sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Franz Joseph Haydn (1732-1809) - Die Jaherszeiten - As Estações

É emblemático que se comece 2010 com a postagem de um oratório. Nada melhor que assim seja. Anuncia o espírito sacral que o momento exige. Na verdade, estava inclinado a dá continuidade às postagens dos quartetos de cordas de Brahms, mas após ouvir este maravilhoso oratório de Franz Joseph Haydn, resolvir redirecionar as minhas intenções. Historicamente o libreto de As Estações foi fornecido pelo entusiasta Gottfried van Swieten, patrono de outros compositores, no caso, nada mais nada menos do que Mozart e Beethoven. O barão Gottfried van Swieten já fornecera o libreto de A Criação. Outra importante obra de Haydn. Daí, percebemos a importância desse mecenas. O processo de composição de As Estações foi imensamente díficil para Haydn. Sua saúde debilitada fez com que levasse dois anos para concluir o trabalho. Entendo que a magnitude do trabalho também contribuiu para a dificultação do empreedimento. A estréia em 1801 foi um sucesso pleno. Não igualou ao de A Criação. Mas a importância das obras se equivalem. Um fato curioso com relação As Estações é que, apesar de ser um oratório, não tem por tema central elementos da religião cristã, nem da mitologia clássica. A peça trata em sua essência da vida cotidiana, dos fatos e eventos que acometem os homens em sua contidianidade. As Estações é composta em quatro partes. Cada uma das partes é composta por uma das estações - Primavera, Verão, Outono e Inverno. Sendo assim, convido a todos que visitam este blogger a iniciarem o ano com a audição desse oratório belíssimo, que dignifica o homem, o trabalho, a luta pela existência em cada momento de nossas vidas. A versão é a excelente gravação feita por René Jacobs. Uma boa apreciação!

Franz Joseph Haydn (1732-1809) - Die Jaherszeiten (As Estações)

CD 1

1. “Seht, wie der strenge Winter flieht!”
2. Komm, holder Lenz!
3. Vom Widder strahlet jetzt
4. Schon eilet froh der Ackersmann
5. “Der Landmann hat sein Werk vollbracht”
6. “Sei uns gnädig, milder Himmel!”
7. “Erhört ist unser Flehn”
8. O wie lieblich ist der Anblick
9. “Ewiger, mächtiger, gütiger Gott”
10. Im grauen Schleier rückt heran
11. “Der munt’re Hirt versammelt nun”
12. Sie steigt herauf, die Sonne
13. “Nun regt und bewegt sich”
14. Die Mittagssonne brennt jetzt
15. “Dem Druck erliegt die Natur”
16. Willkommen jetzt, o dunkler Hain
17. Welche Labung für die Sinne
18. O seht! Es steiget in der schwülen Luft
19. Ach, das Ungewitter naht
20. “Die düst’ren Wolken trennen sich”

CD 2

1. Was durch seine Blüte
2. Den reichen Vorrat führt er nun
3. So lohnet die Natur den Fleiß
4. Seht, wie zum Haselbusche dort
5. “Ihr Schönen aus der Stadt”
6. Nun zeiget das entblößte Feld
7. Seht auf die breiten Weisen hin
8. Hier treibt ein dichter Kreis
9. Hört, das laute Getön
10. Am Rebenstocke blinket jetzt
11. Juchhe, der Wein ist da
12. Einleitung
13. “Nun senket sich das blasse Jahr”
14. Licht und Leben sind geschwächet
15. Gefesselt steht der breite See
16. Hier steht der Wandrer nun
17. Sowie er naht, schallt in sein Ohr
18. Knurre, schnurre, knurre
19. Abgesponnen ist der Flachs
20. “Ein Mädchen, das auf Ehre hielt”
21. Vom dürren Osten dringt
22. Erblicke hier, beetörter Mensch
23. “Die bleibt allein und leitet uns”
24. Dann bricht der große Morgen an

Freiburger Barockorchester
RIAS Chammerchoir

Marlis Petersen, soprano
Werner Güra, tenor
Dietrich Henschel, barítono
René Jacobs, regente

BAIXAR AQUI CD1
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Have Joy!

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