Escutei por duas vezes o Réquiem de György Ligeti no dia de hoje. Incorrendo numa digressão - para demonstrar o meu espanto - afirmo que esta é uma das postagens mais ousadas que já fiz aqui em O SER DA MÚSICA. Ao final de cada uma das audições, fiquei com aquele espanto de quem contempla o não-convencional. O Réquiem de Ligeti foge àquela estética do sublime, de aspecto transfigurante que encontramos nos réquiens de Mozart ou Fauré. Distingue-se apenas uma musicalidade áspera, emanada de um "vespeiro de vozes humanas". É como se o réquiem - música de entrega da alma dos mortos - tivesse os próprios mortos a cantarem - criaturas "danadas". Surgem duas outras obras - Aventures e Nouvelles Aventures - também de aspecto desafiante. Nesta postagem encontramos espasmos, risos zombeteiros, "macaquices" e outras reações desafiantes. Boa degustação!
P.S. Não disponho de muitos dados, afora os da Amazon.
György Ligeti (1923-2006) - Requiem, for soprano, mezzo-soprano, 2 choruses & orchestra, Aventures, for 3 voices & 7 instruments e Nouvelles Aventures
1. Requiem, for soprano, mezzo-soprano, 2 choruses & orchestra
2 Aventures, for 3 voices & 7 instruments
3. Nouvelles Aventures
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MUITO OBRIGADA por disponibilizar essa obra-prima!
ResponderExcluirmegaupload suck brother! repost please, thanks!! :))))
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