quarta-feira, 8 de outubro de 2025

Alan Hovhaness (1911-2000) - Violin Concerto No. 2, Op. 89a & Works for Violin & Piano

Alan Hovhaness foi um compositor americano de ascendência armênia e escocesa, notável por sua escolha eclética de material de tradições não europeias.

Hovhaness estudou composição com Frederic Converse no Conservatório da Nova Inglaterra de 1932 a 1934 e em 1942 no Berkshire Music Center em Tanglewood, Massachusetts, com Aaron Copland , Leonard Bernstein e Bohuslav Martinů . Ele lecionou no Conservatório de Boston (1948–51) e viajou e compôs extensivamente. Aos 30 anos, ele se interessou pela música armênia e, mais tarde, ampliou seu foco para incluir música do Oriente Médio e da Ásia. Em 1959, durante uma viagem à Índia e ao Japão, ele estudou com músicos locais e executou e regeu suas próprias obras. Em 1965, Hovhaness iniciou sua própria gravadora (Poseidon Records), que era destinada principalmente à gravação de suas próprias obras e que ele manteve por mais de 15 anos. Em 1966, ele se tornou compositor residente da Orquestra Sinfônica de Seattle.

As composições de Hovhaness baseavam-se em muitos recursos rítmicos, melódicos e instrumentais exóticos, como indicam seus títulos descritivos. Seu estilo é frequentemente modal e ritmicamente complexo, mas é liricamente expressivo e minimiza a harmonia. A Sinfonia nº 16 para cordas e percussão coreana (primeira execução em 1963) mostra o uso de grupos instrumentais incomuns, assim como seu Sexteto para violino, tímpanos, bateria, tam-tam, marimba e glockenspiel (1966).
 
Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Alan Hovhaness (1911-2000) - 

01. Violin Concerto No. 2, Op. 89a: I. Pastoral
02. Violin Concerto No. 2, Op. 89a: II. Aria
03. Violin Concerto No. 2, Op. 89a: III. Allegro
04. Violin Concerto No. 2, Op. 89a: IV. Aria
05. Violin Concerto No. 2, Op. 89a: V. Presto
06. Violin Concerto No. 2, Op. 89a: VI. Recitative and Lullaby
07. Violin Concerto No. 2, Op. 89a: VII. Hymn
08. Yeraz, Op. 56 No. 2
09. Khirgiz Suite, Op. 73 No. 1: I. Variations
10. Khirgiz Suite, Op. 73 No. 1: II. A Khirgiz Tala
11. Khirgiz Suite, Op. 73 No. 1: III. Allegro molto
12. Les baux, Op. 261
13. Violin Sonata, Op. 11: I. Allegro
14. Violin Sonata, Op. 11: II. Andante sostenuto
15. Violin Sonata, Op. 11: III. Allegro moderato
16. 3 Visions of Saint Mesrob, Op. 198: No. 1, Celestial Mountain
17. 3 Visions of Saint Mesrob, Op. 198: No. 2, Celestial Bird
18. 3 Visions of Saint Mesrob, Op. 198: No. 3, Celestial Alphabet
19. Varak, Op. 47a

Salzburg Chamber Soloists 

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terça-feira, 7 de outubro de 2025

Ignaz Pleyel (1757-1831) - String Quartets Nos. 4 - 6

Em meio à efervescência musical do final do século XVIII, o nome de Ignaz Pleyel ocupa um lugar de curiosa dualidade: ao mesmo tempo discípulo de Joseph Haydn e precursor de uma sensibilidade mais romântica, Pleyel foi um compositor extremamente popular em sua época — mais conhecido, talvez, por seu talento em equilibrar elegância formal e encanto melódico.

Escritos provavelmente entre o final da década de 1780 e o início dos anos 1790 — período em que o quarteto de cordas se consolidava como gênero central da música de câmara —, os três quartetos que parecem neste disco demonstram como Pleyel absorveu as lições de Haydn sem jamais se limitar a imitá-lo. Há neles uma busca por equilíbrio entre o diálogo instrumental e a singeleza melódica, um traço que o tornaria muito apreciado pelo público amador e pelos salões europeus.

O Quarteto n.º 4 destaca-se pela clareza estrutural e pelo humor discreto que percorre seus movimentos, com passagens em que o violino assume um papel solista sem perder a harmonia do conjunto. Já o n.º 5 revela um caráter mais introspectivo, explorando nuances dinâmicas e contrastes harmônicos que antecipam o gosto expressivo do início do século XIX. Por sua vez, o Quarteto n.º 6 sintetiza as qualidades mais típicas de Pleyel: graça, equilíbrio e uma fluidez natural que faz a música parecer quase espontânea. 

Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação! 

Ignaz Pleyel (1757-1831) - 

01 - String Quartet in C major Allegro con spirito
02 - String Quartet in C major Adagio cantabile
03 - String Quartet in C major Rondo-Allegro
04 - String Quartet in A major Allegro non troppo
05 - String Quartet in A major Romance cantabile
06 - String Quartet in A major Rondo-Allegro
07 - String Quartet in Eb major Allegro
08 - String Quartet in Eb major Variazione. Tempo di Menuetto-Presto

Pleyel Quartett Köln 

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segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Mieczyslaw Weinberg (1919-1996) - String Quartet No. 4, Op. 20 e String Quartet No. 16, Op. 130 - Vol. 1


 Um textinho encontrado aqui:

"A música de Mieczysław Weinberg (1919-1996) está entre alguns dos maiores tesouros escondidos do século XX. Nascido na Polônia, Weinberg emigrou para a Rússia em circunstâncias perigosas, onde viveria o resto de seus dias entre a fama merecida e o abandono injustificado. Frequentemente visto à sombra de seu amigo íntimo Dimitry Shostakovich, por quem era considerado um dos compositores mais destacados da época, Weinberg está sendo lentamente redescoberto como um gênio do século XX, uma figura de imensa importância no panorama da música clássica pós-moderna.

O idioma musical de Weinberg mistura estilisticamente formas tradicionais e contemporâneas, combinando uma linguagem individual e livremente tonal, inspirada em Shostakovich, com influências étnicas (judaicas, polonesas, moldavas) e um senso único de forma, harmonia e cor. Sua prolífica produção inclui nada menos que 17 quartetos de cordas, mais de 20 sinfonias de grande escala, inúmeras sonatas para instrumentos de cordas solo e piano, bem como óperas e trilhas sonoras de filmes. Com o fluxo constante de gravações, publicações de partituras e concertos na última década, muitas dessas preciosidades foram desenterradas para finalmente receber o reconhecimento e a atenção da crítica que merecem".

Não deixe ouvir. Uma boa apreciação!

Mieczyslaw Weinberg (1919-1996) - 

(01)_Quartet_for_Strings_no_4_Op_20_Allegro_Comodo
(02)_Moderato_assai
(03)_Largo_mariciale
(04)_Allegro_moderato
(05)_Quartet_for_Strings_no_16_Op_130_Allegro
(06)_Allegro_Andantino_Allegro
(07)_Lento
(08)_Moderato

Quatuor Danel 

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domingo, 5 de outubro de 2025

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Symphonies 13-16, 23-27, 29, 32

Mozart, ao longo de sua curta existência, escreveu mais de quarenta sinfonias. Ou seja, é uma proporção de mais de uma sinfonia por ano. O compositor viveu pouco mais de 35 anos de idade. Quando observamos outros compositores como Beethoven (9), Schubert (9), Mendelssohn (5), Brahms (4), Rachmaninov (3) ou Tchaikovsky (6), a produção mozartiana impressiona. Não chega a ser o que Haydn escreveu - mais de 100. Mas se deve levar em conta que Haydn viveu mais de duas vezes o que Mozart viveu. Acredito que se Mozart tivesse vivido os longevos 77 anos de Haydn, certamente teria rivalizado com seu patrício. 

É possível perceber uma trajetória de crescimento técnico, estilístico e expressivo por parte do Mozart. Algumas dessas obras foram escritas quando jovem era inspirado adolescente. Por exemplo, neste excelente disco, as sinfonias de 13 a 16, foram escritas quando o compositor estava entre 15 e 16 anos.  Já as sinfonias de 23 a 27 foram escritas em 1773 e é perceptível o salto qualitativo e o alcance expressivo da orquestra. As sinfonias são intensas, dramáticas, quase pré-românticas, antecipam a força emocional que mais tarde seria associada a compositores como Beethoven.

A Sinfonia No. 29 foi composta em 1774. Ela é habitualmente considerada como a primeira grande sinfonia do compositor. Nela, o compositor alcança uma clareza estrutural e uma riqueza temática que elevam a obra a um patamar novo. O diálogo entre cordas e sopros, a elegância das melodias e o equilíbrio formal revelam o domínio absoluto do jovem sobre o gênero.

A Sinfonia No. 32 foi escrita em 1779. Ela é compacta, vigorosa, com três movimentos que se sucedem sem interrupção. As obras desse disco são menos conhecidas que as três últimas escritas pelo compositor, mas são excelentes para conhecer as facetas do gênio austríaco. Não se chega ao topo em um único dia. Não se deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - 

DISCO 01

01 - Symphony No. 13 in F, K.112 - 1. Allegro
02 - Symphony No. 13 in F, K.112 - 2. Andante
03 - Symphony No. 13 in F, K.112 - 3. Menuetto
04 - Symphony No. 13 in F, K.112 - 4. Molto allegro
05 - Symphony No. 14 in A, K.114 - 1. Allegro moderato
06 - Symphony No. 14 in A, K.114 - 2. Andante
07 - Symphony No. 14 in A, K.114 - 3. Menuetto
08 - Symphony No. 14 in A, K.114 - 4. Allegro molto
09 - Symphony No. 15 in G, K.124 - 1. Allegro
10 - Symphony No. 15 in G, K.124 - 2. Andante
11 - Symphony No. 15 in G, K.124 - 3. Menuetto
12 - Symphony No. 15 in G, K.124 - 4. Presto
13 - Symphony No. 16 in C, K.128 - 1. Allegro maestoso
14 - Symphony No. 16 in C, K.128 - 2. Andante grazioso
15 - Symphony No. 16 in C, K.128 - 3. Allegro
16 - Symphony No. 23 In D, K.181 - Allegro spiritoso - Andantino grazioso - Presto assai
17 - Symphony No. 24 in B Flat, K.182 - 1. Allegro spiritoso
18 - Symphony No. 24 in B Flat, K.182 - 2. Andantino grazioso
19 - Symphony No. 24 in B Flat, K.182 - 3. Allegro

DISCO 02

01 - Symphony No. 25 in G Minor, K. 183 - 1. Allegro con brio
02 - Symphony No. 25 in G Minor, K. 183 - 2. Andante
03 - Symphony No. 25 in G Minor, K. 183 - 3. Menuetto
04 - Symphony No. 25 in G Minor, K. 183 - 4. Allegro
05 - Symphony No. 26 in E-Flat Major, K. 184
06 - Symphony No. 27 in G Major, K. 199 - 1. Allegro
07 - Symphony No. 27 in G Major, K. 199 - 2. Andantino grazioso
08 - Symphony No. 27 in G Major, K. 199 - 3. Presto
09 - Symphony No. 29 in A, K.201 - 1. Allegro moderato
10 - Symphony No. 29 in A, K.201 - 2. Andante
11 - Symphony No. 29 in A, K.201 - 3. Menuetto
12 - Symphony No. 29 in A, K.201 - 4. Allegro con spirito
13 - Symphony No. 32 in G, K.318 (Overture in G) - Allegro - Andante - Tempo I

Academy of St. Martin in the Filds
Sir Neville Marriner, regente 

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sábado, 4 de outubro de 2025

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Violin Concerto No. 4 in D Major, K. 218 e Sinfonia concertante in E-Flat Major, K. 364

Não canso de dizer - e parece um banal lugar-comum - que ouvir Mozart é experimentar o peso da eternidade na terra. Neste disco, encontramos duas obras monumentais. Elas estão dentro do conjunto de obras para cordas compostas entre 1775 e 1779. Nesse período, o compositor escreveu algumas de suas obras mais bonitos para o violino, por exemplo.

O Concerto No. 4 para violino e orquestra é do ano de 1775. Ele é um dos cinco concertos para o instrumento, escritos em rápida sucessão e que impressionam pela beleza. Entre eles, o quarto talvez seja o mais luminoso e equilibrado, com uma escrita que alterna entre a leveza galante e passagens de surpreendente profundidade. O Allegro inicial estabelece o tom com frescor juvenil, enquanto o Andante central mergulha em uma cantabilidade quase operística. Já o Rondó final combina elegância e humor, características que se tornariam marcas inconfundíveis do estilo mozartiano. 

Já a Sinfonia Concertante foi escrita em 1779. Nessa obra, o compositor une duas tradições: a do concerto, que dá protagonismo aos solistas, e a da sinfonia, que valoriza o papel coletivo da orquestra. Os protagonistas são o violino e a viola, que travam uma conversa intimista e ao mesmo tempo cheia de brilho, em equilíbrio perfeito com o conjunto orquestral. O segundo movimento, marcado por uma melancolia rara em Mozart, é considerado um dos momentos mais sublimes de sua produção.

Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação! 

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - 

01. Violin Concerto No. 4 in D Major, K. 218 - I. Allegro
02. Violin Concerto No. 4 in D Major, K. 218 - II. Andante cantabile
03. Violin Concerto No. 4 in D Major, K. 218 - III. Rondeau. Andante grazioso - Allegro ma non troppo
04. Sinfonia concertante in E-Flat Major, K. 364 - I. Allegro maestoso
05. Sinfonia concertante in E-Flat Major, K. 364 - II. Andante
06. Sinfonia concertante in E-Flat Major, K. 364 - III. Presto

Capella Istropolitana
Stephen Gunzenhauser, regente
Takako Nishizaki, violino
Ladislav Kyselak, viola 

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sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Jazz - Freddie Hubbard (1938-2008) - Here to Stay (1976)

Um disco fabuloso para a gente terminar bem a semana. Escutei esse disco semana passada. Ele aparece por aqui somente por agora. Gravado em dezembro de 1962, mas lançado apenas em 1976 pelo selo Blue Note, Here to Stay é um daqueles álbuns que parecem atravessar o tempo com naturalidade, reafirmando o trompetista Freddie Hubbard como um dos grandes nomes do jazz moderno. À época da gravação, Hubbard tinha apenas 24 anos, mas já era figura de destaque na cena nova-iorquina, participando de sessões históricas com Art Blakey, Ornette Coleman e John Coltrane.

O disco traz uma formação de peso: Hubbard no trompete, Cedar Walton ao piano, Reggie Workman no baixo, Philly Joe Jones na bateria e Wayne Shorter no saxofone tenor. O encontro resulta em uma sonoridade que equilibra lirismo e vigor, marcada por improvisos inventivos e arranjos coesos.

Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!  

Freddie Hubbard (1938-2008) - 

01. Philly Mignon
02. Father And Son
03. Body And Soul
04. Nostrand And Fulton
05. Full Moon And Empty Arms
06. Assunta

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Paul Hindemith (1895-1963) - Symphonic Metamorphosis of Themes by Carl Maria von Weber, Nobilissima Visione Suite e Konzertmusik, Op. 50

Não lembro qual foi a a última postagem com a música de Paul Hindemith, uma espécie de arquiteto da música do século XX. Neste disco, encontramos três extraordinárias obras orquestrais do compositor alemão, nascido em Hanau. A primeira delas é a "Metamorfose Sinfônica sobre temas de Carl Maria von Weber". Hindemith parte de melodias relativamente obscuras de Carl Maria von Weber — peças para piano e música incidental — e as reconstrói com engenho contrapontístico, vigor rítmico e cores orquestrais modernas. Não se trata de simples variação, mas de um verdadeiro "re-imaginar" do material, um Weber transformado à luz do século XX. O resultado é uma obra brilhante, espirituosa, de energia quase dançante, que conquistou rapidamente o público e permanece até hoje no repertório das grandes orquestras.  

A segunda obra do disco é a "Nobilissima Visione Suite", baseada em um balé sobre a vida de São Francisco de Assis. O tom da obra é contemplativo, espiritual, mas sem a sisudez nebulosa de uma obra religiosa típica. A suite, derivada do balé, resume em três movimentos essa paleta sonora que mescla devoção e humanismo, revelando o lado lírico do compositor.

E, por fim, a última obra "Konzertmusik, Op. 50", escrita para o 5º aniversário da Boston Symphony Orchestra. Aqui não há concessão a melodias fáceis: é música densa, intelectualmente robusta, que exige tanto da orquestra quanto do ouvinte. É também um manifesto da confiança de Hindemith na "música útil" (Gebrauchsmusik), não no sentido de utilitária, mas como arte concebida para ter função clara, comunicando de forma direta e sem ornamentos supérfluos.

Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação! 

Paul Hindemith (1895-1963) - 

01 - Symphonic Metamorphosis of Themes by Carl Maria von Weber_ I. Allegro
02 - Symphonic Metamorphosis of Themes by Carl Maria von Weber_ II. Scherzo
03 - Symphonic Metamorphosis of Themes by Carl Maria von Weber_ III. Andantino
04 - Symphonic Metamorphosis of Themes by Carl Maria von Weber_ IV. Marsch
05 - Nobilissima Visione Suite_ I. Einleitung. Rondo
06 - Nobilissima Visione Suite_ II. Marsch. Pastorale
07 - Nobilissima Visione Suite_ III. Passacaglia
08 - Konzertmusik, Op. 50, _Bostoner Sinfonie__ Pt. 1, Mäßig schnell, mit Kraft - Sehr breit, aber s
09 - Konzertmusik, Op. 50, _Bostoner Sinfonie__ Pt. 2, Lebhaft - Langsam - Im ersten Zeitmaß

WDR Symphony Orchestra
Marek Janowski, regente 

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quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Antonio Vivaldi (1678-1741) - 6 Concertos pour flûte à bec

Um disco imensamente agradável com a música de Antonio Vivaldi.  O compositor italiano deixou incontestavelmente a sua marca na música ocidental. Quem não conhece os primeiros compassos da "Primavera" de "As quatro estações"? Além disso, era um virtuose, alguém que respirava música. Suas obras frequentemente têm uma pulsação rítmica contínua e vigorosa. São repletas de elegância. É possível ouvir Vivaldi nas mais diversas atividades. 

Ele ajudou a consolidar a forma de concerto em três movimentos (rápido - lento - rápido). Fez uso frequente de progressões sequenciais, criando um efeito de repetição em degraus; usava tonalidades claras e diretas, transmitindo leveza e brilho, o que transforma a sua música em uma experiência sempre agradável e de bom gosto. Ele escreveu mais de impressionantes 500 concertos. Há quem diga que ele se repetiu em excesso. Não faz mal. Vivaldi se repetia, pois era largo, enorme. 

Neste disco (que escutei duas vezes seguidas), encontramos seis deliciosos concertos para flauta doce. Destaque para o RV 428, que jugo como uma das obras mais bonitas e delicadas da música barroca. O segundo movimento (Allegro) é de uma delicadeza indescritível. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação! 

Antonio Vivaldi (1678-1741) - 

Concerto en do mineur, RV 441

01. Allegro non molto
02. Largo
03. Allegro non molto

La tempête en mer, Op. 10/1, RV 433
04. [Intro]
05. Allegro
06. Largo
07. Presto

Concerto en la mineur, RV 440
08. Allegro non molto
09. Larghetto
10. Allegro

Le chardonneret, Op. 10/3, RV 428
11. [Intro]
12. Allegro
13. Largo cantabile
14. Allegro

Concerto en la mineur, RV 108
15. Allegro
16. Largo
17. Allegro

La nuit, Op. 10/2, RV 439
18. [Intro]
19. Largo
20. Fantasmi: Presto - Largo - Presto
21. Il Sonno: Largo - Allegro

Concerto en ré mineur, Op. 3/11, RV 565

22.Largo

La Simphonie du Marais
Hugo Reyne, flauta doce e direção 

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quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Gustav Mahler (1860-1911) - Symphony No. 5 in C sharp minor

Acredito que a Sinfonia Nº 5, de Mahler, seja uma obra que funciona como uma espécie de porta para o mundo do compositor, assim como a Sinfonia Nº 4 - esta, certamente, menos impetuosa e mais lírica. A Quinta é um tratado sobre a experiência da vida humana; é uma reflexão profunda sobre o dilema da existência de cada um de nós. Ela possui tensão, questionamentos, ironias amargas, dor, nostalgia e triunfo. Talvez, este último substantivo seja resultado de uma perspectiva cristã. Do ponto de vista de uma análise mais banal, o triunfo é o sentimento que impele os otimistas, os esperançosos e, a maior parte do tempo, a Quinta não é nada disso. 

Escrita entre os anos de 1901 e 1902, ela é iniciada por um trompete eminentemente fúnebre. Ele destila desolação e imprime uma funda sensação de trágico. Os dois primeiros movimentos estão eivados por esse espírito sombrio. O clima sombrio, no entanto, dá lugar a um terceiro movimento arrebatador: um gigantesco scherzo, repleto de vigor rítmico, em que o compositor lança mão da tradição vienense da valsa para criar um turbilhão sonoro entre o cômico e o grotesco.

O quarto movimento é o famoso Adagietto, escrito para harpas e corda. Talvez, seja um dos momentos mais bonitos e delicados da história da música ocidental. É a consumação do sublime, do celestial. Se houver música no céu, certamente a música a ser tocada será o Adagietto da Quinta de Mahler.  

Por fim, o quinto movimento traz a catarse. Mahler retoma o otimismo em um brilhante contraponto, conduzindo a orquestra a uma explosão de energia vital — não sem ironia, mas sempre com um olhar voltado ao infinito.

Não deixe de ouvir esta obra-prima. Uma boa apreciação!  

Gustav Mahler (1860-1911) - 

01 - I. Trauermarsch
02 - II. Stürmisch bewegt, mit größter Vehemenz
03 - III. Scherzo. Kräftig, nicht zu schnell
04 - IV. Adagietto. Sehr langsam
05 - V. Rondo-Finale. Allegro

Chicago Symphony Orchestra
Claudio Abbado, regente 

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