A presente postagem é resultado de uma intenção antiga, mas que foi sendo preterida em decorrência dos acúmulos do tempo. Hoje, resolvi realizá-la. Trago á tona uma das maiores obras compostas no século XX - e que de certa forma é uma representação simbólica de um século de "acontecimentos extremos", para lembrar Eric Hobsbawn. A guerra deve ser citada como "um dos acontecimentos extremos" do século XX. O Requiem da Guerra (War Requiem) de Britten explicita o protesto contra a tirania belicista do homem. A obra é resultado de uma solicitação para a reconsagração da Catedral de Coventry, destruída durante a Segunda Grande Guerra, na Inglaterra. E neste local, a obra de Britten teve a sua estreia em maio de 1962. Todavia, Britten, o maior compositor inglês de todos os tempos, não se inclinou para cantar as glórias da Inglaterra durante a guerra, nem à memória da soldadesca da rainha. Muito pelo contrário, decidiu fazer uma obra que incluísse um protesto universal. Nesse sentido notamos o posicionamento político do compositor. O Requiem da Guerra diferentemente da tradição dos réquiens que se sucediam desde o final da Idade Média, possui fortes elementos seculares. Britten incluiu trechos poéticos bélicos do poeta Wylfred Owen. A presente gravação é execelente. É reputada entre as grandes que já foram feitas para a obra. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!
Benjamin Britten (1913-1976) - War Requiem, Op. 66
DISCO 01
01. Requiem aeternam
02. Dies irae
03. Offertorium
DISCO 02
01. Sanctus
02. Agnus Dei
03. Libera me
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BBC Scottish Symphony
Orchestra Scottish Festival Chorus
Martyn Brabbins, regente
Lynda Russell, soprano
Thomas Randle, tenor
Michael Volle, barítono
George McPhee, órgão
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Tenho o Requiem dirigido pelo próprio Britten e irei postá-lo no meu blog em breve. Esteja atento que vale muito a pena!
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