terça-feira, 29 de novembro de 2011

Claude Debussy (1862-1918) - String Quartet, L. 85 (Op. 10), Maurice Ravel (1875-1937) - String Quartet in F major e Gabriel Fauré (1845-1925) -

Este CD estivava selecionado há mais de um ano para ser postado. Ele foi ficando em meu computador. Olhava-o uma vez ou outra, mas a intenção se apequenava. Mas, hoje, na linguagem de Luís Fernando Veríssimo, eu resolvi fazer uma defenestração. Ou seja, atirá-lo pela janela da internet e deixá-lo aqui, nas paredes do blog. O post traz três importantes nomes da música francesa - Debussy, Ravel e Fauré. O Tokyo String Quartets consegue imprimir uma dramaticidade, expressividade e um colorido indolor a cada um dos movimentos dos quartetos contidos no CD. Aquele impressionismo que parece tudo dissolver e transformar a música em volatividade que voa, voa, levemente - como uma pena - e assenta em local estacionário está ativo. Sendo assim, espirale as suas sensações ouvindo este CD que suporta o peso do mundo, mas voa, voa... Um bom deleite!

Claude Debussy (1862-1918) -

String Quartet, L. 85 (Op. 10)
01. 1. Animé et très décidé
02. 2. Assiz vif et bien rythmé
03. 3. Andantino, doucement expressif
04. 4. Très modéré

Maurice Ravel (1875-1937) -

String Quartet in F major
05. 1. Allegro moderato. Très doux
06. 2. Assez vif, très rythmé
07. 3. Très lent
08. 4. Vif et agité

Gabriel Fauré (1845-1925) -

Piano Trio in D minor, Op. 120
09. 1. Allegro, ma non troppo
10. 2. Andantino
11. 3. Allegro vivo

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Tokyo String Quartet

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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Joseph Haydn (1732-1809) - Cello Concerto No. 1 in C major, Hob.VIIb:1, Camille Saint-Säens (1835-1921) Cello Concerto No. 1 in A minor etc

Mtslav Rostropovich foi um dos maiores violoncelistas do século XX - e, para muitos, foi o maior expoente do século XX, quando o que estava em jogo era tocar o violoncelo. Defendo a última tese. Morto em 2007, Rostropovich tocou com as principais orquestras do mundo. Teve a honra de estreiar obras de Shostakovich, Prokofiev e Britten. Em 1974, por conta de sua defesa intransigente dos direitos humanos, acabou sendo expulso da União Soviética. Retornou muito tempo mais tarde, quando Gorbachov era o presidente do seu país. Outro aspecto importante sobre Rostropovich é a sua atividade como regente. Este CD traz um respertório maravilhoso - Haydn, Saint-Säens e Elgar. As obras aqui elencadas estão entre as principais que já foram escritas para o instrumento. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Joseph Haydn (1732-1809) -

Cello Concerto No. 1 in C major, Hob.VIIb:1
01. I. Moderato
02. II. Adagio
03. III. Finale: Allegro molto

Camille Saint-Säens (1835-1921)

Cello Concerto No. 1 in A minor, Op. 33
04. I. Allegro non troppo
05. II. Allegretto con moto
06. III. Allegro non troppo

Edward Elgar (1857-1934) -

Cello Concerto in E minor, Op. 85
07. I. Adagio - Moderato
08. II. Lento - Allegro molto
09. III. Adagio
10. IV. Allegro - Moderato - Allegro ma non troppo

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London Symphony Orchestra
Gennadi Rozhdestvensky, regente
Mtslav Rostropovich, regente

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domingo, 27 de novembro de 2011

Igor Stravinsky (1882-1971) - Pulcinella (revisão de 1947)

A Suite Pulcinella, com sua elegância e originalidade, é o coroamento da fase em que Stravinsky permaneceu retirado em seu refúgio na Suíça, quando dedicou-se particularmente à criação de uma grande e inspirada série de obras de câmara. Isto se deu um ano antes de sua mudança para Paris. Terminada a 20 de abril de 1920 e estreada com enorme sucesso a 15 de maio do mesmo ano, Pulcinella nasceu não só da encomenda de Sergei Diaghilev para o seu balé russo, mas foi também a realização, para Stravinsky, de um antigo sonho de trabalhar com Picasso, com quem há muito se identificava esteticamente. Já de seus encontros com o genial pintor espanhol nos idos de 1917, em Roma e Nápoles (onde Stravinsky estivera para reger Pássaro de Fogo e Fogos de Artifício com o balé russo), nascera o acordo entre os dois de trabalharem juntos no resgate de antigas aquarelas italianas para o palco das "commedia dell"arte" renascentistas. A encomenda de Diaghilev vinha de encontro a uma fase em que Stravinsky se ocupava intensamente com música antiga. Diaghilev sabia disso e não perdeu a oportunidade de se aproveitar destas condições favoráveis ao descobrir, em Nápoles e Londres, a música de Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736), que o encantou e seduziu. A ela juntou o texto escolhido de um compêndio composto por várias comédias do folclore napolitano, manuscrito datado de 1700 e encontrado em Nápoles, do qual foram excluídos os nomes dos autores. O texto chamava-se Os Quatro Pulcinellas Iguais e contava a história de Pulcinella, um rapaz aventureiro, amado por todas as moças do lugar e odiado pelos noivos destas. Então três destes enciumados rapazes se fantasiaram de Pulcinella e se apresentaram às suas noivas como tal, aproveitando-se da situação para atacar e se ver livre do que eles achavam ser o verdadeiro Pulcinella. Só que aquele que eles deixam estirado no chão como morto, pensando com isto terem se livrado de seu rival, não era outro senão um sósia que Pulcinella colocara em seu lugar ao perceber toda a trama. Pulcinella, então, fantasia-se de mágico, faz uma cena como que ressuscitando o morto e acaba casando os três noivos com três das noivas, tomando para si próprio a Pimpinella como mulher, a quem ele queria. Para o balé de oito cenas, Stravinsky escreveu 15 números musicais, que contaram não só com a sua genialidade, mas também com a de Picasso – que se encarregou dos cenários e dos costumes, a de Massine, responsável pela coreografia, e a de Diaghilev, dirigindo o balé russo. A Suite Pulcinella é uma forma concertante, portanto reduzida, do balé, a qual teve sua revisão definitiva em 1949. (...)

Daqui

Igor Stravinsky (1882-1971) - Pulcinella (revisão de 1947)

01. Overture
02. Serenata_ Mentre l'erbetta pasce l'agnella
03. Scherzino
04. Poco piu vivo_ Benedetto, maledetto
05. Allegro
06. Andantino
07. Allegro_ Gnora crediteme ch'accossi e
08. Allegreto_ Contento forse vivere
09. Allegro assai
10. Allegro (alla breve)_ Con queste paroline
11. Largo (Trio)_ Sento dire no'nce pace
12. Allegro -- alla breve
13. Tarantella
14. Andantino_ Se to m'ami
15. Allegro
16. Gavotta con due variazioni
17. Vivo
18. Tempo di minuetto_ Pupillette, fiammette d'amore
19. Allegro assai
20. First hand
21. Second hand
22. Third hand

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London Symphony Orchestra
Claudio Abbado, regente
Tereza Berganza, mezzo-soprano
Ryland Davies, tenor
John Shirley-Quirk, bass

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sábado, 26 de novembro de 2011

Ernest Chausson (1899-1899) - Concerto in D for Violin, piano and string quartet, op.21 e Cesar Franck (1822-1890) - Sonata in A major for violin

Link
Ouvi este CD duas vezes no dia de hoje. Possui uma delicadeza diferente. Repleta de sensibilidades - francesas. Dois importantes compositores da escola francesa - Chausson e Franck. Chausson, especificamente, começou a sua carreira de maneira tardia. Primeiramente estudou direito e somente depois se voltou para a música, estudando no Conservatório de Paris - 1880. Foi um discípulo de Franck. A música de Chausson está cheia da influência de César Franck. Por sua vez, Franck é um compositor muito querido por mim. Sua importância para a música francesa é grande. Como compositor, Franck era extraordinário. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Ernest Chausson (1899-1899) -

Concerto in D for Violin, piano and string quartet, op.21
01. I. Décidè - Calme - Animé
02. II. Cicilienne
03. III. Grave
04. IV. Très animé

Cesar Franck (1822-1890) -

Sonata in A major for violin and piano
05. I. Allegro ben moderato
06. II. Allegro
07. III. Recitative
08. IV. Allegro poco mosso

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Quatuor Ysaÿe
Pierre Amoyal, violino
Pascal Regé, piano
Christophe Giovaninetti, violino I
Luc-Marie Aguera, violino II
Miguel da Silva, viola
Michel Poulet, violoncelo

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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Johannes Brahms (1833-1897) - Symphony No. 4 in E minor, Op. 98, Abertura para um Festival Acadêmico, Op. 80 e Abertura Trágica, Op. 81

É curioso, mas as sinfonias de Brahms produzem em mim uma sensação delicada. Recordo-me de Nietzsche neste ponto. O filósofo alemão quando ouvia Bizet, dizia que a música do francês o tornava em um melhor filósofo. Ele ficava diante de algo que provocava a sensação como de um vento vindo do Mediterrâneo. Vento bom! Vento restaurador! Nietzsche acabava percebendo que a beleza possui passos delicados. Apesar de saber que cada uma das quatro sinfonias de Brahms possuem uma semântica muito particular, cada vez que escuto cada uma delas, sou convidado a participar de um mundo de suavidades infinitas. Brahms não escreveu peças em profusão como Haydn ou Mozart. Parecia medir cada uma das suas peças. Estudava-as diligentemente. Escreveu apenas quatro sinfonias, mas colocou os segredos e os mistérios cósmicos dentro delas. É pertubador ouvir Brahms. Sinto-me confortado e pertubado. Não se trata de um nível de pertubação como se dá em Mahler. A pertubação em Mahler é a nível fáustico. Aquelas cenas iniciais do Fausto de Goethe descrevem o que é Mahler. Em Brahms, talvez, somente o Concerto número 1 para piano e orquestra possua essa tempestade fáustica. Mas suas sinfonias são planícies infinitas por onde caminhamos e nunca nos cansamos. Enquanto caminhamos presenciamos os contrastes da vida. Postei este CD por causa da presença sempre marcante e precisa da regência de George Szell, maestro de origem húngara e que marcou a Cleveland Orchestra por muitos anos. Nao deixe de ouvir!

Johannes Brahms (1833-1897) - Symphony No. 4 in E minor, Op. 98, Abertura para um Festival Acadêmico, Op. 80 e Abertura Trágica, Op. 81

Symphony No. 4 in E minor, Op. 98
01. I. Allegro non troppo
02. II. Andante moderato
03. III. Allegro giocoso - poco meno presto
04. IV. Allegro energico e passionato - Più allegro

Abertura para um Festival Acadêmico, Op. 80
05. L'istesso tempo, un poco maestoso - Animato - Maestoso

Abertura Trágica, Op. 81
06. Allegro non troppo

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Cleveland Orchestra
George Szell, regente

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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Antonín Dvorák (1841-1904) - Symphony No. 7 in D minor, op. 70, Symphony No. 8 in G major, op.88, Symphony No. 9 in E minor, op. 95 etc

Após ouvir este CD, veio-me à memória a frase de Oscar Wilde: "A única coisa que podemos afirmar sobre o homem é que ele muda". Lembrei disso, pois ao iniciar a audição do CD que ora posto, um entusiasmo inicial me tomou por completo. Mas, após tê-lo ouvido, não conservei a mesma alegria. É curioso. Eu gosto de Dvorak, todavia a impressão colhida da audição de suas três sinfonias mais famosas - a Sétima, a Oitava e Nona - foi morna, chocha. Quero entender que se trata de um momeno peculiar, específico; ou seja, o hoje, que traz os traços do ontem com roupagem diferente. Os motivos que existem para que o CD impressione são eloquentes: o maestro é grande - Carlo Maria Giulini; as orquestras são repultadas - Philharmonia Orchestra e London Philharmonic Orchestra, mas o resultado de minhas impressões foi dúbio. Quero crer que o problema tenha sido comigo mesmo. É uma mudança temporária acerca de Dvorak ou um vento que traz humores transitórios? Não sei - por enquanto. Uma boa apreciação!

Antonín Dvorák (1841-1904) - Symphony No. 7 in D minor, op. 70, Symphony No. 8 in G major, op.88, Symphony No. 9 in E minor, op. 95 "From the New World" etc

DISCO 01

Symphony No. 7 in D minor, op. 70
01. Allegro Maestoso
02. Poco Adagio
03. Scherzo (Vivo)
04. Allegro

London Philharmonic Orchestra
Carlo Maria Giulini, regente

Symphony No. 8 in G major, op.88
05. Allegro con brio
06. Adagio
07. Allegretto grazioso
08. Allegro ma no troppo

Philharmonia Orchestra
Carlo Maria Giulini, regente

DISCO 02

Symphony No. 9 in E minor, op. 95 "From the New World"
01. Adagio - Allegro molto
02. Largo
03. Scherzo (Molto vivace)
04. Allegro con fuoco

Overture Carnival, op. 92
05. Overture Carnival, op. 92

Scherzo capriccioso, op. 66
06. Scherzo capriccioso, op. 66

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Philharmonia Orchestra
Carlo Maria Giulini, regente

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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Richard Wagner (1813-1883) - Orchestral Music

Wagner constitui um mistério-ambiguidade para mim. Se me perguntarem se gosto ou não gosto dele, responderei objetivamente: "Não gosto de Wagner!". Mas, por mais que profira algo assim, no fundo, uma vez ou outra, recorro às peças do alemão. Como explicar? Aí reside o mistério de que falei no início. Fui mais atraído ao CD por causa da presença de Celibidache. O Wagner de Celibidache cresce um pouco mais. Adquire uma estatura "mastodontica". Torna-se mais lento, mais pachorrento e ganha em poderes. Sendo assim, não deixe de ouvir este CD com essa música que desperta sentimentos e desejos divergentes, contraditórios! Uma boa audição!

Richard Wagner (1813-1883) - Orchestral Music

01.Die Meistersinger von Nürnberg - Prelude to Act I
02. Applause
03. Siegfried-Idyll
04. Applause
05. Gotterdammerung
06. Applause
07. Siegfried's Funeral March
08. Applause
09. Tannhauser

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Münchner Philharmoniker
Sergiu Celibidache, regente

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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Complete Overtures

Este CD com o extraordinário maestro David Zinman, reúne as principais aberturas do mestre dos mestres, Ludwig van Beethoven. Muitas dessas peças fazem parte da minha iniciação à música erudita. Todas elas possuem um cheiro forte de crônica memorialística. Ouvir As Criaturas de Prometeu, Egmont, Coriolano ou As Ruínas de Atenas é profundamente benfazejo. Faz-me voltar no tempo. Experimentar sensações pretéritas. Hoje, tive um dia intenso de trabalho. Dei aula o dia todo. Ao chegar em casa à noite, encontro-me cansando. Ouvir Beethoven ajuda a fazer repousar os pensamentos mais alvoroçados. Cruzar mundos. Encontrar a mim mesmo em planícies afastadas, distantes. Este É um CD para se ouvir muitas vezes. A qualidade das gravações é soberba. Sendo assim, não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Complete Overtures

DISCO 01

01. The Creatures of Prometheus, op. 43
02. Egmont, op. 84
03. Coriolan, op. 82
04. Leonore No. 1, op. 138
05. The Ruins of Athens, op. 113
06. Leonore No. 2, op. 72

DISCO 02

01. Namensfeier, op. 115
02. Leonore No. 3, op. 72
03. Fidelio, op. 72
04. King Stephen, op. 117
05. The Consecration of the House, op. 124

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Tonhalle Orchestra Zurich
David Zinman, regente

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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Johannes Brahms (1833-1897) - Symphony No. 2 in D major, Op. 73 e Symphony No. 3 in F major, Op. 90 - (CD 2 de 3)

Vamos a mais uma postagem com essa caixa fenomenal com Bruno Walter regendo o mestre Brahms. O registro é formidável. Os timbres Columbia Symphony Orchestra são extraordinários. As duas sinfonias de Brahms são obras para se ouvir de joelhos. Sendo assim, não deixe de baixar este segundo CD. Uma boa apreciação!

Johannes Brahms (1833-1897) - Symphony No. 2 in D major, Op. 73 e Symphony No. 3 in F major, Op. 90

Symphony No. 2 in D major, Op. 73
01. I. Allegro non troppo
02. II. Adagio non troppo
03. III. Allegretto grazioso (Quasi andantino - Presto, ma non assai
04. IV. Allegro con spirito

Symphony No. 3 in F major, Op. 90
05. I. Allegro con brio - Un poco sostenuto - Tempo I
06. II. Andante
07. III. Poco allegretto
08. IV. Allegro - Un poco sostenuto

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Columbia Symphony Orchestra
Bruno Walter, regente

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domingo, 20 de novembro de 2011

Dmitri Shostakovich (1906-1975) - Sinfonia No. 2 in B major, Op. 14, “October” e Sinfonia No. 5 em Ré menor, Op. 47 (CD 2 de 12)

Seguindo com a integral das sinfonias de Shosta: agora, surgem as sinfonias de número 2 e 5. Existe um paradoxo entre estas duas sinfonias - no meu ponto de vista. A número 2 é a obra sinfônica que menos gosto de todo o repertório sinfônico de Shostakovich. Não pela importância histórica da obra, mas pela finalidade para a qual ela foi escrita. Ela foi composta em 1927, em homenagem ao décimo aniversário da Revolução de Outubro. A obra possui um forte desapego emocional (e talvez aí resida a minha malquerença para com ela), diferente da realidade descrita pela Quinta Sinfonia - a outra obra do post. A Quinta, creio eu que seja a obra mais popular de Shosta, foi composta no ano de 1937, sob a regência de Evgeny Mravinsky e a poderosa Oquestra Filarmônica de Leningrado. A obra serviu, à época da estreia, para consagrar Shostakovich. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Dmitri Shostakovich (1906-1975) - Sinfonia No. 2 in B major, Op. 14, “October” e
Sinfonia No. 5 em Ré menor, Op. 47

Sinfonia No. 2 in B major, Op. 14, “October”
01. I. Largo 02. II. 03. III. Poco meno posso 04. IV. Meno mosso

 
Sinfonia No. 5 em Ré menor, Op. 47
01. Moderato
02. Allegretto
03. Largo
04. Allegro non troppo

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Prague Philharmonic Chorus
Gürzenich-Orchester Köln
Dmitrij Kitajenko, regente

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sábado, 19 de novembro de 2011

Anton Bruckner (1824-1896) - Symphony No. 5 in B flat, WAB 105, Sinfonia No. 7 em Mi Maior, Symphony No. 8 in C minor, WAB 108 e Sinfonia No. 9 em Ré

É curioso este fato, mas ouvir Bruckner é ser remetido a galáxias luminosas e de profundo recolhimento. Nunca ouvi música tão luminosa, tão repleta por sensos de devoção elevante. A consequencia da relação com a música de Bruckner nos engravida de um idealismo espiritualizante. Sentimo-nos nas altas montanhas, verdadeiros monges; um anacoretas, fugitivo de mundos mesquinhos. Isso é tão bom que chega a nos fazer mal! É esse paradoxo que cria, em muitos casos, simpatias e antipatias pela música do compositor austríaco. Já fui bastante contestador da música desse seguidor de Wagner, mas aos poucos aprendi a reverenciá-lo. Suas sinfonias são tratados gigantes, serpentes com corpos elásticos, que se estendem por galáxias e galáxias. Essas sinfonias podem nos conduzir a mundos magicizantes ou nos esmagar por completo. Tudo depende da relação que estabelecemos com elas. Já tive os ossos esmagados uma porção de vezes, mas aprendi a me deixar levar por elas, nesse balanço, nessa viagem prolixa, que se repete, que se replica, que se repisa e nos mostra abismos, céus, paraísos, zonas escuras. É preciso aprender a ouvir Bruckner para poder suportar Bruckner. Resolvi postar estes quatro CDs como um convite ao aprendizando. As sinfonias aqui apresentadas são hinos a cultos e reverências sacralizantes. Van Beinum é o sacerdote que realiza liturgia. Bruckner é o querubim que nos faz viajar e conhecer o eterno, o puro, o santo. Uma boa apreciação!

Anton Bruckner (1824-1896) - Symphony No. 5 in B flat, WAB 105, Sinfonia No. 7 em Mi Maior, Symphony No. 8 in C minor, WAB 108 e Sinfonia No. 9 em Ré menor (4 CDs) - Van Beinum

DISCO 01

Symphony No. 5 in B flat,, WAB 105
01. 1. Introduction: Adagio - Allegro
02. 2. Sehr langsam
03. 3. Scherzo: Molto vivace - Trio
04. 4. Finale: Adagio - Allegro molto

DISCO 02

Sinfonia No. 7 em Mi Maior01. I. Allegro moderato
02. II. Adagio (Sehr feierlich und sehr langsam)
03. III. Scherzo (Sehr schnell) & Trio (Etwas lang
04. IV. Finale (Bewegt, doch nicht zu schnell)

DISCO 03

Symphony No. 8 in C minor, WAB 108
01. I. Allegro moderato
02. II. Scherzo. Allegro moderato
03. III. Adagio. Feierlich langsam_ doch nicht schleppend
04. IV. Finale. Feierlich, nicht schnell

DISCO 04

Sinfonia No. 9 em Ré menor
01. I. Feierlich, Misterioso
02. II. Scherzo. Bewegt, lebhaft - Trio. Schnell
03. III. Adagio. Langsam, Feierlich

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Royal Concertgebouw Orchestra
Eduard van Beinum, regente

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Felix Mendelssohn (1809-1847) - Symphony No. 3 in A minor, op. 56 "Scottish" e Franz Schubert (1797-1828) - Symphony No. 8 in B minor, D 759 "Unfini

Andei ocupado em excesso nos dois últimos dias, o que me impediu de atualizar o blog. Mas sigamos... Ouvi este CD na tarde de quinta-feira. Fiquei imensamente contente com o resultado. Também penso que não haveria maiores dissabores nem percalços quando o que está em destaque é um álbum desses. Trata-se de duas sinfonias estimadas por mim. A Escocesa de Mendelssohn (que surgiu há alguns dias atrás com o Abbado) e A Inacabada de Schubert, um dos trabalhos mais significativos para a minha caminhada como melômano. A musicalidade é extraordinária. A regência fica a cargo de Otto Klemperer, um dos maiores regentes do século XX. A partir dessa apresentação, creio que os motivos se somam para que você escute este belo CD. Uma boa apreciação!

Felix Mendelssohn (1809-1847) -

Symphony No. 3 in A minor, op. 56 "Scottish" - (Coda: Otto Klemperer)
01. I. Andante con moto - Allegro un poco agieto
02. II. Vivace non troppo
03. III. Adagio
04. IV. Allegro vivacissimo - Allegro maestoso assai

Franz Schubert (1797-1828) -

Symphony No. 8 in B minor, D 759 "Unfinished"
05. I. Allegro moderato
06. II. Andante con moto

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Symphonie-Orchester des Bayerischen-Rundfunks
Otto Klemperer, regente

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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Alexander Borodin (1833-1887) - The world of Borodin

Borodin foi dos nomes que fizeram parte do Grupo dos Cinco da música russa. O movimento queria dar uma face "russa" à música russa. Borodin foi um dos nomes mais expressivos desse movimento, que ainda contava com nomes como Glinka e Rimsky-Korsakov. Particularmente, eu gosto bastante do compositor. A obra "Nas estepes da Ásia Central" possui uma beleza instigante. É sempre bom ouvi-la. Este CD traz as principais obras do russo, algo para ser ouvido de maneira atenta. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Alexander Borodin (1833-1887) - The world of Borodin

Overture from Prince Igor
01. Overture from Prince Igor
London Symphony Orchestra
Sir Georg Solti, regente

Nocturne from String Quartet No.2 in D
02. Nocturne from String Quartet No.2 in D
Borodin Quartet

Galitzky's Aria from Prince Igor
03. Galitzky's Aria from Prince Igor
London Symphony Orchestra & Chorus
Edward Downes, regente

Scherzo in A flat mayor
04. Scherzo in A flat mayor

Vladimir Ashkenazy, piano

Polovtsian Dances from Prince Igor
05. Polovtsian Dances from Prince Igor
London Symphony Orchestra & Chorus
Sir Georg Solti, regente

In the Steppes of Central Asia
06. In the Steppes of Central Asia

L´Orchestre de la Suisse Romande
Ernest Ansermet, regente

For the Shores of Your Far-off Native Land
07. For the Shores of Your Far-off Native Land
Nicolai Ghiaurov, bass
Zlatina Ghiaurov, piano

Symphony No.2 in B minor
08. I. Allegro
09. II. Scherzo - Prestissimo - Allegretto
10. III. Andante -
11. IV. Finalle - Allegro
London Symphony Orchestra
Jean Martinon, regente
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terça-feira, 15 de novembro de 2011

J. Brahms - Symphony No. 1 in C minor, Op. 68, Variations on a Theme by Joseph Haydn, Op. 56a e Academic Festival Overture, Op. 80 (CD 1 de 3)

Atendendo às solitações de um visitante aqui do blog, resolvi fazer esta postagem. Não farei comentários demasiados. Encerrarei por aqui. Temos Brahms com três das peças mais belas e conceituadas do repertório brahmsiano - A Sinfonia No. 1, As Variações sobre um tema de Joseph Haydn e a maravilhosa Abertura para um Festival Acadêmico. A regência fica a cargo de Bruno Walter, um dos nomes mais importantes da regência do século XX. Ou seja, solicito que você, ouça, escute, faça um culto a este CD. Bom apreciação!

Johannes Brahms (1833-1897) - Symphony No. 1 in C minor, Op. 68, Variations on a Theme by Joseph Haydn, Op. 56a e Academic Festival Overture, Op. 80

Symphony No. 1 in C minor, Op. 68
01. 1 Un Poco Sostenuto, Allegro
02. 2 Andante Sostenuto
03. 3 Un Poco Allegretto E Grazioso
04. 4 Adagio, Piu Andante, Allegro Non Troppo, Ma Con Br

Variations on a Theme by Joseph Haydn, Op. 56a
05. Thema. Chorale St. Antoni. Andante
06. Variation I. Poco più animato
07. Variation II. Piy vivace
08. Variation III. Con moto
09. Variation IV. Andante con moto
10. Variation V. Vivace
11. Variation VI. Vivace
12. Variation VII. Grazioso
13. Variation VIII. Presto Non Troppo
14. Finale. Andante

Academic Festival Overture, Op. 80
15. Academic Festival Overture, Op. 80

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Columbia Symphony Orchestra
Bruno Walter, regente

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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Concerto para violino e orquestra em Ré, Op.61, Romance para violino No.1 em Sol maior, Op.40, Romance etc

O concerto para violino de Beethoven é uma das coisas mais incríveis que já foram compostas pelo gênio humano. Beethoven nos concede um nível de reflexão avassaladora; e uma profunda crença na vida e no ser humano. A esperança que brota é entremeada por caminhadas reflexivas, que apontam para as possibilidades irregulares da vida. Mas, no final, vence a fé, a esperança e a certeza de que mesmo em face do duplo, é preciso escolher a vida. E talvez esses aspectos aqui colocados tenham sido realçados nesta gravação de Philippe Herreweghe e Patricia Kopatchinskaja. A mocinha mostra uma habilidade incrível, uma desenvoltura embasbacante e uma dinamicidade desafiadora. A gravação me soou mais veloz, enfatizando a técnica de Kopatchinskaja, o que revela uma certa ousadia da parte da jovem violinista. Os Romances para violino também ficaram com uma textura diferenciada. Mas sem perder toda aquela doçura espargida pelo mestre Beethoven. Não deixe de ouvir e se impressionar. Uma boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Concerto para violino e orquestra em Ré, Op.61, Romance para violino No.1 em Sol maior, Op.40, Romance para violino No.2 em Fá maior, Op.50 e Concerto for violin and Orchestra in C major, woo5, fragment

Concerto para violino e orquestra em Ré, Op.61
01. Allegro ma non troppo
02. Larghetto
03. Rondo. Allegro

Romance para violino No.2 em Fá maior, Op.50
04. Romance para violino No.2 em Fá maior, Op.50

Romance para violino No.1 em Sol maior, Op.40
05. Romance para violino No.1 em Sol maior, Op.40

Concerto for violin and Orchestra in C major, woo5, fragment
06. Concerto for violin and Orchestra in C major, woo5, fragment

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Orchestre des Champs-élysées
Philippe Herreweghe, regente
Patricia Kopatchinskaja, violino

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domingo, 13 de novembro de 2011

Johann Sebastian Bach (1685 - 1750) - Magnificat in D major, BWV 243 e "Jauchzet Gott in allen Landen" Cantata, BWV 51

O Magnificat do "grande pai" continua sendo uma das suas obras mais populares. A gravação com Gardiner possui dinamicidade, uma velocidade que imprime energia a perfomance. Esse fato não diminui ou descaracteriza a obra. Particularmente, eu gosto da interpretação do Magnificat mais lenta, mais reflexiva. Mas, Gardiner, um dos grandes mestres da regência da atualidade, nos oferece um excelente CD, daqueles que se tornam referência. É uma gravação que nos instiga prestarmos atenção, pois temos a deusa Emma Kirkby cantando o "Jauchzet Gott in allen Landen" Cantata. Ou seja, é um convite delicioso reverência. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Johann Sebastian Bach (1685 - 1750) - Magnificat in D major, BWV 243 e "Jauchzet Gott in allen Landen" Cantata, BWV 51

Magnificat in D major, BWV 243
01. Magnificat Anima Mea
02. Et Exsultavit Spiritus Meus
03. Quia Respexit Humilitatem
04. Omnes Generationes
05. Quai Fecit Mihi Magna
06. Et Misericordia
07. Fecit Potentiam
08. Deposuit Potentes
09. Esurientes Implevit Bonis
10. Suscepit Israel
11. Sicut Locutus Est
12. Gloria Patri

Monteverdi Choir
Nancy Argenta, soprano
Patrizia Kwella, soprano
Charles Brett, alto
Anthony Rolfe- Johnson, Tenore
David Thomas, Basso

"Jauchzet Gott in allen Landen" Cantata, BWV 51
13. "Zauchzet Gott"
14. "Wir beten zu dem Tempel an"
15. "Hochster, mache deine Güte"
16. "Sei Lob und Preis mit Ehren"
17. Alleluja"

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English Baroque Soloists
John Eliot Gardiner, regente
Emma Kirkby, Soprano
Crispian Steele-Perkins, Solo Trumpet

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sábado, 12 de novembro de 2011

Dmitri Shostakovich (1906-1975) - Symphony No. 1 in F minor, op. 10 e Symphony No. 3 in E flat major, op. 20 'The First of May' (CD 1 de 12)

Dando uma pequena refrigerada nas ideias nesse feriado prolongado de Proclamação da República. Mesmo assim, as responsabilidades me perseguem. Ainda viajando, estou a elaborar provas. Tentei relexar um pouco. Resolvi ouvir esta caixa maravilhosa que está em meu notebook. Há algum tempo atrás eu tencionei postar as sinfonias do Shostakovich sob o comando de Haitink. Não consegui encetar o projeto - não desisti. Mas, dessa vez, resolvi levar a cabo o projeto com Kitajenko. Conheci esse maestro há muito tempo atrás, numa extraordinária interpretação da sinfonia no. 1 de Sergei Rachmaninov. A sinfonia de Rach ganhou em dramaticidade, em peso e em silêncios pertubadores. Não pude deixar de ficar curioso para ouvir o mesmo Kitajenko interpretando um dos meus compositores favoritos - o russo Shostakovich. O primiro CD traz duas sinfonias, diria "menores" do repertório de Shosta. A número 1, escrita quando Shosta era ainda um jovem estudante; todavia, o "menor" aplicado por mim não o é em sentido depreciativo. Emprego o termo, pois a partir da Quarta Sinfonia há uma sucessão de obras estupendas, de tirar o fôlego, no qual percebemos Shosta revelando Shosta. A número 1 é grande se aplicada a outro compositor, não a Shosta, que tirava mais e mais de si mesmo. A número 3, também conhecida como "Ao Primeiro de Maio" é um trabalho político, ideológico, esboçado numa sinfonia coral, homenageando a Revolução e o Dia do Trabalhador. O camarada Stálin deve ter ficado feliz! Mas o curioso desse trabalho é que mesmo em face de uma data festiva, dignificadora à jovem nação comunista, Shosta insere um aspecto sombrio capaz de gerar complicações e nos fazer chegar a conclusões pessimistas. Isso era Shostakovich. Serão ao todo 10 cds. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Dmitri Shostakovich (1906-1975) - Symphony No. 1 in F minor, op. 10 e Symphony No. 3 in E flat major, op. 20 'The First of May'

Symphony No. 1 in F minor, op. 10
01. I. Allegretto - Allegro non troppo
02. II. Allegro
03. III. Lento
04. IV. Allegro molto - Lento - Allegro - molto

Symphony No. 3 in E flat major, op. 20 'The First of May'
05. Allegretto
06. Piu mosso
07. Andante
08. Allegro
09. Andante
10. Moderato

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Prague Philharmonic Chorus
Gürzenich-Orchester Köln

Dmitrij Kitajenko, regente

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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Johann Sebastian Bch (1685 - 1750) - Goldberg Variations, BWV 988

Estava com a intenção de postar este CD já há alguns dias, algo que consegui realizar somente no dia de hoje. Angela Hewitt tem se mostrado como um dos grandes intérpretes da música de Bach. Ela consegue chegar com extrema facilidade ao âmago, às intenções da música do mestre alemão. As Variações Goldeberg são uma das páginas mais belas da história da música já composta para piano. Ela é o resultado do gênio do grande pai, que sabia fundir sensibilidade a uma estrutura musical ímpar. A interpretação da Angela Hewitt não chega a ser uma das melhores que já ouvi, mas possui sensibilidade e isso é deveras importante. Vamos direto ao ponto: não deixe de ouvir este belo CD! Uma boa apreciação!

Johann Sebastian Bch (1685 - 1750) - Goldberg Variations, BWV 988

01. Aria
02. Variatio 1 a 1 Clav.
03. Variatio 2 a 1 Clav.
04. Variatio 3 a 1 Clav. Canone all'Unisono
05. Variatio 4 a 1 Clav.
06. Variatio 5 a 1 ovvero 2 Clav.
07. Variatio 6 a 1 Clav. Canone alla Seconda
08. Variatio 7 a 1 ovvero 2 Clav. Al tempo di Giga
09. Variatio 8 a 2 Clav.
10. Variatio 9 a 1 Clav. Canone alla Terza
11. Variatio 10 a 1 Clav. Fughetta
12. Variatio 11 a 2 Clav.
13. Variatio 12 Canone alla Quarta
14. Variatio 13 a 2 Clav.
15. Variatio 14 a 2 Clav.
16. Variatio 15 a 1 Clav. Canone alla Quinta
17. Variatio 16 a 1 Clav. Ouverture
18. Variatio 17 a 2 Clav.
19. Variatio 18 a 1 Clav. Canone alla Sesta
20. Variatio 19 a 1 Clav.
21. Variatio 20 a 2 Clav.
22. Variatio 21 Canone alla Settima
23. Variatio 22 a 1 Clav. Alla breve
24. Variatio 23 a 2 Clav.
25. Variatio 24 a 1 Clav. Canone all'Ottava
26. Variatio 25 a 2 Clav.
27. Variatio 26 a 2 Clav.
28. Variatio 27 a 2 Clav. Canone alla Nona
29. Variatio 28 a 2 Clav.
30. Variatio 29 a 1 ovvero 2 Clav.
31. Variatio 30 a 1 Clav. Quodlibet
32. Aria da capo

Angela Hewitt, piano

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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Sergei Rachmaninov (1873 -1943) e César Franck (1822-1890) - Cello Sonatas

Este é um CD para contempladores, para seres que aspiram a sensações angélicas. A qualidade do CD e da música é única. As peças de Cesar Franck me encheram os olhos de alegria. Lembro de Fernando Pessoa ao pensar que a beleza existe para ser experimentada primeiramente com os olhos, pois só há arco-íris na alma daquele que primeiro chora. Curiosamente, esse disco estava comigo há algum tempo. Ainda não o tinha ouvido. Mas nesta noite de cansaço, de olhos tremelicantes, parecendo ter areia, de sono, eu resolvi ouvi-lo. E que bela surpresa! Franck revela a sua grandiosidade. Se pudessêmos elevar Franck a uma categoria, a um patamar de grandiosidade, diria que Franck atingiu o Everest dos meus sorrisos. A interpretação de Steven Isserlis, por sua vez, ao meu modo de ver, é impecável. O conjunto torna o Cd numa das melhores coisas que eu já ouvi para cello. As obras parecem ganhar uma carga emocional profunda, ganham em drama, em beleza, em pureza. Ao passo que ouvia, senti-me abandonado, como se tivesse ouvidos para ouvir a mim mesmo. O cansaço me enverga, mas a música me consola; é como um colchão gasoso no qual os meus pensamentos são embalados e adormecem quais crianças inocentes. Boa apreciação!

Sergei Rachmaninov (1873 -1943) -

Prelude, Op. 2, No. 1
01. Prelude, Op. 2, No. 1

Oriental Dance, Op. 2, No. 2
02. Oriental Dance, Op. 2, No. 2

Sonata for Cello and Piano in G minor, Op. 19
03. I. Lento - Allegro moderato
04. II. Allegro scherzando
05. III. Andante
06. IV. Allegro mosso

César Franck (1822-1890) -

Le Sylphe, M73
07. Le Sylphe, M73

Sonata for Cello and Piano in A major, M8
08. I. Allegretto ben moderato
09. II. Allegro
10. III. Recitativo - Fantasia Ben moderato -
11. IV. Allegretto poco mosso

Panis Angelicus
12. Panis Angelicus

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Steven Isserlis, cello
Stephen Hough, piano
Rebecca Evans, soprano

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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Johannes Brahms (1833-1897) - Symphony No. 2 in D major, Op. 73 e Symphony No. 3 in F major, Op. 90

Brahms é uma grande paixão, alguém que me inspira e me eleva. Quando se trata de suas sinfonias, não consigo enxergar erros, problemas técnicos, imperfeições. As quatro são verdadeiros universos sonoros, com grandiosidades específicas. Brahms possuía uma habilidade ímpar para compor. Sua orquestração sempre revela algo denso, técnico, mas carregado de uma carga de dramaticidade incomum. As duas sinfonias que aqui surgem foram compostas num intervalo de 6 ano de uma para outra. A de número 2 foi composta em 1877, com o compositor já possuindo 44 anos de idade. Já era alguém maduro. Amigo da solidão. Amante de silêncios e intenções filósoficas. Por conseguinte, a de número 33 foi composta em 1883. Brahms já possuía 50 anos. Ou seja, era alguém suficientemente experimentado. Szell foi um mestre incontestável da regência. Esse CD possui atrativos suficientes para que você possa ouvi-lo. Não deixe de fazê-lo. Uma boa audição!

Johannes Brahms (1833-1897) -

Symphony No. 2 in D major, Op. 73
01. I. Allegro non troppo
02. II. Adagio non troppo
03. III. Allegretto grazioso (Quasi andantino - Presto, ma non assai
04. IV. Allegro con spirito

Symphony No. 3 in F major, Op. 90
01. I. Allegro con brio - Un poco sostenuto - Tempo I
02. II. Andante
03. III. Poco allegretto
04. IV. Allegro - Un poco sostenuto

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Cleveland Orchestra
George Szell, regente

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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

F. Mendelssohn - Sinfonias Nos. 3, 4 e 5; Overture 'Die Schöne Melusina', Op. 32, 'Trumpet Overture,' Op. 101 e 'Ruy Blas,' Op. 95 (CDs 3 e 4 de 4 )

Surgem os dois últimos CDs dessa maravilhosa caixa com as sinfonias de Mendelssohn. Nela, aparecem as 3 sinfonias que mais gosto do alemão - A Escocesa, a Italiana e A Reforma. Três obras que revelam a sensibilidade artística de Mendelssohn. Das três, a Sinfonia Italiana é a obra que mais me excita, que mais provoca contágio e alegria. Talvez pelo clima festivo apresentado do início ao fim. Mendelssohn ao compô-la parecia atravessar um período imenso de alegria, paixão e simplicidade. A obra é resultado das influências ou impressões absorvidas de uma viagem realizada pelo compositor pelos idos de 1830. Nela encontramos os aspectos solares mais profundos e contagiantes da vida de Mendelssohn. A Italiana parece ser uma representação da vida de Felix. Sendo assim, não deixe de ouvir esse maravilhoso portento da história da música. Uma boa apreciação!

Felix Mendelssohn (1809-1847) - Sinfonias Nos. 3, 4 e 5; Overture 'Die Schöne Melusina', Op. 32, 'Trumpet Overture,' Op. 101 e 'Ruy Blas,' Op. 95

DISCO 03

Sinfonia No. 3 em A maior, Op. 56 - "Escocesa"
01. Andante con moto-Allegro un poco agitato
02. Vivace non troppo
03. Adagio
04. Allegro vivacissimo-Allegro maestoso assai

Overture 'Die Schöne Melusina', Op. 32
05. Overture 'Die Schöne Melusina', Op. 32

'Trumpet Overture,' Op. 101
06. 'Trumpet Overture,' Op. 101

'Ruy Blas,' Op. 95
07. 'Ruy Blas,' Op. 95

DISCO 04

Sinfonia No. 4 em A menor, Op. 90 - "Italiana"
01. Allegro vivace
02. Andante con moto
03. Con moto moderato
04. Saltarello

Sinfonia No. 5 em Ré maior, Op. 107 - "Da Reforma"
05. Andante - Allegro com fuoco
06. Allegro vivace
07. Andante
08. Andante com moto - Allegro vivace - Allegro maestoso

Overture for Wind Instruments, Op. 24
09. Overture for Wind Instruments, Op. 24

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London Symphony Orchestra
Claudio Abbado, regente

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domingo, 6 de novembro de 2011

Richard Strauss (1864-1949) - Ein Heldenleben, Op.40 - "Vida de Herói" e Tod und Verklärung, Op.24 - "Morte e Transfiguração"

Gosto bastante de Richard Strauss. Seus poemas sinfônicos são mundos complexos, densos, volumosos. O que Mahler fez com as sinfonias, Strauss teceu com os poemas sinfônicos. O poema sinfônico é uma peça descritiva, a partir de um texto literário, composto para orquestra. No século XIX, Liszt foi um dos inauguradores do gênero. Mas, foi Strauss o consolidador desse tipo de composição. Além dessa herança grandiosa de Strauss, não se deve esquecer de mencionar a monumentalidade do drama musical wagneriano, que está presente na obra do autor de Assim falou Zaratustra. O fato é que Strauss consegue fazer de cada poema sinfônico um universo colorido, repleto de particularidades, de sutilezas grandiosas, com uma orquestração capaz de fazer cair o queixo. Ao final, nos sentimos grandes, fortes, melhores seres humanos, parafraseando Nietzsche. Aqui surgem dois - Vida de Herói e Morte e Transfiguração. Estão entre os que mais admiro (se é que existe algum que eu não goste). A regência fica a cargo de Herbert von Karajan. O espírito metafísico alemão passeia esta manhã em minha casa "e os telhados vão sendo construídos" (Oswald de Andrade). Uma boa apreciação!

Richard Strauss (1864-1949) - Ein Heldenleben, Op.40 - "Vida de Herói" e Tod und Verklärung, Op.24 - "Morte e Transfiguração"

Ein Heldenleben, Op.40 - "Vida de Herói"
01. Der Held
02. Des Helden Widersacher
03. Des Helden Gefährtin
04. Des Helden Walstatt
05. Des Helden Friedenswerke
06. Des Helden Weltflucht und Vollendung

Tod und Verklärung, Op.24 - "Morte e Transfiguração"
07. Tod und Verklärung, Op.24

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Berliner Philharmoniker
Herbert von Karajan, regente

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sábado, 5 de novembro de 2011

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) - Compositions for winds

Como estou com certa pressa e sinto que esta postagem deve sair, colocarei uma pequena informação sobre a obra do Villa extraída da wikipédia: "As primeiras composições de Villa-Lobos trazem a marca dos estilos europeus da virada do século XIX para o século XX, sendo influenciado principalmente por Wagner, Puccini, pelo alto romantismo francês da escola de Frank e logo depois pelos impressionistas. Teve aulas com Frederico Nascimento e Francisco Braga. Nas Danças características africanas (1914), entretanto, começou a repudiar os moldes europeus e a descobrir uma linguagem própria, que viria a se firmar nos bailados Amazonas e Uirapuru (1917). O compositor chega à década de 1920 perfeitamente senhor de seus recursos artísticos, revelados em obras como a Prole do Bebê João, pois seu filho João gostava muito do cruzeiro e ouvia muita prole que logo após pediu uma bicicleta ao seu pai, villa lobos irado disse: Não! pois você ja tem um ventilador colorido e depois disso joão nunca mais comeu feijão (Prole do Bebê João). Para piano, ou o Noneto (1923). Violentamente atacado pela crítica especializada da época, viajou para a Europa em 1923 com o apoio do mecenas Carlos Guinle e, em Paris, tomou contato com toda a vanguarda musical da época. Depois de uma segunda permanência na capital francesa (1927-1930), voltou ao Brasil a tempo de engajar-se nas novas realidades produzidas pela Revolução de 1930.Apoiado pelo Estado Novo, Villa-Lobos desenvolveu amplo projeto educacional, em que teve papel de destaque o Canto Orfeônico, e que resultou na compilação do Guia prático (temas populares harmonizados). À audácia criativa dos anos 1920 (que produziram as Serestas, os Choros, os Estudos para violão e as Cirandas para piano) seguiu-se um período "neobarroco", cujo carro-chefe foi a série de nove Bachianas brasileiras (1930-1945), para diversas formações instrumentais. Em sua obra prolífera, o maestro combinou indiferentemente todos os estilos e todos os gêneros, introduzindo sem hesitação materiais musicais tipicamente brasileiros em formas tomadas de empréstimo à música erudita ocidental. Procedimento que o levou a aproximar, numa mesma obra, Johann Sebastian Bach e os instrumentos mais exóticos". Uma boa pareciação!

Daqui

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) - Compositions for winds

Quintette 'en forme de choros' - Lent - Anime - Tres anime
01. Quintette 'en forme de choros' - Lent - Anime - Tres anime

Quatuor
02. I. Allegro non troppo
03. II. Lent
04. III. Allegro molto vivace

Trio
05. I. Animé
06. II. Languisamente
07. III. Vivo

*Infelizmente, não consegui achar este CD na Amazon

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Herman Klemeyer, flauta
Hagen Wangenheim, oboé
Hans Schoneberger, clarinete
Olaf Klamand, horn
Josef Peters, fagotte

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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

P. I.Tchaikovsky - Symphonies - nos. 4, 5, 6; Sinfonia Manfredo, Abertura Romeo e Julieta, Francesca da Rimini (CDs 4, 5, 6 e 7 de 7 - final)

Após um certo hiato considerável desde a última postagem dessa caixa, resolvi finalizá-la no dia de hoje. Ouvi os quatro CDs restantes hoje à tarde. Estupendo. A orquestração de Tchaikovsky é única. A força, a elegância, o contraste dos conflitos; as melodias belamente emotivas, conferem às composições do russo um brilhantismo poderoso. Acredito que ele tenha sido um dos poucos compositores que traduziu a alma russa com tanta elegância e realismo. A condução de Ricardo Muti é sincera, traduzindo o verdadeiro ímpeto necessário às obras de Tchaikovsky. Neste último post, seguem as sinfonias nos. 4, 5, 6, A sinfonia Manfredo, a Abertura Romeo e Julieta e Francesca da Rimini, algo para se ouvir ajoelhado. Sendo assim, não deixe de fazê-lo. Uma boa apreciação!

Piotri Ilitch Tchaikovsky (1840-1893) - Symphonies - nos. 4, 5, 6; Sinfonia Manfredo, Abertura Romeo e Julieta e Francesca da Rimini

DISCO 04
Symphony No. 4 in F minor, Op. 36
01. Andante sostenuto-moderato con anima
02. Andantino in modo di canzona
03. Scherzo, pizzicato ostinato
04. Finale, allegro con fuoco

Francesca da Rimini, symphonic fantasy for orchestra in E minor, Op. 32
05. Francesca da Rimini, symphonic fantasy for orchestra in E minor, Op. 32

DISCO 05

Symphony No. 5 in E minor, Op. 64

01. Andante – allegro con anima
02. Andante cantabile, con alcuna licenza – moderato con anima
03. Valse, allegro moderato
04. Finale, andante maestoso – allegro vivace

DISCO 06

Symphony No. 6 in B minor (‘Pathétique’), Op. 74
01. Adagio – allegro non troppo
02. Allegro con grazia
03. Allegro molto vivace
04. Finale, adagio lamentoso – andante

Romeo and Juliet, fantasy-overture for orchestra in B minor (3 versions)
05. Romeo and Juliet, fantasy-overture for orchestra in B minor (3 versions)

DISCO 07

Manfred Symphony, for orchestra (or piano, 4 hands) in B minor, Op. 58
01. Lento lugubre-moderato con moto-andante
02. Vivace con spirito
03. Andante con moto
04. Allegro con fuoco

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New Philharmonia Orchestra
Philadelphia Orchestra

Philharmonia Orchestra of London

Ricardo Muti, regente

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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Wolfgang Amadeus Mozart (1756 - 1791) - Violinos Sonatas - K. 301, 304, 376 & 526

A jovem Hann mostra-se madura e precisa na interpretação dessas sonatas de Mozart ao lado de Natalie Zhu. As duas construíram uma amizade saudável há mais de 10 anos, quando se conheceram no Instituto da Filadélfia de música. O que presenciamos nesse disco é a destilação de doses de emoções profundas, docemente construídas com técnica e maturidade. Quando algo grande é feito com essas qualidades, o resultado pleno é a alegria que brota com beleza e encanto. Com Mozart deve ser assim. Hilary Hann parece conhecer cada sentimento construído por Mozart. Para ela, é como se as gradações de humor estivessem na partitura. Grande gravação! Ela é um bálsamo, uma evolação por paragens de paz e tranquilidade. Lá longe vejo imagens grandiosas! Quase me esqueci do trabalho que me espera. Vamos lá! Não deixe de ouvir esse maravilhoso CD!

Wolfgang Amadeus Mozart (1756 - 1791) - Violinos Sonatas - K. 301, 304, 376 & 526

Sonata for Piano and Violin in F, K.376
01. Allegro
02. Andante
03. Rondo (Allegretto grazioso)

Sonata for Piano and Violin in G, K.301
04. Allegro con spirito
05. Allegro

Sonata for Piano and Violin in E minor, K.304
06. Allegro
07. Tempo di minuetto

Sonata for Piano and Violin in A, K.526
08. Allegro molto
09. Andante
10. Presto

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Hilary Hahn, violino
Natalie Zhu, piano

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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - Missa in B minor, BWV 232

Aproveitando o ensejo da data, resolvi fazer uma postagem profundamente "santificante" - o BWV 232 do "grande pai". Esta semana tive a oportunidade de conversar com um professor, colega de trabalho, sobre a informação veiculada pela mídia acerca dos 7 bilhões de humanos que agora habitam a terra. Falamos sobre Malthus e ele me explicou sobre as deficiências da teoria do inglês. Mas não deixamos comentar sobre o estágio avançado de agonia da civilização ocidental, gestora de um modo de vida que nos leva inevitavelmente para o buraco. A sociedade capitalista com toda a sua parafernália tecnológica possui uma finalidade - nos conduzir ao prazer. Mas à medida em que somos conduzidos ao prazer, recai sobre nós a maldição do niilismo. A terra já não é um lugar que promove espantos contemplativos. O que regala os olhos do homem do nosso tempo são as superfícies vítreas. Nelas o indivíduo do nosso tempo encontra a redenção narcísica de que tanto a sua alma vazia precisa. O capitalismo e o estilo de vida acabou criando aquilo que os especialistas vão chamar de "não-lugar". Ou seja, não há um lugar que promove encantos, novidade, fascinação, pois que há são as mesmas lojas, as mesmas lanchonetes, as mesmas marcas, as mesmas fragrâncias, como se as nossas percepções tivessem sido uniformizadas. O meu colega contou uma experiência curiosa. Disse ele que uma amiga fora fazer um cruzeiro marítimo, mas ficou decepcionada. Ela queria novidades. Todavia, no navio em que estava, as lojas, os pubs, os cafés, eram os mesmos que ela estava acostumada a frequentar em terra firme. Ou seja, ela teve mais do mesmo, pois não existe um lugar de novidade. Existe um "não lugar" que está em toda parte. É por isso que o homem do nosso tempo viaja tanto. Ele está atrás de novidades. Ele quer encontrar um regalo para a sua fome insaciável. Perdemos o encantamento pela "nossa casa", pela mãe sábia, a natureza. Mas o que tudo isso tem a ver com a missa de Bach? Muita coisa. É que o meu colega disse a certa a altura de nossa conversa que a única forma de brecar o calapso de nossa civilização está na formação de valores sadios, num processo a qual poderíamos dizer que se dá de dentro para fora. E para ele, um dos resposáveis para que isso ocorra é a religião. Não deixei de pensar na afirmação dele. Possuo uma visão crítica em relação a religião. Afinal, a religião é tão antiga quanto a própria humanidade. Se a religião fosse capaz de redimir, ela já teria redimido, transformado o nosso mundo num local de paz. Pois o que não falta é religião. Gostaria de mudar a afirmação do meu colega e dizer que o que pode salvar o homem é a metafísica, a espiritualidade que se encontra na beleza. E para se chegar à capacidade de apreciação e percepção dessa beleza é preciso educar os sentidos. É preciso direcionar os olhos para aquilo que nos torna maiores do que somos, deixando de lado os anseios vis da materialidade, que promete felicidade, mas não é capaz de gerar beleza, de fazer brotar um jardim no coração. Lembro aqui as palavras de Cristo: "O que adianta o homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?" Ou seja, a capacidade de ser humano, de sensibizar-se com a natureza, com a simplicidade dos elementos silenciosos que foram gerados pelo silêncio do universo. Olhando do ponto de vista da objetividade, penso não haver chances para o homem. Em pouco mais de cem anos, as condições para a vida na terra tornar-se-ão insustentáveis. Para reverter isso é preciso de espiritualidade, da metafísica, que habita a obra de arte, os sonhos, a inocência, os silêncios gravitacionais das palavras, do rio que corre e não se cansa, nas amizades, na música, em Bach... Afinal, a natureza é um instrumento tocado pelo universo onde estão adormecidas as mais belas canções. Enquanto escuto essa extraordinária missa de Bach, vou pensando nisso tudo - e fico estarrecido e beatificado no dia dos mortos. Uma boa pareciação!

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - Missa in B minor, BWV 232

DISCO 01

01 - Kyrie eleison, Chorus
02 - Christe eleison, Duet sopranos
03 - Kyrie eleison, Chorus
04 - Gloria in excelsis Deo, Chorus
05 - Et in terra pax, Chorus
06 - Laudamus te, Aria soprano II
07 - Gratias agimus tibi, Chorus
08 - Domine Deus, Duet Soprano I, tenor
09 - Qui tollis peccata mundi, Chorus
10 - Qui sedes ad dexteram Patris, Aria contra-alto
11 - Quoniam tu solus Sanctus, Aria bass
12 - Cum sancto spiritu, Chorus

DISCO 02

01 - Credo in unum Deum, Chorus
02 - Patrem omnipotentem, Chorus
03 - Et in unum Dominum, Duet soprano I, contra-alto
04 - Et incarnatus est, Chorus
05 - Crucifixus, Chorus
06 - Et resurrexit, Chorus
07 - Et in Spiritum Sanctum, Aria bass
08 - Confiteor unum baptisma, Chorus
09 - Et expecto resurrectionem, Chorus
10 - Sanctus, Chorus
11 - Osanna, Chorus
12 - Benedictus, Aria tenor
13 - Osanna, Chorus
14 - Agnus Dei, Aria contra-alto
15 - Dona nobis pacem, Chorus

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Saito Kinen Orchestra
Tokyo Opera Singers

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terça-feira, 1 de novembro de 2011

B. Britten - Piano concerto, Op.13 , D. Shostakovich - Concerto for piano & trumpet and strings in C major, Op.35 e Enescu (1881-1955) - Légende

Este CD é escandalosamente bom! A execução é perfeita. O concerto para piano de Britten não é muito conhecido, mas é uma obra que deve ser respeitada por toda a genialidade e competência do compositor inglês. É uma obra belíssima, com passagens que exigem um virtuosismo intenso do executante. Já o concerto de Shostakovich é uma joia, uma graça, uma bela pilhéria repleta de comicidade e ironia. Curioso é perceber as menções que Shosta faz a Rossini e Beethoven nesta obra. Esse humor afetado e fino de Shosta atesta a capacidade que ele possuía para construir num Estado em que os olhos do algoz estavam em toda parte. Aparece ainda no post o compositor romeno Enesco. A qualidade do CD é sensacaional. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Benjamin Britten (1913-1976) -

Piano concerto, Op.13
01. I. Tocata (allegro molto e con brio)
02. II. Waltz (Allegretto)
03. III. Impromptu (Andante lento)
04. IV. March (Allegro moderato)

Dmitri Shostakovich (1906-1975) -

Concerto for piano & trumpet and strings in C major, Op.35
05. I. Allegro moderato
06. II. Lento
07. III. Moderato
08. IV. Allegro con brio - Presto - Allegretto poco moderato

George Enescu (1881-1955) -

Légende for trumpet & piano
09. Légende for trumpet & piano

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City of Birminghan Symphony Orchestra
Paavo Järvi, regente
Leif Ove Andsnes, piano
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