quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Johannes Brahms (1833-1897) - Violin Concerto in D Major, Op. 77 e Piano Concerto No. 1 in D Minor, Op. 15 e Robert Schumann (1810-1856) -

"Após escrever as duas primeiras sinfonias durante um curto intervalo de tempo, Brahms se dedicou não apenas ao segundo concerto para piano, mas também a seu Concerto para violino, que concluiu em 1878 e dedicou a seu grande amigo Joseph Joachim. A obra, um dos mais importantes concertos para violino do repertório, será interpretada pelo jovem violinista sueco Daniel Lozakovich, prodígio de seu instrumento e que fez sua estreia com a Osesp em 2022.

Poucos anos depois, em 1881, Brahms terminou a Sinfonia nº 3, que foi chamada por Hans Richter, maestro que a estreou em 1883 junto à Filarmônica de Viena, como a Eroica de Brahms, em mais uma aproximação com Beethoven. Mais curta dentre as quatro sinfonias do compositor, essa obra apresenta diversas particularidades para os ouvintes, mesmo em uma primeira audição, como o fato de que todos os movimentos terminam em dinâmicas suaves ou de que a partitura é recheada de melodias memoráveis.

Daqui

Em 1854, aos 21 anos, Brahms começou a escrever uma sonata para dois pianos. Tencionava a princípio fazer dela sua Sinfonia nº 1, mas depois de inúmeras revisões, a composição acabou assumindo a forma de seu Concerto nº 1 para Piano e Orquestra em Ré Menor, Op. 15.

Para dar-lhe a forma final de Concerto, ele descartou da versão original uma marcha fúnebre em forma de Sarabanda e acrescentou, ao término, um Rondó alegre. 

Segundo comentários do violinista Joseph Joachim, o primeiro movimento retrataria a terrível impressão produzida em Brahms pela tentativa de suicídio de seu amigo e mentor Robert Schumann.

O manuscrito do segundo movimento trazia a inscrição: “Benedictus qui venit in nomine Domini” (Bendito o que vem em nome do Senhor) – Brahms chamava Schumann de “Domine”. Quem seria, então, o enviado de Schumann? Uma interpretação leva a crer ter sido Clara, esposa de Schumann, pois em uma carta que Brahms enviou a ela, posteriormente, afirmou: “Estou pintando um belo retrato seu: vai ser o Adagio“. 

 Daqui

01 - Brahms_ Violin Concerto in D Major, Op. 77_ I. Allegro non troppo (Live)
02 - Brahms_ Violin Concerto in D Major, Op. 77_ II. Adagio (Live)
03 - Brahms_ Violin Concerto in D Major, Op. 77_ III. Allegro (Live)
04 - Schumann_ Piano Quartet in E-Flat Major, Op. 47_ I. Sostenuto assai - Allegro ma non troppo (Live)
05 - Schumann_ Piano Quartet in E-Flat Major, Op. 47_ II. Scherzo. Molto vivace (Live)
06 - Schumann_ Piano Quartet in E-Flat Major, Op. 47_ III. Andante cantabile (Live)
07 - Schumann_ Piano Quartet in E-Flat Major, Op. 47_ IV. Finale. Vivace (Live)
08 - Brahms_ Piano Concerto No. 1 in D Minor, Op. 15_ I. Maestoso - Poco più moderato (Live)
09 - Brahms_ Piano Concerto No. 1 in D Minor, Op. 15_ II. Adagio (Live)
10 - Brahms_ Piano Concerto No. 1 in D Minor, Op. 15_ IV. Rondo (Live)

Royal Concertgebouw Orchestra Amsterdam
Bernard Haitink, regente
Frank P. Zimmermann, violino
RCO CHamber Soloists
Vesko Eschkenazy, violino
Henk Rubingh, viola
Gregor Horsch, violoncelo
Emanuel Ax, piano 

Você pode comprar este disco na Amazon

*Para acessar o link, por favor, clicar na imagem.

*Se possível, deixe um comentário. Sua participação é importante. Ela ajuda a manter o nosso blog!

 

Nenhum comentário: