sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Sinfonia No. 9 em Ré menor, Op. 125 - Final

Vamos à última postagem das sinfonias do meu compositor favorito, como já externei aqui algumas vezes. Beethoven possui aqueles aspectos idealistas almejados por uma alma romântica. Deve ser esse o fundamento, a inclinação que sempre me lança a admirar o seu gênio. Não sei ao certo, mas devo ter pra mais de 20 versões da Nona Sinfonia. Só de pensar que tudo isso começou em 2003. Comprei naquele ano uma versão da Nona que ainda guardo comigo. É uma gravação com János Ferencsik à frente da Hungarian State Orchestra. Uma gravação que não devemos dizer que é extraordinária. Cumpre o seu papel. Apresenta um Beethoven modesto, recatado. A gravação cumpriu o seu papel por me inserir no mundo imortal da Nona Sinfonia. Ouvi afetuosa e sofregamente. Às vezes, ainda escuto o CD apenas para me lembrar daquele tempo. Era um jovenzinho apaixonado pelos mundos étereos da beleza. Hoje à tarde ouvi a gravação feita com o Toscanini - esta que ora posto - e muito me impressionei. Não é à toa que o italiano é um dos maiores regentes do século XX. Ele reúne os elementos necessários para tornar a gravação imortal; para tornar Beethoven crescido, grande, volumoso. Por isso, nesta noite de sexta, prenúncio do último final de semana de novembro, não se escuse de ouvir este brilhante trabalho. João Gilberto diz numa música: "Quem não gosta de samba/ bom sujeito não é". E eu advirto: "Quem não gostar dessa gravação bom sujeito não deve ser". Boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Sinfonia No. 9 em Ré menor, Op. 125

1. Allegro ma non troppo, un poco maestoso [13:30]
2. Molto Vivace [13:09]
3. Adagio Molto e Cantabile; Andante moderato [14:21]
4. Finale: Presto assai [23:24]

NBC Symphony Orchestra
Arturo Toscanini
Robert Shaw Chorale
Eileen Farrel
Nan Merrinan
Jan Peerce
Norman Scott


Have Joy!

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