segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Jean Sibelius (1865-1957) - Finlandia, op.26, Valse triste, op.44, The Swan of Tuonela, op.22 no.3, Karelia Suite, op.11, Tapiola, op.112 etc

 Percebo dois mundos completamente antagônicos quando escuto os poemas sinfônicos e as sinfonias, principalmente, a número 3, de Jean Sibelius. Sou apaixonado pelos trabalhos do finlandês. Otto Maria Carpeaux o via como um grande chato desnecessário. Claro, são as impressões do sujeito. Devemos respeitá-las. Sibelius, por sua vez, foi um dos maiores românticos tardios do século XX. Seus poemas sinfônicos são sérios, graves, principalmente, o Finlândia e O Lago de Tuonela. Já suas sinfonias, são grandes narrativas sobre a sua terra - os lagos gelados, os pássaros, as florestas etc. Gosto de Sibelius. Ouvi-lo é sempre um prazer. Não deixe de fazê-lo. Uma boa apreciação!

Jean Sibelius (1865-1957) - 

01. Finlandia, op.26
02. Valse triste, op.44
03. The Swan of Tuonela, op.22 no.3
04. Festivo, op.25 no.3
05. Karelia Suite, op.11_ Intermezzo
06. Karelia Suite, op.11_ Ballade
07. Karelia Suite, op.11_ Alla marcia
08. Tapiola, op.112

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Berliner Philharmoniker
Hans Rosbaud, regente


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3 comentários:

Anônimo disse...

TYSM!!

Marcelo disse...

Com todo o respeito ao mestre Otto Maria Carpeaux, que li e reli bastante no século passado nos meus tempos idos de Universidade de Brasília, Sibelius me faz passear pela gelada Finlândia com sua soberba música.

Eduardo disse...

Carpeaux foi um grande intelectual, mas não era desprovido de incoerências. Na mesma história da música que nos escreveu, elogiou as sinfonias de Schumann, mesmo reconhecendo erros formais sérios; enquanto, por outro lado, atribuiu a Sibelius o epíteto "melancolia da impotência". Completo disparate, ante um músico pleno de ideias, que soube desenvolvê-las bem e as expressar com maestria. Sibelius é tão genial que torna uma peça aparentemente "fácil" - a Valsa Triste - numa miniatura de imensa profundidade emocional. Também a destacar neste álbum o singular e originalíssimo poema sinfônico Tapiola, assim como "O Cisne de Tuonela", obras muito evocativas, de orquestração ímpar e - sim - apelo popular, o que não significa, como pensava Carpeaux, arte menor.