Maurice Ravel (1875-1937) - Piano Works

Jean-Philippe Syvestre é um pianista canadense - e, por sinal, um excelente pianista. Sylvestre executa as transcrições de obras de Ravel em um piano Erard, construído em 1854. Para se ter uma ideia, Ravel nasceu em 1875. Ou seja, o Erard é anterior a Ravel. Coisas verdadeiramente impensadas. A escolha do piano por Sylvestre teve por intenção realçar o aspecto barroco de algumas dessas obras. As vibrações recriam um atmosfera, a alma e todo efeito efeito estético dos primeiros impressionistas franceses. É importante afirmar ainda o caráter quase onírico das melodias de Marurice Ravel. O compositor era um verdadeiro mago nesse sentido. Não deixe de ouvir obras encantadoras como "Miroirs" ou a melancólica e evocativa "Pavanne", umas das canções mais bonitas e tristes da história. Uma boa apreciação!

 

01. Miroirs, M. 43: No. 1, Noctuelles (04:58)
02. Miroirs, M. 43: No. 2, Oiseaux tristes (04:27)
03. Miroirs, M. 43: No. 3, Une barque sur l'océan (Version for Piano) (07:08)
04. Miroirs, M. 43: No. 4, Alborada del gracioso (Version for Piano) (06:24)
05. Miroirs, M. 43: No. 5, La vallée des cloches (05:03)
06. Menuet sur le nom d'Haydn, M. 58 (00:56)
07. Pavane pour une infante défunte, M. 19 (Version for Piano) (06:14)
08. À la manière de Borodine, M. 63 No. 1 (01:06)
09. Prélude in A Minor, M. 65 (01:19)
10. Le tombeau de Couperin, M. 68: I. Prélude (03:31)
11. Le tombeau de Couperin, M. 68: II. Fugue (02:53)
12. Le tombeau de Couperin, M. 68: III. Forlane (05:08)
13. Le tombeau de Couperin, M. 68: IV. Rigaudon (03:27)
14. Le tombeau de Couperin, M. 68: V. Menuet (04:54)
15. Le tombeau de Couperin, M. 68: VI. Toccata (04:10)

Jean-Philippe Sylvestre, piano

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Niels Wilhelm Gade (1817-1890) - Symphony No. 4 in B flat major, Op. 20 e Symphony No. 6 in G minor, Op. 32

Continuaremos com nossas postagens com as bonitas sinfonias de Niels Gade. Dessa vez, aparecem as sinfonias de número 4 e 6. A Sinfonia número 4 foi composto nos anos de 1849 e 1850. Sua primeira execução ocorreu no mesmo ano em que ela foi terminada, em Copenhagen, capital da Dinamarca. Já a Sinfonia número 6 foi escrita em 1857. Verifica-se tanto na Quarta quanto na Sexta a expressiva linguagem romântica; e a bela orquestração, que o aproxima muito de Mendelssohn. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

 

Symphony No. 4 in B flat major, Op. 20
01. I. Andantino - allegro vivace e grazioco
02. II. Andante con moto
03. III. Scherzo - Allegro, ma non troppo e tranquillamente
04. IV. Finale - Allegro molto vivace

Symphony No. 6 in G minor, Op. 32
05. I. Andantino - Allegro molto vivace
06. II. Andante sostenuto
07. III. Allegro - moderato ed energico
08. IV. Finale - Andantino quasi allegretto - allegro vivace e animato

Copenhagen Collegium Musicum
Michael Schønwandt, regente

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György Ligeti (1923-2006) - The 18 Études

Os 18 Estudos de Ligeti foram escritos entre os anos 80 e os anos 90. Apesar de terem sido escritos há pelo menos quarenta anos, já se tornaram um clássico da música moderna. Eles atraem compositores, estudantes e pianistas do mundo inteiro. São temidos e admirados pelo rigor e exigência que evocam. São celebrados tanto pelas exigências técnicas, quanto pela inventividade de Ligeti; pelo turbilhão de sentimentos que evocam. Um disco inquestionavelmente extraordinário do selo Hyperion. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

01. Études, Book 1: I. Désordre (02:30)
02. Études, Book 1: II. Cordes à vide (03:41)
03. Études, Book 1: III. Touches bloquées (01:57)
04. Études, Book 1: IV. Fanfares (03:46)
05. Études, Book 1: V. Arc-en-ciel (03:50)
06. Études, Book 1: VI. Automne à Varsovie (04:52)
07. Études, Book 2: I. Galamb borong (02:51)
08. Études, Book 2: II. Fém (02:53)
09. Études, Book 2: III. Vertige (03:22)
10. Études, Book 2: IV. Der Zauberlehrling (02:26)
11. Études, Book 2: V. En suspens (02:32)
12. Études, Book 2: VI. Entrelacs (03:09)
13. Études, Book 2: VII. L'escalier du diable (05:22)
14. Études, Book 2: VIII. Coloana infinită (02:03)
15. Études, Book 3: I. White on White (04:04)
16. Études, Book 3: II. Pour Irina (04:09)
17. Études, Book 3: III. À bout de souffle (02:36)
18. Études, Book 3: IV. Canon (01:41)

Danny Driver, piano

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César Franck (1822-1890) - Symphony in D Minor, M. 48 e Ernest Chausson (1855-1899) - Symphony in B-Flat Major, Op. 20

Algumas palavras retiradas daqui. "Aos cinquenta anos, César Franck foi nomeado professor de órgão pelo Conservatório de Paris. Sob o pretexto de ensinar o instrumento, suas aulas transformaram-se em verdadeiras classes de composição para uma geração de alunos que o adoravam. Era o começo de um reconhecimento público tardio e que só se consolidou após sua morte. Por longo tempo condenado à obscuridade, César Franck habituara-se a longas reflexões; tornou-se extremamente meditativo, meticuloso e exigente como compositor. Em seus últimos anos, dedicava-se de cada vez a um gênero para, nele, lapidar apenas uma e definitiva obra-prima. Assim surgiram o Quinteto para piano e cordas (1879), as Variações sinfônicas (1885), o Quarteto em Ré Maior (1889), o Prelúdio, coral e fuga (1884), a Sonata para violino e piano (1886) e a Sinfonia em ré menor (1888). A importância histórica dessas obras é enorme – elas foram decisivas para a mudança do cenário musical parisiense, indiferente ou até hostil à música instrumental sinfônica e camerística. Sob tal aspecto, a Sinfonia de César Franck marca um ponto culminante na renovação da música orquestral francesa do final do século XIX. Foi elaborada dentro dos princípios cíclicos – a semelhança entre os elementos básicos (motivos intervalares e rítmicos) dos temas de todos os movimentos cria uma sintonia entre as seções, dando maior unidade à composição".  Chausson foi aluno de Franck. Sua excelente Sinfonia demonstra sua influência do grande professor. Observa-se ainda cintilações wagnerianas. Não deixe de ouvir este baita disco. Uma boa apreciação!

01. Franck: Symphony in D Minor, M. 48: I. Lento - Allegro non troppo
02. Franck: Symphony in D Minor, M. 48: II. Allegretto
03. Franck: Symphony in D Minor, M. 48: III. Allegro non troppo
04. Chausson: Symphony in B-Flat Major, Op. 20: I. Lent - Allegro vivo
05. Chausson: Symphony in B-Flat Major, Op. 20: II. Très lent
06. Chausson: Symphony in B-Flat Major, Op. 20: III. Animé

Rundfunk-Sinfonieorchester Berlin
Jean-Luc Tingaud, regente

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Dmitri Shostakovich (1906-1975) - String Quartets 7–13

Shostakovich foi um compositor múltiplo. Sua obra apresenta uma variedade considerável de técnicas. Escreveu para inúmeros instrumentos e soube - como ninguém - usar linguagens variadas. Ele não foi um inovador, mas possuía uma intuição musical invejável. Boa parte de suas obras foram escritas sob pressão com fins de adequação. Sendo assim, ele escreveu 15 sinfonias; 6 concertos (dois para piano, dois para violoncelo e dois para violino). Além disso, possui uma produção camerística de grande densidade. Podem ser citados os 15 quartetos de cordas; 1 quinteto para piano e 2 trios para piano. Neste disco, encontramos os quartetos de 7 a 13. Uma excelente oportunidade para conhecer a sua linguagem ácida, às vezes, grotesca e revestida de um senso de melancolia e sarcasmo do compositor russo. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

 

01. Shostakovich: String Quartet No. 7 in F Sharp Minor, Op. 108: I. Allegretto (attacca)
02. Shostakovich: String Quartet No. 7 in F Sharp Minor, Op. 108: II. Lento (attacca)
03. Shostakovich: String Quartet No. 7 in F Sharp Minor, Op. 108: III. Allegro – Allegretto
04. Shostakovich: String Quartet No. 8 in C Minor, Op. 110: I. Largo (attacca)
05. Shostakovich: String Quartet No. 8 in C Minor, Op. 110: II. Allegro molto (attacca)
06. Shostakovich: String Quartet No. 8 in C Minor, Op. 110: III. Allegretto (attacca)
07. Shostakovich: String Quartet No. 8 in C Minor, Op. 110: IV. Largo (attacca)
08. Shostakovich: String Quartet No. 8 in C Minor, Op. 110: V. Largo
09. Shostakovich: String Quartet No. 9 in E Flat Major, Op. 117: I. Moderato con moto (attacca)
10. Shostakovich: String Quartet No. 9 in E Flat Major, Op. 117: II. Adagio (attacca)
11. Shostakovich: String Quartet No. 9 in E Flat Major, Op. 117: III. Allegretto (attacca)
12. Shostakovich: String Quartet No. 9 in E Flat Major, Op. 117: IV. Adagio (attacca)
13. Shostakovich: String Quartet No. 9 in E Flat Major, Op. 117: V. Allegro
14. Shostakovich: String Quartet No. 10 in A Flat Major, Op. 118: I. Andante
15. Shostakovich: String Quartet No. 10 in A Flat Major, Op. 118: II. Allegretto furioso
16. Shostakovich: String Quartet No. 10 in A Flat Major, Op. 118: III. Adagio (attacca)
17. Shostakovich: String Quartet No. 10 in A Flat Major, Op. 118: IV. Allegretto – Andante
18. Shostakovich: Unfinished String Quartet (Pre-9th): Allegretto
19. Shostakovich: String Quartet No. 11 in F Minor, Op. 122: I. Introduction: Andantino (attacca)
20. Shostakovich: String Quartet No. 11 in F Minor, Op. 122: II. Scherzo: Allegretto (attacca)
21. Shostakovich: String Quartet No. 11 in F Minor, Op. 122: III. Recitative: Adagio (attacca)
22. Shostakovich: String Quartet No. 11 in F Minor, Op. 122: IV. Etude: Allegro (attacca)
23. Shostakovich: String Quartet No. 11 in F Minor, Op. 122: V. Humoresque: Allegro (attacca)
24. Shostakovich: String Quartet No. 11 in F Minor, Op. 122: VI. Elegy: Adagio (attacca)
25. Shostakovich: String Quartet No. 11 in F Minor, Op. 122: VII. Finale: Moderato – Meno mosso – Moderato
26. Shostakovich: String Quartet No. 12 in D-Flat Major, Op. 133: I. Moderato – Allegretto – Moderato – Allegretto – Moderato
27. Shostakovich: String Quartet No. 12 in D-Flat Major, Op. 133: II. Allegretto – Adagio – Moderato – Adagio – Moderato – Allegretto
28. Shostakovich: String Quartet No. 13 in B Flat Minor, Op. 138: I. Adagio – Doppio movimento – Tempo primo
29. Shostakovich: String Quartet No. 13. Fragment, First Version (Manuscript A): Allegretto

Asasello-Quartett

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Wilhelm Fitzenhagen (1848-1890) - Cello Concerto No. 2, Op. 4 e Various Pieces for cello and piano

É a primeira vez que o compositor Wilhelm Fitzenhagen aparece por aqui. Não conhecia a sua música. Este disco traz algumas das suas obras. As obras que aqui aparecem possuem um belo colorido romântico. Fitzenhagen nasceu na Alemanha, mas, tempos depois, mudou-se em definitivo para a Rússia e lá faleceu. Em terras russas, conseguiu uma reputação considerável. Tornou-se um grande professor e escreveu algumas bonitas obras. Além disso, conquistou a amizade de Tchaikovsky. Chegou a estrear algumas das obras camerísticas do autor de "O lago dos cisnes". Um exemplo da consideração de Tchaikovsky por Fitzenhagen é a dedicatória que fez na famosa "Variações Rococó, Op. 33" para o amigo. Não deixe de ouvir e conhecer um pouco da obra desse alemão de alma russa. Uma boa apreciação!

 

01 - Cello Concerto No. 2, Op. 4 – Maestoso – Allegro moderato
02 - Cello Concerto No. 2, Op. 4 – Andante
03 - Cello Concerto No. 2, Op. 4 – Allegro moderato
04 - Elegie for cello & piano, Op. 21.
05 - Capriccio for cello & piano, Op. 40
06 - Serenade for cello & piano, Op. 35
07 - Gavotte No. 2 for cello & piano, Op. 42
08 - Impromptu No. 2 for cello & piano, Op. 43
09 - Ave Maria, Op. 41, version for cello & piano
10 - Daemonenfantasie (after Rubinstein) for cello & piano, Op. 34
11 - Ave Maria, Op. 41, version for cello & harmonium

Münchner Rundfunkorchester
Peter Rundel, regente
Jens peter Maintz, violoncelo
Paul Rivinius, piano

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Anton Bruckner (1824-1896) - Symphony No. 6 in A Major, WAB 106

Coube ao regente Markus Poschner a honra de gravar as dezenove versões disponíveis das sinfonias de Anton Bruckner. Como já é sabido, neste ano de 2024, o mundo celebrará os duzentos anos do nascimento do compositor. Para gravar o projeto, duas das melhores sinfônicas da Áustria foram escalada para concluir o projeto. Melhor para os fãs que terão um material de primeira qualidade, à altura dos trabalhados inspirados do compositor. O aniversário de Bruckner ocorrerá somente em setembro, mas, até a data, vamos apreciando suas sinfonias monumentais. Neste disco, encontramos a bonita Sexta Sinfonia, concluída em 1881, em um dos locais mais significativos para o compositor - o mosteiro de São Floriano. Esse era um dos locais preferidos do compositor. O convento era repleto de paisagens idílicas e com uma atmosfera bucólica, equipado por uma biblioteca fantástica e inúmeras obras de arte. Foi nesse lugar que o compositor concluiu sua Sexta. A obra possui uma atmosfera reflexiva. Afinal, Bruckner estudara nesse mesmo mosteiro quando adolescente. Um exmplo é o Adagio que possui um delicado e pálido colorido orquestral, criando uma atmosfera nostalgicamente melancólica. Dentre as sinfonias do compositor, talvez, seja aquela que explore com mais instância possibilidades dialéticas a fim de criar tensão, ao mesmo tempo, que nos insere numa dimensão reflexiva. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

 

01. Symphony No. 6 in A Major, WAB 106: I. Majestoso
02. Symphony No. 6 in A Major, WAB 106: II. Adagio. Sehr feierlich
03. Symphony No. 6 in A Major, WAB 106: III. Scherzo. Nicht schnell - Langsam
04. Symphony No. 6 in A Major, WAB 106: IV. Finale. Bewegt, doch nicht zu schnell

Bruckner Orchester Linz
Markus Poschner, regente

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Niels Wilhelm Gade (1817-1890) - Symphony No. 3 in A minor, Op. 15 e Symphony No. 5 in D minor, Op. 25

A ideia é postar as oito sinfonias de Niels Gade, regidas pelo maestro dinamarquês Michael Schønwandt. Alguém - com razão - lembrou que a Dinamarca é terra de outro importante compositor - Carl Nielsen - que era também um grande sinfonista. Sua Sinfonia número 5 é uma das mais bonitas sinfonias já escritas. Por causa desse esquecimento, fui verificar a lista de compositores do país e descobri duas curiosidades - a primeira é a de que Dietrich Buxtehude, famoso por ser admirado por Johann Sebastian Bach e ser ligado à Alemanha, nasceu na Dinamarca, em Helsingborg, cidade hoje pertencente ao território sueco. A segunda informação é a de que o compositor Per Nørgård também é dinamarquês. Per Nørgård é o nome mais importante da música do país desde Nielsen. Sobre as duas obras do disco - a Sinfonia número 3 foi escrita em 1846; já a Sinfonia número 5 é do ano de 1852. São obras bonitas e expressivas, típicas da linguagem de Niels Gade. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Niels Wilhelm Gade (1817-1890) -

Symphony No. 3 in A minor, Op. 15
01. I. Presto
02. II. Andante sostenuto
03. III. Allegretto, assai moderato
04. IV. Allegro molto e con fuoco

Symphony No. 5 in D minor, Op. 25
05. I. Allegro con fuoco
06. II. Andante sostenuto
07. III. Scherzo, allegro molto vivace
08. IV. Andante con moto - allegro vivace

Collegium Musicum Copenhagen
Michael Schønwandt, regente 

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Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788) - Flute Concertos and Sonatas

Embora o instrumento o qual Carl Philipp Emanuel Bach dominava fosse o cravo, instrumento que conhecia deslumbrantemente, a flauta também era algo para o qual ele dedicava atenção. Ao todo, ele escreveu cinco concertos para o instrumento. Esses concertos são derivados de transcrições de concertos para cravo. Entre 1747 e 1755, Carl Philipp escreveu ao todo sete concertos para cravo. Curiosamente, os concertos para flauta foram transcritos quase que simultaneamente à obra correspondente para cravo. São obras de grande beleza e virtuosismos. Não deixe de ouvir esse bonito disco com a excelente flautista francesa Juliette Hurel. Uma boa apreciação!

 

01. Flute Concerto in A Major, Wq. 168: I. Allegro
02. Flute Concerto in A Major, Wq. 168: II. Largo con sordini, mesto
03. Flute Concerto in A Major, Wq. 168: III. Allegro assai
04. Flute Concerto in A Minor, Wq. 166: I. Allegro assai
05. Flute Concerto in A Minor, Wq. 166: II. Andante
06. Flute Concerto in A Minor, Wq. 166: III. Allegro assai
07. Flute Concerto in B-Flat Major, Wq. 167: I. Allegretto
08. Flute Concerto in B-Flat Major, Wq. 167: II. Adagio
09. Flute Concerto in B-Flat Major, Wq. 167: III. Allegro assai
10. Sonata for Solo Flute in A Minor, Wq. 132: I. Poco adagio
11. Sonata for Solo Flute in A Minor, Wq. 132: II. Allegro
12. Sonata for Solo Flute in A Minor, Wq. 132: III. Allegro

Orchestre d’Auvergne
Arie van Beek, diretor
Juliette Hurel, flauta

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Johannes Brahms (1833-1897) - Sonata in E minor, Op. 38 e Sonata in F major, Op. 99

Neste disco, encontramos duas das obras mais bonitas de Brahms. A primeira obra é a Sonata para piano e violoncelo, opus 38. Brahms a escreveu em dois momentos bastante distintos. Os dois primeiros movimentos foram escritos em 1862. O compositor, segundo informações, chegou a escrever um adagio, mas acabou por excluí-lo. Foi somente em 1865 que a obra foi concluída. É um trabalho cujo primeiro movimento possui uma singular beleza sombria. A Segunda Sonata para violoncelo e piano foi escrita mais de vinte anos após a primeira, a saber, no ano de 1886. Brahms já era um compositor bastante experimentado e respeitado. Para se ter uma ideia, suas quatro sinfonias já haviam sido escritas nesse período. A Quarta, por exemplo, foi finalizada em 1885. Ouvir Brahms é sempre um deleite. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Johannes Brahms (1833-1897) -

01. opus 38 in e minor_ Allegro non troppo
02. opus 38 in e minor_ Allegretto quasi Menuetto
03. opus 38 in e minor_ Allegro
04. opus 99 in F Major_ Allegro vivace
05. opus 99 in F Major_ Adagio affettuoso
06. opus 99 in F Major_ Allegro passionato
07. opus 99 in F Major_ Allegro molto

Piter Wispelwey, violoncelo
Paul Komen, pianoforte

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Niels Wilhelm Gade (1817-1890) - Symphony no. 1 in C minor op. 5 e Symphony no. 2 in E major op. 10

Niels Gade não é um compositor tão popular por aqui, embora seja o músico mais importante da sua terra, a Dinamarca. Diferentemente de outros compositores nórdicos, que mergulharam na música folclórica de seus países, Gade possuía profundas relações com a Alemanha. Era bem próximo do círculo de Mendelssohn e Robert Schumann. O compositor dedicou, por exemplo, a sua Primeira Sinfonia a Félix Mendelssohn. O alemão ficou imensamente feliz com a dedicatória e estreou a obra em Leipzig, em março de 1843. Sua Segunda Sinfonia é do ano de 1843. Os trabalhos sinfônicos de Gade são bonitos e exibem uma excelente orquestração. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Niels Wilhelm Gade (1817-1890) -

Symphony no. 1 in C minor op. 5 (1841-42)
01. Moderato con moto - Allegro energico
02. Scherzo: Allegro risoluto quasi presto
03. Andantino grazioso
04. Finale: Molto allegro ma con fuoco
Symphony no. 2 in E major op. 10 (1843)
05. Andantino quasi allegretto - Molto allegro
06. Andante con moto
07. Scherzo: Molto allegro
08. Finale: Allegro energico

Collegium Musicum Copenhagen
Michael Schønwandt, regente

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Claude Debussy (1862-1918) - Piano Works

Particularmente, eu não gosto desses discos que reúnem coletâneas. Penso que pulveriza a percepção de determinada gravação, pois só nos entrega frações de uma obra. Mas, de tempos em tempos, eu acabo escutando algumas obras com essas características. Aqui temos uma reunião com as muitas composições pianísticas do compositor francês Claude Debussy.  Ao escutá-las, fica evidente o aspecto estético revolucionário para a época em que foram escritas. É uma música suave, agradável, fugidia, que se dissipa. A impressão que nos transmite é a de que estamos a caminhar por entre charnecas ou alamedas floridas. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

01. Deux Arabesques L. 66-No. 1 Andante con moto
02. 6 Épigraphes antiques, L.131-5. Pour l'Egyptienne
03. Suite bergamasque, L. 75-1. Prélude
04. Petite Suite for Piano (4 Hands), L.65-I. En bateau
05. La plus que lente, L. 121
06. Les soirs illuminés par l'ardeur du charbon
07. Prélude à l'après-midi d'un faune
08. Suite bergamasque, L.75-3. Clair de lune
09. 6 Épigraphes antiques, L.131-1. Pour invoquer Pan, dieu du vent d'été
10. Images oubliées, L. 87-1. Lent (mélancolique et doux)
11. Children's Corner, L. 113-1. Doctor Gradus ad Parnassum (Live au Festival de musique de Montreux-Vevey / 1988)
12. Deux Arabesques L. 66-No. 2 Allegretto scherzande
13. 6 Épigraphes antiques, L.131-4. Pour la danseuse aux crotales
14. Première Suite pour Orchestre, L.50-Version pour 4 mains-III. Rêve
15. Children's Corner, L. 113-3. Serenade for the Doll (Live au Festival de musique de Montreux-Vevey / 1988)
16. Petite Suite for Piano (4 Hands), L.65-III. Menuet
17. Pour le piano, L. 95-Sarabande
18. Préludes / Book 1, L.117-10. La cathédrale engloutie
19. Children's Corner, L. 113-4. The Snow is Dancing (Live au Festival de musique de Montreux-Vevey / 1988)
20. Images-Book 2, L. 111-1. Cloches à travers les feuilles
21. Images-Book 1, L. 110-Reflets dans l'eau
22. Estampes, L. 100-1. Pagodes
23. Rêverie
24. Préludes-Book 2, L.123-2. Feuilles mortes
25. Children's Corner, L. 113-6. Golliwog's Cakewalk (Live au Festival de musique de Montreux-Vevey / 1988)
26. Images-Book 2, L. 111-2. Et la lune descend sur le temple qui fût
27. Images-Book 1, L. 110-Hommage à Rameau
28. Préludes / Book 1, L.117-8. La fille aux cheveux de lin
29. Estampes, L. 100-2. La soirée dans Grenade
30. Préludes-Book 2, L.123-5. Bruyères
31. L'isle joyeuse, L. 106
32. Préludes-Book 2, L.123-Feux d'artifice
33. Préludes-Book 2, L.123-7. La terrasse des audiences du clair de lune
34. Berceuse héroïque, L.132
35. Images oubliées, L. 87-2. Souvenirs du Louvre 

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Isaac Stern Plays Brahms

Isaac Stern foi um violinista ucraniano. O músico é considerado como um dos grandes violinistas do século XX. Tendo nascido na Ucrânia em uma família judia, Stern mudou muito cedo, com menos de dois anos de idade, para São Francisco, nos Estados Unidos. Ainda muito jovem começou a estudar no Conservatório de São Francisco. Aos 15 anos, interpretou um dos concertos para violino de Saint-Säens, com a Orquestra Sinfônica de São Francisco, sob a regência do icônico maestro Pierre Monteux. Stern é lembrado como alguém que ajudou inúmeros músicos em início de carreira. Nomes como Yo-Yo Ma, Itzhak Perlman e Pinchas Zukerman. O músico era um grande especialista no repertório romântico e barroco. Vale mencionar ainda os compositores modernos. Nesta caixa com cinco discos, Stern interpreta Brahms. Algumas gravações são bem antigas. Percebe-se pelo som. Material verdadeiramente precioso. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

 

DISCO 01

01. Violin Concerto in D Major, Op. 77: I. Allegro non tropp
02. Violin Concerto in D Major, Op. 77: II. Adagi
03. Violin Concerto in D Major, Op. 77: III. Allegro giocoso, ma non troppo vivace-Poco più rest
04. Double Concerto for Violin and Cello in A Minor, Op. 102: I. Allegr
05. Double Concerto for Violin and Cello in A Minor, Op. 102: II. Andant
06. Double Concerto for Violin and Cello in A Minor, Op. 102: III. Vivace ma non tropp

DISCO 02

01. Piano Trio No. 1 in B Major, Op. 8: I. Allegro con bri
02. Piano Trio No. 1 in B Major, Op. 8: II. Scherzo. Allegro molto-Trio. Meno allegr
03. Piano Trio No. 1 in B Major, Op. 8: III. Adagi
04. Piano Trio No. 1 in B Major, Op. 8: IV. Finale. Allegr
05. Piano Trio No. 2 in C Major, Op. 87: I. Allegr
06. Piano Trio No. 2 in C Major, Op. 87: II. Andante con mot
07. Piano Trio No. 2 in C Major, Op. 87: III. Scherzo. Presto-Poco meno prest
08. Piano Trio No. 2 in C Major, Op. 87: IV. Finale. Allegro giocos

DISCO 03

01. Piano Trio No. 3 in C Minor, Op. 101: I. Allegro energic
02. Piano Trio No. 3 in C Minor, Op. 101: II. Presto non assa
03. Piano Trio No. 3 in C Minor, Op. 101: III. Andante grazios
04. Piano Trio No. 3 in C Minor, Op. 101: IV. Allegro molt
05. Piano Quartet No. 2 in A Major, Op. 26: I. Allegro non tropp
06. Piano Quartet No. 2 in A Major, Op. 26: II. Poco adagi
07. Piano Quartet No. 2 in A Major, Op. 26: III. Scherzo. Poco allegro-Tri
08. Piano Quartet No. 2 in A Major, Op. 26: IV. Finale. Allegr

DISCO 04

01. Piano Quartet No. 1 in G Minor, Op. 25: I. Allegr
02. Piano Quartet No. 1 in G Minor, Op. 25: II. Intermezzo. Allegro ma non troppo-Trio. Animat
03. Piano Quartet No. 1 in G Minor, Op. 25: III. Andante con moto-Animat
04. Piano Quartet No. 1 in G Minor, Op. 25: IV. Rondo alla zingarese. Prest
05. Piano Quartet No. 3 in C Minor, Op. 60: I. Allegro ma non tropp
06. Piano Quartet No. 3 in C Minor, Op. 60: II. Scherzo. Allegr
07. Piano Quartet No. 3 in C Minor, Op. 60: III. Andant
08. Piano Quartet No. 3 in C Minor, Op. 60: IV. Allegro comod

DISCO 05

01. Violin Sonata No. 1 in G Major, Op. 78: I. Vivace ma non tropp
02. Violin Sonata No. 1 in G Major, Op. 78: II. Adagi
03. Violin Sonata No. 1 in G Major, Op. 78: III. Allegro molto moderat
04. Violin Sonata No. 2 in A Major, Op. 100 "Thun": I. Allegro amabil
05. Violin Sonata No. 2 in A Major, Op. 100 "Thun": II. Andante tranquillo-Vivac
06. Violin Sonata No. 2 in A Major, Op. 100 "Thun": III. Allegro grazioso (Quasi andante
07. Violin Sonata No. 3 in D Minor, Op. 108: I. Allegr
08. Violin Sonata No. 3 in D Minor, Op. 108: II. Adagi
09. Violin Sonata No. 3 in D Minor, Op. 108: III. Un poco presto e con sentiment
10. Violin Sonata No. 3 in D Minor, Op. 108: IV. Presto agitat
11. Hungarian Dance No.

New York Philharmonic
Zubin Mehta, regente
The Philadelphia Orchestra
Eugene Ormandy, regente
Leonard Rose, violoncelo
Eugene Istomin, piano
Emanuel Ax, piano
Jaime Laredo, viola
Yo-Yo Ma, violoncelo
Alexander Zakin, piano
Columbia Symphony Orchestra
Milton Katims, regente
Isaac Stern, violino

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Piotr I. Tchaikovsky (1840-1893) - String Quartet No.1 In D Major, Op.11, Alexander Borodin (1833-1887) - String Quartet No.2 In D Major e Dmitri Shostakovich (1906-1975) - String Quartet No.8 In C Minor, Op.110

Este disco traz uma compilação com obras camerísticas de três compositores russos. A primeira obra é de Tchaikovsky. É costume, escutarmos as obras orquestrais do compositor. Elas são mais conhecidas e comentadas. Tchaikovsky é conhecida pela força marcial de sua orquestração e pelas belas incomparáveis melodias. Sua obra camerística é pequena, mas vale ser conhecida. O Quarteto em Ré maior é do ano de 1871. Notam-se a delicadeza e o lirismo. A segunda obra do disco é do compositor Alexader Borodin, cuja obra é bem pequena em quantidade. Ele escreveu somente dois quartetos de cordas. O segundo é do ano de 1881. E a terceira obra é do compositor Dmitri Shostakovich, um dos meus ídolos; ou seja, ela já alcança o século XX. Quem já assistiu ao distópico filme O lagosta, deve ter observado a presença do Quarteto número 8, cujo Largo do quarto movimento aparece com insistência, criando camadas de tensão. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

String Quartet No.1 In D Major, Op.11 – Pyotr Tchaikovsky
01 I Moderato E Semplice 10:37
02 II Andante Cantabile 6:32
03 III Scherzo & Trio: Allegro Non Tanto E Con Fuoco 3:53
04 IV Finale: Allegro Giusto 6:50

String Quartet No.2 In D Major – Alexander Borodin
05 I Allegro Moderato
06 II Scherzo 4:44
07 III Notturno: Andante 8:09
08 IV Finale: Andante - Vivace 6:54

String Quartet No.8 In C Minor, Op.110 – Dmitri Shostakovich
09 I Largo - 4:24
10 II Allegro Molto - 2:43
11 III Allegretto - 3:59
12 IV Largo - 5:12
13 V Largo 3:25

Gabrieli Quartet
Borodin Quartet 

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Franz Schubert (1797-1828) - Quartett No. 13 in A-Moll, D. 804 - Rosamunde e Quartett No. 14 in D-Moll, D. 810 - Der Tod und das Mädchen

Schubert é daqueles gênios incontestáveis. Sua música possui doses de elétrica beleza. A produção dos seus quartetos de inclui quinze obras completas. Os primeiros doze foram compostos em um período de cinco anos - entre 1811 e 1816 - quando Schubert possuía entre 14 e 19 anos. Isso impressiona. Todavia, observa-se um intervalo de cinco anos até a escrita de três obras-primas que exprimem o seu gênio. Para mim, estão entre as obras camerísticas mais bonitas e viscerais as quais conheço. Schubert encontrava-se com 24 anos e escreveu o Quarteto nº 13, "Rosamunde"; o Quarteto nº 14, "A Morte e a Donzela"; e o Octeto para Sopros e Cordas, D 803. São obras que impressionam pelo nível de beleza, reflexão e pessimismo. O compositor então estava com 27 anos de idade. Sua doença progredira intensamente. A tristeza e depressão o alcançara. Sua sífilis se agravara. E uma carta a um amigo ele escreveu: “Eu me sinto o homem mais infeliz, o mais miserável do mundo. Pense em alguém que sabe que nunca vai recuperar sua saúde e cujo desespero o faz sentir pior ainda.” Essa gravação com duas das obras citadas é boa. Já escutei outras melhores. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Franz Schubert (1797-1828) -

01. Quartett No. 13 in A-Moll, D. 804 _Rosamunde__ I. Allegro ma non troppo
02. Quartett No. 13 in A-Moll, D. 804 _Rosamunde__ II. Andante
03. Quartett No. 13 in A-Moll, D. 804 _Rosamunde__ III. Menuetto (Allegretto)
04. Quartett No. 13 in A-Moll, D. 804 _Rosamunde__ IV. Allegro moderato
05. Quartett No. 14 in D-Moll, D. 810 _Der Tod und das Mädchen__ I. Allegro
06. Quartett No. 14 in D-Moll, D. 810 _Der Tod und das Mädchen__ II. Andante con moto
07. Quartett No. 14 in D-Moll, D. 810 _Der Tod und das Mädchen__ III. Scherzo (Allegro molto)
08. Quartett No. 14 in D-Moll, D. 810 _Der Tod und das Mädchen__ IV. Presto

Quatuor Terpsycordes

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Antonio Vivaldi (1678-1741) - Bassoon Concerto in G minor, RV 495, Cello Concerto in G minor, RV 416, Giuseppe Tartini (1692–1770) - Variations on Gavotte from Corelli's Op. 5, No. 10, Niccolò Paganini I (1782–1840) - Sonata per la Grand' Viola e Orchestra, Op.35

Quando esta postagem for ao ar, estarei, certamente, na bela, charmosa e inconfundível João Pessoa, capital do estado da Paraíba. Ficarei por lá alguns dias. Portanto, trata-se de um agendamento.  Surgem três compositores que viveram em períodos próximos, mas que produziram explorando estéticas bem distintas. A música de Vivaldi pode ser identificada a uma distância considerável. Trata-se do bom e velho barroco. Já Tartini escreveu em um período de transição. Paganini foi romântico por excelência, inclusive as lendas que povoam o imaginário acerca dele. Os três compositores foram virtuoses. A técnica fica evidente em cada obra do disco; as diferenças estéticas também. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Antonio Vivaldi (1678-1741) -

Bassoon Concerto in G minor, RV 495
01. I. Presto
02. II. Largo
03. III. Allegro
04. Violin Concerto in D major, RV 208 'Il Grosso Mogul' - Cadenza

Cello Concerto in G minor, RV 416
05. I. Allegro
06. II. Adagio
07. III. Allegro
Alessandro Rolla (1757–1841)
08. Arpeggio in E flat major, BI 7

Giuseppe Tartini (1692–1770) - 

L'Arte del Arco: Variations on Gavotte from Corelli's Op. 5, No. 10
09. I. Variation 1-6
10. II. Variation 7-18
11. III. Variation 23
Alessandro Rolla
12. 6 Pezzi di Murie Ridotti per Viola Solo - Romanza nell'Otello

Niccolò Paganini I (1782–1840) - 

Sonata per la Grand' Viola e Orchestra, Op.35
13. Introduzione – Cadenza by Nils Mönkemeyer
14. Cantabile: Andante sostenuto
15. Cadenza from 3 Notturni Brillanti per Viola Sola

Di volo by Salvatore Sciarrino (* 1947)
16. Tema
17. Variazione I
18. Variazione II
19. Variazione III
20. Coda

L'arte del mondo
Werner Ehrhardt, regente
Nils Mönkemeyer, viola

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Pyotr I. Tchaikovsky (1840-1893) - Symphony No. 4 in F minor, Op. 36

 Vamos de Tchaikovsky novamente. O texto que se segue foi retirado daqui. "A composição da Sinfonia nº 4 está intimamente ligada ao aparecimento de uma mulher que mudaria para sempre a vida de Tchaikovsky: Nadezhda Filaretovna von Meck. Viúva de um engenheiro que fizera fortuna construindo estradas de ferro na Rússia, Mme. von Meck era uma musicista amadora, excelente administradora e rica o bastante para manter, constantemente, um grupo de músicos à sua disposição. Em dezembro de 1876 ela fizera a encomenda de uma peça para violino e piano, que Tchaikovsky prontamente executou. Em fevereiro de 1877 Tchaikovsky recebia uma segunda carta de Mme. von Meck, agradecendo-lhe pela composição e dizendo-lhe o quanto o amava: “Gostaria muito de contar-lhe toda a extensão de meus pensamentos e sonhos a seu respeito”. Tchaikovsky respondeu no dia seguinte: “Por que hesita em contar-me seus pensamentos? Asseguro-lhe que ficaria muito interessado e agradecido, já que sinto profunda simpatia pela senhora. Estas não são palavras vãs. Talvez eu a conheça melhor do que imagina”.

Mme. von Meck respondeu-lhe dizendo de seu amor pelo compositor, amor platônico, mas que beirava à obsessão. Nascia ali um dos casos mais duradouros de mecenato da história da música. Nos treze anos seguintes, Mme. von Meck depositou, mensalmente, 500 rublos na conta de Tchaikovsky, soma considerável, destinada a liberar o compositor da necessidade de dar aulas para sobreviver e a permitir-lhe dedicar-se, inteiramente, às viagens e à composição. Os dois trocaram mais de mil cartas nesse período e a única imposição de Mme. von Meck era de que nunca se encontrassem pessoalmente.

Os primeiros esboços da Sinfonia nº 4 datam dessa época: fevereiro de 1877. Embora já tivesse iniciado sua composição quando recebeu a emblemática carta de Mme. von Meck, Tchaikovsky logo passaria a chamar sua nova obra, em algumas cartas, de “nossa sinfonia” ou “sua sinfonia” (em 26 de setembro de 1879, Mme. von Meck escrevia ao compositor: “considero que esta sinfonia é só minha”.). Vasculhando a correspondência de Tchaikovsky descobrimos que, em 15 de maio, os três primeiros movimentos já estavam rascunhados e, em 8 de junho, o Finale estava pronto: “até o fim do verão terminarei a orquestração”. Mas a sinfonia só começaria a ser orquestrada, de fato, no fim de agosto: “nossa sinfonia está progredindo pouco” (24 de agosto). Nesse meio tempo, além de ocupado com a composição da ópera Eugene Oneguin, Tchaikovsky embarcara em um casamento desastrado com sua antiga aluna Antonina Miliukova. No início de outubro a orquestração do primeiro movimento estava quase pronta quando Tchaikovsky viajou para o balneário suíço de Clarens, a fim de recuperar-se do colapso nervoso causado pelo fim do casamento que durara apenas seis semanas. A orquestração dos três primeiros movimentos foi concluída em Veneza. Em 7 de janeiro de 1878, em San Remo, Tchaikovsky completava sua amada Quarta Sinfonia.

Considerada pelo compositor como uma de suas melhores obras, a Sinfonia nº 4 foi dedicada a Mme. von Meck. A estreia se deu em Moscou, em fevereiro de 1878, pela Sociedade Musical Russa, sob a regência de Nikolai Rubinstein. Tchaikovsky estava em Florença e recebeu notícias contraditórias sobre a estreia. Seu amigo Sergei Taneyev foi o único a contar-lhe a verdade: músicos e público tiveram dificuldade em compreender uma obra que ia muito além das fronteiras tradicionais. Só após a estreia em São Petersburgo, nove meses depois, a Sinfonia nº 4 começaria a conquistar seu lugar no repertório sinfônico". Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Pyotr I. Tchaikovsky (1840-1893) -

01. Andante sostenuto – Moderato con anima – Moderato assai, quasi Andante – Allegro vivo
02. Andantino in modo di canzone
03. Scherzo. Pizzicato ostinato – Allegro
04. Finale (Allegro con fuoco)

Vienna Philharmonic
Valery Gergiev, regente

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Pyotr I. Tchaikovsky (1840-1893) - Romeo & Juliet, Ouverture Fantasia e Francesca Da Rimini, Fantasia Sinfonica

Este disco traz duas das obras orquestrais de Tchaikovsky. Nelas, percebemos o domínio na composição. A Abertura Fantasia Romeu Julieta, como o próprio Tchaikovsky denominou, é uma obra baseada na obra homônima de Shaskespeare. O russo a escreveu em 1880. Apesar de o próprio compositor tê-la denominado uma abertura-fantasia, ela possui características de um poema sinfônico. O compositor imprime na obra a psicologia dramática do romance trágico de Romeu e Julieta. É uma das obras mais bonitas do compositor. A segunda obra é Francesca da Rimini: Fantasia Sinfônica inspirada em Dante, escrita em três semanas, após uma visita do compositor a Bayreuth, em 1876. É baseado na trágica história da nobre Francesca, descrita no canto Quinto de A Divina Comédia, de Dante. Francesca acaba traindo o marido com o cunhado. Após a traição ter sido descoberta, os dois são assassinados e condenados ao Inferno por conta das paixões adúlteras. Como castigo, são separados por uma forte tempestade. É a obra de Tchaikovsky com mais influência gótica. Nota-se, aqui, a influência de Liszt, que costumeiramente se inclinava a esse tipo de temática. Excelente disco. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Pyotr I. Tchaikovsky (1840-1893) -

01 - Romeo & Juliet  Ouverture Fantasia
02 - Francesca Da Rimini  Fantasia Sinfonica

Cleveland Orchestra
Riccardo Chailly, regente

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José Antônio Almeida Prado (1943-2010) - Works for Violin and Cello

Almeida Prado foi um compositor brasileiro dos mais brilhantes e prolíficos. O compositor encontrava inspiração praticamente em tudo que observava - o canto dos pássaros, o vento, os rios, as florestas; na contemplação das galáxias; nos orixás. Há um texto na Academia Brasileira de Música que explica um pouco de sua extraordinária biografia: "José Antônio Rezende de Almeida Prado (Santos, 8 de fevereiro de 1943 — São Paulo, 21 de novembro de 2010) foi um compositor e pianista brasileiro, membro da Academia Brasileira de Música, considerado um dos maiores expoentes da música erudita no Brasil. Estudou piano em São Paulo desde 1954, com Dinorá de Carvalho, composição com Camargo Guarnieri e harmonia e contraponto com Osvaldo Lacerda. Em Paris, de 1969 a 1973, estudou com Olivier Messiaen, Nadia Boulanger e Annette Dieudonée. De volta ao Brasil, dirigiu o Conservatório Municipal de Cubatão e, de 1975 a 2000, foi professor do Departamento de Música da Universidade Estadual de Campinas. Em 1986 defendeu tese de doutorado intitulada “Cartas Celestes, uma uranografia sonora geradora de novos processos composicionais”, no Instituto de Artes da UNICAMP, uma das mais importantes obras pianísticas do século XX. José Antonio Rezende de Almeida Prado ocupa a cadeira nº 15 da Academia Brasileira de Música e possui um extenso catálogo, com estilos múltiplos, vindos do nacionalismo de Guarnieri, passando por fase pós-serial atonal, pelo misticismo da Missa de São Nicolau, o afro-brasileiro da Sinfonia dos Orixás, ao pós-modernismo dos Poesilúdios. Citam-se, ainda, a Sinfonia Apocalipse, os concertos para piano e orquestra e a Fantasia, para violino e orquestra. Faleceu na manhã de 21 de novembro de 2010, aos 67 anos". Não deixe de ouvir esse fascinante disco. Uma boa apreciação!

José Antônio Almeida Prado (1943-2010) -

01. Prado: Le livre magique de Xangô: I. Invocation I
02. Prado: Le livre magique de Xangô: II. Manifestation de Xangô
03. Prado: Le livre magique de Xangô: III. Le Visage d'Iansã
04. Prado: Le livre magique de Xangô: IV. Le Visage d'Obá
05. Prado: Le livre magique de Xangô: V. Le Visage d'Oxum
06. Prado: Le livre magique de Xangô: VI. Invocation II
07. Prado: Le livre magique de Xangô: VII. Rituel
08. Prado: Le livre magique de Xangô: VIII. Invocation III
09. Prado: Le livre magique de Xangô: IX. Illumination
10. Prado: Das Cirandas: No. 1, Allegro
11. Prado: Das Cirandas: No. 2, Tema e variações
12. Prado: Das Cirandas: No. 3, Rondó. Scherzo
13. Prado: As quatro estações: I. Outono
14. Prado: As quatro estações: II. Inverno
15. Prado: As quatro estações: III. Primavera
16. Prado: As quatro estações: IV. Verão
17. Prado: Capriccio für Constança und Ana Luiza
18. Prado: Praeambulum
19. Prado: Sonata for Solo Violin: I. Allegro intenso
20. Prado: Sonata for Solo Violin: II. Scherzo intenso
21. Prado: Sonata for Solo Violin: III. Adágio rapsódico
22. Prado: Sonata for Solo Violin: IV. Fugueta a 4
23. Prado: Sonata for Solo Violin: V. Coral

Emmanuele Baldini, violino
Rafael Cesario, violoncelo

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Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Symphonies 1-9, Overtures

O conjunto das sinfonias aqui apresentadas foi gravado em 1989. Norrington buscou reproduzir os mesmos sons imaginados por Beethoven, interpretando cada sinfonia com instrumentos de época. Foi um projeto rigoroso que procurou ser o mais fiel à música do compositor alemão. É sempre grandioso e desafiador fazer qualquer afirmação a respeito das sinfonias de Beethoven. Pode-se afirmar que estão entre as maiores criações do gênero humano. A música de Beethoven faz vibrar, emulando alegrias e tristezas. Elas fornecem as emoções adequadas para que compreendamos as situações mais complexas da existência. Além de exímio músico, Beethoven era um grande idealista, alguém que possuía grandes intuições. Ela sabia equilibrar muito bem as forças primordiais, deixando transparecer energia e potências próprias da vida humana. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) -

DISCO 01

Symphonie Nr. 1 C-Dur, Op. 21
01. I. Adagio molto – Allegro con brio
02. II. Andante cantabile con moto
03. III. Menuetto: Allegro molto e vivace
04. IV. Adagio – Allegro molto e vivace

Symphonie Nr. 6 F-Dur «Pastorale», Op. 68
05. I. Erwachen heiterer Empfindungen bei der Ankunft auf dem Lande (Allegro ma non troppo)
06. II. Szene am Bach (Andante molto mosso)
07. III. Lustiges Zusammensein der Landleute (Allegro)
08. IV. Gewitter. Sturm (Allegro)
09. V. Hirtengesang. Frohe und dankbare Gefühle nach dem Sturm (Allegretto)

DISCO 02

Symphonie Nr. 2 D-Dur, Op. 36
01. I. Adagio molto – Allegro con brio
02. II. Larghetto
03. III. Scherzo: Allegro
04. IV. Allegro molto

Symphonie Nr. 8 F-Dur, Op. 93
05. I. Allegro vivace e con brio
06. II. Allegretto scherzando
07. III. Tempo di Menuetto
08. IV. Allegro vivace

DISCO 03

01. Ouvertüre «Die Geschöpfe des Prometheus», Op. 43
Symphonie Nr. 3 Es-Dur «Eroica», Op. 55
02. I. Allegro con brio
03. II. Marcia funebre: Adagio assai
04. III. Scherzo: Allegro vivace
05. IV. Finale: Allegro molto

DISCO 04

Symphonie Nr. 4 B-Dur, Op. 60
01. I. Adagio. – Allegro vivace
02. II. Adagio
03. III. Allegro vivace. – Un poco meno allegro
04. IV. Allegro ma non troppo

Symphonie Nr. 5 c-moll, Op. 67
05. I. Allegro con brio
06. II. Andante con moto
07. III. Allegro
08. IV. Allegro – Presto

DISCO 05

01. Ouvertüre zu Collins Trauerspiel «Coriolan», Op. 62
02. Ouvertüre zu Goethes Trauerspiel «Egmont», Op. 84

Symphonie Nr. 7 A-Dur, Op. 92
03. I. Poco sostenuto – Vivace
04. II. Allegretto
05. III. Presto – Assai meno presto
06. IV. Allegro con brio

DISCO 06

Symphonie Nr. 9 d-moll, Op. 125
01. I. Allegro ma non troppo, un poco maestoso
02. II. Molto vivace – Presto
03. III. Adagio molto e cantabile – Andante moderato
04. IV. Finale: Hymne an die Freude

The Schütz Choir of London
The London Classical Players
Roger Norrington, regente
Yvonne Kenny, soprano
Sarah Walker, mezzo-soprano
Patrick Power, tenor
Petteri Salomaa, baixo

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Johann Sebastian Bach (1685-1750) - The Cello Suites

Antonio Meneses, nascido no Recife, estado de Pernambuco, em 1957, é um dos músicos brasileiros mais conhecidos e respeitados do mundo. Com ampla e bem-sucedida carreira internacional, Meneses desde muito jovem partiu para o continente europeu. Estudou por lá; e ganhou inúmeros prêmios, tendo tocado nas principais orquestras do mundo. Conquistou ainda um respeito imenso no repertório camerístico. É por essas e outras que este disco vale a audição. O disco traz esse grande patrimônio da humanidade que são As seis suítes para violoncelo solo, escritas em um período de seis anos - de 1717 a 1723, em Köthen. Na ocasião, Bach era o kapellmeister na região. Acredito que executar essas suítes seja uma realização plena para qualquer músico. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Johann Sebastian Bach (1685-1750) -

01. Cello Suite No. 1 in G Major, BWV 1007: I. Prélude
02. Cello Suite No. 1 in G Major, BWV 1007: II. Allemande
03. Cello Suite No. 1 in G Major, BWV 1007: III. Courante
04. Cello Suite No. 1 in G Major, BWV 1007: IV. Sarabande
05. Cello Suite No. 1 in G Major, BWV 1007: V. Menuets I & II
06. Cello Suite No. 1 in G Major, BWV 1007: VI. Gigue
07. Cello Suite No. 2 in D Minor, BWV 1008: I. Prélude
08. Cello Suite No. 2 in D Minor, BWV 1008: II. Allemande
09. Cello Suite No. 2 in D Minor, BWV 1008: III. Courante
10. Cello Suite No. 2 in D Minor, BWV 1008: IV. Sarabande
11. Cello Suite No. 2 in D Minor, BWV 1008: V. Menuets I & II
12. Cello Suite No. 2 in D Minor, BWV 1008: VI. Gigue
13. Cello Suite No. 3 in C Major, BWV 1009: I. Prélude
14. Cello Suite No. 3 in C Major, BWV 1009: II. Allemande
15. Cello Suite No. 3 in C Major, BWV 1009: III. Courante
16. Cello Suite No. 3 in C Major, BWV 1009: IV. Sarabande
17. Cello Suite No. 3 in C Major, BWV 1009: V. Bourrées I & II
18. Cello Suite No. 3 in C Major, BWV 1009: VI. Gigue
19. Cello Suite No. 4 in E-Flat Major, BWV 1010: I. Prélude
20. Cello Suite No. 4 in E-Flat Major, BWV 1010: II. Allemande
21. Cello Suite No. 4 in E-Flat Major, BWV 1010: III. Courante
22. Cello Suite No. 4 in E-Flat Major, BWV 1010: IV. Sarabande
23. Cello Suite No. 4 in E-Flat Major, BWV 1010: V. Bourrées I & II
24. Cello Suite No. 4 in E-Flat Major, BWV 1010: VI. Gigue
25. Cello Suite No. 5 in C Minor, BWV 1011: I. Prélude
26. Cello Suite No. 5 in C Minor, BWV 1011: II. Allemande
27. Cello Suite No. 5 in C Minor, BWV 1011: III. Courante
28. Cello Suite No. 5 in C Minor, BWV 1011: IV. Sarabande
29. Cello Suite No. 5 in C Minor, BWV 1011: V. Gavottes I & II
30. Cello Suite No. 5 in C Minor, BWV 1011: VI. Gigue
31. Cello Suite No. 6 in D Major, BWV 1012: I. Prélude
32. Cello Suite No. 6 in D Major, BWV 1012: II. Allemande
33. Cello Suite No. 6 in D Major, BWV 1012: III. Courante
34. Cello Suite No. 6 in D Major, BWV 1012: IV. Sarabande
35. Cello Suite No. 6 in D Major, BWV 1012: V. Gavottes I & II
36. Cello Suite No. 6 in D Major, BWV 1012: VI. Gigue

Antonio Meneses, violoncelo

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Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Violin Concerto No. 1 in B flat major, K. 207, Violin Concerto No. 2 in D major, K. 211 e Violin Concerto No. 3 in G major, K. 216

Mozart é daqueles compositores que, quanto mais o escutamos, mais aumenta a nossa paixão e admiração por ele. E nada melhor do que uma boa gravação de três dos seus cinco concertos. Essas gravações são do ano de 1971. Ouvir as interpretações de Oitrakh é sempre um motivo de atenção. Ele consegue elevar a linha de intensidade daquilo que Mozart queria dizer, entregando uma experiência que resulta em admiração; há um colorido especial na forma como ele consegue a música de qualquer compositor. Por isso, ele foi tão grande. Quando Mozart escreveu os seus cinco concertos para violino ele tinha entre dezenove e vinte anos. Era um jovem prodígio e inspirado. Os cinco foram escritos em um período de oito meses no ano de 1775. É algo verdadeiramente inacreditável. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)

Violin Concerto No. 1 in B flat major, K. 207
01. I. Allegro moderato
02. II. Adagio
03. III. Presto

Violin Concerto No. 2 in D major, K. 211
04. I. Allegro moderato
05. II. Andante
06. III. Rondeau (Allegro)

Violin Concerto No. 3 in G major, K. 216
07. I. Allegro
08. II. Adagio
09. III. Rondeau (Allegro-Andante-Allegretto)
10. Rondo for violin & orchestra in C major, K. 373

Berlin Philharmonic Orchestra
David Oistrakh, violino & regência 

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Jazz - Oliver Nelson (1932-1975) - Meet Oliver Nelson + Main Steam on

Mais um disquinho sensacional de jazz. E, dessa vez, não se trata de apenas um. São dois discos em um. Temos dois discos do clarinetista, arranjador e compositor Oliver Edward Nelson, nascido no Missouri e morto ainda muito jovem em Los Angeles, aos 43 anos de idade, resultado de um ataque cardíaco. Dizem os mais próximos que o ataque foi resultado do excesso de estresse em decorrência do trabalho. Neste disco, temos o Meett Oliver Nelson, seu primeiro disco, gravado em 1959 pela Prestige. Há faixas espetaculares como "Jams and Jellies" e "Don't Stan Up". Para gravar o disco, Nelson formou um poderoso quinteto. O segundo disco é "Main Steam on", gravado em 1961. Pode-se imaginar que este seja o seu segundo disco. Não. Entre "Meet Oliver Nelson" e Main Steam on" há pelo menos sete discos. Então, como se pode perceber, Nelson tinha um ritmo alucinado de trabalho. Não deixe de ouvir esta primorosa gravação. Uma boa apreciação!

01 Jams And Jellies
02 Passion Flower
03 Don't Stand Up
04 Ostinato
05 What's New?
06 Booze Blues Baby
07 Main Stem
08 J & B
09 Ho!
10 Latino
11 Tipsy
12 Tangerine

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Georges Bizet (1838-1875) - Carmen

As óperas não aparecem por aqui com tanta recorrência. Procuro escutá-las. Mas sei que em número ainda inexpressivo. Há pelos menos cinco óperas que reputo como diletas para mim. Escutou-as com admirável devoção - "A flauta mágica", "Don Giovanni", "Tristão e Isolda", "La Traviatta" e "Carmen". E não é para menos. "Carmen" é uma das cinco óperas mais encenadas do mundo. É um verdadeiro clássico. Baseada no romance homônimo de Proper Mérimée. A ópera conta a história da bela e sedutora cigana Carmen, capaz de enfeitiçar vários homens. Ela afasta Don José de sua noiva Micaela, o que dá início a uma tumultuada e trágica trama de amor. A ópera estreou em 1875. O compositor morrera alguns meses antes da estreia de sua grande obra. Alguns trechos ficaram inacabados. Bizet não viveu para ver o sucesso daquele que seria o seu principal trabalho. O libreto foi escrito por Henri Meilhac e Ludovic Halèvy. O que chama a atenção na personagem é sua forte personalidade, sua força libertária e seu enorme desejo de ser livre e autodeterminada. Para época, foi um grande escândalo, o que suscitou debates e críticas. Carmen é uma mulher que fuma em público, um verdadeiro sortilégio para os padrões vigentes. Era comum as mulheres serem retratadas em óperas com uma postura submissa e de coadjuvante. Eram donzelas indefesas e frágeis que morriam por amor. Não é o que acontece com Carmen. Ela acaba sendo assassinada por não poder ser quem ela desejava ser. Carmen luta pelo seu destino. Não deixe de ouvir essa bonita e inconfundível ópera. Uma boa apreciação!

 

DISCO 01

01. No. 1. Prélude
02. Act 1. No. 2. Scène et Choeur: Sur la place chacun passe
03. Act 1. No. 2. Scène et Choeur: Regardez donc cette petite
04. Act 1. No. 2a. Scène et Pantomime: Attention! Chut! Attention! Taisons-nous!
05. Act 1. No. 3. Choeur des gamins: Avec la garde montante
06. Act 1. No. 3. Récitatif: Une jeune fille charmante…Et la garde descendante
07. Act 1. No. 3 bis. Récitatif: C'est bien lÃ, n'est-ce pas
08. Act 1. No. 4. Choeur des cigariÃ..res: La cloche a sonnÃ
09. Act 1. No. 4. Choeur des cigariÃ..res: Voyez-les! Regards impudents…
10. Act 1. No. 4. Choeur des cigarières: Mais nous ne voyons pas la Carmencita!…
11. Act 1. No. 5. Habanera: L'amour est un oiseau rebelle
12. Act 1. No. 5a. Air et Choeur: L'amour est enfant de bohème (original version)
13. Act 1. No. 6. Scène: Carmen! sur tes pas, nous nous pressons tous!
14. Act 1. No. 6 bis. Récitatif: Quels regards! Quelle effronterie!
15. Act 1. No. 6 bis. Récitatif: José!…Micaëla…No. 7. Duo. Parle-moi de ma mère!
16. Act 1. No. 6 bis. Récitatif: José!…Micaëla…No. 7. Duo. Parle-moi de ma mère!
17. Act 1. No. 8. Choeur: Que se passe-t-il donc là-bas?…
18. Act 1. No. 9. Chanson et Mélodrame: Mon officier, c'était une querelle…
19. Act 1. No. 9. Récitatif. Où me conduisez-vous?
20. Act 1. No. 10. Séguedille et Duo. Près des remparts de Séville
21. Act 1. No. 11. Final. Voici l'ordre; partez

DISCO 02

01. Entracte
02. Act 2. No. 12. Chanson bohème. Les tringles des sistres tintaient
03. Act 2. No. 12 bis. Récitatif. Messieurs, Pastia me dit…
04. Act 2. No. 13. Choeur. Vivat! vivat le Toréro!
05. Act 2. No. 14. Couplets. Votre toast, je peux vous le rendre…Toréador, en garde!
06. Act 2. No. 14 bis. Récitatif. La belle, un mot
07. Act 2. No. 14 ter. Sortie d'Escamillo
08. Act 2. No. 14 quater. Récitatif. Eh bien! vite, quelles nouvelles?
09. Act 2. No. 15. Quintette. Nous avons en tête une affaire
10. Act 2. No. 15 bis. Récitatif. Mais qui donc attends-tu?
11. Act 2. No. 16. Chanson. Halte là! Qui va là?
12. Act 2. No. 16 bis. Récitatif. Enfin, c'est toi!…No. 17. Duo. Je vais danser en votre honneur
13. Act 2. No. 17. Duo. La-la-la-la…Attends un peu, Carmen
14. Act 2. No. 17. Duo. Au quartier! pour l'appel!
15. Act 2. No. 17. Duo. La fleur que tu m'avais jetée
16. Act 2. No. 17. Duo. Non, tu ne m'aimes pas
17. Act 2. No. 17. Duo. Non! Je ne veux plus t'écouter!
18. Act 2. No. 18. Final. Bel officier, l'amour vous joue
19. Act 2. No. 18. Final….plus tard!… La guerre, c'est la guerre!

DISCO 03

01. Entracte
02. Act 3. No. 19. Sextuor et Choeur. Écoute, écoute, compagnon, écoute
03. Act 3. No. 19. Sextuor et Choeur. Notre métier est bon
04. Act 3. No. 19 bis. Récitatif. Reposons-nous une heure ici, mes camarades
05. Act 3. No. 19 bis. Récitatif. Que regardes-tu donc?
06. Act 3. No. 19 bis. Récitatif. Carmen 'Que regardes-tu donc
06. Act 3. No. 20. Trio. Mêlons! Coupons!
07. Act 3. No. 20. Trio. Voyons, que j'essaie à mon tour
08. Act 3. No. 20. Trio. En vain pour éviter
09. Act 3. No. 20. Trio…la mort…Parlez encor, parlez mes belles
10. Act 3. No. 20 bis. Récitatif. Eh bien?…Eh bien! nous essayerons
11. Act 3. No. 21. Morceau d'ensemble. Quant au douanier, c'est notre affaire
12. Act 3. No. 22. Récitatif. C'est des contrebandiers
13. Act 3. No. 22. Air. Je dis, que rien ne m'Ãpouvante
14. Act 3. No. 22 bis. Récitatif. Je ne me trompe pas
15. Act 3. No. 22 bis. Récitatif. Quelques lignes plus bas…No. 23. Duo. Je suis Escamillo, Toréro de
16. Act 3. No. 23. Duo. Elle avait pour amant
17. Act 3. No. 23. Duo. Enfin ma colere…Quelle maladresse
18. Act 3. No. 24. Final. Prends garde à toi, Carmen
19. Act 3. No. 24. Final. TorÃador, en garde!
20. Entracte
21. Act 4. No. 25. Choeur. À deux cuartos! À deux cuartos!
22. Act 4. No. 26. Marche et Choeur. Les voici! voici la quadrille!
23. Act 4. No. 26. Marche et Choeur. Si tu m'aimes, Carmen
24. Act 4. No. 26. Marche et Choeur. Carmen, un bon conseil
25. Act 4. No. 27. Duo et Choeur final. C'est toi!…C'est moi!
26. Act 4. No. 27. Duo et Choeur final. Tu ne m'aimes donc plus?

Orchestre du Capitole de Toulouse
Choeur D'Enfants De Toulouse
Choeur "Les Eléments"
Michel Plassoz, regente
Carmen - Angela Gheorghiu
Don José - Roberto Alagna
Escamillo - Thomas Hampson
Frasquita - Elizabeth Vidal
Le Dancaïre - Nicolas Rivenq
Le Remendado - Yann Beuron
Mercédès - Isabelle Cals
Micaëla - Inva Mula
Moralès - Ludovic Tézier
Zuniga - Nicolas Cavallier

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Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Mass in C Minor, KV 427

Eis um dos trabalhos religiosos mais famosos do compositor austríaco. Mozart o escreveu em cumprimento a uma promessa. Ele afirmou que, caso se casasse com Constanze, comporia uma missa. Não deixou de fazê-lo. Todavia, observa-se que ele não completou o trabalho. Nota-se que, mesmo não o tendo terminado, o trabalhado foi apresentado ao público no ano de 1783. Em 1782, Mozart entrara em contato com os trabalhos de Bach e Handel. Transcrevera alguns dos trabalhos desses compositores. Realizou uma nova orquestração para O Messias de Handel. Foi influenciado inevitavelmente pela música grandiosa dos dois compositores. Dizem alguns comentaristas que a Missa em Dó - também conhecida como A Grande Missa - é um dos trabalhos mais barrocos de Mozart. Ela poderia ter sido escrita 20 ou 30 anos antes. A Grande Missa é uma obra audaciosa. Revela um projeto bastante inovador por parte do compositor. Sua linguagem possui aquela espiritualidade eloquente do barroco. Aqui temos o regente Marc Minkowski. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) -

Mass in C Minor, KV 427 (1783)
01. I. Kyrie
02. IIa. Gloria in excelsis Deo
03. IIb. Laudamus te
04. IIc. Gratias
05. IId. Domine
06. IIe. Qui tollis
07. IIf. Quoniam
08. IIg. Jesu Christe
09. IIh. Cum Sancto Spiritu
10. IIIa. Credo in unum Deum
11. IIIb. Et incarnatus est
12. IV. Sanctus
13. V. Benedictus

Les Musiciens du Louvre
Marc Minkowski, regente
Ana Maria Labin, soprano I
Ambroisine Bré, soprano II
Stanislas de Barbeyrac, tenor
Norman Patzke, baixo

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Henryk Górecki (1933-2010) - Symphony No. 3, Op. 36, (Symphony of Sorrowful Songs) e 3 Pieces in Old Style

A Sinfonia número 3 de Górecki é um dos seus trabalhos mais conhecidos. Ela também recebe o nome "Sinfonia das canções tristes" ou "Sinfonia das lamentações". E, de fato, há uma atmofesra densamente espiritual nela. O compositor polonês a escreveu em 1976 e desde então ela tem gozado de um prestígio irretocável. O trabalho foi escrito para orquestra e soprano. Há pelo menos três andamentos cantados pela soprano - no primeiro, há um lamento atribuído à Virgem Maria; no segundo, uma mensagem escrita em uma parede de uma cela da Gestapo, durante a Segunda Guerra Mundial; e, a terceira, uma canção folclórica sobre uma mãe que perde o seu filho em um conflito. Tem-se, assim, que a temática da obra versa a respeito da maternidade e a separação dos entes queridos por causa dos conflitos armados. Não deixe de ouvir esse delicado, bonito, mas triste disco. Uma boa apreciação!

 

Henryk Górecki (1933-2010) -

01. Symphony No. 3, Op. 36, 'Symfonia piesni zalosnych' (Symphony of Sorrowful Songs) I. L
02. Symphony No. 3, Op. 36, 'Symfonia piesni zalosnych' (Symphony of Sorrowful Songs) II.
03. Symphony No. 3, Op. 36, 'Symfonia piesni zalosnych' (Symphony of Sorrowful Songs) III.
04. 3 Utwory w dawnym stylu (3 Pieces in Old Style) I
05. 3 Utwory w dawnym stylu (3 Pieces in Old Style) II
06. 3 Utwory w dawnym stylu (3 Pieces in Old Style) III

Polish National Radio Symphony Orchestra (Katowice)
Antoni Wit, regente
Zofia Kilanawicz, soprano

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Johann Sebastian Bach (1685-1750) - Six Sonatas, BWV 1014-1019

As seis sonatas para violino e cravo são um dos conjuntos musicais mais bonitos, reflexivos e delicados de Bach. As seis obras foram escritas em forma de trio de sonata, sendo que as partes superiores são fornecidas pelo cravo e o violino sobre uma base de baixo. Geralmente, quem faz essa linha de baixo é a viola da gamba, mas isso é opcional. Por exemplo, não é o que acontece neste disco. Aqui encontramos o violino e, no lugar do cravo, um pianoforte. Essas obras provavelmente foram escritas durante os anos de 1720 e 1723, anos finais de sua estadia em Cöthen, antes de sua ida para Leipzig. As obras possuem aquele emblema delicado, aquelas reflexões ora alegres ora tristes, colocando em evidência a beleza inigualável da música de Bach. Essa gravação acabou de sair do forno. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - 

01. Bach: Sonata in B minor, BWV 1014: I. Adagio (3:30)
02. Bach: Sonata in B minor, BWV 1014: II. Allegro (3:13)
03. Bach: Sonata in B minor, BWV 1014: III. Andante (3:03)
04. Bach: Sonata in B minor, BWV 1014: IV. Allegro (3:46)
05. Bach: Sonata in A major, BWV 1015: I. Andante (2:52)
06. Bach: Sonata in A major, BWV 1015: II. Allegro (3:29)
07. Bach: Sonata in A major, BWV 1015: III. Andante (2:49)
08. Bach: Sonata in A major, BWV 1015: IV. Presto (5:01)
09. Bach: Sonata in E major, BWV 1016: I. Adagio (3:43)
10. Bach: Sonata in E major, BWV 1016: II. Allegro (3:13)
11. Bach: Sonata in E major, BWV 1016: III. Adagio (4:11)
12. Bach: Sonata in E major, BWV 1016: IV. Allegro (4:00)
13. Bach: Sonata in C minor, BWV 1017: I. Largo (3:54)
14. Bach: Sonata in C minor, BWV 1017: II. Allegro (4:56)
15. Bach: Sonata in C minor, BWV 1017: III. Adagio (3:29)
16. Bach: Sonata in C minor, BWV 1017: IV. Allegro (5:15)
17. Bach: Sonata in F minor, BWV 1018: I. Largo (6:11)
18. Bach: Sonata in F minor, BWV 1018: II. Allegro (5:23)
19. Bach: Sonata in F minor, BWV 1018: III. Adagio (3:33)
20. Bach: Sonata in F minor, BWV 1018: IV. Allegro (2:56)
21. Bach: Sonata in G major, BWV 1019: I. Allegro (3:43)
22. Bach: Sonata in G major, BWV 1019: II. Largo (1:49)
23. Bach: Sonata in G major, BWV 1019: III. Allegro (4:50)
24. Bach: Sonata in G major, BWV 1019: IV. Adagio (2:33)
25. Bach: Sonata in G major, BWV 1019: V. Allegro (3:35)

Sirkka-Liisa Kaakinen-Pilch, violino
Tuija Hakkila, pianoforte

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Anton Bruckner (1824-1896) - Symphony No. 1 in C Minor, WAB 101

A Sinfonia número 1 de Bruckner foi escrita nos anos de 1865 e 1866. Bruckner a estreou somente em 1868. Passou por revisões em duas ocasiões. A primeira delas se deu no ano de 1877; já a segunda ocorreu no ano de 1884. Acontece que entre os anos de 1891 e 1892, a obra passou por novas revisões. Não possui o caráter grandiloquente dos trabalhos que começariam , ao meu ver, a partir da Terceira, dedicada a Wagner. Mas é uma obra bonita e repleta de fagulhas características de Bruckner. De todas as versões da obra, a chamada versão de Linz - de 1877, tendo uma pequena parte sendo modificada em 1884 - é a mais conhecida. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

 

Anton Bruckner (1824-1896) -

01. Symphony No. 1 in C Minor, WAB 101 (1866-1868 Linz version): I. Allegro
02. Symphony No. 1 in C Minor, WAB 101 (1866-1868 Linz version): II. Adagio
03. Symphony No. 1 in C Minor, WAB 101 (1866-1868 Linz version): III. Scherzo. Schnell - Trio. Langsamer
04. Symphony No. 1 in C Minor, WAB 101 (1866-1868 Linz version): IV. Finale. Bewegt, feurig

Bruckner Orchester Linz
Markus Poschner, regente

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