quarta-feira, 31 de março de 2010

Franz Schubert (1797-1829) - Sinfonia No. 8 em B menor, D. 759 - "Inacabada" e Sinfonia No. 9 em C, D. 944 - "A Grande"

Franz Schubert é um dos compositores que mais admiro. Confesso que ainda preciso penetrar em sua música mais profundamente, assim como faço com Beethoven, Mozart ou Brahms - afirmo isso com humildade. Gosto muito do seu Romantismo. Sua existência curta, porém bastante prolífica, demonstra o homem que foi. Devemos chamá-lo de gênio por toda competência que possuía e pela obra que concebeu. Aqui temos duas sinfonias que não me canso de ouvir. Foi com a Sinfonia no. 8 que o mundo da música erudita surgiu para mim. É uma obra que não canso de ouvir. Apesar de chamar-se Inacabada, acredito que ela esteja "exata", "precisa"., "plena". Outro movimento a estragaria. Ela é a típica peça Romântica: possui todos os requintes trágicos, idealistas, povoada por sonhos soturnos. A outra obra de Schubert nesse registro é a Sinfonia no. 9. Hoje à tarde e eu a ouvir com Nevill Marriner e a Academic St. Martin in the Fields, uma ótima interpretação competente do maestro inglês. Trago uma versão histórica com Charles Munch e sua Boston Symphony. Não deixe de apreciar!

Franz Schubert (1797-1829) - Sinfonia No. 8 em B menor, D. 759 - "Inacabada" e Sinfonia No. 9 em C, D. 944 - "A Grande"

Sinfonia No. 8 em B menor, D. 759 - "Inacabada"
01. Allegro moderato
02. Andante con moto

Sinfonia No. 9 em C, D. 944 - "A Grande"
03. Andante; Allegro ma non troppo
04. Andante con moto
05. Scherzo: Allegro vivace
06. Finale: Allegro vivace

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Boston Symphony
Charles Munch, regente

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terça-feira, 30 de março de 2010

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Árias

Mozart compôs ao todo 22 óperas. Todas são trabalhos fenomenais. Não sou ligado à ópera, mas algumas das óperas de Mozart eu costumo escutar. Essas óperas possuem árias que se imortalizaram na história da música. Como, por exemplo, 'Voi che sapete che è amor", da ópera "As bodas de Fígaro", que aparece no registro que ora posto. Este CD consagra as árias das óperas mozartianas na voz da bela Magdalena Kozena. É um trabalho belíssimo. Kozena é casada com Simon Rattle, atual diretor da Filarmônica de Berlim. São atualmente dois importantes nomes do cenário da música erudita. Por mais que muitos não simpatizem com Rattle, o moço tem a sua competência. Boa apreciação dessas belíssimas árias.

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Árias

01. Le nozze di Figaro, K.492 / Act 4 - Giunse alfin il momento...Deh, vieni, non tardar...
02. Le nozze di Figaro, K.492 - with embellishments by Domenico Corri / Act 2 - Voi che sapete
03. Ch'io mi scordi di te... Non temer, amato bene, K.505
04. Così fan tutte ossia La scuola degli amanti, K.588 / Act 1 - "In uomini, in soldati"
05. Così fan tutte ossia La scuola degli amanti, K.588 / Act 2 - "Ei parte...Per pietà"
06. Così fan tutte ossia La scuola degli amanti, K.588 / Act 2 - "E amore un ladroncello"
07. La clemenza di Tito, K.621 / Act 2 - "Non più di fiori"
08. Idomeneo, re di Creta, K.366 / Act 1 - "Quando avran fine omai" - "Padre, germani, addio!"
09. Vado, ma dove? oh Dei!, K.583
10. Le nozze di Figaro, K.492 / Act 1 - "Non so più cosa son, cosa faccio"
11. Alma grande e nobil core, K.578
12. Le nozze di Figaro, K.492 / Act 3 - "Giunse alfin..." _ "Al desio di chi t'adora" (K.577)

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Orchestra of the Age of Enlightenment
Sir Simon Rattle, regente
Jos van Immerseel, pianoforte
Magdalena Kozena, mezzo-soprano

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segunda-feira, 29 de março de 2010

Johannes Brahms (1833-1897) - Sinfonia No. 2 in D major, op. 73 e Sinfonia Nº 3 in F Major, op. 90 - (CD 2 de 3)

Sigamos com mais duas obras dessa integral com as sinfonias de Brahms. Agora surgem as majestosas números 2 e 3. São densas. A número 2 em particular assume uma postura mais doce, menos trágica que a Primeira. Foi composta em 1877. Brahms segue os passos da composição clássica. Sua estrutura é grandiosa e eloquente. Já Sinfonia número 3 foi composta em 1883. À época da composição da Terceira, Brahms já era internacionalmente reconhecido como um dos maiores compositores da sua época. A Terceira confirmava o seu gênio. Hans Richter, o primeiro executor da Sinfonia, a denominou a "Eróica de Brahms", fazendo uma referência à Terceira de Beethoven, também conhecida como "Eróica", embora tal verossimilhança não seja tão exata. O primeiro movimento é esmagador, atordoante. Encurtemos a fala, fiquemos com estas duas fenomenais sinfonias. Acredito que dois dos mais importantes trabalhos compostos na história da música. Boa apreciação!

Johannes Brahms (1833-1897) - Sinfonia No. 2 in D major, op. 73 e Sinfonia Nº 3 in F Major, op. 90

Sinfonia No. 2 in D major, op. 73
01. I. Allegro non troppo
02. II. Adagio non troppo
03. III. Allegretto grazioso (quasi andantino) - Presto ma non assai - Tempo I
04. IV. Allegro con spirito

Sinfonia Nº 3 in F Major, op. 90
05. I. Allegro con brio
06. II. Andante
07. III. Poco Allegretto
08. IV. Allegro

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Berliner Philharmoniker
Simon Rattle, regente

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Ralph Vaughan Williams (1872-1958) - Sinfonia No. 3, "Pastoral" e Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Sinfonia No. 6 em Fá maior, Op. 68 - "Pastoral

Duas sinfonias pastorais. Não preciso dizer que estão entre as minhas peças favoritas. Tenho uma paixão incondicional por essas duas peças. São demonstrações de grande sensibilidade e de uma relação de respeito contemplativo para com a natureza. A Sinfonia No. 3 de Williams ou Sinfonia Pastoral como também é conhecida foi composta entre 1921 e 1922. Vaugham Williams teria arranjado motivos para compô-la em homenagem aos mortos e feridos durante a I Guerra Mundial. Ela se constituiria, assim, numa meditação possível sobre os sons da paz. A Sinfonia Pastoral apesar do nome sugestivo não é programática como a Sinfonia Pastoral de Beethoven. Interessante é saber que Vaughan Williams afirmava que essa composição não tinha nada a ver com a paisagem campestre das charnecas inglesas. O compositor a inseria num contexto bélico, afinal ele servira na Primeira Grande Guerra. A peça tem um caráter bucólico. É como se o tempo estivesse parado. Como se as estações se sucedessem. Como se um carro de boi, típico na paisagem do campo, seguisse na distância e nós ficassêmos a olhar na imensidão, parados. A outra peça dispensa comentários. É a conhecida e aclamada Sinfonia Pastoral de Beethoven, peça para a qual não faço qualquer concessão. É uma das minhas favoritas. Não deixe de ouvir este CD, pastoralmente, imperdível. Boa apreciação!

Ralph Vaughan Williams (1872-1958) - Sinfonia No. 3, "Pastoral"*

01. I. Molto moderato
02. II. Lento moderato
03. III. Moderato pesante
04. IV. Lento - Moderato maestoso

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Sinfonia No. 6 em Fá maior, Op. 68 - "Pastoral"

05. I. Allegro ma no troppo
06. II. Andante molto nosso
07. III. Allegro
08. IV Allegro
05. Allegretto

Royal Concertgebouw Orchestra
Sir Roger Norrington, regente
*Sibylla Rubens, soprano

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domingo, 28 de março de 2010

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - Six Trio Sonatas

Mais um CD do "grande pai". É sempre bom ouvi-lo. Bach é uma maravilha, um prodígio que enobrece a humanidade. É uma experiência de grande satisfação e enriquecimento ouvir a sua música bem composta, bem arquitetada, mas de grande beleza e sublimidade. Nesse CD, verificamos a sua versatilidade. Para um final de domingo, enquanto estou solitário em casa, é uma excelente companhia. Aquece o nosso espiríto. Refreia nossas ansiedades; pacifica nossas emoções. Boa apreciação dessas peças tão agradáveis!

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - Six Trio Sonatas

Sonata in D minor, BWV 527
01. I. Andante
02. II. Adagio e dolce
03. III. Vivace

Sonata in G major, BWV 530
o4. I. Vivace
05. II. Lento
06. III. Allegro

Sonata in E minor, BWV 528
07. I. Adagio-Vivace
08. II. Andante
09. III. Poco Allegro

Sonata in C minor, BWV526
10. I. Vivace
11. II. Largo
12. III. Allegro

Sonata in C major, BWV529
13. I. Allegro
14. II. Largo
15. III. Allegro

Sonata in E flat major, BWV525
16. I. Allegro
17. II. Adagio
18. III. Allegro

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The King's Consort
Robert King, diretor

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Johannes Brahms (1833-1897) - Sonatas para piano e violino

Um CD de grande beleza e sensibilidade. Brahms viveu grande parte da sua vida de forma solitária. Ou seja, ele e a sua música. Possuía poucos amigos. Vivia como um monge. Essa realidade era motivo de grande inspiração. Era como se ele fizesse disso um alimento para produzir mais e melhor. Enquanto digito essas parcas palavras, ouço ao fundo o som deliciso desse CD. Maria João Pires não decepciona. Tem se mostrado como uma extraordinária pianista. Ela e Dumay - que já apareceram aqui interpretando Beethoven e Mozart - agora vão de Brahms. É um ótimo CD. Ouça sem moderação!

Johannes Brahms (1833-1897) - Sonatas para piano e violino

Sonata para piano e violino em G maior, Op. 78
01. I - Vivace ma non troppo
02. II. Adagio
03. III. Allegro molto moderato

Sonata para piano e violino em A maior, Op. 100
04. I - Allegro amabile
05. II - Andante tranquilo - Vivace - Andante
06. III - Allegretto grazioso (quasi Andante)

Sonata para piano e violino em D menor, Op. 108
07. Allegro
08. Adagio
09. Un poco presto e con sentimento
10. Presto agitato

Maria João Pires, piano
Agustin Dumay, violino

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sexta-feira, 26 de março de 2010

Dmitri Shostakovich (1906-1975) - Concerto For Piano, Trumpet And Strings In C Minor, Op. 35, Concertino For 2 Pianos In A Minor, Op.94 e etc

Um CD para ninguém botar defeito. O conjunto como um todo é extraordinário. Shostakovich, um dos meus compositores favoritos, surge aqui com o seu Concerto para piano, trompete e cordas, concerto pela qual nutro grande admiração. Ainda aparece para consagrar este CD fabuloso, o Quinteto para piano em Sol menor. Martha Argerich com todo o rigor técnico e habilidade indissociáveis aparece aqui executando estas obras de grande beleza. Uma boa fruição deste ótimo registro nesta noite de sexta-feira!

Dmitri Shostakovich (1906-1975) - Concerto For Piano, Trumpet And Strings In C Minor, Op. 35, Concertino For 2 Pianos In A Minor, Op.94 e Quintet For Piano And Strings In G Minor, Op. 57 

Concerto For Piano, Trumpet And Strings In C Minor, Op. 35 
01. I. Allegro Moderato 
02. II. Lento 
03. III. Moderato 
04. IV. Allegro con brio Sergei Nakariakov, trumpet 

Concertino For 2 Pianos In A Minor, Op.94 
05. Adagio - Allegretto - Adagio - Allegro - Adagio - Allegretto Lylia Zilberstein, piano 

Quintet For Piano And Strings In G Minor, Op. 57 
06. I. Prelude: Lento 
07. II. Fugue: Adagio 
08. III. Scherzo: Allegretto 
09. IV. Intermezzo: Lento 
10. V. Finale: Allegretto 

Renaud Capuçon, violino 
Alissa Margulis, violino 
Lyda Chen, viola 
Mischa Maisky, cello 

Orchestra Della Svizzera Italiana 
Alexander Vedernikov, regente 
Martha Argerich, piano 

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quinta-feira, 25 de março de 2010

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Grande Missa em Dó Menor, K. 427 e Exsultate, Jubilate, K. 165

Há uma boa gravação aqui no blog da Grande Missa em C menor de Mozart com Raymond Leppard. É uma extraordinária obra. O Kyrie é de uma beleza única. Todavia, a obra que me chamou a atenção neste CD é a Exsultate, Jubilate, uma obra relativamente curta, mas de grande beleza. A regência é do inominável Nikolaus Harnoncourt, regente que repulto como um dos maiores da atualidade. Boa apreciação!

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Grande Missa em Dó Menor, K. 427 e Exsultate, Jubilate, K. 165

Grande Missa em Dó Menor, K. 427
1. Kyrie [08:29]
2. Gloria in Excelsis [02:52]
3. Laudamus Te [04:53]
4. Gratis Agimus Tibi [01:30]
5. Domine Deus [02:52]
6. Que Tollis Peccata Mundi [06:27]
7. Quoniam Tu Solus Sanctus [04:17]
8. Jesu Crhistie [00:46]
9. Cum Sancto Spiritu [04:12]
10. Credo in Unum Deum [03:58]
11. Et Incarnatus Est [08:28]
12. Sanctus [02:03]
13. Osanna [02:16]
14. Benedictus [06:30]

Konzertvereinigung Wiener Staatsopernchor
Walter Hagen-Groll, Chorusmaster
Krisztina Láki, Zsuzsanna Dénes, soprano
Kurt Equiluz, tenor
Robert Holl, bass
Nikolaus Harnoncourt, regente

Exsultate, Jubilate, K. 165
15. Exsultate, Jubilate [4:51]
16. Fulget amica dies
17. Tu virginum corona [6:31]
18. Alleluja [2:42]

Concetus musicus Wien
Barbara Bonney, soprano
Nikolaus Harnoncourt, regente

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terça-feira, 23 de março de 2010

Alexander Konstantinovich Glazunov (1865-1936) - Symphony No. 7 in F Major, Op. 77 "Pastoral" e Symphony No. 8 in E-Flat Major, Op. 83

Finalizemos de uma vez por todas esta integral das sinfonias de Glazunov. O compositor russo escreveu nove sinfonias ao todo, mas postaremos somente 8. E por quê? A sua Nona Sinfonia ficou inacabada. Ele a teria escrito em 1910, mas não concluiu o trabalho. Ou seja, aqui estão dispostas apenas as sinfonias completas, terminadas por Glazunov. Iniciei essa integral por mera curiosidade. Pude verificar que o número de donwloads foi relativamente alto para as dimensões do blog. Talvez aqueles que baixaram estivessem querendo conhecer este compositor pela qual não se tem muita intimidade aqui no Brasil. Eu particularmente gosto muito dele. Fato relevante é saber que ele foi um dos professores de um dos meus compositores favoritos - Shostakovich. Claro, o aluno sobrepujou o mestre, mas o mestre merece ser ouvido - nem que seja por curiosidade. Mais uma vez: gosto de Glazunov. Ele é uma espécie de Brahms da Rússia. Sua música possui profundas emoções contidas e controladas, sofisticadas e sutis. Portanto, boa apreciação a essas duas sinfonias finais.

Alexander Konstantinovich Glazunov (1865-1936) - Symphony No. 7 in F Major, Op. 77 "Pastoral" e Symphony No. 8 in E-Flat Major, Op. 83

Symphony No. 7 in F Major, Op. 77 "Pastoral"
01. I.
Allegro moderato
02. II. Andante
03. III. Scherzo
04. IV. Finale, Allegro maestoso

Symphony No. 8 in E-Flat Major, Op. 8305. I. Allegro moderato
06. II. Mesto
07. III. Allegro
08. IV. Finale, Moderato sostenuto

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Moscow Radio Symphony Orchestra
Vladimir Fedoseyev, regente

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segunda-feira, 22 de março de 2010

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - Flute Concertos

Ontem foi aniversário do nascimento de Johann Sebastian Bach, o pai da música ocidental. Exagero!? Claro que não! Bach é um dos maiores artistas de todos os tempos. A música do ocidente não seria a mesma depois dele. É preciso reverenciá-lo, tirar o chapéu para o seu gênio. Por isso, esta humilde homenagem surge para o "grande pai". O SER DA MÚSICA, na pessoa de seu fundador, traz à baila este extraordinário CD com obras para flauta. Tenho este CD há muito tempo, mas não estava conseguindo achá-lo em meio ao meu material. Somente ontem conseguir. Gosto muito dele. Por isso, ele será um símbolo de minha admiração por Johann Sebastian Bach. Uma boa apreciação!

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - Flute Concertos

Flute Concerto in B minor - reconstrucion by Francesco Zimei after BWV 209/1, BWV 173a/2, BWV 207/3
01. I. Allegro
02. II. Andante
03. III. Allegro

Triple Concerto in D major, BWV 1050a - early version of the Fifth "Brandenburg" Concerto
04. I. Allegro
05. II. Adagio
06. III. Allegro

Ouverture in B minor, BWV 1067
07. I. Ouverture
08. II. Rondeau
09. III. Sarabande
10. IV. Bourrée III
11. V. Polonaise - Double
12. VI. Menuet
13. VII. Badinerie

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Ensemble Aurora
Enrico Gatti, regente, violino
Marcello Gatti, traverso
Rossella Croce, violino
Joana Huszcza, viola
Judith-Maria Olofsson, cello
Ricardo Coelati, violone
Michele Barchi, cravo

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Frédéric Chopin (1810-1849) - Polonaises

A pianista russa Elisabeth Leonskaja é uma excelente intérprete de Chopin. Ela interpreta as memoráveis Polonaises do compositor. Polonaise é o termo que os franceses usam para denominar “polaco” (se não estou equivocado!) A Polonaise é uma dança lenta de origem polonesa. Mas Chopin soube imprimir feições pianísticas a essa dança da sua terra. Ouçamos mais este bom registro em homenagem aos 200 anos do nascimento de Chopin. Boa apreciação!

Frédéric Chopin (1810-1849) - Polonaises


Deux Polonaises Op. 26
01. No. 1 in C sharp minor - Allegro appassionato
02. No. 2 in E flat minor - Maestoso

Deux Polonaises Op. 40
03. No. 1 in A major - Allegro con brio
04. No. 2 in C minor - Allegro maestoso

Polonaise, Op. 44 in F sharp minor
05. Tempo di polacca doppio movimento, Tempo de mazurka - Tempo I

Polonaise, Op. 33 in A flat major
06. Maestoso

Polonaise-fantaisie, Op. 61 in A flat major
07. Allegro maestoso


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Elisabeth Leonskaja, piano


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sábado, 20 de março de 2010

Johannes Brahms (1833-1897) - Sinfonia No. 1 in C minor, Op. 68

Brahms é um dos meus compositores favoritos, sem qualquer titubeio. Tenho 6 compositores que não abro mão deles - Beethoven, Mozart, Bach, Mahler, Shostakovich e o meu querido Brahms. Brahms é um mundo de horizontes e cores. Suas obras são cordas grossas que se amarram no torno do ser da alma da gente. E como gosto de de suas Sinfonias. As quatro são verdadeiras enciclopédias de arte e beleza. As quatro possuem suas particularidades. Mas a que mais gosto é de número 1. Enquanto digito estas palavras, estou a ouvi-la (terceiro movimento). Já estou ouvindo pela terceira vez no dia de hoje. Esta versão com Rattle é muito boa. Ainda não conhecia. Devo ter para mais de 20 versões dessa sinfonia no. 1 e não me canso de ouvi-la e admirá-la. Resolvir iniciar hoje essa integral com as Sinfonias de Brahms, conduzidas por Simon Rattle, por causa do outono que sempre me inspira. É a melhor das estações. A mais poética das estações. E como acho que poesia e Brahms têm uma relação aproximada, acredito que essa integral das sinfonias de Brahms vem em boa hora. Havia separado duas outras integrais. Uma com Celibidache e outra com o Abbado, mas essa com o Rattle é especial, por isso vai ela mesma. Uma boa apreciação!

Johannes Brahms (1833-1897) -  

Sinfonia No. 1 in C minor, Op. 68

01. Un poco sostenuto-allegro-meno allegro
02. Andante sostenuto
03. Un poco allegretto e grazioso
04. Finale

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Berliner Philharmoniker
Simon Rattle, regente

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Gustav Mahler (1860-1911) - Sinfonia No. 5 em Dó Sustenido Menor

Este trabalho de Mahler é um dos poemas filósoficos mais belos que já foram compostos em toda história da humanidade sobre a saga misteriosa da vida. Mahler soube como ninguém retratar com densidade o cômico e o trágico da existência. Os dois primeiros movimentos são preenchidos por um desespero e por uma desolação que nos arranha os sentidos. Mahler, grande provocador, começa a sinfonia com uma marcha fúnebre. Impensável! Somente alguém como ele para sobrepujar possibilidades. Sentimos um cortejo de seres contritos e silenciosos a rumarem na escuridão. Apenas tochas tênues a revelarem faces angustiadas. No segundo movimento, Mahler parece criar uma contradição, pois o que impera é o o frenesi, a histeria, o embarafustamento. É uma ode ao niilismo. A contradição da vida parece nos amarrar e nos jogar num mar de profunda desolação e falta de sentido. Aos poucos, a Sinfonia parece nos convidar a que entremos em nós mesmos e façamos análises necessárias. Que reflitamos sobre os aspectos mais misteriosos e inacessíveis da existência humana. Isto fica enunciado no adagietto do quarto movimento. Uma reflexão da mais belas que já foram compostas na história da música. Cordas e harpas a nos conduzirem, a evocarem num remanso de pacificação interiorizada, aqueles sentimentos nobres, que estão para além da mediocridade que assola a vida e que tantas vezes nos domina. O quinto movimento é um momento em que os elementos dos andamentos anteriores são juntados e tudo estoura, explode, num grande clímax. A Quinta Sinfonia é uma das peças que mais gosto. Sou apaixonado por Mahler. Já perdir quantas versões eu tenho desta Sinfonia e das demais de Gustav Mahler. Ouvi-lo é sempre uma experiência grandiosa, envolvente, necessária. É preciso um ritual para ouvi-lo. Ele exige atenção, ouvidos como grandes captores. Escolhir esta versão de Dudamel para postar por ser excelente. O jovem maestro venezuelo dá um show de regência. Outro dia eu tive a oportunidade de assistir a alguns vídeos do maestro regendo a Sinfonia no. 3 de Beethoven - "A Heróica" - e fiquei impressionado com Dudamel. Ele estava à frente da Símon Bolivar Orchestra da Venezuela e os jovens músicos criavam uma sonoridade de gente grande, como Beethoven deve ser interpretado. Por enquanto, fiquemos com Mahler e isso basta. Uma boa apreciação!

Gustav Mahler (1860-1911) - Sinfonia No. 5 em Dó Sustenido Menor

01 - Trauermarsch
02 - Sturmisch bewegt. Mit groBter Vehemenz
03 - Scherzo (Kraftig nicht zu schnell)
04 - Adagietto (Sehr langsam)
05 - Rondo Finale (Allegro)

Símon Bolivar Youth Orchestra of Venezuela
Gustavo Dudamel, regente

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sexta-feira, 19 de março de 2010

Claude Debussy (1862-1918) - Sonata em G Minor para Violino e Piano, Sonata em D Menor para cello e Piano, Syrinx e Sonata para flauta, viola e harpa

Este CD estava desde o mês de janeiro selecionado para ser postado. Fi-lo subir no mediafire e ele lá ficou. A demanda é enorme. Serei direto: é um extraordinário CD. Daqueles que fazem bem à alma e à mente. Debussy é sempre bem-vindo em todas as ocasiões. Temos 3 sonatas maravilhosas - bem ao estilo debussyano. As três sonatas são um trabalho de um Debussy já maduro. Elas foram compostas entre os anos de 1915 e 1917 - no período da Primeira Guerra. Enunciam um Debussy já maduro. A Wikipédia afirma: "Também as três sonatas do seu período final foram construídas segundo princípios inteiramente diversos da sonata clássica vienense, mas por outros motivos. Foram compostas no período da guerra, e Debussy, nacionalista intransigente, rejeitou os princípios da sonata clássica vienense para recuperar a forma cíclica da sonata francesa. As três sonatas (1915-1917), parte de um ciclo que ficou incompleto, para instrumentos diversos, das quais a mais importante é a Sonata para piano e violino, são obras avançadas, com asperezas inéditas em sua música anterior". Aparecem ainda Syrinx, uma composição para flauta escrita em 1913, de uma beleza sóbria, de uma profundidade comovente. Não deixe de ouvir este extraordinário trabalho bem ao estilo Debussy. Boa apreciação!

Claude Debussy (1862-1918) - Sonata em G Minor para Violino e Piano, Sonata em D Menor para cello e Piano, Syrinx For Unaccompanied Flute e Sonata para flauta, Viola e Harpa


Sonata em G Menor para Violino e Piano

1. 1. Allegro Vivo
2. 2. Intermède (Fantasque Et Léger)
3. 3. Finale (Très Animé)

Sonata em D Menor para cello e Piano
4. 1. Prologue (Lent)
5. 2. Sérénade (Modérément Animé)
6. 3. Finale (Animé)

Syrinx For Unaccompanied Flute
7 . Syrinx

Sonata para flauta, Viola e Harpa
8. 1. Pastorale (Lento, Dolce Rubato)
9. 2. Interlude (Tempo Di Menuetto)
10. 3. Finale (Allegro Moderato Ma Resoluto)

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Cello - Maurice Gendron (tracks: 4 to 6)
Flauta - Roger Bourdin (tracks: 7 to 10)
Harpa - Annie Challan (tracks: 8 to 10)
Piano - István Hajdu (tracks: 1 to 3) , Jean Françaix (tracks: 4 to 6)
Viola - Colette Lequien (tracks: 8 to 10)
Violino - Arthur Grumiaux (tracks: 1 to 3)

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quinta-feira, 18 de março de 2010

Maurice Ravel (1875-1937) - Bolero, La Valse, Rapsodie espagnole e Claude Debussy (1862-1918) - Images For Orchestra

Ouvir este CD na tarde de hoje. Gostei, particularmente, da música de Ravel. São obras de grande expressividade. A versão de O Bolero é uma das melhores que já ouvir. E outras duas obras - La Valse e a portentosa Rapsódia Espanhola - dispensam apresentações. As obras de Debussy me deixaram confuso, com aquela sensação de incompletude, de vaguidão. Gosto de Debussy, mas aqui a coisa ficou meio "embaçada". Não quero atribuir culpa a Debussy, um dos grandes gênios da música ocidental nos últimos 150 anos, mas a mim. Fica assim! Pronto! Não deixe de ouvir este CD provocante. Boa apreciação!

Maurice Ravel (1875-1937) -

Bolero
01. Bolero

La Valse
02. La Valse

Rapsodie espagnole
03. 1-Prelude A La Nuit
04. 2-Malaguena
05. 3-Habanera
06. 4-Feria

Claude Debussy (1862-1918)

Images For Orchestra
07. 1-Gigues
08. 2A-Iberia-Par Les Rues Et Par Les Chemins
09. 2B-Iberia-Les Parfums De La Nuit
10. 2C-Iberia-Le Matin D'un Jour De Fete
11. 3-Rondes Du Printemps

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Boston Symphony Orchestra
Charles Münch, regente

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segunda-feira, 15 de março de 2010

Alexander Konstantinovich Glazunov (1865-1936) - Symphony No. 5 in B-Flat Major, Op. 55 e Symphony No. 6 in C Minor, Op. 53

Como iniciei a postagem das sinfonias de Glazunov, acho importante que demos continuidade a elas. Trabalho incompleto revela irresponsabilidade. Aparecem agora as de número 5 e 6. A primeira foi composta em 1895 e é támbém conhecida como "A Heróica". Estreou em 1896, sendo regida pelo próprio compositor. Fez uma grande sucesso. A platéia pediu para que a orquestra tocasse o scherzo mais uma vez ao fim da sinfonia quando esta foi apresentada pela primeira vez. Já a Sinfonia número 6 é do ano de 1896. Das duas, eu tenho uma admiração bem acentuada pela segunda - a número 6. É um trabalho de grande vigor e beleza, com momentos típicos da música russa. Faz-nos lembrar a musica de Rachmaninov. Não deixe ouvir mais este CD. Boa apreciação!

Alexander Konstantinovich Glazunov (1865-1936) - Symphony No. 5 in B-Flat Major, Op. 55 e Symphony No. 6 in C Minor, Op. 53

Symphony No. 5 in B-Flat Major, Op. 55
01. I. Moderato maestoso
02. II. Scherzo: Moderato
03. III. Andante
04. IV. Allegro maestoso

Symphony No. 6 in C Minor, Op. 53
05. I. Adagio - Allegro
06. II. Thema con Variazioni
07. III. Intermezzo
08. IV. Finale, Andante maestoso - Moderato

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Moscow Radio Symphony Orchestra
Vladimir Fedoseyev, regente

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domingo, 14 de março de 2010

Johannes Brahms (1833-1897) - Abertura Trágica, Op. 81, Concerto para violino e Cello in A minor, Op.102 e Sinfonia No. 2 in D major, op. 73

Recebi reclamações pesadas acerca do pretenso fim do blog. Minha namorada reclamou. E outras pessoas fizeram o mesmo acerca da decisão de encerrar as atividades de O SER DA MÚSICA. Um misto de pesar e dúvida me assomou. Por isso, uma vez ou outra, passarei por aqui para postar a fim de minorar as reclações dessas almas apaixonadas. Estou voltando atrás? Não necessariamente! Mas sei que há visitantes que gostam de O SER DA MÚSICA, embora nunca se manifestem. Vai aqui um consolo a essas almas ocultas, incógnitas. Continuarei a postar no PQP BACH, mas o SER é um ambiente de familiaridade. É por assim dizer a minha casa, o lar; o lugar no qual posso tirar os chinelos e caminhar descalço, desabotoar a camisa; colocar os pés em cima do sofá. Por conta disso, nesta noite trarei à tona uma postagem que já há alguns dias eu vinha pretendendo fazer. Um daqueles álbuns ao vivo com a música absoluta de Brahms. Na regência temos Loren Maazel. Uma boa apreciação!

P.S. A segunda peça apresenta uma pequena impropriedade no início, nada que possa comprometer o restante da gravação.

Johannes Brahms (1833-1897) - Abertura Trágica, Op. 81, Concerto para violino e Cello in A minor, Op.102 e Sinfonia No. 2 in D major, op. 73

Abertura Trágica, Op. 81
01. Abertura Trágica, Op. 81

Concerto para violino e Cello in A minor, Op.102
02. Allegro
03. Andante
04. Vivace non troppo - Poco meno allegro - Tempo I

Sinfonia No. 2 in D major, op. 73
05. I. Allegro non troppo
06. II. Adagio non troppo
07. III. Allegretto grazioso (quasi andantino) - Presto ma non assai - Tempo I
08. IV. Allegro con spirito

New York Philharmonic
Lorin Maazel, regente
Glenn Dicterow, violino
Carter Brey, cello

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sexta-feira, 12 de março de 2010

Aviso aos Navegantes!!!

O SER DA MÚSICA vem por intermédio desse comunicado, informar que as atividades do blog finalizam por aqui. Não é um acidente trágico! O blog está no ar a quase uma ano e conseguiu reunir uma quantidade não desimportante de visitantes. Vocês não ficarão órfãos. Calma! A partir de agora, informo, o fundador desse espaço passará a postar no blog do PQP BACH. Tornou-se o mais novo membro daquele espaço de profunda solidariedade, anarquia e relações profícuas. As postagens feitas nesse quase um ano, aos poucos serão migradas para o PQP BACH. Sendo assim, não se assustem ou lamentem, as postagens continuarão ativas. Seguirei com a mesma lógica e personalidade que empreendi às postagens aqui disponibilizadas - só que agora, no PQP BACH.

Abraço a todos!

Acesse ao sítio do PQP BACH AQUI ou AQUI. Seja bem vindo!

Carlinus.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Gustav Holst (1874-1934) - Os Planetas, Op.32

Tenho uma admiração toda especial pela obra Os Planetas de Gustav Holst. É uma peça de uma grande beleza galática. Se nos mostra um colorido imaginoso daquele lado leitoso, escuro, imenso, quase inimaginável da realidade. Houve um tempo em que eu desejava ter ao menos uma gravação dessa obra. Hoje, tenho várias. Ela já apareceu por aqui com Ormandy, numa gravação extraordinária - ao vivo! Mas, a gravação, infelizmente, não apresenta divisões. Ou seja, é um daqueles arquivos em bloco. Esta postagem que faço hoje é para compensar esse des-concerto. Dutoit nos conduz pela música galática, espacial, cheia de beleza misteriosa e desconhecida de Holst. Uma boa apreciação!

Gustav Holst (1874-1934) - Os Planetas, Op.3201. Mars, the Bringer of War
02. Venus, the Bringer of Peace
03. Mercury, the Winged Messenger
04. Jupiter, the Bringer of Jollity
05. Saturn, the Bringer of Old Age
06. Uranus, the Magician
07. Neptune, the Mystic

Orchestre Symphonique de Montréal

Le Choeur des femmes de l'Orchestre symphonique de Montréal
Charles Dutoit, regente

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quarta-feira, 10 de março de 2010

Fréderic Chopin (1810-1849) - 4 Ballades - Barcarolle - Fantaisie - Berceuse

Vamos a mais uma postagem com conteúdo chopiniano. É um mês de muita importância para os amantes da boa música. Comemoram-se duzentos anos do nascimento de Frederic Chopin. O SER DA MÚSICA (este humilde blogger na pessoa do seu fundador) está fazendo uma pequena homenagem ao grande músico polonês. Até o final do mês, quase que diariamente, faremos postagens com as peças sentimentais de Chopin. Ainda tem muita coisa para rolar. Espero que os poucos visitantes do blogger não enjoem, se enfadem, dessa quantidade de material chopiniano. Ficamos agora com o pianista russo Alexei Borisovich Lubimov, que tem uma forte ligação com a música ocidental. Nos tempos da União Soviética chegou até a ser repreendido por causa desse fato. É um extraordinário CD. Não deixe de apreciar o trabalho de Lubimov. Boa degustação!

Fréderic Chopin (1810-1849) - 4 Ballades - Barcarolle - Fantaisie - Berceuse

01. Ballade #1 in g-min, op.23
02. Ballade #2 in F-maj, op.38
03. Ballade #3 in A-flat-maj, op.47
04. Ballade #4 in f-min, op.52
05. Barcarolle in F#-maj, op.60
06. Fantasie in f-min, op.49
07. Berceuse in D-flat-maj, op.57

Alexei Lubimov, piano

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terça-feira, 9 de março de 2010

Johann Sebastian Bach - BWV 42, BWV 1060 e BWV 1046 e Mendelssohn - Sinfonia No. 5 em Ré maior, Op. 107 - "Da Reforma"

A beleza das obras desse registro me levou a postá-las. São três obras de Bach e a Sinfonia no. 5 de Mendelssohn - "A Reforma". Quem nos conduz por essas trilhas de prazer e vigor é Tom Koopman. Koopman é um dos grandes nomes da atualidade quando se trata de música barroca. Toca cravo e órgão de forma extraordinária e ainda rege. O holandês é um especialista em Bach. Em 2005, ele concluiu um projeto ambicioso, ao gravar todas as cantatas de Bach. Tem se destacado, também, na gravação de obras de Mozart. Aqui temos Koopman conduzindo Mendelssohn e sua famosa sinfonia "A Reforma". Não é a que mais gosto entre as sinfonias de Mendelssohn. Tenho uma predileção pela Sinfonia Italiana (Sinfonia número 4). Fiquemos com essa extraordinária gravação ao vivo, realizada em 2006 na Finlândia. Boa degustação!

Johann Sebastian Bach (1685-1750) -

Sinfonia from Cantata, BWV 42
01. Sinfonia from Cantata BWV 42

Concerto in D Minor for Two Violins, BWV 1060
02. Allegro
03. Adagio
04. Allegro

Brandenburg concerto No. 1 in F major, BWV 1046
05. (Without tempo indication)
06. Adagio
07. Allegro
08. Menuetto - Trio I - Polacca - Trio II

Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847)

Sinfonia No. 5 em Ré maior, Op. 107 - "Da Reforma"
09. Andante - Allegro com fuoco
10. Allegro vivace
11. Andante
12. Andante com moto - Allegro vivace - Allegro maestoso

Finnish Radio Symphony Orchestra
Ton Koopman, regente
Taija Kilpiö, violino
Emma Vähälä, violino

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segunda-feira, 8 de março de 2010

Frédéric Chopin (1810-1849) - 4 Scherzos e 13 Prelúdios from Op. 28

Continuemos com o nosso empreedimento chopiniano. em homenagem ao nascimento do grande compositor. Dessa vez apresentamos Richter, um dos maiores pianistas do século XX. É uma gravação de peso. Vou me eximir de tecer maiores comentários. Apenas apreciemos esse extraordinário documento. Uma boa apreciação!

Frédéric Chopin (1810-1849) - 4 Scherzos e 13 Prelúdios from Op. 28

01. Scherzo in B minor Op.20
02. Scherzo in B flat minor Op.31
03. Scherzo in C sharp minor Op.39
04. Scherzo in E major Op.54
05. Prelude No.4 in E minor
06. Prelude No.5 in D major
07. Prelude No.6 in B minor
08. Prelude No.7 in A major
09. Prelude No.8 in F sharp minor
10. Prelude No.9 in E major
11. Prelude No.10 in C sharp minor
12. Prelude No.13 in F sharp major
13. Prelude No.19 in E flat major
14. Prelude No.11 in B major
15. Prelude No.2 in A minor
16. Prelude No.23 in F major
17. Prelude No.21 in B flat major

Sviatoslav Richter, piano

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domingo, 7 de março de 2010

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - A arte da Fuga, BWV 1080 (Die Kunst der Fuge)

Resolvir postar hoje à noite A arte da fuga de Bach. Nada a declarar - ou tudo a declarar! Estou com aquele enfado de "final de fim" de semana, por isso não vou redigir nada. A arte da fuga é um documento imortal, que prova o gênio do homem. Tomei emprestado o fragmento inicial do texto da wikipédia. Segue: "A Arte da Fuga (Die Kunst der Fuge, em alemão), BWV 1080, é uma peça inacabada do compositor alemão Johann Sebastian Bach. A composição da obra provavelmente se iniciou em 1742. A primeira versão de Bach que continha 12 fugas e dois cânones foi copiada em 1745. Este manuscrito tinha um título ligeiramente diferente, acrescentado posteriormente por seu genro, Altnickol: Die Kunst der Fuge. A segunda versão da obra foi publicada depois de sua morte em 1750, contendo 14 fugas e quatro cânones. A obra demonstra o completo domínio de Bach da mais complexa forma de expressão musical da música clássica européia, conhecida como contraponto. A obra é composta de combinações engenhosas e particularmente elaboradas de temas relativamente simples desenvolvidos como composições da mais alta musicalidade. A Arte da Fuga se situa entre os pontos mais altos a que chegou a música européia devido à complexidade única de sua forma e estrutura". Quem quiser ler o texto na íntegra AQUI. Uma boa apreciação a esse documento imortal do gênio de Bach, com essa gravação histórica do Emerson String Quartet.

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - A arte da Fuga, BWV 1080 (Die Kunst der Fuge)

01 - Contrapunctus I.Andante Sostenuto 
02 - Contrapunctus II.Allegro Moderato e Ritmico 
03 - Contrapunctus III.Andante Espressivo e Dolce 
04 - Contrapunctus IV.Allegro Moderato 
05 - Contrapunctus V.Allegro Energico 
06 - Contrapunctus VI.(4)In Stylo Francese.Andante Ritmico 
07 - Contrapunctus VII.(4)Per Augmentationem et Diminutionem.Larghetto Maestoso 
08 - Contrapunctus VIII.(3)Allegro 
09 - Contrapunctus IX.(4)Alla Duodecima.Vivace 
10 - Contrapunctus X.(4)Alle Decima.Allegro Moderato 
11 - Contrapunctus XI.(4)Allegro Moderato 
12 - Canon(XIa) per Augmentationem in Contrario Motu 
13 - Contrapunctus XIIa.(4)Rectus.Lento 
14 - Contrapunctus XIIb.(4)Inversus.Lento 
15 - Canon(XIIc) alla Ottava 
16 - Canon(XIId) alla Decima in Contrapuncto alla Terza 
17 - Canon(XIIe) alla Duodecima in Contrapuncto alla Quinta 
18 - Contrapunctus XIIIa.(3)Rectus.Allegro Spiritoso 
19 - Contrapunctus XIIIb.(3)Inversus.Allegro Spiritoso 
20 - Canon(XIIIc) per Augmentationem in Contrario Motu 
21 - Contrapunctus XIV.Maestoso (unfinished quadruple fugue) 
22 - Contrapunctus XIVb.Chorale Prelude Vor deinen Thron tret' ich hiermit BWV668a 

Emerson String Quartet 
Philip Setzer, violino 
Eugene Drucker, violino 
Lawrence Dutton, viola 
David Finckel, cello 


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sábado, 6 de março de 2010

Frédéric Chopin (1810-1849) - Concerto para piano e orquestra No. 1 em E menor, Op. 11 e Concerto para piano e orquestra No. 2 in F minor, Op. 21

A obra de Chopin é, enunciadamente, pianística. Começou suas primeiras lições ainda muito cedo. Aos 7 anos de idade compôs a sua primeira obra. É a mesma precocidade vista em Mozart ou Mendelssohn. Possuía uma inclinação típica para as artes. Conseguiu avançar com enorme facilidade nas lições de piano. O instrumento parecia ser uma extensão do seu corpo franzino. Como Mozart deu concertos para os nobres. Foi à Rússia dos czares e deu concertos na corte de Constantino. Mas o centro de minha conversa é sobre os dois concertos para piano. São os dois únicos empreedimentos sinfônicos de Chopin, densamente sentimentais. Impossível ouvi-los e não se sentir tocado pela profundidade e beleza calma - mesmo nos momentos de fúria. Dos dois concertos, o que mais gosto é o de número 1. Este ao contrário do que a sugere, foi o último dos dois a ser composto. É mais ou menos assim: o primeiro foi o segundo e o segundo foi o primeiro na ordem de composição realizada por Chopin. O concerto número 1 foi composto em 1830, quando Frederic possuía apenas 20 anos. É uma jóia de grande formosura. Há críticas em torno da técnica de composição de um Chopin ainda jovem. Enxergam erros na estrutura. É esse justamente o pecado do crítico: tentar achar perfeções ou desarmonias naquilo que foi concebido pela arte. Do ponto de vista estético, o concerto é perfeito e isso basta. Jean Sibelius costumava dizer: "Nunca vi um crítico ganhar um prêmio". Já o concerto número 2 foi composto quando Chopin possuía 19, ou seja, em 1929. Chopin o concebeu quando ainda estava em Varsóvia, Polônia. É uma obra de juventude. Chopin mostra-se nesta música como alguém de intuições artísticas bem elevadas. Está afastado do mundo intelectual da sua época - França, Inglaterra, Alemanha -, mas deixa transparecer a sua sensibilidade, neste que é o seu primeiro trabalho sinfônico. Diferentemente do concerto número 1, a orquetração mostra-se mais encorpada. Paremos por aqui e apreciemos essas duas maravilhas imorredouras em suas potencialidades contemplativas. Boa apreciação!

Frédéric Chopin (1810-1849) - Concerto para piano e orquestra No. 1 em E menor, Op. 11 e Concerto para piano e orquestra No. 2 in F minor, Op. 21

Concerto para piano e orquestra No. 1 em E menor, Op. 11
01. Allegro maestoso
02. Romance - Larghetto
03. Rondo - Vivace

The Philadelphia Orchestra
Eugene Ormandy, regente
Emil Gilels, piano

Concerto para piano e orquestra No. 2 in F minor, Op. 21
04. Maestoso
05. Larghetto
06. Allegro Vivace

New York Philharmonic
Thomas Schippers, regente
André Watts, piano

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Franz Schubert (1797-1829) - Sinfonia no. 5 em E menor, D 485 e Anton Bruckner (1824-1896) - Sinfonia No. 4 em E flat - "Romântica"

Todos os sábados tenho feito uma postagem com essas obras ao vivo, que são fenomenais. Gosto muito dessas gravações. Conseguimos ouvir a respiração, os pigarros e outras reações esboçadas pelo público que está a assistir a apresentação. Na postagem de hoje, temos uma combinação inusitada, a saber, Schubert e Bruckner. O primeiro é cultor da músico absoluta, clássica, em sentido haydniano, mozartiano e beethoviano; o outro, por sua vez, é cultor dos afetamentos wagnerianos. Gosto dos dois compositores de modo bem particular. De Schubert eu sou um ouvinte atento; de Bruckner, escuto com certo "respeito desconfiado"; de Schubert e do seu trabalho sinfônico, gosto das Sinfonias números 8, 3, 5 e 9 (na ordem de classificação); com relação a Bruckner, estou baixando a guarda para o alemão religioso. Do seu trabalho, quase que todo sinfônico, eu tenho uma paixão visceral pela Sinfonia no. 4, Romântica. Acredito que seja o primeiro trabalho de peso realizado pelo compositor. Foi a partir dessa obra, que começamos a perceber uma inflexão interessante no modo como ele começou a fazer música. É seguindo justamente essa gradação que começo a gostar, também, da Sinfonia no. 6, conhecida como Filósofica. A monumental número 7, começa a se inscrever no meu mundo reticente de admiração. Tenho mudado tanto o ouvido no apreço de Bruckner, que estou estudando a possibilidade de começar uma integral com as suas 9 sinfonias. Estou a pensar em qual regente: se Karajan, Wand ou Barenboim. Tenho me inclinado mais para o último. Antes que esse dia chegue, ouçamos esta première. Boa apreciação!

Franz Schubert (1797-1829) - Sinfonia no. 5 em E menor, D 485
01. Allegro
02. Andante con moto
03. Menuetto - Trio: Allegro molto
04. Allegro vivace

Anton Bruckner (1824-1896) - Sinfonia No. 4 em E flat - "Romântica"
05. Allegro molto moderato - Bewegt, Nicht Zu Schell
06. Andante Quasi allegretto
07. Scherzo: Bewegt - Trio: Nicht zu schnell, keinesfalls schleppend
08. Finale: Bewegt, doch nicht zu schnell

Vienna Philharmonic Orchestra
Daniel Barenboim, regente

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Max Bruch (1838-1920) - Concerto para violino no. 1 em G menor, Op. 26 e Edward Elgar (1857-1934) - Concerto para violino em B menor, Op. 61

A demanda de material para postar é enorme. Por exemplo, havia enviado este arquivo para o Mega desde o mês de janeiro. Mas foi somente ontem que me decidir a postá-lo. São dois concertos para violino e orquestra não muito conhecidos - salvo o de Bruch. O concerto de Bruch, que entre os dois eu acredito ser o mais conhecido, é muito bom. Costumava ouvi-lo nas minhas noites assíduas de audiência à Brasília Super Rádio FM aqui em Brasília, no Clássico de Todos os Tempos, programa este dedicado (diariamente) a duas horas do melhor do mundo erudito. Ouvir a gravação na tarde de ontem. Dedico especial atenção ao Concerto no. 1 em G menor para violino e orquestra de Bruch. Este concerto é bastante respeitado e executado pelos violinistas. Bruch o escreveu em 1866. Com certo exagero (falo de modo particular), muitos o comparam ao Concerto para violino e orquestra (opus 64) de Mendelssohn. É mera questão de ponto de vista. Com certeza, que o concerto de Bruch tem a sua singularidade, mas eu prefiro o concerto de Mendelssohn. O outro concerto para violino é o de Elgar, com os modos característicos da música inglesa. Elgar o compôs em 1909 no auge da fama em homenagem a Fritz Kreisler. O violinista que nos conduz por essa saga é o respeitado Menuhin. A gravação do concerto de Bruch é do ano de 1931 e, do concerto de Elgar, do ano de 1932. Gravação é em mono. No concerto de Elgar, o próprio compositor é o regente. Vale a pena conferir. Boa apreciação!

P.S. A foto da capa é do próprio Elgar regendo.

Max Bruch (1838-1920) - Concerto para violino no. 1 em G menor, Op. 26*
01. Prelude: Allegro moderato
02. Adagio
03. Finale: Allegro energico

Edward Elgar (1857-1934) - Concerto para violino em B menor, Op. 61
04. Allegro
05. Andante
06. Allegro molto -
07. Cadenza (accompagnata: Lento) - Allegro molto

London Symphony Orchestra
*Landon Ronald, regente
Edward Elgar, regente

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sexta-feira, 5 de março de 2010

Frédéric Chopin (1810-1849) - Ballades - Impromptus - Preludes

Sigamos com o nosso empreendimento chopiniano. Este é um mês de grande relevância para o mundo da música. Comemora-se 200 anos do nascimento de Chopin. Durante o mês inteiro, quase todos os dias, postarei um CD com peças do compositor. Hoje eu apresento um outro pianista de relevância quando o que está em jogo é a interpretação de peças de Chopin - Mikhaylovna Bella Davidovich. A pianista nasceu em Baku, Azerbaijão, quando o seu país era ainda uma República Satélite da União Soviética. Começou a estudar piano aos seis anos de idade. É descendente de uma família de músicos. Mudou-se para Moscou quando possuía apenas 11 anos para estudar música. Aos dezoito, ingressou no Conservatório de Moscou. Durante 28 temporadas seguidas, foi a solista da Orquestra Filarmônica de Leningrado. Em 1978, mudou para os Estados Unidos e se naturalizou neste país. Era o período da fuga dos artistas e intelectuais soviéticos. Com a Perestroika, Davidovich se tornou a primeira dos músicos emigrados e naturalizados em outros países a ser convidada a tocar em solo soviético. Os dois CDs aqui postados traz gravações de um nível de beleza incomum. A gravação é muito boa e vale ser conferida. A beleza vaga, saliente, recatada, com necessidade de ser desvelada em seus segredos silenciosos, deseja ser abraçada. Isso se dá a cada dedilhar de Bella Davidovich quando toca ao piano. Uma boa apreciação!

Frédéric Chopin (1810-1849) - Ballades - Impromptus - Preludes

Disco 1

01. Ballade No.1 in G minor Op. 23
02. Ballade No.2 in F major Op. 38
03. Ballade No.3 in A flat minor Op.47
04. Ballade No.3 in F minor Op.52
05. Impromptu in A flat major Op. 29
06. Impromptu in F sharp major Op. 36
07. Impromptu in G flat major Op. 51
08. Fantasie-Impromptu in C sharp minor Op. 66

Disco 2

01. Prelude Op. 28 No.1 in C major, agitato
02. Prelude Op. 28 No.2 in A minor, lento
03. Prelude Op. 28 No.3 in G major, vivace
04. Prelude Op. 28 No.4 in E minor, largo
05. Prelude Op. 28 No.5 in D major, allegro molto
06. Prelude Op. 28 No.6 in B minor, lento assai
07. Prelude Op. 28 No.7 in A major, andantino
08. Prelude Op. 28 No.8 in F sharp minor, molto agitato
09. Prelude Op. 28 No.9 in E major, largo
10. Prelude Op. 28 No.10 in C sharp minor, allegro molto
11. Prelude Op. 28 No.11 in B major, vivace
12. Prelude Op. 28 No.12 in G shapr minor, presto
13. Prelude Op. 28 No.13 in F sharp major, lento
14. Prelude Op. 28 No.14 in E flat minor, allegro
15. Prelude Op. 28 No.15 in D flat major, sostenuto
16. Prelude Op. 28 No.16 in B flat mminor, presto con fuoco
17. Prelude Op. 28 No.17 in A flat major, allegretto
18. Prelude Op. 28 No.18 in F minor, allegro molto
19. Prelude Op. 28 No.19 in E flat major, vivace
20. Prelude Op. 28 No.20 in C minor, largo
21. Prelude Op. 28 No.21 in B flat major, cantabile
22. Prelude Op. 28 No.22 in G minor, molto agitato
23. Prelude Op. 28 No.23 in F major, moderato
24. Prelude Op. 28 No.24 in D minor, allegro appassionato
25. Krakowiak in F major Op. 14*

*London Symphony Orchestra
Sir Neville Marriner, regente

Bella Davidovich, piano

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quinta-feira, 4 de março de 2010

Antonio Lucio Vivaldi (1678-1741) - Concertos for Violin, Strings and Continuo

Em homenagem, hoje, aos 332 anos do nascimento de Antônio Lucio Vivaldi, resolvir fazer uma postagem dupla em memória do "padre vermelho". A música de Vivaldi depois de tanto tempo, ainda continua viva. A primeira postagem traz Giuliano Carmignola, alguém que é especialista no repertório barroco - especialmente em Vivaldi. Tenho tentado ouvir tudo o que posto e, por isso, ouvir este CD antes de postá-lo. A gravação é muito boa! Foi feita com instrumentos autênticos da época, o que confere uma sonoridade singular. Não deixe de ouvir a boa música de Veneza do "padre vermelho". Boa apreciação!

Antonio Lucio Vivaldi (1678-1741) - Concertos for Violin, Strings and Continuo

Concerto for Violin, Strings and Harpsichord in G minor, RV. 331
01. I. Allegro
02. II. Largo
03. III. Allegro

Concerto for Violin, Strings and Harpsichord in C, RV. 190
04. I. Allegro
05. II. Largo
06. III. Allegro

Concerto for Violin, Strings and Harpsichord in G minor, RV. 325
07. I. Allegro molto
08. II. Largo a piacimento
09. III. Presto

Concerto for Violin, Strings and Harpsichord in D, RV. 217
10. I. Allegro
11. II. Largo
12. III. Allegro

Concerto for Violin, Strings and Harpsichord in G, R. 303
13. I. Allegro molto
14. II. Largo
15. III. Allegro

Venice Baroque Orchestra
Andrea Marcon, diretor
Giuliano Carmignola, violino

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Béla Bartók (1881-1945) - Concerto para Violino e Orquestra no. 2, Sz 112, Rapsódias para violino e Orquestra nos. 1, Sz 87 e 2, Sz 90

Esta postagem tem um motivo: ontem ouvir os 6 quartetos de cordas de Bartok e fiquei impressionado. Enquanto ouvia, pensava: "Meu Deus, que música atordoadora é essa?!". É um tipo de músico capaz de nos elevar, ao mesmo tempo que desfere vários golpes na boca do estômago. Bela Bartok exige atenção. Não estou a postar os quartetos de cordas. Outro dia (prometo!) postarei os ditos quartetos, um dos conjuntos musicais mais impressionáveis do século XX. Neste post temos um Bartok ríspido, elétrico, capaz de arrancar possibilidades inimagináveis. Além do que o Concerto para violino e orquestra 2, Sz. 112 é de uma beleza triste, capaz de evocar sentimentos represados e escondidos - isso pode percebido no segundo movimento. Aparecem ainda as Rapsódias números 1 e 2 para violino. Não deixe de ouvir. É algo absurdamente lindo!

Béla Bartók (1881-1945) - Concerto para Violino e Orquestra no. 2, Sz 112, Rapsódia para violino e Orquestra no. 1, Sz 87 e Rapsódia para violino e Orquestra no. 2, Sz 90

Concerto para Violino e Orquestra no. 2, Sz 112
01. 1. Allegro Non Troppo
02. 2. Andante Tranquillo
03. 3. Allegro Molto

Rapsódia para violino e Orquestra no. 1, Sz 87
04. 1 - Lassu
05. 1 - Friss

Rapsódia para violino e Orquestra no. 2, Sz 90
06. 2. Lassu
07. 2, Friss

Chicago Symphony Orchestra
Pierre Boulez, diretor
Gil Shaham, violino

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terça-feira, 2 de março de 2010

Fréderic Chopin (1810-1849) - Noturnos

Em homenagem aos duzentos anos do nascimento de Chopin, postemos os maravilhos Noturnos. Os Noturnos de Chopin são um conjunto musical do mais profundo lirismo. Há uma outra boa gravação dessas peças doces, suaves, emblemáticas, carregadas de melancolia, de tons da cor do ocaso aqui no blogger com a pianista portuguesa Maria João Pires. Interpretando essa maravilha, temos o inominável Pollini, um dos meus pianistas preferidos. Toca e toca tão bem, que nos aturde, faz-nos silenciar e quedar-nos aos seus pés e anuir: "De fato, Pollini é deus!" Ouçamos o moço e nos deleitemos com este maravilhoso registro.

Fréderic Chopin (1810-1849) - Noturnos

Disco 1

01. No.1 in B flat minor - Larghetto, Op. 9
02. No.2 in E flat major - Andante, Op. 9
03. No.3 in B major - Allegretto, Op. 9
04. No.1 in F major - Andante cantabile, Op. 15
05. No.2 in F sharp major - Larghetto, Op. 15
06. No.3 in G minor - Lento, Op. 15
07. No.1 in C sharp minor - Larghetto, Op. 27
08. No.2 in D flat major - Lento sostenuto, Op. 27
09. No.1 in B major - Andante sostenuto, Op. 32
10. No.2 in A flat major - Lento, Op. 32

Disco 2

01. No.1 in G minor - Andante sostenuto, Op. 37
02. No.2 in G major - Andantino, Op. 37
03. No.1 in C minor - Lento, Op. 48
04. No.2 in F sharp minor - Andantino, Op. 48
05. No.1 in F minor - Andante, Op. 55
06. No.2 in E flat major - Lento sostenuto, Op. 55
07. No.1 in B major - Andante, Op. 62
08. No.2 in E major - Lento, Op. 62
09. No.1 in E minor - Andante, Op. posth.72

Maurizio Pollini, piano

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segunda-feira, 1 de março de 2010

Frédéric Chopin (1810 - 1849) - Concerto para piano e Orquestra no.2 em F menor, Op.21 e 24 Prelúdios, Op.28

Hoje faz 200 anos do nascimento de Chopin. Ou seja, trata-se de um acontecimento singular. Peço vênia ao pessoal do PQP Bach (principalmente a FDP Bach), que começou por lá uma homenagem ao compositor polonês com alma francesa. Por aqui, também tentarei postar alguma coisa em memória desse compositor que tão bem tratou o piano e deixou para a posteridade uma obra de grande lirismo, digna de ser admirada. Tentarei sempre que possível, durante todo o mês, postar algo do compositor. Vale lembrar ainda, a título de curiosidade, que no de 2010 comemora-se ainda o bicentenário do nascimento de Robert Schumann, outro importante nome do piano. Iria postar os dois concertos para piano e orquestra de Chopin com Gilels e Ormandy, mas não conseguir enviar o arquivo. A GVT está inamistosa esta noite. Por isso, deixá-los-ei na boa companhia de Maria Jão Pires (pensei em Argerich fazendo esta mesma gravação). Deixarei para outro dia. Neste post, temos o Concerto para piano e orquestra número 2 e os 24 Prelúdios. Uma boa apreciação!

Frédéric Chopin (1810 - 1849) - Concerto para piano e Orquestra no.2 em F menor, Op.21 e 24 Prelúdios, Op.28

Concerto para piano e Orquestra no.2 em F menor, Op.21 01. Maestoso [14:34]
02. Larghetto [9:11]
03. Allegro vivace [8:46]

Royal Philharmonic Orchestra
André Previn, regente
Maria João Pires, piano

24 Prelúdios, Op.28
04. 1. in C major [0:34]
05. 2. in A minor [2:32]
06. 3. in G major [1:01]
07. 4. in E minor [2:18]
08. 5. in D major [0:38]
09. 6. in B minor [2:04]
10. 7. in A major [0:50]
11. 8. in F sharp minor [1:55]
12. 9. in E major [1:18]
13. 10. in C sharp minor [0:40]
14. 11. in B major [0:49]
15. 12. in G sharp minor [1:14]
16. 13. in F sharp major [3:19]
17. 14. in E flat minor [0:26]
18. 15. in D flat major ("Raindrop") [5:56]
19. 16. in B flat minor [1:13]
20. 17. in A flat major [3:20]
21. 18. in F minor [1:03]
22. 19. in E flat major [1:27]
23. 20. in C minor [1:59]
24. 21. in B flat major [1:58]
25. 22. in G minor [0:53]
26. 23. in F major [1:01]
27. 24. in D minor [2:40]

Maria João Pires, piano

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