Chet Baker é foi uma figura icônica do jazz. Ouvi-lo faz muito bem. Havia uma espécie de suavidade, uma blandícia profusa em sua forma singular de tocar. É apaixonante ouvi-lo. Parece haver uma aveludamento em sua música e tudo se transforma em elegância, em uma música com feições delicadas, profundamente sensível. Neste disco do ano de 1953, temos um Chet ainda bastante moço - ele estreara na banda Gerry Mulligan no ano anterior. Tornou-se uma atração inevitável pela sua forma de tocar. O Quarteto de Mulligan não demorou muito tempo. As drogas acabaram por delimitar a existência do grupo. Mas o que importa é que o mito Chet Baker havia sido apresentado para o mundo. Dali para frente a sua carreira decolou inevitavelmente. Chet era um verdadeiro monstro, alguém que conseguiu encarnar aquilo que existe de mais marginal no movimento. Por se tratar de uma compilação antiga, a sonoridade não é das melhores. Mas vale a audição! Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!
Gerry Mulligan Quartet with Chet Baker
01. Bernie's tune
02. Lullaby of the leaves
03. Walking shoes
04. Freeway
05. Frenesi
06. Nights at the turntable
07. Aren't you glad you're you
08. Line for Lyons
09. Carioca
10. My funny Valentine
11. Bark for Barksdale
12. Moonight in Vermont
13. The lady is a tramp
14. Turnstile
15. Makin' whoopee
16. Cherry
17. Love me or leave me
18. Swing house
19. Jeru
20. The nearness of you
21. I mey be wrong
22. I'm beginning to see the light
23. Tea for two
24. Five brothers
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2 comentários:
Chesney Henry "Chet" Baker, Jr., uma lenda e Figura mitológica do jazz, em grande parte por fatores extra-musicais, além de ser um mestre do trompete, com uma sonoridade etérea e sem vibrato que se aproximava da de Miles Davis, usando poucos agudos e preferindo os tempos lentos e as atmosferas melancólicas, Chet também gostava de cantar, com uma voz pequena e frágil que às vezes evoca Billie Holiday mergulhado em um copo de whisky e muita dose de viagens. Boa audição.
Espetacular, Um dos maiores momentos do jazz. Grato!!!
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