segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Requiem

Algumas informações daqui: "Em Março de 1791, Mozart rege em Viena um de seus últimos concertos públicos; tocando o Concerto para piano n.º 27 (KV 595). Seu último filho, nasceu em 26 de Julho. Poucos dias antes, bateu à sua porta um desconhecido, que se recusou a identificar-se e deixou Mozart encarregado da composição de um Réquiem em Ré menor. Deu-lhe um adiantamento e avisou que retornaria em um mês. Mas pouco tempo depois, o compositor é chamado de Praga para escrever a ópera A clemência de Tito, para festejar a coroação de Leopoldo II. Quando subia com sua esposa Constanze na carruagem que os levaria a esta cidade, o desconhecido ter-se-ia apresentado outra vez, perguntado por sua encomenda. Posteriormente supôs-se que aquele sombrio personagem era um enviado do conde Walsegg-Stuppach, cuja esposa havia falecido, tal pedido havia sido pedido a ele pelo simples fato de Mozart ser cristão. O viúvo desejava que Mozart compusesse a missa de requiem para os ritos fúnebres no enterro de sua esposa, mas faria crer - como diz-se que já fizera antes - aos presentes que fora ele quem compôs a obra (por isso o anonimato). Diz-se que Mozart, obsessivo com ideias de morte desde o falecimento de seu pai, Leopold, debilitado pela fadiga e pela doença que lhe atingia, muito sensível ao sobrenatural devido às suas vinculações com a franco-maçonaria e impressionado pelo aspecto misterioso do homem que encomendou a missa, terminou por acreditar que este era um mensageiro do Destino e que o requiem que iria compor seria para seu próprio funeral. Antes de sua morte, Mozart, conseguiu terminar apenas três secções com o coro e composição completa: Introito, Kyrie e Dies Irae. Do resto da sequência deixou os trechos instrumentais, o coro, vozes solistas e o cifrado do contrabaixo e órgão incompletos, deixando anotações para seu discípulo Franz Xaver Süssmayer. Também havia indicações para o Domine Jesu e Agnus Dei. Não havia deixado nada escrito para o Sanctus nem para o Communio. Seu discípulo Süssmayer completou as partes em falta da composição, agregou música onde faltava e compôs completamente o Sanctus. Para o Communio, simplesmente utilizou dos temas do Introito e do Kyrie, à maneira de uma reexposição, para dar sentido integral à obra". Uma boa apreciação!

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - 

01. (Opening)
02. Betracht dies Herz (Sopran) from Grabmusik KV 42 (35a)
03. Laudate Dominum (Sopran, Chor) from Vesperae solennes de confessore KV339
04. Requiem in D Minor - i. INTROITUS_ Requiem aeternam (Chor, Sopran)
05. ii. KYRIE (Chore)
06. iii. SEQUENTIA_ 1. Dies irae (Chor)
07. 2. Tuba mirum (Soli)
08. 3. Rex tremendae (Chor)
09. 4. Recordare (Soli)
10. 5. Confutatis (Chor)
11. 6. Lacrimosa (Chor)
12. iv.OFFERTORIUM_ 1.Domine Jesu (Chor, Soli)
13. 2. Hostias (Chor)
14. v.SANCTUS (Chor)
15. vi.BENEDICTUS (Chor, Soli)
16. vii.AGNUS DEI (Chore)
17. viii.COMMUNIO_ Lux aeterna (Chor, Sopran)

Berliner Philharmoniker
Claudio Abbado, regente

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5 comentários:

Anônimo disse...

Muitos anos atrás, no início do meu interesse por música clássica, o Réquiem de Mozart foi essencial para expandir minha apreciação por música vocal/coral. Na época, meu desgosto por cantores líricos era imenso.
Vou checar esta execução do Abbado. Tenho aqui a do Hogwood, mas meu primeiro contato com a obra foi com uma gravação fajutinha do Woldemar Nelsson.

Obrigado!
Costalima

raifhaddad disse...

Mais uma o meu muito obrigado !

Cleverson disse...

Fico com a tese do artigo abaixo, ou seja: Esse Süssmayr era um larápio:
http://euterpe.blog.br/analise-e-teoria/analise-de-obra/o-peso-de-mozart-no-seu-requiem

Anônimo disse...

L'ordre des morceaux n'est pas le bon.

mateuschaves disse...

Apesar de gostar muito da condução desta composição por Herbert Von Karajan, bato palmas para Abbado.