Link re-atualizado.Postado inicialmente em 22/08/2009, 16:56
Como hoje o dia está nublado e indeciso, reverberando efeitos impressionáveis em minha alma, resolvi postar algo do meu compositor predileto - Beethoven. Tomei o intento de postar o concerto para violino em ré, opus 61. Ao meu modo de ver, este é um dos concertos para violino mais belos que já foram escritos. O opus 64 de Mendelssohn é belíssimo também; semelhante é o opus 35 de Tchaikovsky. Ambos ainda não foram postados, mas qualquer dia desses eles surgirão por aqui. O opus 61 é um espetáculo. Possui momentos de profundo lirismo, algo que é comum em Beethoven. Distigue-se dos concertos de Mendelssohn e Tchaikovsky pelo pessimismo, mas o final é um triunfo. Escolhi dois magos para interpretar esta maravilha: Menuhin ao violino e Klemperer na regência. É simplesmente uma das melhores gravações que já ouvir para este concerto. Aparecem ainda neste registro a The Consecration of the House e Abertura Leonora No. 3. Bom deleite!
Ludwig van Beethoven (1770-1827) The Consecration of the House, Op. 124, Concerto para violino in D, Op. 61 e Abertura Leonora No. 3, Op. 72a
The Consecration of the House, Overture, Op. 124
1. The Consecration of the House [8:06]
Concerto para violino em D, Op. 61*
2. Allegro ma non troppo [24:24]
3. Larghetto [10:23]
4. Rondo (allegro) [10:07]
Yehudi Menuhin, violino
Leonore No. 3, Overture, Op. 72a
5. Leonore No. 3, Overture [14:35]
Total: 67' 59''
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Olá, Carlinus!
ResponderExcluirAntes de tudo eu gostaria que se você considerar esse meu comentário improcedente, não o publique. Fiz uma opinião a respeito desta sua postagem no PQPBACH, mas como você não se pronunciou, achei importante escrever aqui também.
Sabe, Carlinus, que as palavras tem poderes para mudar a essência das coisas, e aqui uma palavra citada por você não condiz com este grande homem que foi Ludwig van Beethoven.
Eu admito que eu esteja sendo bruto agora, mas eu acho absurdo que alguém como você, que faz parte de uma minoria privilegiada que ama música erudita, e principalmente elege Beethoven como seu compositor favorito, não tenha percebido ainda a verdadeira essência da arte deste compositor.
Beethoven é o maior exemplo que eu conheço de homem que superou as adversidades. De sua infância sofrida, até seus últimos dias, o que sabemos é um homem que enfrentou seu destino com coragem e força, sempre acreditando que, independentemente de origem ou deficiências, todos somos capazes de grandes realizações.
Não existe, Carlinus, pessimismo algum na arte deste homem. Se nela encontramos tristeza e drama, era porque havia tristeza e drama no seu coração, sua música era a sua vida. Mas em Bonn, durante sua adolescência, ele conheceu um poema de Schiller, e desde então teve o interesse de musicá-lo. Ele se mudou para Viena, conheceu desgraças como o avanço da surdez, frustrações amorosas e isolamento social, mas nunca esqueceu aquele poema. Ele não queria deixar uma coisa banal para a gente, quase trinta anos de amadurecimento foram necessários para que tudo ficasse como ele gostaria.
Ouça Beethoven de um jeito diferente, Carlinus. Saiba que existe uma “Ode à Alegria” dentro de cada música sua. A sua vontade de vencer sempre o acompanhou e a esperança de conseguir nunca o abandonou. Siga você esse exemplo também. Uma lição para todos nós.
IvanRicardo
Ivan, obrigado pela importante dica! Seguirei o seu conselho.
ResponderExcluirOi Carlinus.
ResponderExcluirEsse Link, sim, quebrado.
Você ainda tem o arquivo?
Obrigado.
Abraço.
Tiago
Olá Carlinus, o blog anda excelente como de costume. Esse link está quebrado, o amigo poderia postar novamente? Agradeço muito e externo minha admiração pelo seu trabalho.
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