Tenho uma imensa satisfação todas às vezes que escuto essas gravações feitas ao vivo. Este broadcasting (como são chamadas essas gravações), por exemplo, traz um trio maravilhoso. Primeiro Schumann que era um exímio poeta. Compunha com uma sensibilidade aflorada. Ele também aventurou-se pela orquestração. A Abertura Manfredo é um desses casos particulares. Obra pungente, muita bem escrita. A outra peça de Schumann é a Sinfonia No. 1, também conhecida como "Primavera". Gosto bastante dessa Sinfonia. Juntamente com a "Renana", a número 3, inscrevem-se entre as minhas favoritas. Em segundo lugar, temos Mendelssohn, um poeta de alma cândida, benfazeja. O compositor alemão sempre provoca em mim uma grande serenidade, uma espécie de acalanto. O seu concerto para violino e orquestra é uma das coisas mais belas que existem na música. Possui uma melodia arrepiante, capaz de nos fazer pensar em coisas grandes e profundas. O terceiro aspecto que ressalto desse post é a presença de Harnoncourt, um dos meus regentes favoritos. Harnoncourt esbanja habilidade, conhecimento e competência. Não deixemos de ouvir. Uma boa apreciação!
O PRESENTE BLOG SE PROPÕE UNICAMENTE A SER UM LOCAL DE DIVULGAÇÃO DA BOA MÚSICA - NO CASO A MÚSICA CLÁSSICA. NÃO HÁ FINALIDADES LUCRATIVAS NO EMPREENDIMENTO. TANTO É ASSIM QUE INDICAMOS ÀQUELES QUE ACESSAM AO BLOG QUE BUSQUEM SÍTIOS COMO O DO SUBMARINO OU A AMAZON PARA COMPRAREM AS OBRAS QUE GOSTAREM. DIVULGAR A BOA MÚSICA; MERGULHAR NO SER DA MÚSICA - EIS A FINALIDADE.
quinta-feira, 31 de março de 2011
Robert Schumann - "Manfred" Overture, Op 115 e Symphony No. 1 in B-flat major, Op. 38 'Spring' e Felix Mendelssohn - Concerto para violino etc
Tenho uma imensa satisfação todas às vezes que escuto essas gravações feitas ao vivo. Este broadcasting (como são chamadas essas gravações), por exemplo, traz um trio maravilhoso. Primeiro Schumann que era um exímio poeta. Compunha com uma sensibilidade aflorada. Ele também aventurou-se pela orquestração. A Abertura Manfredo é um desses casos particulares. Obra pungente, muita bem escrita. A outra peça de Schumann é a Sinfonia No. 1, também conhecida como "Primavera". Gosto bastante dessa Sinfonia. Juntamente com a "Renana", a número 3, inscrevem-se entre as minhas favoritas. Em segundo lugar, temos Mendelssohn, um poeta de alma cândida, benfazeja. O compositor alemão sempre provoca em mim uma grande serenidade, uma espécie de acalanto. O seu concerto para violino e orquestra é uma das coisas mais belas que existem na música. Possui uma melodia arrepiante, capaz de nos fazer pensar em coisas grandes e profundas. O terceiro aspecto que ressalto desse post é a presença de Harnoncourt, um dos meus regentes favoritos. Harnoncourt esbanja habilidade, conhecimento e competência. Não deixemos de ouvir. Uma boa apreciação!
terça-feira, 29 de março de 2011
Mozart and Beethoven - Quintets for fortepiano & wind instruments
Estou tão cansado que o meu cerébro reclama descanso. Meus olhos estão pesados. Acordei às 5 da manhã e ainda me encontro de pé. Dei aula o dia todo. O meu corpo é um amontoado de matéria dormente. Preciso dormir. Antes de dormir resolvi fazer esta postagem. Traz dois dos meus compositores favoritos em peças nem sempre tão conhecidas. Não deixe de ouvir. Uma boa pareciação!Quintet for fortepiano and wind instruments in E flat major K452
01. I. Largo - Allegro
02. II. Larghetto
03. III. Allegretto
Ludwig van Beethoven (1770-1827) -
Sonata for fortepiano and French Horn in F major, Op.17
0.4. I. Allegro moderato
05. II. Poco adagio, cuasi andante
06. III. Rondo Allegretto moderato
Quintet for fortepiano and wind instruments in E flat major, Op.16
07. I. Grave - Allegro,
08. II. Andante cantabile
09. III. Rondo Allegro,ma non troppo
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The Academy of Ancient Music Chamber Ensemble
Robert Levin, fortepiano
Frank de Bruine, oboé
Antony Pay, clarinete
Danny Bond, bassoon
Anthony Halstead, horn
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sábado, 26 de março de 2011
Bohuslav Martinü (1890-1959) - Violin Concerto No.1, H. 226 (recte 228/233), Violin Concerto No.2, H. 293 (1943) e Rhapsody-Concerto for viola and etc
Bohuslav Martinu foi um importante compositor checo. Há quem o considere mais brilhante do que o seu patrício Anton Dvorak. Quando falamos de música checa lembramos imediatamente de Dvorak. Esquecemos, com isso, de fazer referência a Janacek e Martinu, dois gigantes da grande música no século XX. Martinu, particularmente, foi um compositor prolífico. Escreveu mais de 400 peças. Suas obras possuem fragrâncias várias, resultado de suas muitas andanças. Martinu flertou com o jazz, expressionismo, neoclassismo; escreveu obras influenciado pelo folclore de sua terra, a Morávia, do barroco, além de outras características. São por essas e outras que devemos conferir esse maravilhoso CD. Bom deleite!Bohuslav Martinü (1890-1959) - Violin Concerto No.1, H. 226 (recte 228/233), Violin Concerto No.2, H. 293 (1943) e Rhapsody-Concerto for viola and Orchestra, H. 337 (1952)
01. I. Allegro Moderato
02. II. Andante
03. III. Allegretto
Violin Concerto No.2, H. 293 (1943)
04. I. Andante
05. II. Andante Moderato
06. III. Poco Allegro
Rhapsody-Concerto for viola and Orchestra, H. 337 (1952)
07. I. Moderato
08. II. Molto Adagio-Poco Allegro
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Czech Philharmonic Orchestra
Václav Neumann, regente
Josef Suk, violino, viola
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sexta-feira, 25 de março de 2011
Concerts and dances for harp - Xavier de Maistre
Contam os poemas sagrados que o rei Saul, monarca de Israel, andava atormentado por pensamentos malignos, perversos. Era acossado por uma carga nefasta de maus pensamentos ao ponto de enlouquecer. Os médicos foram chamados para acalmá-lo, mas ninguém era capaz de curar-lhe a demência. Até que acharam num vilarejo afastado um garoto franzino, ruivo, de aspecto agradável. O jovem era pastor, poeta e músico. Vivia pelos campos. Era um jovem bastante habilidoso. Davi era o seu nome. O jovem pastor foi levado à presença do rei e passou a servir o seu soberano. Quando a demência queria atingir a sanidade do rei, Davi tangia a sua harpa, um instrumento capaz de produzir uma musicalidade doce, quase mágica. Quando Saul ouvia a música tocada pelas mãos leves e hábeis de Davi, tinha sua alma pacificada. Aquilo fazia bem ao rei. De modo, que o jovem poeta logrou uma boa reputação perante o rei. Essa é uma história antiga, mas serve para ilustrar o poder encantador da harpa. Sempre achei a harpa um instrumento repleto de encantos misteriosos, quase de sonhos. Este é um CD com muitos encantos: primeiramente por possuir músicos de tradição espanhola; depois poderíamos mencionar a habilidade de Xavier de Maistre, o jovem harpista da Vienna Radio Symphony Orchestra; outro aspecto é a presença do Concerto de Aranjuez transcrito para a harpa. Ou seja, é um CD que nos acalma, que nos serena, que nos livra da demência. Boa apreciação!Manuel de Falla
01. Spanish Dance No. 1 from the opera 'La vida breve'
Joaquín Rodrigo
02. Concierto de Aranjuez - 1. Allegro con spirito
03. Concierto de Aranjuez - 2. Adagio
04. Concierto de Aranjuez - 3. Allegro gentile
Francisco Tárrega
05. Recuerdos de la Alhambra
Enrique Granados
06. Valses poeticos. Preludio, Vivace
07. Valses poeticos. 1. Melódico
08. Valses poeticos. 2. Tiempo de Vals noble
09. Valses poeticos. 3. Tiempo de Vals lento
10. Valses poeticos. 4. Allegro humóristico
11. Valses poeticos. 5. Allegretto (Elegante)
12. Valses poeticos. 6. Quasi ad libitum (Sentimental)
13. Valses poeticos. 7. Vivo
14. Valses poeticos. 8. Presto - Andante - Tiempo de Vals
Alberto Ginastera
15. Harp Concerto, op. 25 - 1. Allegro giusto
16. Harp Concerto, op. 25 - 2. Molto moderato
17. Harp Concerto, op. 25 - 3. Kadenz
18. Harp Concerto, op. 25 - 3. Vivace
Alberto Ginastera
19. Milonga
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Vienna Radio Symphony Orchestra
Bertrand Billy, regente
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quinta-feira, 24 de março de 2011
Richard Strauss (1864-1949) - Till Eulenspiegel e Don Juan, Op. 20; Dmitri Shostakovich (1906-1975) - Sinfonia No. 9 em E flat, Op. 70
Música graúda, com dois importantes compositores que escreveram o nome entre os grandes do século XX. Admiro bastante a obra de Richard Strauss. Ele conseguiu, por meio de duas composições volumosas, extrair efeitos impressionantes da música orquestrada. Nesse excelente CD, sob a regência de Sergiu Celibidache, encontramos duas peças importantes de seu repertório - Till Eulenspiegel e Don Juan. A outra peça do post é a obra de "espiríto brincalhão", "satirizante", de um dos meus compositores favoritos, Dmitri Shostakovich. Não deixe de ouvir. Tratam-se de obras representativas. Boa apreciação!Richard Strauss (1864-1949) -
Till Eulenspiegel's Merry Pranks (Till Eulenspiegels lustige Streiche), Op. 28
01. Till Eulenspiegel's Merry Pranks (Till Eulenspiegels lustige Streiche), Op. 28
Don Juan, Op. 2002. Don Juan, Op. 20
Dmitri Shostakovich (1906-1975) -
Sinfonia No. 9 em E flat, Op. 70
05. Allegro
06. Moderato
07. Presto
08. Largo
09. Allegretto
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Swedish Radio Symphony Orchestra
Sergiu Celibidache, regente
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segunda-feira, 21 de março de 2011
Jean Sibelius (1885-1957) - Concerto para violino e orquestra em Ré menor, Op. 47 e Aram Khachaturian (1903-1978) - Concerto para violino e etc
Um CD redondo, enxuto, com conteúdo de boa qualidade. Traz o fenomenal concerto para violino de Sibelius, um dos concertos mais belos que existem. Emocionante. Esses moços que têm surgido no meio erudito impressionam. O moço Sergey Khachatryan mostra desinibição, virtuosismo e faz um trabalho convicente. Surge ainda o concerto para violino do patrício de Josef Stálin, o venerado líder, Aram Khachaturian. Resta-nos ouvir e comprovar. Uma boa audição!Jean Sibelius (1885-1957) - Concerto para violino e orquestra em Ré menor, Op. 47
01. I. Allegro moderato
02. II. Adagio di molto
03. III. Finale (Allegro ma non tanto)
Aram Khachaturian (1903-1978) - Concerto para violino e orquestra em Ré menor (1940)
04. I. Allegro moderato
05. II. Andante sostenuto
06. III. Allegro a battuta
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Sinfonia Varsovia
Emmanuel Krivine, regente
Sergey Khachatryan, violino
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domingo, 20 de março de 2011
Anton Bruckner (1824-1896) - Sinfonia No. 8 em Dó menor e Richad Wagner (1813-1883) - Lohengrin - Preludio Acto 1, Siegfried Idyll e Parsifal etc
Este é um CD implacável. Sério. Estou ouvindo a sua música atordoante desde às 8 e meia da manhã. Em meio ao pandemônio da preparação de provas, planejamento semanal, correção de exercícios. Desde o dia de ontem, encontro-me nesse torvelinho. Meu final de semana está sendo terrível. Amanhã recomeçará a roda-viva. O que me consola é a música poderosa de Bruckner. Entre as sinfonias do compositor, a sua número 8 me bota um sorriso bobo de espanto e contemplação. Como alguém como Bruckner conseguiu fazer algo assim? Mas, com certeza, tal aspecto apenas engrandece a fineza e a sensibilidade que lhe habitava o interior. A peça é uma viagem filósofica e religiosa. Um evento cartática, com transfiguração e redenção. As sinfonias de Bruckner, a partir da Terceira, constituem eventos notáveis, de perfeição exagerada, beirando o impossível. Esta versão com Hans Knappertbusch, gravada em 1963, é algo que impressiona e se estabelece como uma das melhores versões que já ouvi. Aparece ainda no post, Richard Wagner. Sei. É um post que causa uma impressão fundante. Saiam da frente que a música é grande, enorme, capaz de silenciar os homens e embalar o universo. Um bom deleite!
sábado, 19 de março de 2011
Béla Bartók (1881-1945) - Piano Concerto No.1, BB 91, Sz. 83, Piano Concerto No.2, BB 101, Sz. 95 e Piano Concerto No.3, BB 127, Sz. 119
Simplesmente, a gravação dos concertos para piano e orquestra de Bartok, realizada por Fricsay e Anda, é coisa que impressiona. Trata-se de uma das coisas mais notáveis que já ouvi. Bartok é considerado um dos maiores compositores do século XX. O compositor húngaro não é para dileitantes. Pois, diante dele, ou o amamos ou o odiamos. O concerto número 1 é de 1926; o segundo concerto é de 1931; e, o terceiro, de 1945, quando já se aproximava a sua morte. Digira suavemente para não se engasgar. É música densa. Volumosa. Há uma outra boa interpretação desses mesmos concertos aqui no blog, realizada por Andras Schiff, outro trabalho de referência (aqui). Faça a comparação. Um bom deleite!Béla Bartók (1881-1945) - Piano Concerto No.1, BB 91, Sz. 83, Piano Concerto No.2, BB 101, Sz. 95 e Piano Concerto No.3, BB 127, Sz. 119
Piano Concerto No.1, BB 91, Sz. 83
01 Allegro moderato - Allegro
02. Andante
03. Allegro molto
Piano Concerto No.2, BB 101, Sz. 95
04. Allegro
05. Adagio - Più adagio - Presto
06. Allegro molto
Piano Concerto No.3, BB 127, Sz. 119
07. Allegretto
08. Adagio religioso
09. Allegro vivace
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Radio Symphonie Orchester Berlin — Rias SO de Berlim
Ferenc Fricsay, regente
Géza Anda, piano
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quarta-feira, 16 de março de 2011
Franz Liszt (1811-1886) - Concerto para piano No. 1 in E flat major, S. 124, Concerto para piano No. 2 in A major, S. 125 e Totentanz (Danse macabre).
Há quem não goste de Liszt. Há quem o despreze e o julgue pretensioso. Mas, sei que não há como não admitir a importância dos dois concertos para piano escritos pelo húngaro. Exigem grande virtuosidade do intérprete. São belos, tocantes. Possuem aquelas qualidades encontradas na personalidade do compositor - são grandes, eloquentes, fortemente emocionais e místicos. A interpretação desses dois concertos fica a carga de Seiji Ozawa (regência) e Krystian Zimerman (piano). Ou seja, uma gravação, no mínimo, poderosa, que figura entre as grandes. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!Franz Liszt (1811-1886) - Concerto para piano No. 1 in E flat major, S. 124, Concerto para piano No. 2 in A major, S. 125 e Totentanz (Danse macabre). Paraphrase on Dies irae
Concerto para piano No. 1 in E flat major, S. 124
01. I. Allegro maestoso
02. II. Quasi adagio - Alegretto vivace - Allegro animato
03. III. Allegro marziale animato - Presto
Concerto para piano No. 2 in A major, S. 125
04. I. Adagio sostenuto assai - Allegro agitato assai
05. II. Allegro moderato - Allegro deciso
06. III. Marziale un poco meno allegro
07. IV. Allegro animato - Stretto (molto accelerando)
Totentanz (Danse macabre). Paraphrase on Dies irae
08. Totentanz (Danse macabre). Paraphrase on Dies irae
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Boston Symphony Orchestra
Seiji Ozawa, regente
Krystian Zimerman, piano
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segunda-feira, 14 de março de 2011
Pachelbel: Kanon & Gigue, J.S. Bach, Handel e Vivaldi
Um extraordinário, belo CD, com quatro importantes nomes do Barroco - Pachelbel, Handel, Vivaldi e Bach. A gravação é suntuosa. Os instrumentos originais com os quais as obras são gravadas, infundem uma autoridade ímpar à interpretação. Das peças do post, eu tenho uma admiração toda especial pelo Canon de Pachelbel. Acho-o leve, sereno, com um forte sabor de elegância e bom gosto. A interpretação da Suite no. 2 de Bach é uma das melhores que já tive a oportunidade de ouvir. Uma boa apreciação!
sábado, 12 de março de 2011
Arnold Schoenberg (1874-1951) - Quarteto n.2, Op. 10 e Verklärte Nacht, op. 4
Um CD em que se nos apresenta um pouco do rigor e da sensiblidade de Schoenberg. Duas obras que possuem a marca do compositor austríaco. O quarteto número 2 é famoso pela presença de uma voz feminina. Imagine! Um quarteto de cordas com a presença de uma soprano! Somente expectamos isso na música moderna. A outra obra do post é Verklärte Nacht, em português, "Noite Transfigurada", uma das peças mais conhecidas do compositor. Ela foi composta em 1899, ou seja, no limiar do século XX. É uma obra com um forte gosto romântico. Possui matizes brahnsianas e até diria wagnerianas. A obra é singela, cheia de efeitos nostálgicos e dramáticos. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!Arnold Schoenberg (1874-1951) - Quarteto n.2, Op. 10 e Verklärte Nacht, op. 4
Quarteto n.2, Op. 10
01. I. Massig (Moderato)
02. II. Sehr Rasch (Tres Rapide)
03. III. ‘Litanei’ Langsam (Lent) - Dawn Upshaw
04. IV. ‘Entruckung’ Sehr Landsam (’Eloignement’ Tres Lent) - Dawn Upshaw
Verklärte Nacht, op. 4
05. Verklärte Nacht, op. 4
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Stockholm Chamber Orchestra
Esa-Pekka Salonen, regente
Faye Robinson, soprano
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sexta-feira, 11 de março de 2011
Janos Starker e Gyorgy Sebok - Chopin, Mendelssohn, Martinu, Debussy, Bartók e Weiner
Meu processo de postagem é extremamente lento. Vejo donos de blogs por aí que fazem cinco postagens por dia. Fico impressionado com isso. Inquiro estupidificado: "Como ele consegue?". Minhas postagens são lentas, ruminadas, pensadas. Não sigo scripts, sequenciamentos. O fato é que só posto aquilo que ouço. Assim, escuto antes (preferivelmente) o CD e logo em seguida o posto. Nesses dias de muita tarefa e tempo escasso é sempre um desafio postar. Faço um tremendo esforço para que os hiatos entre uma postagem e outra não sejam grandes. Gosto de premiar a meia dúzia de leitores (?), ouvintes ou curiosos que aparecem diariamente por aqui. As tarefas sempre surgem. Esse negócio de ensinar é complexo e cansativo. Rouba as nossas forças. Chego em casa quase sempre muito cansado. Mas, postar é, geralmente, uma atividade prazerosa e que descontrai. Deve ser por isso que sigo escrevendo textos mirrados, aporrinhando a paciência de vocês e divulgando a grande música. Abraços a todos! Bom deleite!Frederic Chopin (1810-1849) -
Sonata in G Minor Op. 65
01. Allegro Moderato
02. Scherzo - Allegro con Brio
03. Largo
04. Finale - Allegro
Félix Mendelssohn (1809-1847) -
Variations Concertantes Op. 17
05. Variations Concertantes Op. 17
Bohuslav Martinu (1890-1959) -
Variations on a Theme of Rossini
06. Variations on a Theme of Rossini
Frederic Chopin (1810-1849) -
Polonaise Brillante Op. 3
07. Polonaise Brillante Op. 3
Claude Debussy (1862-1918) -
Sonata Nº 1 in D Minor
08. Prologue
09. Serenade et Finale
10. Finale
Béla Bartok (1881-1945) -
First Rhapsody
11. First Rhapsody
Léo Weiner (1885-1960) -
Hungarian Wedding Dance
12. Hungarian Wedding Dance
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Janos Starker, cello
Gyorgy Sebok, piano
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quarta-feira, 9 de março de 2011
Fréderic Chopin (1810-1849) - Nocturne - Transcriptions for cello and piano
Relutei por duas vezes em postar este CD. Não há explicações lógicas para isso. O fato é que inicie duas vezes os prepararos para postar, mas acabei não concluindo o trabalho. Hoje pela manhã, decidi cumprir a tarefa. É um CD belíssimo, com uma ternura tão massacrante que chega a nos suforcar. São transcrições para cello e piano de algumas das mais tocantes peças de Chopin. O polonês me comove sensivelmente. É um poeta de mão cheia. É sensível sem ser deprimente. Trulls Mork ao cello Kathryn Stott conseguem nos conduzir por momentos de belas paisagens e reflexões. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!Fréderic Chopin (1810-1849) - Nocturne - Transcriptions for cello and piano
Nocturne op.72 no.1 arr. Taneyev
01. Nocturne op.72 no.1 arr. Taneyev
Prelude op.28 no.6
02. Prelude op.28 no.6
Cellosonata op.65 in G minor
03. Allegro moderato
04. Scherzo-Allegro con brio
05. Largo
06. Finale (Allegro)
Prelude op.28 no.4 arr. Truls MørkKathryn Stott
07. Prelude op.28 no.4 arr. Truls MørkKathryn Stott
Waltz op.34 no.2
08. Waltz op.34 no.2
Nocturne after nocturne in C sharp minor op. posth. arr. Truls MørkKa
09. Nocturne after nocturne in C sharp minor op. posth. arr. Truls MørkKa
Introduction et Polonaise brillante op.3 in C major
10. Introduction et Polonaise brillante op.3 in C major
Nocturne op.55 no.7
11. Nocturne op.55 no.7
Etude op.25 no.7 arr. Glazunov
12. Etude op.25 no.7 arr. Glazunov
Etude op.10 no.6 arr. Glazunov
13. Etude op.10 no.6 arr. Glazunov
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Trulls Mork, cello
Kathryn Stott, piano
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terça-feira, 8 de março de 2011
Dietrich Buxtehude (1637-1707) - Seven Sonatas, Op. 1
Estou já há algum tempo corrigindo redações dos meus alunos. Aqui em Brasília o clima anda indeciso, entre a chuva e o sol, o frio e o calor, a saber, com feições barrocas. Minha alma também anda barroca neste início de tarde. Arrimo-me em pedaços de dúvidas e desejos - sendo e não sendo. Escoro-me na máxima de Shaskepeare ("ser ou não ser"). Talvez aí resida a dialética da vida. O homem é um ponto entre o ser e não ser. A depender do momento em que situamos o nosso olhar, ele não mais é - ou passou a ser outra coisa. Pois na vida ou se é ou não é. Mesmo quando dizemos que não somos, já nos tornamos naquilo que dizemos não ser. Sei. Estou devaneando. Isso é filosofia barata. Como diz um colega meu: "Filosofia de buteco!". Então ouçamos o mestre Bux e o seu barroco alemão da melhor qualidade. Um bom deleite!Dietrich Buxtehude (1637-1707) - Seven Sonatas, Op. 1
Sonata No I in F major - BuxWV252
01. Vivace - Lento
02.Allegro
03. Andante
04. Presto
Sonata No II in G major - BuxWV253
05. Lento - Vivace
06. Allegro
07. Arioso
Sonata No III in A minor - BuxWV254
08. Adagio
09. Allegro
10. Lento - Vivace
11. Presto
Sonata No IV in B flat major - BuxWV255
12. Vivace
13. Lento - Allegro
Sonata No V in C major - BuxWV256
14. Vivace
15. Solo
16. Allegro
Sonata No VI in D minor - BuxWV257
17. Grave - Allegro
18. Con discretione
19. Vivace
20. Poco presto
Sonata No VII in E minor - BuxWV258
21. Allegro
22. Presto
23. Vivace
24. Poco presto
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Elizabeth Wallfisch, violino
Richard Tunnicliffe, cello
Paul Nicholson, cravo
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domingo, 6 de março de 2011
Johannes Brahms (1833-1897) - Piano Concerto No.1 in D minor Op.15, Piano Concerto No.2 in B major Op.83 e Fantasias Op.116 (de 1 a 7)
Brahms é um dos meus compositores prediletos. Gosto bastante de sua música. Digo: sou apaixonado por sua música. Não há explicações claras e óbvias para isso. É uma espécie de paixão incontinenti, plena, abarcante. Sua música atinge-me fundo, nos interstícios do ser, nas regiões onde os desejos e segredos estão represados e escondidos. A natureza humana é misteriosa. Repleta de vozes quase ininteligíveis. De aspectos iluminados, mas repleta, também, de extensas regiões escuras. Consigo sentir e perceber e sentir muito do que é o ser humano quando escuto Brahms, o alemão que gostava da solidão. Seus dois concertos para piano são tocantes, dramáticos, principalmente, o primeiro. Estão entre o que de mais fino se produziu até hoje. Esse é um extraordinários post, figurando com facilidade entre os melhores que já disponibilizei nesse humilde blog. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!DISCO 01
Piano Concerto No.1 in D minor Op.15
01. 1. Maestoso
02. 2. Adagio
03. 3. Rondo. Allegro non troppo
DISCO 02
Piano Concerto No.2 in B major Op.83
01. 1. Allegro non tropo
02. 2. Allegro appassionato
03. 3. Andante
04. 4. Allegretto grazioso
Fantasias Op.116 No.1
05. Capriccio. Presto energico
Fantasias Op.116 No.2
06. Intermezzo. Andante
Fantasias Op.116 No.3
07. Capriccio. Allegro passionato
Fantasias Op.116 No.4
08. Intermezzo. Adagio
Fantasias Op.116 No.5
09. Intermezzo. Andante con grazia ed inimissimo sentimento
Fantasias Op.116 No.6
10. Intermezzo Andantino teneramente
Fantasias Op.116 No.7
11. Capriccio. Allegro agitato
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Berliner Philharmoniker
Eugen Jochum, regente
Emil Gilels, piano
BAIXAR AQUI CD1
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sábado, 5 de março de 2011
Ludwig van Beethoven (1770-1827) - The Early String Quartets
Estes quartetos de cordas do mestre Ludwig van Beethoven estavam separados há muito tempo para serem postados. Não sei o porquê de não ter postado há mais tempo. O fato é que fui abandonando o empreendimento e uma certa omissão me tomou por completo. Mas como estou de bom humor no dia de hoje, resolvi-me por postar esta extraordinária caixa com os imortais quartetos do mestre de Bonn, tendo o Melos Quartett como porta voz. Na verdade, tratam-se de duas caixas, ambas com 3 CDs. A primeira chama-se The Early String Quartets e a segunda The Middle String Quartets. A primeira caixa sairá no dia de hoje e a segunda no próximo final de semana. Sobre os quartetos de cordas de Beethoven é importante dizer que estão entre as produções mais brilhantes e geniais do alemão. Sendo assim, comecemos a audição agora mesmo. Uma boa apreciação!DISCO 01
String Quartet in F, op.18 No.1
01. I. Allegro con brio
02. II. Adagio affettuoso es appassionato
03. III. Scherzo. Allegro molto
04. IV. Allegro
String Quartet in G, op.18 No.2
05. I. Allegro
06. II. Adagio cantabile - Allegro - Tempo I
07. III. Scherzo. Allegro
08. IV. Allegro molto quasi Presto
DISCO 02
String Quartet in D, op.18 no.3
01. I. Allegro
02. II. Andante con moto
03. III. Allegro
04. IV. Presto
String Quartet in c, op.18 no.4
05. I. Allegro ma non tanto
06. II. Scherzo. Andante scherzoso quasi Allegretto
07. III. Menuetto. Allegretto
08. IV. Allegro - Prestissimo
DISCO 03
String Quartet in A, op.18 no.5
01. I Allegro
02. II Menuetto
03. III Andante canabile. Thema - Variationen I...
04. IV Allegro
String Quartet in B flat, op.18 no.6
05. I. Allegro con brio
06. II. Adagio ma non troppo
07. III. Scherzo. Allegro
08. IV. La Malinconia. Adagio - Allegretto ...
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Melos Quartett
Wilhelm Melcher, 1. violino
Gerhard Voss, 2. violino
Hermann Voss, viola (alto)
Peter Buck, Violoncello
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quinta-feira, 3 de março de 2011
L. v. Beethoven - Sinfonia No. 4 em Si bemol maior, Op. 60, Sinfonia No. 5 em Dó menor, Op. 67 e Sinfonia No. 9 em Ré menor, Op. 125 (CDs 4 e 5 de 5)
Chegamos ao final de mais essa ótima caixa. Não sei se ninguém percebeu, mas as faixas se encontram trocadas. Notei ontem enquanto ouvia. Todavia não é nada que contrarie a qualidade da gravação, que é assombrosa. Acertei quando escolhi essa caixa com Wand interpretando o meu compositor favorito. Certamente as sinfonias de Beethoven são verdadeiros tratados sobre a alma humana. Nestes dois últimos CDs da série encontramos três extraordinárias sinfonias - as de número 4, 5 e 9. O destino "bate à porta" na número 5 e nos sorri com bafejos de grande alegria na número 4 e exalta a existência na número 9. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!Sinfonia No. 4 em Si bemol maior, Op. 60
01. Adagio. Allegro vivace
02. Adagio
03. Menuetto:Allegro vivace
04. Allegro ma non troppo
Sinfonia No. 5 em Dó menor, Op. 67
05. Allegro con brio
06. Andante con moto
07. Allegro
08. Allegro
DISCO 5
Sinfonia No. 9 em Ré menor, Op. 125
01. Allegro ma non troppo, un poco maestoso
02. Molto vivace - Presto
03. Adagio molto e cantabile
04. Presto
05. Presto - O Freunde, nicht diese Tone! - Allegro assai
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NDR-Sinfonieorchester
Günter Wand, regente
Edith Wiens, soprano
Hildergard Hartwig, alto
Roland Hermann, bass
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terça-feira, 1 de março de 2011
Igor Stravinsky (1882-1971) - Oedipus Rex e Symphonie de Psaumes
Oedipus Rex foi escrito no período neoclássico de Stravinsky. O libreto da peça foi concebido por Jean Cocteau. A obra é baseada na tragédia homônima de Sofócles. Já a Sinfonia dos Salmos de Stravinsky, "composta em 1930, foi o resultado da encomenda que lha havia feito Sergei Koussevitzky para celebrar o 50º aniversario da Orquestra Sinfônica de Boston. Para evitar as conotações ligadas à tradição romântica, utilizou meios alheios ao gênero: coro infantil e masculino a quatro vozes e uma peculiar orquestra que incluia metal, madeira, dois pianos, percussão e uma secção de cordas reduzida, pois eliminou violinos e violas. Uma estranha sonoridade de claros e nítidos perfis onde domina a instrumentação arcaica, acentuada pelos frequentes ostinati que articulam numerosos trechos. No uso do latim, na combinação de modelos ligados à tradição ocidental e ao âmbito cultural russo-ortodoxo, há um desejo de superar a interpretação pessoal-expressiva e de alcançar certa objetividade, projetos que se materializam numa das criações mais importantes da música religiosa de nosso século.
O começo é áspero, um seco acorde em Mi menor introduz a prece a Deus, omnipotente e distante. Fagotes e oboés são interrompidos pelo mesmo acorde que reaparecerá ao longo do movimento. O piano e a trompa os substituem e as cordas expõem o tema com que entrará o coro, “Exaudi orationem meam”, sobre o fundo das madeiras (fagotes, oboés, corno inglês). Este tema é retomado pelos contraltos, após uma breve passagem executada pelas flautas e oboés.
Reaparece o acorde e entram os tenores e sopranos, com o acompanhamento dos dois pianos. De novo o acorde e , então somente com os instrumentos de sopro, desenvolve-se uma seção que leva ao crescendo e ao qual se une o resto dos instrumentos.
Com as repetições de “remite mihi” o final discorre até o Sol. A parte central é um canto de esperança. O prelúdio, na seção de sopro, mostra as inauditas complexidades contrapontísticas que Stravinsky condensa neste movimento, construído como uma dupla fuga vocal e instrumental, em perfeito e denso equilíbrio, onde se combinam os mais estritos desenvolvimentos e inversões com tratamentos canônicos pessoais, registrados na estrutura polifônica.
Depois da introdução, o coro, num clima tranqüilo começa sua declamação, “Expectus expectavi dominus”. Após uma passagem a capella e outra instrumental, todos os integrantes se unem fortissimo, para piano sobre “Sperabunt in Domino”. O salmo 150 é a base do canto de louvor final. O Dó menor de “aleluia” é levado, numa rápida modulação, ao Dó maior.
As vozes entoam o primeiro versículo, criando, com suas repetições e com a trama instrumental, uma hipnótica sensação. A respeito do trecho seguinte, mais rápido, Stravinsky comentou que lhe fora sugerido “pela visão do carro de Elias subindo ao céu”. Esta vivaz seção, na qual ressalta um potente ostinati instrumental, guarda em seu centro uma passagem mais tranqüila, que preludia a coda final, num ritmo de três por dois, e constitui “um hino sublime, quase imóvel, onde o tempo da música se une ao da eternidade”. Fonte.Igor Stravinsky (1882-1971) - Oedipus Rex e Symphonie de Psaumes
Oedipus Rex
01. Prologue. Acte I
02. Acte II. Epilogue
Symphonie de Psaumes
03. I. Exaudi orationem meam, Domine
04. II. Exspectans exspectavi Dominum
05. III. Alleluia, laudate Dominum
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Czech Philharmonic Chorus And Orchestra
Karel Ancerl, regente
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