Tenho uma paixão toda especial pela obra de Schubert, principalmente por sua obra camerística. Em minha simplicidade, penso que Schubert, Beethoven, Brahms e Mozart compuseram peças inigualáveis nesse sentido. Os quartetos de cordas Rosamunde e A Morte da Donzela (já postadas aqui) são exemplo de música profunda e, incrivelmente, simples. O que encanta é justamente essa segunda característica. Mas penso que é no Quinteto ("A Truta"), que Schubert alcança vôos imensamente altos. Ele escreveu esse famoso Quinteto em 1819, aos 22 anos de idade. Era jovem ainda, mas possuía uma maturidade artística de impressionar. O nome A Truta deriva do terceiro movimento, pois Schubert realizou variações sobre um dos seus lieds que possuía a mesma denominação. É uma música habitada por um frescor agradável. Por isso, resta apenas a minha frase típica: boa apreciação!
Franz Schubert (1797-1828) - Quinteto para piano, violino, viola, cello e contrabaixo em A maior, D. 667 ("A Truta") e Quarteto Movemento in C menor, D. 703
Quinteto para piano, violino, viola, cello e contrabaixo em A maior, D. 667 ("A Truta")01. I. Allegro vivace
02. II. Andante
03. III. Scherzo - Presto
04. IV. Thema - Andantino - Variazioni I-V - Allegretto
05. V. Allegro giusto
Emil Gilels, piano
Norbert Brainin, violino
Peter Schidlof, viola
Martin Lovett, violoncelo
Rainer Zapperitz, contrabaixo
Quarteto Movemento in C menor, D. 70306. Allegro assai
Amadeus Quartett
Norbert Brainin, 1. violino
Siegmund Nissel, 2. violino
Peter Schidlof, viola
Martin Lovett, violoncelo
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Você tem razão a obra camerística desses compositores é de grande genialidade. Na minha
ResponderExcluirhumilde opinião o piano trio nº 7, conhecido
como Archduke, de Beethoven, é o momento supremo
deste gênero musical.
João Bini
bini@paris.com
Obrigado, João, pelo comentário.
ResponderExcluirSchubert é uma grande paixão. Sou apaixonado por obras de câmara - Beethoven, Brahms, Schubert, Schumann...
Abraços!
Obrigado de mais !
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