segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Joseph Haydn (1732-1809) - Symphony No. 92 in G Major "Oxford", Symphony No. 94 in G Major "Surprise" e Symphony No. 96 in D Major "Miracle"

Receber os dignavéis títulos de "pai da sinfonia" e "pai do quarteto de cordas" não é para qualquer um. Mas o fato é que Haydn os possui. É dele essa honra. Particularmente, gosto bastante dele. Não o considero um gênio na acepção do termo. Julgo que ele dominou a técnica e a arte de compor. Era um exímio compositor, porém não do quilate de Beethoven ou Mozart. Falta algo a ele. Falo besteira? Mas, em momentos para o qual não há explicações, vemo-nos ouvindo as suas obras e nos sentimos satisfeitos. É isso: as obras de Haydn existem para nos deixar alegres e satisfeitos. Nada mais. A interpretação proporcionada por George Szell é redonda, enxuta, não tira nem põe; apenas uma expressão exata, objetiva; Szell parece ir ao ponto sem maiores rodeios, sem ressaibos nem titubeios. Ao final, temos um bom trabalho. Já ouvi outras interpretações melhores para essas mesmas obras, mas a execução szellina é satisfatória; e ao final, vemo-nos satisfeitos. Nada mais! Uma boa apreciação!

Joseph Haydn (1732-1809) - Symphony No. 92 in G Major "Oxford", Symphony No. 94 in G Major "Surprise" e Symphony No. 96 in D Major "Miracle"

Symphony No. 92 in G Major "Oxford"
01. I. Adagio - Allegro spiritoso
02. II. Adagio
03. III. Menuetto (Allegretto) - Trio
04. IV. Presto

Symphony No. 94 in G Major "Surprise"
05. I. Adagio - Vivace assai (Album Version)
06. II. Andante (Album Version)
07. III. Menuett. Allegro molto - Trio (Album Version)
08. IV. Finale. Allegro di molto (Album Version)

Symphony No. 96 in D Major "Miracle"
09. I. Adagio - Allegro
10. II. Andante
11. III. Menuetto. Allegretto
12. IV. Finale. Vivace assai

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Cleveland Orchestra
George Szell, regente

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domingo, 30 de outubro de 2011

Dmitri Shostakovich (1906 - 1975) - Sinfonia No. 8 em dó menor, Op. 65 - "Stalingrado"

Achei que deveria compartilhar esse CD. Svetlanov sempre impressiona por seu belo desempenho à frente das orquestras que rege. Essa gravação do Shosta ficou mais atordoadora do que já é sob a sua condução. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Dmitri Shostakovich (1906 - 1975) - Sinfonia No. 8 em dó menor, Op. 65 - "Stalingrado"

01. Adagio. Allegro ma non troppo. Allegro. Adagio
02. Allegretto
03. Allegro non troppo
04. Largo
05. Allegretto. Allegro. Adagio. Allegretto. Andante

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London Symphony Orchestra
Evgeny Svetlanov, regente

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sábado, 29 de outubro de 2011

Felix Mendelssohn (1809-1847) - Symph. No 1 in C minor, Op. 11 e Symphony No 2 in B-flat Major, Op. 52, "Hymn of Priase"; Ouvertures (CDs 1 e 2 de 4)

Há compositores que emulam sensações curiosas. Quando quero uma reflexão dura, titânica, recorro a Shostakovich. Quando eu quero a exata medida do homem vou a Beethoven. Quando desejo filosofia e reflexão profunda vou a Mahler. Quando quero ir ao terceiro céu vou a Bach - e por aí se vai. Mas quando quero alegria vou a Mozart e Mendelssohn (sic). São sensações diferentes, todavia, não deixam de ser sorridentes, dignas de prazer e ventura. Decidi postar as sinfonias de Mendelssohn por um desejo que é resultado do prazer. Todas as sinfonias de Mendelssohn são extraordinárias. O que dizer da No. 2 (que ouço neste instante); ou da Terceira - "Escocesa" - ou da Quarta -"Italiana" - ou ainda da Quinta - "A Reforma"? São monumentos indescritíveis. Das 5 sinfonias do alemão, a de número 4 é especial. Falarei mais dela no próximo post. O fato é que esta caixa é toda charmosa. Nela conseguimos distinguir, com todo o trato e competência que o Abbado possui, o gênio de Mendelssohn, proponente de uma alegria pura, angélica, dos serafins do Romantismo. Não deixe de ouvir! Uma boa apreciação!

Felix Mendelssohn (1809-1847) - Symphony No 1 in C minor, Op. 11 e Symphony No 2 in B-flat Major, Op. 52, "Hymn of Priase"; Ouvertures

DISCO 01

Symphony No 1 in C minor, Op. 11
01. Allegro
02. Andante
03. Menuetto
04. Allegro fuoco

Scherzo in G minor from the Octet
05. Scherzo in G minor from the Octet

Overture to Shakespeare's 'A Midsummer Night's Dream
06. Overture to Shakespeare's 'A Midsummer Night's Dream

The Hebrides (Fingal's Cave)
07. The Hebrides (Fingal's Cave)

Meeresstille und gluckliche Fahrt
8.Meeresstille und gluckliche Fahrt

DISCO 02

Symphony No 2 in B-flat Major, Op. 52, "Hymn of Priase",
01. I. Sinfonia. Maestoso con moto - Allegro - Maestoso con moto come I;
02. Allegretto un poco agitato;
03. Adagio religioso;
04. II. Allegro moderato maestoso - Allegro di molto;
05. Molto piu moderato ma con fuoco - Lobe den Herrn, meine Seele;
06. III. Recitativo - Saget es, die ihr erloset seid durch den Herrn;
07. Allegro moderato - Er zahlet unsre Tranen in der Zeit der Not;
08. IV. Chor. A tempo moderato - Sagt es, die ihr erloset seid;
09. V. Andante - Ich harrete des Herrn;
10. VI. Allegro un poco agitato - Allegro assai agitato - Tempo I moderato;
11. VII. Allegro maestoso e molto vivace- Die Nacht ist vergangen;
12. VIII. Choral. Andante con moto - Un poco piu animato - Nun danket alle Gott;
13. IX. Andante sostenuto assai - Drum sing ich mit meinem Liede ewig dein Lob;
14. X. Allegro non troppo - Piu vivace - Maestoso come I;

London Symphony Chorus
Elizabeth Connell, soprano I
Karita Mattila, soprano II
Hans Peter Blochwitz, tenor

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London Symphony Orchestra
Claudio Abbado, regente

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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Béla Bartók (1881-1945) - Piano Concerto No.3, BB 127, Sz. 119 e Robert Schumann (1810-1856) - Symphony No. 4 in D minor, Op. 120

Este CD é resultado de uma gravação histórica. Dois músicos extraordinários - Karajan e Anda. E, por sua vez, dois compositores notáveis - cada um com sua característica (Bartok e Schumann). O CD, assim, causa uma expectativa positiva. A sonoridade é boa, mas em alguns momentos soa inexpressiva. Mas é um CD repleto de charmes e que vale a pena ser conferido. A gravação é do ano de 1972. Não deixe de fazê-lo. Uma boa apreciação!

Béla Bartók (1881-1945) - Piano Concerto No.3, BB 127, Sz. 119 
01. Allegretto 
02. Adagio religioso 
03. Allegro vivace 

Robert Schumann (1810-1856) - Symphony No. 4 in D minor, Op. 120 
04. I. Ziemlich langsam-Lebhaft 
05. II. Romanze: Ziemlich langsam 
06. III. Scherzo: Lebhaft-Trio 
07. IV. Langsam-Lebhaft 

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Dresden Staatskapelle 
Herbert von Karajan, regente 
Geza Anda, piano 


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João Domingos Bomtempo (1775-1842) - Sonata nº 2 em Dó, Op.5, Sonata nº 7 em Sol menor, Op.15 nº2 e Sonata nº 9 em Fá menor, Op.18 nº2

As sonatas para piano de João Domingos Bomtempo são eminentemente beethoveanas. Ouvi-as no dia de ontem e me impressionei com a verossimilhança. Bomtempo que já apareceu por aqui numa postagem singular, dá o ar de sua graça mais uma vez. Naquela ocasião, postei as sinfonias de no. 1 e 2 - por sinal, de muito bom gosto. É importante se mencionar que Bomtempo é uma importante figura para a música portuguesa do século XIX. Domingos Bomtempo não se destacou apenas como escritor musical. Sua atuação cívica como contestador e proponente de um engajamento político progressista deve ser ressaltado. Assim, essa atitude também está presente em sua obra. Essa característica de Bomtempo levou a música portuguesa a um outro estágio. Não deixe de ouvir estas sonotas de boa qualidade com a bela açoriana Gabriela Canavilhas. Um bom deleite!

* Infelizmente não achei o CD na Amazon!

João Domingos Bomtempo (1775-1842) - Sonata nº 2 em Dó, Op.5, Sonata nº 7 em Sol menor, Op.15 nº2 e Sonata nº 9 em Fá menor, Op.18 nº2

Sonata nº 2 em Dó, Op.5
01. Introduzione_ Largo
02. Minuetto_ Presto
03. Larghetto
04. Finale_ Presto

Sonata nº 7 em Sol menor, Op.15 nº2
05. Largo assai com molta expressione
06. Presto assai

Sonata nº 9 em Fá menor, Op.18 nº2
07. Allegro risoluto
08. Adagio
09. Allegro agitato

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Gabriela Canavilhas, piano


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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Art of the Baroque Trumpet, Vol. 1 - Telemann, Melchior, Fasch, L. Mozart, Torelli, Purcell e Handel

Já há algum tempo eu não postava um CD com música barroca. E é tão bom, tão doce e agradável ouvir esse gênero! Sei. Puro relaxamento não postar mais música desse gênero. Esse CD que ora posto não soa pretensioso, mas é de uma leveza prazenteira. O trompete sempre me impressionou pela sonoridade que produz. É algo mágico, cheio de efeitos cortesãos, o que sugere um clima fáustico, pomposo. O CD traz nomes importantes para a música barroca - Purcell, Handel, Telemann, além de nomes de uma período de transição (não propriamente barrocos). É caso de Leopold Mozart com o seu delicioso e extraordinário concerto para trompete, uma das obras mais belas que já foram compostas para esse instrumento. Sendo assim, não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Georg Philipp Telemann (1681-1767) -

Trumpet Concerto in D major, TWV 51:D7
01. I. Adagio 00:01:59
02. II. Allegro 00:02:01
03. III. Grave 00:01:43
04. IV. Allegro 00:01:50

Johann Melchior Molter (1696-1765) -

Trumpet Concerto No. 1 in D major
05. I. Allegro 00:03:30
06. II. Adagio 00:05:17
07. III. Allegro 00:02:39

Johann Friedrich Fasch (1688-1758)

Trumpet Concerto in D major, FWV L:D1
08. I. (Allegro) 00:02:08
09. II. Largo 00:01:09
10. III. Allegro 00:03:01

Leopold Mozart (1719-1787) -

Trumpet Concerto in D major
11. I. Andante (cadenza by N. Eklund) 00:05:13
12. II. Allegro moderato 00:05:48

Giuseppe Torelli (1658-1709) -

Sonata a 5 in D major
13. I. (Andante) 00:02:28
14. II. (Allegro) 00:01:44
15. III. Grave 00:02:38
16. IV. (Allegro) 00:01:46

Henry Purcell (1659-1695) -

Trumpet Sonata in D major
17. I. (Allegro) 00:01:16
18. II. Adagio 00:02:03
19. III. (Allegro) 00:01:26

George Frideric Handel (1685-1759)

Water Piece in D major, HWV 341
20. I. Overture 00:01:49
21. II. Allegro (Gigue) 00:01:47
22. III. Air (Minuet) 00:01:57
23. IV. March (Bourree) 00:01:08
24. V. March 00:01:09

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The Drottningholm Baroque Esemble
Nils-Erik Sparf, diretor
Niklas Eklund, Baroque Trumpet

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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Antonín Dvorák (1841-1904) - String Quartet No. 12 in F majorj, Op. 96 'American' e Piano Quintet in A major, Op. 81

Os dois quartetos de cordas ora postados estão entre as obras mais belas para o gênero que já foram compostas. Elas são o resultado da influência americana sobre a obra do compositor tcheco Anton Dvorak. A obra foi elaborada logo após o compositor ter escrito a Sinfonia no. 9, "Do novo mundo", uma das suas principais obras. Segundo especialistas, não se sabe ao certo se Dvorak inseriu material folclórico no opus 96. O certo é que o compositor escreveu influenciado pela música popular americana. Assim, temos aqui algo extraordinário, resultante das percepções de Dvorak. Ao chegar à América e verificar aquele 'novo mundo', aquela terra vasta, repleta de pessoas das mais diversas origens; a riqueza nas cores e na natureza, o compositor acabou se apaixonando e deixando obras imorredouras. O tempo me impede de continuar escrevendo. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Antonín Dvorák (1841-1904) - String Quartet No. 12 in F majorj, Op. 96 'American' e Piano Quintet in A major, Op. 81

String Quartet No. 12 in F majorj, Op. 96 'American'
01. I. Allegro, ma non troppo
02. II. Lento
03. III. Molto vivace
04. IV. Finale. Vivace, ma non tropo

Piano Quintet in A major, Op. 81
05. I. Allegro, ma non troppo
06. II. Dumka. Andante con moto
07. III. Scherzo. (Furiant) Molto vivace
08. IV. Finale. Allegro

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Jerusalem Quartet
Alexander Pavlovsky, primeiro violino
Sergei Bresler, segundo violino
Amichai Grosz, viola
Kyril Zlotnikov, cello
Stefan Vladar, piano

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sábado, 22 de outubro de 2011

Carl Maria von Weber (1786-1826) - Oberon Overture, Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Sinfonias Nos. 5 e 1 , Egmont Ouverture

Vida de professor é uma desafio à sanidade. Não há descansos. O trabalho é constante. Sempre há algo por se fazer. Mas enquanto trabalho, pus-me a ouvir este CD antológico sob a regência do maestro alemão Klaus Tennstedt, um nome importante para a regência do século XX. O maestro Tennstedt faleceu em 1998, mas deixou um respeito que se prolongará pelos séculos vindouros. O regente era um especialista em Beethoven. Vale conferir o que ele apresenta neste registro que ora posto. Sua inspiração era espontânea. Ao vivo, o maestro crescia e fazia prodígios. Beethoven ganha mais força, mais vivacidade, ímpetos nitzschenianos. Gravado ao vivo, o CD que ora posto é digno de várias audições. Aparece ainda Carl Maria von Weber, que possui peças sacais, mas que aqui ganhou força e a orquestra soube dar-lhe feições amistosas. Boa apreciação!

Carl Maria von Weber (1786-1826) -

Oberon Overture
01. Oberon Overture

Ludwig van Beethoven (1770-1827) -

Symphony no.5 in C minor, Op.67
02. I. Allegro con brio
03. II. Andante con moto
04. III. Allegro
05. IV. Allegro

Egmont Overture, Op.84
06. Egmont Overture, op.84

Symphony no.1 in C major, Op.21
07. I. Adagio molto-Allegro con brio
08. II. Andante cantabile con moto
09. III. Menuetto. Allegro molto e vivace
10. IV. Adagio - Allegro molto e vivace

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London Philharmonic Orchestra
Klaus Tennstedt, regente

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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Piotri Ilitch Tchaikovsky (1840-1893) - Symphonies - nos. 1, 2 e 3, 1812 — Festival Overture e The Swan Lake, suite, Op. 20a (CDs 1, 2 e 3 de 7)

Como prometi há muito tempo atrás (para quem lembra!) aos cinco visitantes diários deste blog, segue uma excelente integral das sinfonias de Tchaikovsky. Fico às vezes me analisando que, apesar de gostar do compositor russo, não escuto com muita recorrência as suas sinfonias. Das 6 sinfonias compostas por ele, as que mais escuto são as de número 5 e 6. Tchaikovsky está na gênese de minha paixão pela música. Como ouvi em minha adolescência a Sinfonia No. 5, o Concerto para violino, opus 35 e A Abertura Solene 1812! Existe algo especial em Tchaikovsky. Suas qualidades de grande melodista dão a ele uma página especial na história da música. Estou ouvindo, por exemplo, a sinfonia no. 1 e noto como ela é atravessada por uma corrente de doces melodias, de temas sugestivamente folclóricos. Tchaikovsky soube jungir ricas e sofisticadas harmonias com melodias vivas como um grande herdeiro do nacionalismo russo. Sua música está cheia da força da música russa. O colorido rítmico. Os timbres quase argentinos. Tudo isso são características que me fascina no russo. Esta caixa sairá em dois momentos. Não deixe de ouvir. Esta excelente gravação do Muti realizou-se em dois períodos - parte das sinfonias foi gravada em 1970 e outra parte em meados da década de 1980. A moçada da Amazon não hesitou em dar 5 estrelas ao conjunto da gravação, o que penso ser de razóavel e digno juízo. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Piotri Ilitch Tchaikovsky (1840-1893) - Symphonies - nos. 1, 2 e 3, 1812 — Festival Overture e The Swan Lake, suite, Op. 20a

DISCO 01

Symphony No. 1 in G minor (‘Winter Dreams’), Op. 13
01. Allegro tranquillo
02. Adagio cantabile ma non tanto
03. Scherzo, allegro scherzando giocoso
04. Finale, andante lugubre – allegro maestoso

1812 — Festival Overture, for orchestra in E flat major, Op. 49
05. 1812 — Festival Overture, for orchestra in E flat major, Op. 49

DISCO 02

Symphony No. 2 in C minor (‘Little Russian’), Op. 17
01. Andante sostenuto – allegro vivo
02. Andantino marziale, quasi moderato
03. Scherzo, allegro molto vivace
04. Finale, moderato assai

Serenade for strings (or piano, 4 hands) in C major, Op. 48
05. Pezza in Forma di Sonatina
06. Valse
07. Elegie
08. Finale – Tema Russo

DISCO 03

Symphony No. 3 in D major (‘Polish’), Op. 29
01. Introduzione e allegro (moderato assai, Tempo di marcia funebre – allegro brillante)
02. Alla tedesca (allegro moderato e semplice)
03. Andante elegiaco
04. Scherzo (allegro vivo)
05. Finale (allegro con fuoco, tempo di Polacca)

The Swan Lake, suite, Op. 20a
06. Scene
07. Waltz
08. Pas de quatre: Dance of the little Swans
09. Introduction, Scene & Dance No. 2 of the Queen of the Swans
10. Hungarian Dance
11. Spanish Dance
12. Neapolitan Dance
13. Mazurka

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Philharmonia Orchestra
Ricardo Muti, regente

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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Felix Mendelssohn (1809-1846) - Complete String Quartets, Quintets, Sextets & Octet (CDs 4, 5 e 6 de 6)

Para concluir a integral da obra de camerística de Mendelssohn. Já informei de minha admiração pelo alemão. Falei no último post sobre as prerregogativas que tornam o compositor especial para mim. Poucos compositores foram tão prolíficos na infância quanto Mendelssohn. Talvez, somente Mozart seja uma contraparte. Compor, por exemplo, o belo e genial octeto aos 16 anos não é para qualquer um. Ele é um dos grandes românticos do século XIX. Poderíamos colocá-lo ao lado de Beethoven, Schubert ou Schumann pela proximidade histórica. Mendelssohn era um indíviduo culto, da alta burguesia germânica. Seu pai era banqueiro. Teve o privilégio de na família ter um filósofo - Moses Mendelssohn, o que de certa forma indica uma reputação intelectual no seio familiar. Seu romantismo é o mais puro, o mais doce, o "mais santo" dos romantismos. Curiosamente, à época do III Reich, Hitler proibiu a execução da música de Mendelssohn pelo fato deste ser judeu. Que pena! A ignorância do Füher impediu que apreciasse belos trabalhos de um dos maiores gênios da humanidade. Isso ensina uma lição: a arte não pertence somente a um povo ou uma sociedade. Ela é um patrimônio imortal para todos os homens. Não deixe de apreciar. Bom deleite!

Felix Mendelssohn (1809-1847) - Complete String Quartets, Quintets, Sextets & Octet

DISCO 04

Four Pieces for String Quartet Op.81
01. Andante sostenuto (with variation) in E
02. Scherzo: Allegro leggiero in A minor
03. Capriccio: Andante con moto – Allegro fugato, assai vivacein E minor
04. Fuga: A tempo ordinario in E flat minor

String Quartet in E flat
05. Allegro moderato
06. Adagio non troppo
07. Minuetto
08. Fuga

Gewandhaus-Quartett

DISCO 05

String Quintet in A major Op.18
01. Allegro con moto
02. Intermezzo, andante sostenuto
03. Scherzo, allegro di molto
04. Allegro vivace

String Quintet in B flat major Op.87
05. Allegro vivace
06. Andante scherzando
07. Adagio e lento
08. Allegro molto vivace

Sharon Quartet

DISCO 06

Piano Sextet in D major Op.110, for piano, violin, 2 violas, cello & double-bass
01. Allegro vivace
02. Adagio
03. Menuetto
04. Allegro vivace

Octet for Strings in E flat major Op.20
05. Allegro moderato ma con fuoco
06. Andante
07. Scherzo,allegro leggierissimo
08. Presto

Amati String Orchestra

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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Johannes Brahms (1833-1897) - Quinteto para piano, dois violinos, viola e violoncelo em Fá menor, Op. 34 e Franz Schubert (1797-1828) - Quinteto par

Este CD reúne duas das obras de câmera de que mais gosto. O Quinteto para piano de Brahms é uma das peças mais suaves e doces que conheço. A obra foi composta num período que se estende até o ano de 1864. Possui uma das melodias mais belas para uma obra de câmara. Já "A Truta" uma peça "buliçosa", alegre, melodiosa, é uma das minhas paixões desde que comecei a ouvir música clássica, ainda em minha adolescência. A obra, como tantas outras de Schubert, foi composta num determinado período e somente ficou conhecida em 1829 - um ano após a morte do compositor. A obra foi composta a partir de uma série de variações de um Lied escrito pelo próprio compositor. Dizer que esta é uma das minhas favoritas (senão a favorita) entre as composições camerísticas não é um exagero. É a exata expressão de uma admiração pela alegria, pelo regozijo extremo, pela felicidade que brota de cada nota. Sendo assim, não deixe de ouvir esta antológica gravação. Uma boa apreciação!

DISCO 01

Johannes Brahms (1833-1897) - Quinteto para piano, dois violinos, viola e violoncelo em Fá menor, Op. 34

01. I. Allegro non troppo
02. II. Andante un poco adagio
03. III. Scherzo: Allegro
04. IV. Finale: Poco sostenuto - Allegro non troppo

DISCO 02

Franz Schubert (1797-1828) - Quinteto para piano em Lá maior, Op. 114, D. 667 - "A Truta"

05. I. Allegro vivace
06. II. Andante
07. III. Scherzo
08. IV. Tema con variazioni
09. V. Allegro giusto

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Amadeus String Quartet
Clifford Curzon
J. Edward Merrett

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domingo, 16 de outubro de 2011

Joseph Haydn (1732-1809) - Symphony No. 104 in D major 'London' e Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Symphony No. 39 in E flat major,K. 543

Manhã de domingo chuvosa em Brasília. Uma melancolia curiosa. Silêncios tácitos. Ontem, fiz um passeio com um grupo de professores. Saí de casa por volta de 5 horas da manhã. Voltei por volta de 8 da noite. Os meus olhos pareciam está cheio de pedrinhas de areia. À meia noite, a notícia indelicada do horário de verão. A minha noite tornou-se mais curta. Acordei por volta de 8 e meia do dia de hoje com uma "ressaca" estranha, apesar de não ingeri bebida alcóolica. Agora, a chuva cai rumorosa lá fora, num repisar monótono. No corredor de apartamentos, uma chinela se arrasta; agora, pesada, provoca rangidos. Decidi ouvi este CD que há muito estava guardado. A música de Haydn com a sua elegância, com a sua importância; e a música de Mozart, também, com a sua elegância, com a sua importância. A regência fica a cargo de Furtwangler. Não deixe de ouvir.

Joseph Haydn (1732-1809) - Symphony No. 104 in D major 'London'
01. 1. Adagio - Allegro
02. 2. Andante
03. 3. Menuet. Allegro - Trio - Menuet
04. 4. Finale. Spiritoso

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Symphony No. 39 in E flat major,K. 543
05. 1. Adagio - Allegro
06. 2. Andante con moto
07. 3. Menuetto. Allegretto - Trio - Menuetto
08. 4. Finale. Allegro

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Berliner Philharmoniker
Wilhelm Furtwangler, regente

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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Camille Saint-Säens (1835-1921) - Piano Trio No. 1 in F major, Op. 18 e Piano Trio No. 2 in E minor, Op. 92

Sain-Säens foi um importante compositor francês do século XIX. Foi contemporâneo de Brahms. Säens, ao meu modo de ver, merece mais respeito do que possui. Talvez, o mistério da existência (ou da providência para os religiosos) foi o fato do compositor não ter nascido na Alemanha. À época do francês, a música alemã estava no centro do mundo. Wagner e Liszt eram personalidades de coqueluche. Brahms corria numa trilha independente, levando consigo, empunhando a tradição de Haydn, Mozart e Beethoven. Era o bom Romantismo. A força inconteste de um estilo filosoficamente arrebatador. Säens estava na França. Sua técnica destoava dos encaminhamentos do mundo da música. A ópera era o estilo predominante. Verdi, Wagner, Puccinni e outros. Talvez tenha sido por isso, que Säens tenha ficado com marca de um "compositor menor" - algo, necessariamente, contestável. Os trios aqui presentes neste post foram compostos em momentos distintos. O primeiro trio foi composto em 1863 e, o segundo, em 1890. Ou seja, em momentos completamente díspares da vida de Saint-Säens. O pessoal da Amazon deu 5 estrelas ao CD. E, de fato, ele é muito bom. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Camille Saint-Säens (1835-1921) - Piano Trio No. 1 in F major, Op. 18 e Piano Trio No. 2 in E minor, Op. 92

Piano Trio No. 1 in F major, Op. 18
01. I. Allegro vivace
02. II. Andante
03. III. Scherzo¡GPresto
04. IV. Allegro

Piano Trio No. 2 in E minor, Op. 92
05. I. Allegro ma non troppo
06. II. Allegretto
07. III. Andante con moto
08. IV. Grazioso, poco allegro
09. V. Allegro

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The Florestan Trio
Anthony Marwood, violino
Richard Lester, cello
Susan Tomes, piano

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Johann Sebastian Bach (1685-1750) - Sonatas and Partitas for Violin solo (volumes 1 e 2)


As sonatas e Partiitas para violino solo são uma das expressões mais transcendentais da produção da escrita de Johann Sebastian Bach. É curioso como o mestre alemão parece ter escrito essas peças para desafiar os expertos ao violino. Creio que todo violinista, para ser bom, deve tirar a "prova dos nove" interpretando essas obras, que nos colocam num transe único. Os sinos universais são retorcidos. Os silêncios são agravados. Os ventos aquietam. As águas marulhosas diminuem o seu fluxo para ouvir qualquer boa interpretação dessas sonatas e partitas de Bach. Há algum tempo postei essas mesmas obras com Gidon Kremer, um dos maiores violinistas da atualidade. Mas essa interpretação da holandesa Lucy van Dael não me pareceu de mau gosto. Dá liga. Entusiasma. Ouvi no dia de ontem. Ela consegue dignificar a arte da interpretação barroca - principalmente, da música de Bach. As frases arrancadas do violino são claras, precisas, eloquentes. Ou seja, Lucy van Dael se saiu bem no teste. As sonatas são estão divididas em dois momentos - num primeiro CD, que traz as sonatas BWV 1001 a 1003, chamado volume 1; e as sonatas BWV 1004 a 1006, denominado volume 2. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!


Johann Sebastian Bach (1685-1750) - Sonatas and Partitas for Violin solo

DISCO 01 [62'57"]

Sonata No. 1 in G minor, BWV 1001
01. Adagio
02. Fuga: Allegro
03. Siciliana
04. Presto

Partita No. 1 in B minor, BWV 1002
05. Allemanda
06. Double
07. Correnta
08. Double: Presto
09. Sarabande
10. Double
11. Tempo di Borea
12. Double

Sonata No. 2 in A minor, BWV 1003
13. Grave
14. Fuga
15. Andante
16. Allegro


DISCO 02 [65'57"]

Partita No. 2 in D minor, BWV 1004
01. Allemanda
02. Corrente
03. Sarabande
04. Giga
05. Ciaccona

Sonata No. 3 in C major, BWV 1005
06. Adagio
07. Fuga
08. Largo
09. Allegro assai

Partita No. 3 in E major, BWV 1006
10. Preludio
11. Loure
12. Gavotte en Rondeau
13. Menuet I
14. Menuet II
15. Bourree
16. Gigue

Lucy van Dael, violino

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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Orchestral Pictures from Russia - Mussorgsky, Borodin, Rimsky-Korsakov, Balakirev, Arensky, Glazunov e Liadov

Dizer que gosto desse CD é pouco. A música russa é um evento especial. Este CD traz nomes importantes para a música daquele país. E uma sensação diferente. Como se estivessêmos caminhando por estepes frias, visualizando regatos gelados e flores tímidas balançadas pelo vento. A obra de abertura desse CD é um convinte a uma viagem. Mussorgsky representou muito para a música russa. Sua orquestração nos põe em transe. Já a sugestiva "Nas estepes da Ásia Central" de Borodin é um hino de triunfo. Sei. Parece um pouco alambicada a minha descrição. O fato é que tudo aquilo que consigo com o Svetlanov eu guardo, represo, num gesto de extrema felicidade. O que ouvi até hoje com este maestro me pareceu de um refinamento indescritível. O som da antiga USSR Symphony Orchestra é de uma singularidade notável. Aparecem ainda neste post importantes nomes como Korsakov, Balakirev, Glazunov, Liadov, Arensky entre outros. Para o prato ficar completo faltou apenas Tchekov, Turgeniev, Gorki e Leskov, mas sei que isso é outra história. Não deixe de ouvir e se deliciar. Um bom deleite!

DISCO 01

Modest Mussorgsky (1839-1881) -

Dawn on the Moskva-River (from 'Khaovanshchina')
01. Dawn on the Moskva-River (from 'Khaovanshchina')

A Night on Bald Mountain
02. A Night on Bald Mountain

Hopak (from 'Sorochintsy Fair')
03. Hopak (from 'Sorochintsy Fair')

Alexander Borodin (1833-1887) -

In the Steppes of Central Asia
04. In the Steppes of Central Asia

Polovtsian Dances with Chorus (from 'Prince Igor') - USSR Radio Large Chor/Klavdi Ptitsa
05. Polovtsian Dances with Chorus (from 'Prince Igor')

Nikolai Rimsky-Korsakov (1844-1908) -

Sadko, Op.5
06. Sadko, Op.5

Bright Holiday (Russian Easter Festival Ov, op.36)
07. Bright Holiday (Russian Easter Festival Ov, op.36)

Mily Balakirev (1837-1910) -

Islamey
08. Islamey

DISCO 02

Anton Arenky (1861-1906) -

Ov from 'Dream on the Volga'
01. Ov from 'Dream on the Volga'

Alexander Glazunov (1865-1936) -

Spring, Op.34
02. Spring, Op.34

Romantic Intermezzo in D, Op.69
03. Romantic Intermezzo in D, Op.69

Anatoli Liadov (1855-1914) -

About Olden Times, Op.21b
04. About Olden Times, Op.21b

From the Apocalypse, Op.66
05. From the Apocalypse, Op.66

Baba Yaga, Op.56
06. Baba Yaga, Op.56

The Enchanted Lake, Op.62
07. The Enchanted Lake, Op.62

Kikimora, Op.63
8. Kikimora, Op.63

Nymphs
09. Nymphs

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USSR Symphony Orchestra
Evgeny Svetlanov, regente

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Antonio Vivaldi (1678-1741) Six Cello Concertos

Há muito que uma obra do "padre vermelho" não aparecia por aqui - e olhe que eu gosto dele! Acho o seu estilo imensamente "galante". É digno de nota que o instrumento que celebrizou o "padre desviado" foi o violino. Suas habilidades com este instrumento eram indescritíveis. Como amostra disso é só ouvir a eterna, maravilhosa e inenarrável "As Quatro Estações". O fato é que as obras que ora posto (para cello) são de uma qualidade ímpar. Apenas atesta as habilidades múltiplas do "padre serelepe". Uma aboa apreciação!
 
Antonio Vivaldi (1678-1741) Six Cello Concertos  
Concerto in B minor, RV 424 
01. Allegro non molto 
02. Largo 
03. Allegro  
 
Concerto in G minor, RV 416 
04. Allegro 
05. Adagio 
06. Allegro  
 
Concerto in A minor*, RV 418 
 
07. Allegro 
08. Largo 
09. Allegro  
 
Concerto in F major, RV 412 
10. Allegro 
11. Larghetto 
12. Allegro 
 
Concerto in C minor, RV 401 
13. Allegro non molto 
14. Adagio 
15. Allegro ma non molto 
 
Concerto in G major*, RV 413 
16. Allegro 
17. Largo 
18. Allegro  
 
Cello-Carlo Antonio Testore, Milan c.1750  
Cello piccolo-De Lannoy, Lille 1768* 
 
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The Academy Of Ancient Music( on authentic instruments) 
Christopher Hogwood, diretor 
Christophe Coin, cello  
 
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Felix Mendelssohn (1809-1846) - Complete String Quartets, Quintets, Sextets & Octet (CDs 1, 2 e 3 de 6)

Quando penso em Mendelssohn, vem-me à mente algumas visualizações curiosas. Em primeiro lugar, Mendelssohn para mim é sinônimo de alegria, de pureza, de candura. Ele é a celestialidade do romantismo. O trágico não está presente em sua obra. O fato de ser luterano tem alguma coisa a ver? Talvez. O fato é que Mendelssohn é um dos compositores mais venturosos da história da música. Não conheço outro compositor com propensões tão pulcras quanto ele. A obra camerística desse alemão constitui outro motivo que alarga a nossa curiosidade. As primeiras obras surgiram quando o compositor tinha de doze para treze anos. O resultado dessa empresa nos conduz a uma conclusão: Mendelssohn era um gênio do quilate de Mozart. Quiça falte a Mendelssohn a criatividade para as melodias infinitas, felizes, "rodopiantes" de Wolfgang, mas no que tange à precocidade, Mendelssohn mostra a sua singularidade. Este post será realizado em dois momentos. Os primeiros três CDs saem agora; depois postarei os demais. Uma boa pareciação!

Felix Mendelssohn (1809-1847) - Complete String Quartets, Quintets, Sextets & Octet

DISCO 01

String Quartet in E flat Op.12
01. Adagio non troppo – Allegro non tardante
02. Canzonetta: Allegretto
03. Andante espressivo
04. Molto allegro e vivace

String Quartet in A minor Op.13
05. Adagio – Allegro vivace
06. Adagio non lento
07. Intermezzo: Allegretto con moto – Allegro di molto
08. Presto – Adagio non lento

DISCO 02

String Quartet in D Op.44 No.1
01. Molto allegro vivace
02. Menuetto: Un poco allegretto
03. Andante espressivo ma con moto
04. Presto con brio

String Quartet in E minor Op.44 No.2
05. Allegro assai appassionata
06. Scherzo: Allegro di molto
07. Andante
08. Presto agitato

DISCO 03

String Quartet in E flat minor Op.44 No.3
01. Allegro vivace
02. Scherzo: Assai leggiero
03. Adagio non troppo
04. Molto allegro con fuoco

String Quartet in F minor Op.80
05. Allegro vivace assai
06. Allegro assai
07. Adagio
08. Finale: Allegro molto

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Gewandhaus-Quartett

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Alexander von Zemlinsky (1871-1942) - Symphony No 1 in D minor e Symphony No 2 in B flat

Zemlinsky nasceu em Viena em uma família multicultural. Seu avô Anton Semlinski imigrou de Žilina, Hungria para a Áustria e casou-se com uma austríaca. Ambos eram de famílias católicas, e o pai de Alexander foi criado dessa forma. Já a mãe de Alexander nasceu em Sarajevo de um pai sefardita e de uma mãe Bosníaca muçulmana. Toda a família de Alexander foi convertida para o Judaísmo, e o compositor foi criado também dessa forma. Seu pai adicionou o termo aristocrático "von" em seu nome, ainda que nem ele nem seus antepassados eram de fato nobres. O compositor também passou a escrever seu sobrenome com um "Z". Alexander estudou piano desde cedo. Ela tocava órgão em sua sinagoga nos finais de semana, e foi aceito no Conservatório de Viena em 1884. Estudou piano com Anton Door, ganhando um prêmio em 1890. Na época, Zemlinsky também estudou composição e começou a escrever música.Um dos incentivadores do tabalho do compositor era Johannes Brahms: foi ele que recomendou à Simrock a publicação da obra Trio de Clarinetes (1896) do jovem compositor. Zemlinsky também conheceu Arnold Schoenberg quando este reuniu-se à Polyhymnia, uma orquestra em que tocava violoncelo e que ajudou a fundar em 1895. Os dois tornaram-se amigos próximos, e cunhados quando Schoenberg casou-se com Mathilde, irmã de Alexander. Zemlinsky ensinou a Schoenberg o contraponto, tornando-se o único professor formal de música que Schoenberg teve em vida. Em 1897, a Sinfonia nº 2 (cronologicamente a terceira, e por vezes referenciada dessa forma) foi um sucesso em sua estréia em Viena. Sua reputação como compositor foi auxiliada quando Gustav Mahler conduziu a estréia de sua ópera Es war einmal... em 1900. Um ano antes, Zemlinsky assumiu o posto de Kapellmeister no teatro de Viena. Também em 1900, o compositor conheceu e apaixonou-se por Alma Schindler, uma de suas alunas de composição. Apesar do sentimento ser recíproco, a pressão de sua família e de seus amigos em relação à Zemlinsky a fez terminar o relacionamento, casando-se com Gustav Mahler em 1902. Zemlinsky casou-se com Ida Guttmann em 1907, e seguido do falecimento de Ida em 1929, Zemlinsky casou-se com Luise Sachsel em 1930. Luise era quase trinta anos mais jovem que o compositor, e era sua aluna de canto desde 1914. Seu relacionamento com ele durou até o falecimento de Zemlinsky.Entre 1911 e 1927 foi maestro em Praga, estreando em 1924 com Erwartung de Schoenberg. Zemlinsky então mudou-se para Berlin, onde lecionou e trabalhou como maestro. Com a proeminência do Partido Nazista, foi para Viena em 1933, onde não assumir qualquer cargo oficial, concentrando-se em compor e realizar regência ocasionalmente. Em 1938 mudou-se para os Nova Iorque. Sofrendo uma série de derrames, parou de compor. Zemlinsky faleceu de pneumonia em Larchmont em 1942.

Daqui

Alexander von Zemlinsky (1871-1942) - Symphony No 1 in D minor e Symphony No 2 in B flat

Symphony No 1 in D minor
01. 1 Allegro ma non troppo
02. 2 Allegro scherzando
03. 3 Sehr innig und Breit

Slovak Radio Symphony Orchestra (Bratislava)
Ludovít Rajter, regente

Symphony No 2 in B flat
04. 1 Sostenuto
05. 2 Scherzo
06. 3 Adagio
07. 4 Moderato

Slovak Philharmonic Orchestra
Edgar Seipenbusch, regente

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domingo, 9 de outubro de 2011

Edward Elgar (1857-1934) - Sinfonia No. 3 (elaborada por Anthony Payne)

A Sinfonia No. 3 de Elgar é um trabalho que apresenta algumas características que devem ser consideradas. O compositor inglês ao morrer em 1934, deixou o trabalho inacabado. Centenas de páginas com o material da sinfonia no. 3. O compositor britânico Anthony Payne utilizou o material deixado por Elgar para concluir a obra. Sendo assim, Payne trabalhou por anos a fio e foi somente em 1997 que ele conseguiu concluir o trabalho. A estreia da obra se deu pela em 1998. A obra está repleta do estilo de Elgar. Não possui a beleza da primeira sinfonia, que parece surgir com algumas cintilações, nem a reflexão profunda da segunda. Todavia, é um trabalho que infunde respeito por possuir o espírito elgariano. Não deixe de conhecer. Uma boa apreciação dominical!

Edward Elgar (1857-1934) - Sinfonia No. 3 (elaborada por Anthony Payne)
01 - I Allegro molto maestoso
02 - II Scherzo_ Allegretto
03 - III Adagio solenne
04 - IV Allegro

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Bournemouth Symphony Orchestra
Paul Daniel, regente
Jonathan Carney, leader

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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - As Sonatas para violino e piano (D. Oistrakh e L. Oborin)

Há ínúmeras gravações dessas sonatas de Beethoven. É desnecessário dizer que estas sonatas para violino e piano estão entre as melhores e maiores obras dentro do patrimônio artístico de Beethoven. O que torna essas sonatas especiais? Primeiramente, talvez, exista uma linguagem muita peculiar dessas obras - lirismo, delicadeza, senso de grandeza e toda uma síntese do que mais nobre se pode dimensionar. O fato é que quando ouvimo-las, o trágico da vida deixa de existir e somos lançados a uma existência nobre e cheia paz, pertubadoramente cheia de paz. David Oistrakh foi um dos maiores violinistas do século XX. Sua leitura dessas sonatas possui um senso de respeito e delicadeza, que apenas adensa o veio existencial que brotava do ser de Beethoven. Sua inetrpretação nos possibilita perceber alguns matizes de delicadeza que nos dão uma sensação de alheamento - exemplo, o Adagio da Sonata Primavera, que por si só é um evento para a transfiguração dos sentidos. Sendo assim, convido você a experimentar uma experiência de suprema beleza. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - As Sonatas para violino e piano (D. Oistrakh e L. Oborin)

DISCO 01

Sonata for Violin and Piano No.1 in D, Op.12 No.1
01.1. Allegro con brio
02.2. Tema con variazioni (Andante con moto)
03.3. Rondo (Allegro)

Sonata for Violin and Piano No.2 in A, Op.12 No.2
04. 1. Allegro vivace
05. 2. Andante più tosto allegretto
06. 3. Allegro piacevole

Sonata for Violin and Piano No.3 in E flat, Op.12 No.3
07. 1. Allegro con spirito
08. 2. Adagio con molt' espressione
09. 3. Rondo (Allegro molto)

DISCO 02

Sonata for Violin and Piano No.4 in A minor, Op.23
01.1. Presto
02.2. Andante scherzoso, più allegretto
03.3. Allegro molto

Sonata for Violin and Piano No.5 in F, Op.24 - "Spring"
04.1. Allegro
05.2. Adagio molto espressivo
06.3. Scherzo (Allegro molto)
07.4. Rondo (Allegro ma non troppo)

Sonata for Violin and Piano No.6 in A, Op.30 No.1
08.1. Allegro
09.2. Adagio
10.3. Allegretto con variazioni

DISCO 03

Sonata for Violin and Piano No.7 in C minor, Op.30 No.2
01.1. Allegro con brio
02.2. Adagio cantabile
03.3. Scherzo (Allegro)
04.4. Finale (Allegro)

Sonata for Violin and Piano No.8 in G, Op.30 No.3
05.1. Allegro assai
06.2. Tempo di minuetto, ma molto moderato e grazioso
07.3. Allegro vivace

DISCO 04

Sonata for Violin and Piano No.9 in A, Op.47 - "Kreutzer"
01.1. Adagio sostenuto - Presto
02.2. Andante con variazioni
03.3. Finale (Presto)

Sonata for Violin and Piano No.10 in G, Op.96
04.1. Allegro moderato
05.2. Adagio espressivo - 3. Scherzo (Allegro)
06.4. Poco allegretto

* Recorded: 1962

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David Oistrakh, violino
Lev Oborin, piano

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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Shostakovich (1906-1975) - String Quatet No. 8 in C minor, Op. 110, Borodin (1833-1887) - String Quartet No. 2 in D minor e Ravel etc

Hoje o dia foi bastante intenso. Cheguei em casa há pouco tempo. Desejei, para finalizar o dia, fazer uma bela postagem. Esta sairá sem maiores informações. Deixarei você com este belo CD com obras camerísticas de Shostakovich, Borodin e Ravel. Dizer que você deve ouvi-lo é desnecessário. Uma boa apreciação!

Dmitri Shostakovich (1906-1975) -

String Quatet No. 8 in C minor, Op. 110
01. Largo
02. Allegro
03. Allegretto
04. Largo
05. Largo

Aleksandr Borodin (1833-1887) - String Quartet No. 2 in D minor
06. Allegro moderato
07. Scherzo. Allegro
08. Nortuno. Andante

Maurice Ravel (1875-1937) -

String Quartet in F major
09. Allegro Moderato. Tres doux
10. Assez vif. Tres rythme
11. Tres lent
12. Vif et agita

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Borodin Quartet

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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - Sonatas para flauta (BWV 1013, 1030, 1031, 1033, 1034 e 1039)

Ouvi estas obras para flauta esta manhã. É curioso como fui tocado por um sentimento muito antigo. Ou seja, de algo que passou e deixou as suas marcas em mim; algo que parece que nunca experimentei, mas que tem as suas marcas tatuadas nos tecidos da alma. Pode parecer meio sentimental, mas essa música de Bach é uma efeméride curiosa. Ouvi-la é ser conduzido para "momentos já sabidos". Nietzsche geralmente fazia uma pergunta para si: "Como viver quando a música acaba?" Essa pergunta de Nietzsche nos leva a uma questão fundamental. A música possui um poder arrebatador. O idealismo de sua arrebatação, leva-nos a desejar o conforto dos sentimentos emulados. É como se desejássemos o conforto do útero materno. Lá onde não existe medo, fome, ausências, mas apenas o desejo por algo que nos faça melhor, mais dignos, mais autônomos e dependentes do intangível. Para concluir: a existência é uma tentativa de manter-se vivo, ainda que a música tenha acabado - corroborando com Nietzsche. Boa viagem!

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - Sonatas para flauta (BWV 1013, 1030, 1031, 1033, 1034 e 1039) 

01. Partita BWV 1013 - I Allemande 02. Partita BWV 1013 - II Courante 03. Partita BWV 1013 - III Sarabande 04. Partita BWV 1013 - IV Bouree anglaise 05. Sonata BWV 1030 - I Andante 06. Sonata BWV 1030 - II Largo e dolce 07. Sonata BWV 1030 - III Presto 08. Sonata BWV 1031 - I Allegro moderato 09. Sonata BWV 1031 - II Sicilienne 10. Sonata BWV 1031 - III Allegro 11. Sonata BWV 1033 - I Andante 12. Sonata BWV 1033 - II Allegro 13. Sonata BWV 1033 - III Adagio 14. Sonata BWV 1033 - IV Menuet 15. Sonata BWV 1034 - I Adagio ma non tanto 16. Sonata BWV 1034 - II Allegro 17. Sonata BWV 1034 - III Andante 18. Sonata BWV 1034 - IV Allegro 19. Sonata BWV 1039 - I Adagio 20. Sonata BWV 1039 - II Allegro ma non presto 21. Sonata BWV 1039 - III Adagio e piano 22. Sonata BWV 1039 - IV Allegro 

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Jean-Pierre Rampal, flauta 
Jordi Saval, viola da gamba 
Robert Veyron-Lacroix, cravo 
Alain Marion, flauta 


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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Franz Schubert (1797-1828) - String Quintet in C major, D. 956, Op. 163 e String Trio in B flat major, D. 581

A obra de câmara de Schubert é uma das melhores coisas que já foram escritas para o estilo. O senso angustiado, por exemplo, do Quinteto (D. 956) que surge nesse CD é algo arrebatador. Há um sopro suave, mas que nos impele a um torpor. Em seguida, a obra ganha força, energia, ritmo, digna do último período de Schubert. É um trabalho póstumo, escrito no ano de 1828, mas somente conhecido em 1853. Nele vemos a amargura dos últimos momentos de Schubert. Mil oitocentos e vinte e oito é o ano da morte do compositor. É uma obra que me emociona bastante. Já a outra obra (D. 581) é do ano de 1817. Schubert era um jovem recém-saído da adolescência, mas com um nível de versatilidade incrível. À guisa de informação, vale ressaltar que as missas mais belas foram escritas na fase de adolescência do compositor. A obra segue à risca a tradição dos compositores clássicos de Viena - Haydn, Mozart, Beethoven. O último movimento é um rondó deslumbrante. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Franz Schubert (1797-1828) - String Quintet in C major, D. 956, Op. 163 e String Trio in B flat major, D. 581

String Quintet in C major, D. 956, Op. 163
01. I. Allegro ma non troppo
02. II. Adagio
03. III. Scherzo - Presto
04. IV. Allegretto

String Trio in B flat major, D. 581
05. I. Allegro moderato
06. II. Andante
07. III. Menuetto - Allegretto
08. IV. Rondo - Allegretto

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Esemble Villa Musica

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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Dmitri Shostakovich (1906-1975) - Sinfonia No. 4, Op. 43 e Benjamin Britten (1913-1976) - Russian Funeral_ Andante alla marcia-Un pochissimo animand

A Sinfonia No. 4 de Shostakovich é dos anos de 1935 e 1936, um período de demasiada tensão para o povo soviético. A década de 30 representou um momento de imensa dificuldade para a nação comunista como um todo. Stálin assumiu de forma absoluto os poderes sobre o Partido Comunista. Iniciara uma fase de expurgos. Uma quantidade imensa de pessoas do próprio partido havia sumido misteriosamente. Em todos os setores da vida social, os olhos de Stálin enxergavam de forma onipotente. Com a arte não havia sido diferente. A ópera de Shosta baseada no livro Lady Macbeth do distrito de Mtsensk, de Nikolai Leskov, havia sido proibida de ser apresentada no ano de 1934. O grande líder enxergara motivos vis no trabalho. É em decorrência desse contexto que Shosta compõe este trabalho bárbaro, assustador, direto como um soco no estômago. É uma denúncia clara. A força dramática de Mahler está presente no trabalho. A orquestração massiva nos faz imaginar a explosão de uma super-nova. Fagulhas minúsculas chispam, soltam-se da música do russo. Uma força incandescente parece fosforecer a nossa percepção. Mas embora Shosta tenha composto este trabalho na década de 30, foi somente na década de 60 que o trabalho veio ao mundo. O compositor sabia que Stálin persegui-lo-ia. Mas a voz da arte não se cala - e Shosta sabia disso também. Graças ao seu mutismo sábio, hoje podemos conhecer esse tão belo, denso e dramático trabalho. Toda epicidade de Shosta a serviço da história, do tempo e de tudo o mais que se quiser. Aparece no post, ainda, outro compositor querido - Benjamin Britten. Não deixe de ouvir.

Dmitri Shostakovich (1906-1975) -

Sinfonia No. 4, Op. 43
01. I. Allegretto poco moderato-Presto
02. II. Moderato con moto
03. III. Largo-Allegro

Benjamin Britten (1913-1976) -

Russian Funeral_ Andante alla marcia-Un pochissimo animand
04. Russian Funeral_ Andante alla marcia-Un pochissimo animand

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City of the Birmigham Symphony Orchestra
Sir Simon Rattle, regente

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domingo, 2 de outubro de 2011

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - Sonatas para Violino e Cravo (BWV 1014 - 1019) - Vol. 1

Um CD delicioso. Cheio de matizes de perfeição. Bob van Asperen é um digno intérprete de Bach. Seus toques suaves, quase angélicos, sugerem o respeito necessário à música do grande pai. A violinista Lucy van Dael ao violino impele uma marcha chorosa a essas sonatas compostas pelas mãos de um dos maiores gênios que a humanidade conheceu. Só poderia resultar num grande CD. Estou corrigindo provas. O calor molesta-me. Mas a música de Bach é um sopro, um cicio suave que me quebranta a alma. Uma boa apreciação!

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - Sonatas para Violino e Cravo (BWV 1014 - 1019) - Vol. 1

DISCO 01 [61'09"] 

Sonata No. 1 in B minor, BWV 1014 01 Adagio 02 Allegro 03 Andante 04 Allegro Sonata No. 2 in A major, BWV 1015 05 Dolce 06 Allegro 07 Andante poco 08 Presto Sonata No. 3 in E major, BWV 1016 09 Adagio 10 Allegro 11 Adagio ma non tanto 12 Allegro Sonata No. 4 in C mihor, BWV 1017 13 Largo 14 Allegro 15 Adagio 16 Allegro 

DISCO 02 [49'14"] Sonata No. 5 in F minor, BWV 1018 01 (Adagio) 02 Allegro 03 Adagio 04 Vivace Sonata No. 6 in G major, BWV 1019 05 Allegro 06 Largo 07 Aallegro (cembalo solo) 08 Adagio 09 Adllegro Sonata No. 6 in E major, BWV 1019 (alternetive movements) 10 Cembalo solo (3rd movement) 11 Adagio (4th movement) 12 Violino solo e Basso l'accompagnato (5th movement) 13 Cantabile, ma poco adagio, BWV 1019a (3rd movement) 

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Lucy van Dael, violin
Bob van Asperen, cravo 


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Gustav Mahler (1860-1911) - Sinfonia No. 7 em E minor, Sinfonia No. 9 em D e Sinfonia No. 10 (CDs 10, 11 e 12 de 12 - final)

Chegamos, assim, ao final de mais uma extraordinária caixa. Adiei o fechamento desse box em decorrência de um problema que tive com meu computador. Os arquivos estavam no computador que foi enviado para o conserto. Peguei-o na última sexta, o que me permite agora a fazer a postagem. Temos agora duas sinfonias ( 7 e 9) e o primeiro movimento da número 10. A número sete possui um aspecto taciturno. Mas nos leva, finalmente, ao triunfo, à eternidade, à crença na redeção. A número 9 é emblemática. O primeiro movimento é uma das reflexões mais assustadoras de Mahler. Talvez fosse resultado dos presságios da morte. A saúde do compositor estava bastante fragilizada. Dissabores relacionais e profissionais grassavam e isso talvez tenha influído na percepção do compositor. A dez é o esboço de um projeto que não veio à vida, mas que nos deixa com uma sensação, uma curiosidade enigmática. Sendo, assim, não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Gustav Mahler (1860-1911) - Sinfonia No. 7 em E minor, Sinfonia No. 9 em D e Sinfonia No. 10

DISCO 10

Sinfonia No. 7 em E minor
01. I. Langsam (Adagio)
02. II. Nachtmusik - Allegro moderato
03. III. Scherzo - Schattenhaft
04. IV. Nachtmusik - Andante amoroso
05. V. Rondo-Finale - Allegro ordinario

Chicago Symphony Orchestra
Claudio Abbado, regente

DISCO 11

Sinfonia No. 9 em D
01. Andante Comodo
02. In Tempo eines gamachlichen Landlers
03. Rondo-Burleske, Allegro assai

DISCO 12

01. Adagio

Sinfonia No. 10
02. Adagio

Wiener Philharmoniker
Claudio Abbado, regente

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