Noite de sexta-feira. Estou em casa. Resolvi fazer esta postagem de encerramento das atividades. Escuto Shostakovich enquanto leio O Grande Gatsby, de Scott Fitsgerald. A obra de Shosta não tem muito a ver com o romance do americano, mas fica-me um sabor agradável. Vale dizer ainda que não se trata de qualquer Shostakovich. É a Sinfonia nº 11, o trabalho do russo de que mais gosto. Trata-se do trabalho responsável, talvez, pela existência deste espaço; responsável pela paixão, pelo necessidade da música erudita existente em mim. Outro importante fator é a presença de Mravinsky, aquele que para mim foi um dos maiores regentes do século XX. Alguém que possuía um talento extraordinário para transformar em competência tudo aquilo em que punha as mãos. Aqui, temos uma Sinfonia no. 11 perfeita, exata, tensa, habitada por humores do conflito. Toda a tensão da obra ganha em adensamento com Mravinsky. Ou seja, uma das postagens mais queridas realizadas por mim nos últimos tempos. Ouvir é uma obrigação. Boa apreciação! Continuemos com o Gatsby.
P.S. A capa do disco é belíssima e simbolicamente fantástica! Expressa bem o espírito da música.
Dmitri Shostakovich (1906-1975) -
Sinfonia No. 11 em G manor, Op. 103 - "O Ano de 1905"
01. The Palace Square
02. The Ninth of January
03. In Memoriam
04. The Tocsin
01. The Palace Square
02. The Ninth of January
03. In Memoriam
04. The Tocsin
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Leningrad Philharmonic Orchestra
Evgeny Mravinsky, regente
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Diante tal recomendação, Carlinus, seria impossível não ouvir o álbum. Faço-o agora (o download foi em tempo record, talvez por ser de manhã e o trânsito estar desimpedido); a música é maravilhosa. Obrigado.
ResponderExcluirForte abraço.
Grande, Charlles!
ResponderExcluirPrivilégio tê-lo por aqui.
Forte abraço!