreia se deu no ano de 1884. É uma obra cuja beleza é inesquecível. O lirismo que se desprende do Adagio (segundo movimento) cria uma atmosfera de um idealismo delicado, mas grandioso. As sinfonias de Bruckner, principalmente a partir da Terceira, são cordas que se esticam até o infinito. O compositor a escreveu pensando em seu amigo Richard Wagner, que estava bastante doente à época. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!
Anton Bruckner (1824-1896) -
01 I. Allegro moderato
02 II. Adagio. Sehr feierlich und sehr langsam
03 III. Scherzo. Sehr schnell - Trio. Etwas langsamer
04 IV. Finale. Bewegt, doch nicht schnell
Berliner Philharmoniker
Christian Thielemann, regente
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