Comprei recentemente um livro pela internet (que ainda não chegou) sobre Anton Bruckner. O livro foi escrito por Lauro Machado Coelho. Chama-se O menestrel de Deus: Vida e obra de Anton Bruckner. Lauro ficou famoso pelo seu belo trabalho sobre a vida, o tempo e a obra de Shostakovich, além de livros sobre Sibelius, Liszt, Bartok e a ópera italiana, russa, tcheca, inglesa e por aí vai. O fato é que comprei o livro citado acima, entusiasmado em conhecer um pouco mais de Bruckner, esta entidade curiosa, grandiosa e caricata. Há muitos mitos em torno do grande compositor. A grande verdade é que Bruckner foi um extraordinário orquestrador. Suas sinfonias são obras requintadas. Plenas. Verdadeiras montanhas para gigantes galgarem. Poucos são aqueles que se aventuram a isso. Mas os que conseguem, deparam-se com visões maravilhosas. Bruckner não é fácil. É preciso aprender a ouvi-lo. A caminhar com ele. Suas sinfonias estão repletas de um senso religioso e espiritual que nos impressiona. A sua sinfonia no. 4, conhecida como "Romântica" é um atestado de sua importância, além de ser um dos trabalhos mais populares do compositor. Esta interpretação com Karl Böhm me impressionou desde os primeiros acordes. Possui força. Linguagem clara. E toda uma suntuosidade necessária a todo aquele que se arvora a interpretar o compositor. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!
Anton Bruckner (1824-1896) - Symphony No. 4 in E-flat major - "Romântica"
01 - I - Bewegt, nicht zu schnell
02 - II - Andante quasi Allegretto
03 - III - Scherzo. Bewegt - Trio. Nicht zu schnell. Keinesfalls schleppend
04 - IV - Finale. Bewegt, doch nicht zu schnell
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Wiener Philharmoniker
Karl Böhm, regente
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