quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Robert Schumann (1810-1856) - Works for oboe and piano (200 anos!!!)

O ano se extingue, mas não as nossas homenagens a Schumann. Surge mais um agradável CD com obras do compositor. Confesso que ainda não conehcia tais obras. Resolvi postá-las em decorrência da singularidade enunciada em cada uma delas. O ponto do alto do CD é a presença de Alfred Brendel ao piano, embalando-nos nesse dia frio e chuvoso. Uma boa apreciação!

Robert Schumann (1810-1856) - Works for oboe and piano

3 Romances, Op.94
01. 1. Nicht schnell
02. 2. Einfach, innig
03. 3. Nicht schnell

Abendlied Op.85 No.12
04. Abendlied Op.85 No.12

Adagio and Allegro in A flat Op.70
05. Adagio and Allegro in A flat Op.70

Fantasiestucke Op.73
06. 1. Zart und mit Ausdruck
07. 2. Lebhaft, leicht
08. 3. Rasch und mit Feuer

5 Stucke im Volkston, Op.102
09. No.2 Langsam
10. No.3 Nicht schnell, mit viel Ton zu spi
11. No,4 Nicht zu rasch

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Alfred Brendel, piano
Heinz Holliger, oboé

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C. Debussy (1862-1918) - La Mer (Trois Esquisses Symphoniques), Nocturnes (Triptyque Symphonique), Printemps e Rhapsodie No. 1 (CD 1 de 5)

La Mer é uma das peças que mais ouvi em minha vida e mais me impressionei. A obra obedece a um programa muito bem montado, o que nos faz construir uma imagem impressionista do mar. É como se a imagem do mar se dissolvesse. O caráter vago, quase étereo, dispersivo da música do compositor francês sempre me chamou a atenção. Um exemplo são os Noturnos. Debussy me seduz. Mas, a obra dele que mais gosto é La Mer, verdadeiramente. Amaral Vieira diz que "em 1903, Claude Debussy escreveu ao seu colega André Messager: 'Estou trabalhando em três esboços sinfônicos. Talvez não seja de seu conhecimento que eu havia sido destinado à bela profissão de marujo e que somente os acasos da vida desviaram-me de tal propósito. Apesar disso, tive sempre pelo Mar uma sincera paixão'. O tríptico La Mer tornou-se uma das mais conhecidas obras sinfônicas de Debussy. O músico começou a trabalhar nos primeiros esboços de La Mer um ano após a estreia de sua ópera Pélleas et Melisande, encenada em 1902. As primeiras ideias musicais foram escritas na Borgonha, curiosamente bem distante do mar. Em 1904, Debussy instalou-se em Jersey, dando continuidade à elaboração de sua obra sinfônica, mas foi somente em 1905 que a partitura pôde ser completada, após um longo processo criativo. A estreia deu-se em outubro do mesmo ano em Paris nos célebres Concerts Lamoureux, mas o público reagiu com frieza e hostilidade. Os críticos tampouco apreciaram a nova criação, na qual não viam nenhuma relação com o título e censuraram o compositor por ter empregado uma linguagem musical tão diferente daquela de sua ópera. Três anos mais tarde La Mer foi apresentada nos Concerts Colonne, sob a direção do próprio compositor, e obteve estrodoso sucesso, impondo-se desde então como uma das importantes composições do repertório sinfônico. Os três movimentos de La Mer obedecem a um plano de composição extremamente bem definido e equilibrado. Todos os recursos e fantasias orquestrais do Universo de Debussy são aqui utilizados e os títulos indicados pelo compositor ajudam-nos a mergulhar nas imagens marítimas que esta obra-prima suscita". A obra possui três movimentos: (1) Da madrugada ao meio dia no mar; (2) O movimento das ondas; e (3) Diálogo do vento e do mar. Esta gravação com o Boulez e formidável. Mas não é a minha preferida. Gosto de uma interpretação feita por Claudio Abbado no Festival de Lucerne. Abbado empregou mais força na interpretação, o que deu um caratér mais pungente e firme à obra. Aparecem ainda neste post Nocturnes, Printemps e Première Rapsodie, Uma boa apreciação!

Claude Debussy (1862-1918) - La Mer (Trois Esquisses Symphoniques), Nocturnes (Triptyque Symphonique), Printemps (Suite Symphonique) e Rhapsodie No. 1 Pour Orchestre Avec Clarinette Principale

La Mer (Trois Esquisses Symphoniques)
01. I. De L' Aube A Midi Sur La Mer
02. II. Jeux De Vagues
03. III. Dialogue Du Vent Et De La Mer

Nocturnes (Triptyque Symphonique)
04. I. Nuages
05. II. Fetes
06. III. Sirenes

Printemps (Suite Symphonique)
07. I. Tres Modere
08. II. Modere

Rhapsodie No. 1 Pour Orchestre Avec Clarinette Principale
09. Rhapsodie No. 1 Pour Orchestre Avec Clarinette Principale

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New Philharmonia Orchestra
Pierre Boulez, regente
John Alldis Choir (4-6)
Gervase de Peyer, clarinete (9)

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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) - Bachianas Brasileiras (completas) - RE-UPLOAD

Mais uma vez: após incessantes pedidos, reupei o primeiro CD do Villa. Bom deleite!

Após tantas solicitações por conta dos problemas com os arquivos, resolvi reenviá-los. Dessa vez, as faixas aparecem separadas, diferentemente dos primeiros arquivos que se encontravam num grande bloco. Bom deleite!


As Bachianas Brasileiras do grande Villa são, para muitos, a principal obra do compositor. Foram escritas entre os anos de 1930 e 1945. São compostas por uma série de nove canções ao todo. Villa fundiu material folclórico essencialmente brasileiro (em relevo a música sertaneja), às formas pré-clássicas de Bach - isso se constitui num neo-barroco. O compositor tencionava com isso criar uma versão à brasileira dos Concertos de Brandenburgo de Johann Sebastian Bach. Percebemos com isso dois fatores com esse artíficio: (1) construir uma grande obra que homenageasse a alma do Brasil. Isso é notável! (2) Homenagear Bach, além de realçar a profunda influência infundida sobre a produção do Villa. Os títulos das Bachianas, curiosamente, receberam um títutlo à brasileira e outro bachiano. Esse fato apenas releva a duplicidade. Ou seja, é uma homenagem ao Brasil e à obra de Bach. A gravação ora apresentada é brasileira e tem na direção o grande Isaac Karabtchewsky conduzindo a Orquestra Sinfônica do Brasil. Outro fator: as canções são cantadas em português. Infelizmente, as gravações estão num grande bloco, mas vale a pena conferir. Boa apreciação!

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) - Bachianas Brasileiras (completas)

Disco 1

Bachianas Brasileiras No. 1 - Pour orchestre ei violoncelles
1. Introduction (Embolada)
2. Prelude (Modinha)
3. Fugue (Conversa)

Bachianas Brasileiras No. 2 - Pour orchestre symphonique
4. Prelude (Ponteio)
5. Aria (O Canto da Nossa Terra)
6. Dance (Lembrança do Sertão)
7. Toccata (O Trenzinho do Caipira)

Bachianas Brasileiras No. 3 - Pour piano et orchestre
8. Prelude (Ponteio)
9. Fantaisie (Devaneio)
10. Aria (Modinha)
11. Toccata (Picapaú)

Disco 2

Bachianas Brasileiras No. 4 - Pour orchestre symphonique
1. Prelude (Introdução)
2. Chorale (Canto do Sertão)
3. Aria (Cantiga)
4. Dance (Miudinho)

Bachianas Brasileiras No. 5 - Pour soprano et orchestra de violoncelles
5. Aria (Cantilena)
6. Dance (Martelo)

Bachianas Brasileiras No. 6. - Pour flute et solo de basson
7. Aria
8. Fantaisie

Disco 3

Bachinas Brasileiras No. 7 - Pour orchestre symphonique
1. Prelude (Ponteio)
2. Gigue (Quadrilha Caipira)
3. Toccata (Desafio)
4. Fugue (Conversa)

Bachinas Brasileiras No. 8 - Pour orchestre symphonique
5. Prelude
6. Aria (Modinha)
7. Toccata (Catira Batida)
8. Fugue

Bachianas Brasileiras No. 9 - Pour orchestre à cordes
9. Prelue et Fugue

Na Amazon

Orchestre Symphonique du Bresil
Isaac Karabtchewsky, regente


Have Joy!

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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

F. Chopin (1810-1849) - Conc. p/ piano e orq. No. 1 em E menor, Op. 11, Conc. para p/ e orq. No. 2 in F minor, Op. 21 e Trois nouvelles etudes 1-3

Havia subido este CD já há algum tempo. E é um baita CD! Traz os dois concertos para piano e orquestra de Chopin. Os dois foram compostos quando Chopin possuía em média 20 anos de idade. Ou seja, era imensamente jovem. Mas revela com propriedade um frescor Romântico apurado. É música sentimental. Há críticas inumeráveis quanto à orquestração. Todavia, entendo que o aspecto mais profundo dos dois concertos não se destacam pelo rigor arquitetônico da composição, mas pela beleza triste, evocadora de idiomas elevados. Sou apaixonado pelos dois concertos chopinianos. São grandes. Dos dois concertos, eu gosto mais do número 1. É belo. Triste. Repleto de sensações graúdas. O segundo movimento nos conduz por corredores mágicos. Habitado por sonhos imensos, enormes. Na verdade, o número dois foi composto por último; e, o número um, primeiro. Ao piano temos Arthur Rubinstein, músico que dispensa apresentações. Não deixe de ouvir. Bom deleite!

Fréderic Chopin (1810-1849) - Concerto para piano e orquestra No. 1 em E menor, Op. 11, Concerto para piano e orquestra No. 2 in F minor, Op. 21 e Trois nouvelles etudes Nos. 1-3

Concerto para piano e orquestra No. 1 em E menor, Op. 11
01. Allegro maestoso
02. Romance - Larghetto
03. Rondo - Vivace

New Symphony Orchestra of London
Stanislaw Skrowaczewski, regente
Arthur Rubinstein, piano

Concerto para piano e orquestra No. 2 in F minor, Op. 21
04. Maestoso
05. Larghetto
06. Allegro Vivace

Symphony of the Air
Alfred Wallenstein, condutor
Arthur Rubinstein, piano

Trois nouvelles etudes, Op. posth.: No. 1 in F Minor
07. Trois nouvelles etudes, Op. posth.: No. 1 in F Minor

Trois nouvelles etudes, Op. posth.: No. 2 in A-flat
08. Trois nouvelles etudes, Op. posth.: No. 2 in A-flat

Trois nouvelles etudes, Op. posth.: No. 3 in D-flat
09. Trois nouvelles etudes, Op. posth.: No. 3 in D-flat

Arthur Rubinstein, piano

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Robert Schumann (1810-1856) - Piano Trio No. 1 em Ré menor, Op. 63 e Piano Trio No. 2 em Fá maior, Op. 80 (200 anos!!!)

O ano de 2010 fenece pouco a pouco. As horas finais são contempladas. Uma melancolia no torvelinho por tudo o que passou e a expectativa por tudo o que virá no próximo ano. O mundo da música teve significativos momentos comemorativos em 2010- 200 anos do nascimento de Schumann e Chopin; 160 anos do nascimento de Mahler; 240 do nascimento de Beethoven. Preocupei-me em não deixar que essas datas passassem em branco. Por isso, deidiquei algumas postagens a Schumann e a Chopin. Olvidei Mahler e Beethoven. Mas, no ano de 2011, pretendo postar mais Mahler, já que se comemorá 100 anos da morte do compositor. Essa postagem é para trazer à tona mais um belo CD com música de câmara de Schumann. São os delicados trios para piano. Pretendia inicialmente postar toda a obra pianística e toda obra de câmara do compositor alemão, mas o projeto não vingou. Não deixe de ouvir e se deliciar. Ouvi há pouco e posso garantir que é muito bom. Bom deleite!
Robert Schumann (1810-1856) - Piano Trio No. 1 em Ré menor, Op. 63 e Piano Trio No. 2 em Fá maior, Op. 80 Piano Trio No. 1 em Ré menor, Op. 63 01. I. Mit Energie und Leidenschaft 02. II. Lebhaft, doch nicht zu rasch - Trio - [reprise] - Coda 03. III. Langsam, mit inniger Empfindung 04. IV. Mit Feuer Piano Trio No. 2 em Fá maior, Op. 80 05. I. Sar lebhaft 06. II. Mit innigem Ausdruck 07. III. In mässiger Bewegnung 08. IV. Nicht zu rasch Você pode comprar este CD na Amazon The Florestan Trio Anthony Marwood, violino Richard Lester, cello Susan Tomes, piano BAIXAR AQUI *Se possível, deixe um comentário. Sua participação é importante!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - Missa em Si menor, BWV 232

Seguimos com mais um maravilhoso CD em nosso saga de Natal. Simplesmente, o "grande pai," Johann Sebastian Bach. Na condução do trabalho temos um especialista no repertório barroco - e, especialmente, em Bach - René Jacobs. Queria ter postado o Oratório de Natal de Bach, mas não consegui localizar. Todavia, resolvi postar a Missa em Si menor, BWV 232, que é um dos trabalhos mais marcantes e maravilhosos de Bach. Os dois movimentos iniciais do primeiro CD são capazes de ressuscitar qualquer sujeito que se encontre desfalecido pelo cansaço e pela obliteração dos anos. Não deixe de ouvir essa música excelsa. Boa apreciação!

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - Missa em Si menor, BWV 232

DISCO 01

I. KYRIE
01. Chorus: Kyrie Eleison
02. Duet: Christe Eleison
03. Chorus: Kyrie Eleison

II. GLORIA
04. Chorus: Gloria In Excelsis
05. Chorus: Et In Terrra Pax
06. Aria: Laudamus Te
07. Chorus: Gratias Agimus Tibi
08. Duet: Domine Deus
09. Chorus: Qui Tollis Peccata Mundi
10. Aria: Qui Sedes Ad Dexteram Patris
11. Aria: Quoniam Tu Solus Sanctus
12. Chorus: Cum Sancto Spiritu

DISCO 2

III. CREDO
01. Chorus: Credo In Unum Deum
02. Chorus: Credo In Unum Deum, Patrem Omnipotentem
03. Duet: Et In Unum Dominum
04. Chorus: Et Incarnatus Est
05. Chorus: Crucifixus
06. Chorus: Et Resurrexit
07. Aria: Et In Spiritum Sanctum
08. Chorus: Confiteor
09. Chorus: Et Exspecto Resurrectionem

IV. SANCTUS
10. Chorus: Sanctum
11. Chorus: Osanna In Excelsis
12. Ara: Benedictus Qui Venit
13. Chorus: Osanna (Da Capo)

V. AGNUS DEI
14. Aria: Agnus Dei
15. Chorus: Dona Nobis Pacem

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Akademie Für Alte Musik Berlin
René Jacobs, diretor

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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Benjamin Britten (1913-1976) - St Nicolas, Op. 42, Christ's Nativity - Christmas Suite for Chorus e Psalm 150, Op. 67

Chegamos ao terceiro CD com obras de compositores contempôraneos. Dessa vez, Benjamin Britten. Cada vez que escuto o compositor inglês, mas admiro a sua música. As três peças apresentadas neste CD revelam a faceta de um Britten delicado. A primeira peça conta a história de São Nicholas ou Nicolau em português. "São Nicolau de Mira (também conhecido como são Nicolau de Bari) é o santo padroeiro da Rússia, da Grécia e da Noruega. É o patrono dos guardas noturnos na Armênia e dos coroinhas na cidade de Bari, na Itália, onde estariam sepultados seus restos. É aceite que São Nicolau, bispo de Mira, seja proveniente de Petara, na Ásia Menor (Turquia), onde teria nascido na segunda metade do século III, e falecido no dia 6 de dezembro de 342. Sob o império de Diocleciano, Nicolau foi encarcerado por recusar-se a negar sua fé em Jesus Cristo. Após a subida ao poder de Constantino, Nicolau volta a enfrentar oposição, desta vez da própria Igreja. Diante de um debate com outros líderes eclesiásticos, Nicolau levanta-se e esbofeteia um de seus antagonistas. Isso o impede de permanecer como um líder da Igreja. Nicolau, porém, não se dá por vencido e permanece atuante, prestando auxílio a crianças e outros necessitados. A ele foram atribuídos vários milagres, sendo daí proveniente sua popularidade em toda a Europa e sua designação como protetor dos marinheiros e comerciantes, santo casamenteiro e, principalmente, amigo das crianças. De São Nicolau, bispo de Mira (Lícia) no século IV, temos um grande número de relatos e histórias, mas é difícil distinguir as autênticas das abundantes lendas que germinaram sobre este santo muito popular, cuja imagem foi tardiamente relacionada e transformada no ícone do Natal, Pai Natal (Papai Noel no Brasil) um velhinho corado de barba branca, trazendo nas costas um saco cheio de presentes". (AQUI) As duas outras peças São belíssimas também. Uma se chama "A natividade de Cristo" e a outra está baseada no Salmo 150. Não deixe de ouvir!

Benjamin Britten (1913-1976) - St Nicolas, Op. 42, Christ's Nativity - Christmas Suite for Chorus e Psalm 150, Op. 67

St Nicolas, Op. 42
01. Introduction
02. The Birth of Nicolas
03. Nicolas devotes himself to God
04. He journeys to Palestine
05. He comes to Myra and is chosen Bishop
06. Nicolas from Prison
07. Nicolas and the Pickled Boys
08. His Piety and Marvellous Works
09. The Death of Nicolas

Christ's Nativity - Christmas Suite for Chorus
10. Christ's Nativity
11. Sweet was the Song
12. Preparations
13. New Prince, New Pomp
14. Carol of King Cnut

Psalm 150, Op. 67
15. Psalm 150

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English Chamber Orchestra
Tallis Chamber Choir

Stuart Bedford, diretor
Philip Langridge, tenor

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Krzysztof Penderecki (1933-) Symphony No.2 'Christmas Symphony', Te Deum, Lacrimosa, Magnificat e Kanon

Mais um extraordinário CD nessa nossa romaria de Natal. Dessa vez, apresentamos o compositor polonês Krzysztof Penderecki, uma das personalidades marcantes da música contemporânea. O que mais me chama a atenção em Penderecki é que o compositor era comunista. Ou seja, um materialista histórico a compor música religiosa. Afora essa curiosidade gratuita, que em nada tira os méritos do grande compositor que é, o presente post traz uma música de excelente qualidade. Densa. De emoções ásperas, trágicas. A Sinfonia No. 2, "Sinfonia de Natal", é uma daqueles obras que ouvimos, ouvimos e ouvimos; e em cada nova audição somos surpreendidos. Não disponho informações quanto ao regente e quanto aos cantores. Entrementes, a música boa para aturdir. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Krzysztof Penderecki (1933-) Symphony No.2 'Christmas Symphony', Te Deum, Lacrimosa, Magnificat e Kanon

DISCO 01

Symphony No.2 'Christmas Symphony'
01. Symphony No.2 'Christmas Symphony'

Polish Radio National Symphony Orchestra

Te Deum
02. Te Deum

Polish Radio National Symphony
Orchestra
Polish Radio Chorus Of Krakow

DISCO 02

Lacrimosa
01. Lacrimosa

Polish Radio Chorus Of Krakow

Magnificat
02. I. Fuga (Quia respexit) - Et misericordia
03. II. Fecit potentiam
04. III. Passacaglia (Desposuit potentes)
05. IV. Sicut locutus est - Gloria

Polish Radio National Symphony Orchestra
Polish Radio Chorus Of Krakow
Krakow Philharmonic Chorus


Kanon
06. Kanon

Polish Radio National Symphony Orchestra

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Alfred Schnittke (1934-1998) - Psalms of Repentance

Seguimos com nossas postagens em homenagem ao Natal. As peças têm uma conotação necessariamente religiosa por causa dos motivos cristãos da ocasião. Dedicarei esta quinta-feira, para fazer postagens de compositores chamados contemporâneos. Dessa vez, aparece o compositor russo Alfred Schnittk, um dos grandes nomes da música naquele país nos últimos 50 anos. Trata-se dos "Salmos de arrependimento". Esses pedaços de coral, com base em poemas do século 15, para comemorar mil anos de cristianismo na Rússia, revelam em muito as características irônicas ou a ironia presente nas obras de Schnittke. Os salmos em questão são uma música do coração, de expressão emocional direta. O trabalho assume uma pungência especial. São dramáticos, por isso, belos. Propícios à nossa homenagem natalina. Boa apreciação!

Alfred Schnittke (1934-1998) - Psalms of Repentance

01. I (2:55)
02. II (5:06)
03. III (4:00)
04. IV (2:37)
05. V (3:18)
06. VI (2:10)
07. VII (6:23)
08. VIII (2:02)
09. IX (8:14)
10. X (3:42)
11. XI (4:07)
12. XII (8:26)

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Swedish Radio Choir
Tonu Kaljuste, direor

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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736) - Missa S. Emidio

Estou de passagem apenas para fazer esta postagem. Seguiremos com o nosso projeto natalino. Dessa vez, uma bela e delicada missa de Pergolesi. Os próximos posts serão modernos - Britten e Penderecki. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736) - Missa S. Emidio

01. kyrie (i) eleison 00:45
02. christe eleison 02:28
03. kyrie (ii) eleison 00:58
04. gloria in excelsis deo 02:41
05. laudamus te 02:08
06. gratias agimus tibi 03:48
07. domine deus 04:13
08. qui tollis peccata mundi (i) 02:16
09. qui tollis peccata mundi (ii) 04:04
10. qui sedes ad dexteram patris 02:20
11. quoniam tu solus sanctus 01:48
12. cum sancto spiritu. amen 02:40
13. salve regina 04:39
14. ad te clamamus 04:44
15. eia ergo 01:33
16. et jesum benedictum 02:18
17. o clemens o pia 02:10
18. recicativo- e dover che le luci 02:09
19. aria- manca la guida al pie 06:35
20. laudate pueri dominum 03:05
21. a solis ortu 03:38
22. excelsus super omnes 02:06
23. qui sicut dominus 02:05
24. suscitans a terra 02:29
25. gloria patri 02:54
26. sicut erat in principio 02:16

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Orchestra Mozart
Claudio Abbado, regente

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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - Missa de Epifania - Una Liturgia per la Nativitá

Com este CD daremos seguimento à nossa homenagem natalina. Dessa vez, apresentamos o "grande pai", Johann Sebastian Bach. A peça chama-se Missa de Epifania - Una Liturgia per la Nativitá. Ou seja, é um trabalho que celebra a aparição de Cristo entre os homens. Curioso é que esta gravação foi executada com instrumentos de época, o que nos dá uma ideia de como se ouvia essa peça no século XVIII. Bach compôs essa peça a pedido de uma igreja de Leipzig. Os sinos iniciais são um convite à sacralidade. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Johann Sebastian Bach (1685-1750) - Missa de Epifania - Una Liturgia per la Nativitá

DISCO 01

01. Church Bells
02. Puer natus in Bethlehem, BWV603
03. Puer Natus in Bethlehem (Benedictine Processional,14th C.)
04. Fantasia in E flat major James Johnstone
05. Mass in F major, BWV 233 - 1. Kyrie
06. Mass in F major, BWV 233 - 2. Gloria in excelcis
07. Mass in F major, BWV 233 - 3. Domine Deus
08. Mass in F major, BWV 233 - 4. Qui tollis peccata
09. Mass in F major, BWV 233 - 5. Quoniam tu solus sanctus
10. Mass in F major, BWV 233 - 6. Cum sancto Spiritu
11. Salutation and Response: "Dominus vobiscum - Deus illuminator"
12. Epistle: So schreibt der Prophet Jesaja Matthias Fischer
13. Christum wir sollen loben schon, BWV611 James O'Donnell
14. Gradual hymn: Was fürcht'st du, Feind Herodes, sehr
15. Gospel: Der Herr sei mit euch - Da Jesus geboren war
16. Toccata in B flat major k
17. Sie werden aus Saba alle kommen Cantata, BWV 65 - 1. Coro: Sie werden aus Saba alle kommen
18. Sie werden aus Saba alle kommen Cantata, BWV 65 - 2. Choral: Die Könige aus Saba kamen dar
19. Sie werden aus Saba alle kommen Cantata, BWV 65 - 3. Recitativo: Was dort Jesaias vorhergesehn
20. Sie werden aus Saba alle kommen Cantata, BWV 65 - 4. Aria: Gold und Ophir ist zu schlecht k
21. Sie werden aus Saba alle kommen Cantata, BWV 65 - 5. Recitativo: Verschmähe nicht, du, meiner Seelen Licht
22. Sie werden aus Saba alle kommen Cantata, BWV 65 - 6. Aria: Nimm mich dir zu eigen hin
23. Sie werden aus Saba alle kommen Cantata, BWV 65 - 7. Choral: Ei nun, mein Gott, so fall ich dir getrost
24. Credal hymn: Wir glauben all an einen Gott
25. Salutation: Gnade sei mit euch
26. Der Tag ist so freudenreich, BWV 719
27. Pulpit hymn: Ein Kindelein so löblich
28. Sermon: Lesung aus dem Heiligen Evangelisten Matthäo

DISCO 02

01. Nun danket alle Gott, BWV 657
02. Hymn of the day: Was soll ich liebstes Kind
03. Prelude in C, BWV 567
04. Preface for Epiphany
05. Sanctus in D major, BWV 238
06. The Lord's Prayer: Vater unser / Unser Herr Jesus Christ
07. Schmücke dich, o liebe Seele, BWV 654
08. Cantata, BWV 180 "Schmücke dich, o liebe Seele" - 1. Chorus: Schmücke dich, o liebe Seele
09. Cantata, BWV 180 "Schmücke dich, o liebe Seele" - 2. Aria: Ermuntre dich, dein Heiland klopft
10. Cantata, BWV 180 "Schmücke dich, o liebe Seele" - 3. Recitative and Chorale:Wie teuer sind des heiligen Mahles Gaben
11. Cantata, BWV 180 "Schmücke dich, o liebe Seele" - 4. Recitative: Mein Herz fühlt in sich Furcht und Freude
12. Cantata, BWV 180 "Schmücke dich, o liebe Seele" - 5. Aria: Lebens Sonne, Licht der Sinnen
13. Cantata, BWV 180 "Schmücke dich, o liebe Seele" - 6. Recitative: Herr, laß an mir dein treues Lieben
14. Cantata, BWV 180 "Schmücke dich, o liebe Seele" - 7. Chorale: Jesu, wahres Brot des Lebens
15. Nun freut euch, liebe Christen g'mein, BWV 734
16. Hymn: Nun freut euch, liebe Christen g'mein
17. Christe, du Lamm Gottes, BWV619
18. Hymn: Christe, du Lamm Gottes
19. Response: Gott sei uns gnädig BWV 323
20. Vom Himmel hoch, da komm ich her, BWV 738
21. Vom Himmel hoch, o Englein kommt (Kölner Gesangbuch 1625)
22. Fantasia in G, BWV 572

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Gabrieli Consort and Players
Paul McCreesh, regente
Ann Monoyios, soprano
Angus Davidson, Alto
Charles Daniels, tenor
Peter Harvey, bass
James O'Donnell, Organ
James Johnstone, Organ

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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Joseph Haydn (1732-1809) - Missa in angustiis (Mass in strained times) or Nelson-Mass

Como estamos na semana do Natal, festa eminentemente cristã, dedicar-me-ei a fazer postagens que tenham uma conotação religiosa. A primera peça a abrir caminho esta semana é esta missa de Haydn. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Joseph Haydn (1732-1809) - Missa in angustiis (Mass in strained times) or Nelson-Mass

01. Kyrie (Allegro moderato)
02. Gloria (Allegro - Adagio - Allegro)
03. Credo (Allegro con spirito - Largo - Vivace)
04. Sanctus (Adagio - Allegro) - Benedictus (Allegro moderato - Allegro)
05. Agnus Dei (Adagio - Allegro vivace)

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Budapest Choir (Niklós Forrai)
State Hungarian Symphony Orchestra (Sándor Magittay, Organ)

János Ferencsik, regente
Maria Stader, Soprano
Claudia Hellmann, Alto
Ernst Haefliger, Tenore
Victor von Halem, Bass

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sábado, 18 de dezembro de 2010

Maurice Ravel (1875-1937) - Boulez Conducts Ravel, Roussel (CDs 1 e 2 de 4)

A música de Ravel está repleta de um halo tênue de mistério; possui faunos, dríades, duendes e toda sorte de criaturas imaginárias. Ravel, no entanto, desenvolveu, com esses temas, uma sensualidade rítmica impressionante. Suas obras possuem uma força misteriosa, como se caminhássemos em meio a uma bruma espessa e leitosa, numa terra mágica. Há como que uma força esotérica, quase éterea em sua música. Homem solitário, Ravel sempre buscou novas harmonias, o que resultou em temas estranhos, distoantes do estilo clássico. É justamente essa característica que constitui numa força atraente. Resolvi postar esta maravilhosa caixa com 4 CDs, trazendo Boulez na condução, pois Ravel é um mestre apetecível. A qualidade da gravação é louvável. Curiosamente, há alguns dias eu postei Daphnés et Chloe com Charles Munch, numa gravação impecável, quase às raias da perfeição. Mas o Boulez não deixa barato. No próximo post, teremos a figura de outro compositor francês, Albert Roussel, que também faz parte da caixa que ora posto. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Maurice Ravel (1875-1937) - Boulez Conducts Ravel, Roussel

DISCO 01

Menuet Antique
01. Menuet Antique

La Valse (Poeme Choregraphique)
02. La Valse (Poeme Choregraphique)

Daphnis Et Chloe

Premiere Partie
03. I. Introduction
04. II. Danse Religieuse
05. III. Danse Des Jeunes Filles
06. IV. Danse Grotesque De Dorcon
07. V. Danse Legere Et Gracieuse De Da...
08. VI. Lyceion Entre Et Danse
09. VII. Nocturne
10. VIII. Interlude

Deuxieme Partie
11. IX. Danse Guerriere
12. X. Danse Suppliante De Chloe

Troisieme Partie
13. XI. Lever Du Jour
14. XII. Pantomime
15. XIII. Danse Generale

New York Philharmonic
Camerata Singers (Abraham Kaplan - chorus master)

Pierre Boulez, regente

DISCO 02

Sheherazade
01. Sheherazade

New York Philharmonic
Pierre Boulez, regente

Rapsodie Espagnole
02. I. Prelude A La Nuit
03. II. Malaguena
04. III. Habanera
05. IV. Feria

The Cleveland Orchestra
Pierre Boulez, regente

Valses Nobles Et Sentimentales
06. I. Modere
07. II. Assez Lent
08. III. Modere
09. IV. Assez Anime
10. V. Presque Lent
11. VI. Assez Vif
12. VII. Moins Vif
13. VIII. Epilogue Lent

Ma Mere L'oye
14. I. Prelude
15. II. Danse Du Rouet Et Scene
16. III. Pavane De La Belle Au Bois Dormant
17. IV. Les Entretiens De La Belle Et De La Bete
18. V. Petit Poucet
19. VI. Laideronnette, Imperatrice Des Pagodes
20. VII. Le Jardin Feerique

New York Philharmonic
Pierre Boulez, regente

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Anton Dvorak (1841-1905) - Carnival Overture, Op.92, The Wood Dove, Op.110 e Symphony No.9 in E minor, Op.95 "From the New World" (CD 6 de 6 - final)

Chegamos, finalmente, ao último CD dessa caixa com a integral do material sinfônico de Dvorak. Confesso que me sinto mais pacificado após ter conseguido ter finalizado o empreendimento. É que precisava mergulhar com mais detença nas sinfonias compostas por Dvorak. Conhecia apenas as de número 6 a 9. Das demais, eu escutara somente pedaços esparsos. Neste último CD, temos a sinfonia mais famosa de Dvorak, a de número 9, também conhecida como "Sinfonia do Novo Mundo". O trabalho estreou em 1893, no Carnigie Hall de Nova York, com um sucesso extraordinário. A Sinfonia no. 9 expressa o sentir de Dvorak. O compositor se encontrava numa terra distante da sua. As paisagens eram diferentes. As fragrâncias eram outras. Isso fez com que Dvorak criasse uma peça na qual vemos um diálogo de temas eslavos com temas americanos. Ou seja, esse "intercâmbio" temático resultou numa obra com fortes elementos trágicos, de uma beleza singular. No fundo, Dvorak está celebrando a sua terra. É uma espécie de missiva que ele manda para os seus estando numa terra distante. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Anton Dvorak (1841-1905) - Carnival Overture, Op.92, The Wood Dove, Op.110 e Symphony No.9 in E minor, Op.95 "From the New World"

Carnival Overture, Op.92
01. Carnival Overture, Op.92

The Wood Dove, Op.110
02. The Wood Dove, Op.110

Symphony No.9 in E minor, Op.95 "From the New World"
03. 1. Adagio - Allegro molto
04. 2. Largo
05. 3. Scherzo (Molto vivace)
05. 4. Allegro con fuoco

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Berliner Philharmoniker
Rafael Kubelik, regente

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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Astor Piazzolla (1921-1992) - Tangazo

É curioso, mas somente agora faço uma postagem de Astor Piazzolla, o grande compositor argentino. Redimo-me postando este baita CD. Não deixe de ouvir. O dever me chama. Boa apreciação!

Astor Piazzolla (1921-1992) - Tangazo

Adiós Nonino*
01. Adiós Nonino

Milonga del Ángel*
02. Milonga del Ángel

Double Concerto for bandoleon and guitar**
03. I. Introducción
04. II. Milonga
05. III. Tango

Oblivion***
06. Oblivion

Tres movimientos tanguísticos porteños
07 - I. Allegretto
08. II. Moderato
09. III. Vivace

Danza criolla
10. Danza criolla

Tangazo
11. Tangazo

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Orchestre Symphonique de Montreal
Charles Dutoit, diretor
Daniel Binelli, bandoneon*
Eduardo Isaac, guitar**
Louise Pellerin, oboé***

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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Anton Dvorak (1841-1905) - Symphony No. 7 in D minor, Op. 70 e Symphony No. 8 in G major, Op. 88 (CD 5 de 6)

Mais duas sinfonias de Anton Dvorak. Agora, as de número 7 e 8. Das sinfonias compostas pelo tcheco, estas duas estão entre as que mais gosto. Acredito também que tenha sido as que mais ouvi. A Sinfonia no. 7 foi composta em 1885. É uma obra dura, com passagens turbulentas e taciturnas. Dvorak havia perdido parentes queridos à época da composição. Talvez esse clima infenso tenha permeado a mente e os sentidos de Dvorak. Já a Sinfonia No. 8 foi composta em 1889. É uma obra repleta de melodias doces, encantáveis; fortemente emotiva. Possui elementos musicais da Bohemia. Não deixe de ouvir mais esse importante e maravilhoso CD sob a direção de Kubleik.

Anton Dvorak (1841-1905) - Symphony No. 7 in D minor, Op. 70 e Symphony No. 8 in G major, Op. 88

Symphony No. 7 in D minor, Op. 70
01. 1. Allegro maestoso
02. 2. Poco Adagio
03. 3. Scherzo _ Vivace - Poco meno mosso
04. 4. Finale_ Allegro

Symphony No. 8 in G major, Op. 88
05. 1. Allegro con brio
06. 2. 2. Adagio
07. 3. Allegretto grazioso - Molto vivace
08. 4. Allegro, ma non troppo

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Berliner Philharmoniker
Rafael Kubelik, regente

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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Ludwig van Beethoven (1770 - 1827) - Variações e Bagatelas para piano

O termo bagatelle em francês significa "ninharia", mas também se refere a um jogo parecido com o bilhar, de quatro a nove bolas, jogado numa mesa plana com buracos rasos no canto. A palavra era rara na música antes de Beethoven. Apareceu primeiramente em alguns títulos franceses no século XVIII, por exemplo no rondó de Couperin, de 1717, e num conjunto de danças lançado pelo editor Boivin por volta de 1753. Mais tarde e, mais relevantemente para Beethoven, um certo Carl Wilhelm Maizier editou um conjunto de Musikalische Bagatellen, em 1797, que combinava peças de dança com canções. Mas Beethoven foi o primeiro a usar o termo para pequenas peças isoladas para piano, primeiramente para sua coleção de sete Bagatelles pour le pianoforte, Opus 33 (usando o termo em francês), publicada em 1803 pelo Bureau d'Arts et d'Industrie, de Viena. Nessa coleção ele reuniu uma seleção de muitas peças pequenas para piano que tinha escrito desde os anos de Bonn, e uma das sete (a de no. 1, um simples rondó em Mi bemol maior), na realidade, possui a data de 1782 (originalmente escrita em 1788). Beethoven colocou essas datas em seu manuscrito autógrafo de 1802, quando estava reunindo o conjunto sem dúvida simplesmente tentando lembrar quando havia escrito originalmente a peça. O ponto principal sobre o Opus 33 é que é uma reunião de pequenas peças díspares que Beethoven juntou, não um conjunto que tivesse planejado como uma coleção, com alguma unidade especial. Ele sempre tinha um rascunho de pequenas peças para piano à mão em algum lugar, algumas delas refugos das sonatas para piano, e algumas, apenas execícios avançados. A miscelânea "Kafka" contém muitas delas. (...)

Extraído do livro Beethoven - Música e Vida, Lewis Lockwood, Conex, São Paulo, 2005, 681p.

Ludwig van Beethoven (1770 - 1827) - Variações e Bagatelas para piano
DISCO 01

9 Variations on a March by Dressler WoO 63
01. Thema. Maestoso - Var. I - IX [7:22]

Rondo in C major WoO 48
02. Allegretto [2:09]

Rondo in A major WoO 49
03. Allegretto [2:42]

6 Variations on a Swiss Song in F major WoO 64
04. Thema. Andante con moto - Var. I - VI [2:57]

24 Variations on Righini's Arietta "Venni amore" WoO 65
05. Thema. Allegretto [0:47]
06. Var. I [0:43]
07. Var. II [0:43]
08. Var. III [0:37]
09. Var. IV [0:42]
10. Var. V [0:38]
11. Var. VI [0:38]
12. Var. VII [0:41]
13. Var. VIII [0:56]
14. Var. IX [0:44]
15. Var. X [0:41]
16. Var. XI [0:47]
17. Var. XII [1:05]
18. Var. XIII [0:41]
19. Var. XIV. Allegretto - Adagio [1:29]
20. Var. XV [0:34]
21. Var. XVI [0:41]
22. Var. XVII [0:53]
23. Var. XVIII [0:49]
24. Var. XIX [0:38]
25. Var. XX. Scherzando [0:41]
26. Var. XXI [0:45]
27. Var. XXII [0:41]
28. Var. XXIII. Adagio sostenuto [3:46]
29. Var. XXIV. Allegro - Allegro stringendo - Presto assai [2:12]

12 Variationen über das menuett a la vigano aus "Le Nozze Disturbate" von J. Haibel, WoO68
30. Thema. Allegretto - Var.I-XI - Var.XII.Allegro-Adagio [11:25]

6 Piano Variations in G, WoO 70 on "Nel cor più non mi sento"
31. Thema. (Andantino) - Var. I - VI [4:13]

6 Minuets WoO 10
32. No. 1 in C major [1:52]
33. No. 2 in G major [2:07]
34. No. 3 in E flat major [2:00]
35. No. 4 in B flat major [1:59]
36. No. 5 in D major [2:04]
37. No. 6 in C major [1:51]

Rondo in C, Op.51, No.1
38. Moderato e grazioso [5:11]

Rondo in G, Op.51, No.2
39. Andante cantabile e grazioso [7:43]

DISCO 02

7 Bagatelles, Op.33
01. 1. Andante grazioso, quasi Allegretto [3:27]
02. 2. Scherzo (Allegro) [3:16]
03. 3. Allegretto [2:11]
04. 4. Andante [3:19]
05. 5. Allegro, ma non troppo [2:48]
06. 6. Allegretto quasi Andante [3:36]
07. 7. Presto [2:08]

6 Piano Variations in F, Op.34
08. Thema (Adagio) [1:38]
09. Variation I [1:25]
10. Variation II (Allegro ma non troppo) [1:05]
11. Variation III (Allegretto) [1:00]
12. Variation IV (Tempo di menuetto) [1:06]
13. Variation V: Marcia (Allegretto) [2:48]
14. Variation VI - Coda (Allegretto) [3:52]
Andante favori in F, WoO 57
15. Andante grazioso con moto [10:39]

Polonaise in C, Op.89
16. Alla polacca, vivace [5:50]

11 Bagatelles, Op.119
17. 1. Allegretto [3:02]
18. 2. Andante con moto [0:57]
19. 3. à l'Allemande [1:46]
20. 4. Andante cantabile [1:42]
21. 5. Risoluto [1:06]
22. 6. Andante - Allegretto leggiermente [2:02]
23. 7. Allegro ma non troppo [1:14]
24. 8. Moderato cantabile [2:06]
25. 9. Vivace moderato [0:45]
26. 10. Allegramente [0:18]
27. 11. Andante, ma non troppo [2:04]

Bagatelle in C minor WoO 52
28. Presto [3:56]

Bagatelle in C major WoO 56
29. Allegretto [1:44]

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Mikhail Pletnev, piano

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sábado, 11 de dezembro de 2010

Camille Saint-Säens (1835-1921) - Concerto No. 2 in G minor, Op. 22, César Franck (1822-1890) - Symphonic Variations e Franz Liszt (1811-1886) - etc

Esta série da RCA é espantosa. Têm gravações absurdas. Coisas realmente atordoadoras. E este CD, por exemplo, que ora posto, é maravilhoso. A qualidade do áudio é ímpar. Acredito que tenha mais de um ano que eu queria postar este CD. Mas foi somente a semana passada que eu enviei o arquivo para o megaupload. O disco possui um conjunto que dispensa comentários. Três compositores que souberam impingir um traço fantástico ao piano - Saint-Säens, Franck e Liszt. Ou seja, o que melhor se produziu na segunda metade do século XIX. E ao piano, Arthur Rubinstein, um dos maiores pianistas e virtuoses do século XX. Das peças do post, gosto particularmente do Concerto No. 2 de Saint-Säens. A obra é repleta de passagens belíssimas. Deixemos o gênero hiperbólico e nos fiemos na música. Um bom deleite!

Camille Saint-Säens (1835-1921) - Concerto No. 2 in G minor, Op. 22
01. Andante sostenuto
02. Allegro scherzando
03. Presto

César Franck (1822-1890) - Symphonic Variations
04. Poco allegro
05. Allegro non troppo

Franz Liszt (1811-1886) - Concerto No. 1 in E Flat*
06. Allegro maestoso
07. Quasi adagio
08. Allegretto vivace
09. Allegro marziale animato

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Symphony of the Air
*RCA Victor Symphony Orchestra

Alfred Wallenstein, regente
Arthur Rubinstein, piano

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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Bedrich Smetana (1824-1884) - Má Vlast (Minha Pátria)

[Smetana] Estudou piano e violino desde pequeno, e sofreu resistências da família pela opção de carreira na área da música. Estudou música em Praga e foi contratado como músico numa família de nobres. O compositor Franz Liszt, em 1848, apoiou-o para criar a sua própria escola de música. Em Setembro de 1855, Smetana perdeu a sua filha Bedřiska, então com quatro anos de idade, perdendo outro filho nove meses depois. Deprimido, Smetana passou a dedicar-se à composição. Desta época data o seu «Trio para violino, violoncelo e piano em sol menor» (op. 15). No ano seguinte, Smetana mudou-se para Gotemburgo, na Suécia, onde permaneceu até 1863. Durante esse período realizou muitos recitais e concertos. Bedřich, devido à tensão nervosa e à sífilis, começou a ficar surdo em Março de 1874, aos 50 anos, aquando da estreia da sua ópera «As Duas Viúvas». Alguns meses depois, a 20 de Outubro de 1874, ficou afectado por surdez total. Ainda viveu 10 anos na mais completa surdez, compondo ainda muita música, tal como o poema sinfónico «Minha Pátria» («Má Vlast»), com a parte musical mundialmente conhecida «O Moldava» («Vltava»), em sol maior, de 1874, evocando o rio Moldava ou Vltava – afluente do rio Elba – , bem como as óperas «O Beijo» (1876), «O Segredo» (1878) e «A Parede do Diabo» (1882). Smetana é considerado como o pai da escola musical checa. Antonín Dvořák será o seu seguidor. Smetana é, juntamente com Ludwig van Beethoven e Fauré, um dos compositores que escreveram música em total surdez.Faleceu em 1884 num manicómio na cidade de Praga, surdo e acometido de problemas neurológicos decorrentes de sífilis.

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Bedrich Smetana (1824-1884) - Má Vlast (Minha Pátria)

01. Vysehrad (The High Castle)
02. Moldau, T 111
03. Sarka, T 113
04. From Bohemia's Meadows and Forests
05. Tabor
06. Blaník, T 121

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Boston Symphony Orchestra
Rafael Kubelik, regente

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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Piano Concerto No.20 in D minor, K.466 e Piano Concerto No.21 in C, K.467

Gosto de Mozart e gosto de um jeito particular. Ele é, simplesmente, um dos meus compositores prediletos. E aqui neste CD com Gulda, um dos maiores pianistas do século passado, temos uma amostra do gênio do compositor austríaco. A gravação dos dois concertos que aparece no post é um primor. Uma das melhores que já tive a oportunidade de ouvir. O concerto número 20 é um dos que mais gosto. O romance do segundo movimento é um dos mais belos momentos de tudo aquilo que já se compôs até hoje. Mozart é assim: leve, transparente, potencializador de alegrias plenas. Não deixe de ouvir. A parceria Abbado-Gulda é imperdível. Boa apreciação!

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Piano Concerto No.20 in D minor, K.466 e Piano Concerto No.21 in C, K.467

Piano Concerto No.20 in D minor, K.466
01. Allegro
02. Romance
03. Rondo (Allegro assai)

Piano Concerto No.21 in C, K.467
01. Allegro
02. Andante
03. Allegro vivace assai

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Wiener Philharmoniker
Claudio Abbado, regente
Friedrich Gulda, piano

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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Dmitri Shostakovich (1906-1975) - Sinfonia No. 10 in E menor, Op. 93

Escrevi há algum tempo atrás as palavras que seguem sobre a Sinfonia No. 10 de Shostakovich. Impressionante como as palavras permanecem exatas, enxutas: "Dmtri a [sinfonia no. 10] compôs em 1953, após um intervalo de 8 anos. A No. 9 havia sido composta em 1945, logo após a Segunda Grande Guerra. Talvez os ressaibos com Stálin tenha feito Shosta adiar a publicação desta Sinfonia. Ele foge do modelo do realismo soviético. No ano da morte de Stálin, o compositor a divulga para o mundo a sua décima sinfonia. A grande questão é que esta sinfonia é tonitroante, megalomaníaca (no bom sentido), cheia de poderes, de vigor, de reflexões atordoaras, capaz de gerar em nós uma vontade terrível de correr o mundo e chutar as costelas do Universo. Há tragicidade, há fúria, há cólera, êxtase, tranquilidade bucólica. Somente Shosta para fazer algo assim. O segundo movimento é sombrio, violento, enérgico - dizem os comentaristas - que é um retrato musical de Josef Stálin e seus anos de governo obscurantista. Somente ouvindo atentamente para perceber; somente prestando atenção, poder-se-á sentir os poderes atordoadores da arte-vulcânica de Dmitri Shostakovich. Shosta provoca arrepios em mim quando o escuto". Compositores assim valem a pena. Esta versão com Ormandy dispensa comentários. Um bom deleite!

Dmitri Shostakovich (1906-1975) - Sinfonia No. 10 in E menor, Op. 93
01. Moderato
o2. Allegro
o3. Allegretto
o4. Andante - Allegro

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Philadelphia Orchestra
Eugene Ormandy, regente

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Lamenti - Monteverdi, Vivaldi, Purcell, Bertali, , Legrenzi

Há muito que eu tenciona postar este CD com tocantes canções entoadas pela diva Anne-Sphie von Otter. Traz grandes nomes da composição barroca - Vivaldi, Monteverdi, Purcell, Legrenzi e outros. Acredito que venha fechar uma certa lacuna aqui de O SER DA MÚSICA, a saber, a falta, a ausência de compositores barrocos. Uma boa apreciação!

01. Monteverdi - Con che soavita
02. Bertali - Lamento della Regina d'Inghilterra
03. Legrenzi - Il Ballo del Gran Duca, op. 16 - Corrente Nona - Corrente Nona
04. Vivaldi - Cantata - Cessate, omni cessate RV 684
05. Monteverdi - Lamento d'Arianna
06. Purcell - Incassum, Lesbia rogas, Z 383
07. Piccinini - Ciaccona
08. Purcell - Oh, solitude

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Musica Antiqua Köln
on authentic instruments

Reinhard Goebel, diretor
Anne-Sophie von Otter, mezzo-soprano

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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Fidelio, Op. 72 (ópera em 2 atos)

Fidelio é uma ópera de Beethoven. O trabalho está dividido em dois atos. A seguir está escrita de forma mais pormenorizada uma explicação da Wikipédia:

Personagens

Don Fernando, (Ministro de Estado) baixo
Don Pizarro, (Governador da Prisão) baixo
Florestan, (Esposo de Leonore, prisioneiro político) tenor
Leonore, (Esposa de Florestan, mas disfarçada de Fidélio) soprano
Rocco, (Carcereiro-Chefe) baixo
Marzelline, (filha de Rocco) soprano
Jaquino, (Porteiro da prisão) baixo

Ato I

Pátio do presídio, Marzelline, filha do carcereiro-chefe Rocco, engoma à porta da casa de seu pai, enquanto sonha com a felicidade de viver junto do homem que ama. Chega Jaquino, porteiro da prisão, que aproveita o seu encontro a sós com a moça para paquerá-la. Porém, Marzelline não presta o menor interesse às suas intenções amorosas: apesar de estar prometida a Jaquino, ama na verdade Fidelio, um jovem, que é há pouco tempo ajudante de Rocco. Entra em cena Rocco, seguido de Fidelio, que carrega as correntes consertadas pelo ferreiro. Fidelio é, na verdade, a jovem mulher do nobre espanhol Florestan. Sob a aparência masculina, Leonore infiltrou-se na prisão para investigar se o seu marido desaparecido, está escondido na prisão. Florestan poderá ter sido preso injustamente pelo seu inimigo, Don Pizarro, governador da prisão. Dada as circunstancias, Leonore, que também aos olhos de Rocco é preferível a Jaquino, como futuro marido de Marzelline, vê-se obrigada a aceitar o afeto da filha do carcereiro-chefe para não levantar suspeitas sobre sua identidade. Num quarteto, os quatro personagens expressam os seus diferentes sentimentos: Marzelline e Rocco, manifestam o seu desejo de um futuro casamento entre a jovem e Fidelio; Leonore declara a sua angústia pelo marido e a sua preocupação perante a paixão que despertou em Marzelline, Jaquino, por sua vez, apercebe-se que o coração da sua namorada se encontra cada vez mais longe de si, e sai de cena. Rocco revela a Marzelline e a Fidelio o seu desejo de um rápido casamento entre ambos e, de seguida, declara a sua fé, na importância do dinheiro como elemento de estabilidade num casal. Mas Fidelio acrescenta uma circunstancia que será igualmente vital para a sua própria felicidade: que Rocco permita que o ajude nas suas tarefas mais árduas, pois tem a secreta esperança de poder entrar nas masmorras, onde tem esperança de encontra o seu marido ainda vivo lá. O carcereiro-chefe fala-lhe então de um prisioneiro desconhecido que, por ordem do governador da prisão, está sendo alimentado somente com pão e água. Leonore, angustiada perante a possibilidade de que o torturado seja o seu marido desaparecido, insiste no seu pedido e convence, finalmente, o carcereiro-chefe a pedir permissão ao governador para poder o acompanhar nas masmorras. Uma marcha anuncia a entrada de Pizarro. Os guardas abrem a porta ao governador que surge em cena acompanhado por vários oficiais. À sua chegada, Pizarro recebe a notícia da intenção do ministro de investigar a situação dos prisioneiros do Estado presos na Fortaleza, perante os rumores da sua repressão em condições desumanas. Alarmado pela futura descoberta de sua crueldade para com os prisioneiros, o governado ordena a um oficial que quando avistar o ministro chegar que toque na trombeta com um sinal. Em seguida, paga a Rocco para que ele cave uma fossa na cisterna para Florestan, a quem, para além disso, terá que assassiná-lo. Contudo, o carcereiro-chefe nega-se a fazer o papel de carrasco. Perante a recusa do seu empregado, Pizarro lhe comunica a sua intenção de se disfarçar e ele próprio assassinar Florestan. Ambos homens abandonam a cena e entra Leonore, que amaldiçoa com raiva o cruel e tirano governador e, em seguida, sai para o jardim. Surge Marzelline seguida de Jaquino, que se queixa ao carcereiro-chefe das evasivas de sua filha. Chega então Leonore, que pede a Rocco que permita que os prisioneiros saiam para o jardim, para tomar um banho de sol, aproveitando a ausência do governador. O carcereiro-chefe decide atender o pedido de seu genro: Lenore e Jaquino abrem as portas das celas e, lentamente, surgem o pobres presioneiros, que expressam a sua felicidade e agradecimento pelo favor que foi lhes concedido. Após o coro dos prisioneiros, Rocco comunica a Leonore que lhe foi concedido a permissão para que Leonore o acompanhe nas masmorras para ajuda-lo, assim como o seu concentimento para que possa celebrar o seu casamento com Marzelline. Finalmente, acrescenta que Leonore o há de acompanhar à cisterna para que o ajude a cavar a cova do prisioneiro desconhecido, que vai ser assassinado pelo próprio Pizarro. Leonore, visivelmente aflita, aceita a tarefa de modo a aproximar-se daquele que poderá o seu marido. Entram subitamente Marzelline e Jaquino. A moça avisa ao seu pai de que o governador ficou com muita raiva ao tomar conhecimento de que os prisioneiros foram libertados da prisão para o jardim. Surge Pizarro, enfurecido, e acompanhado por vários oficiais e guardas, a quem Rocco consegue acalmar, explicando-lhe que tal favor se deve ao fato de, neste dia, se celebrar o aniversário do rei. Os presos voltam, desolados, para suas celas e Pizarro ordena ao carcereiro-chefe que cumpra imediatamente a tarefa que o mandou fazer. Fim do 1º Ato.

Ato II

Numa masmorra subterrânea e sombria. Florestan, preso, lamenta o seu amargo destino. Num momento de delírio pensa ver a sua esposa em forma de anjo que o conduz ao descanso eterno. Depois, desolado e esgotado, deita-se sobre um banco de pedra com o rosto entre as mãos. Rocco e Leonore descem com as ferramentas para cavar a cova. Quando chegam a cisterna, encontram o condenado à morte, aparentemente imóvel. Apesar de suas tentativas, Leonore não consegue reconhecer o rosto de seu marido e então decide ajudar Rocco a cavar a cova. Num momento de descanso, Leonore consegue ver o rosto de Florestan, que se reanima por breves instantes. O preso pergunta a Rocco, quem é o governador da prisão, Rocco lhe diz que se trata de Don Pizarro. Florestan pede-lhe que procure por Leonore em sevilha, mas Rocco afirma que não pode lhe conceder o seu desejo, pois seria sua perdição, limitando-se a oferecer-lhe um pouco de vinho. Depois, Leonore oferece com emoção um pedaço de pão ao seu marido, que o consome com rapidez. Florestan, profundamente comovido, agradece aos seus carcereiros as suas amostras de solidariedade. Chega em seguida o cruel Don Pizarro, que oculto por uma capa, está disposto para concluir seu propósito. O governador anuncia a Florestan que o vai matar para se vingar dele, que um dia o tentou derrubar, tirando um punhal. Mas, no momento em que vai meter-lhe o punhal, Leonore interpõe-se e revela, perante os três homens surpreendidos, qual é a sua verdadeira identidade. Soa nesse momento a trompeta que avisa a eminente chegada do ministro de Sevilha. Leonore e Florestan abraçam-se apaixonadamente perante a admiração do malvado Don Pizarro. Surge então Jaquino, acompanhado por vários oficiais e soldados, comunicando a chegada do ministro. O criminoso governador, enfurecido e desesperado perante o seu previsível destino, abandona a cena.No pátio de armas da prisão. Os prisioneiros e os parentes do presos recebem com alegria o ministro Don Fernando que anuncia, por ordem do rei, a imediata libertação dos presos políticos. Aparecem, procedentes da cisterna: Rocco, Florestan e Leonore. O carcereiro-chefe reclama justiça para o casal. Don Fernando reconhece o réu, que é o seu amigo Florestan e que pensava estar morto. Rocco dá então a conhecer ao ministro a proeza de Leonore – para visível surpresa de Marzelline – revelando-lhe como o cruel Pizarro queria tirar a vida de Florestan. Don Fernando ordena de imediato a prisão do cruel governador e pede a Leonore que liberte o seu marido das suas injustas correntes. Todos os presentes exaltam o amor e a coragem da mulher, que conseguiu com a sua resolução o triunfo final da justiça. Fim do 2º ato.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Fidelio, Op. 72 (ópera em 2 atos)

DISCO 01

01 Ouverture

Ato I

02. Jetzt, schätzchen, jetzt sind wir allein
03. Der arme Jaquino dauert mich beinahe
04. O wär' ich schon mit dir vereint
05. Guten Tag, Marzeline. Ist Fidelio noch nicht zurück _
06. Mir ist so wunderbar
07. Höre, Fidelio, weist du, was ich tue _
08. Hat man nicht auch Gold beineben
09. Ihr könnt das leicht sagen, Meister Rocco
10. Gut, Söchnchen, gut, hab' immer Mut
11. Der Gouverneur ... der gouverneur soll heut' erlauben
12. Nur auf der Hut, dann geht es gut
13. March (orchestra)
14. Wo sind die Depeschen _
15. Ha! Welch' ein Augenblick!
16. Hauptmann, besteigen Sie mit einem Trompeter sogleich den Turm
17. Jetzt, Alter, jetzt hat es Eile!
18. Abscheulicher! Wo eilst du hin_
19. Komm, Hoffnung, lass den letzten Stern
20. Rocco, Ihr verspracht mir so oft
21. O welche Lust!
22. Wir wollen mit Vertrauen auf Gottes Hülfe bauen
23. Nun sprecht, wie ging's
24. Ach! Vater, eilt!
25. Verwegener Alter
26. Leb wohl, du warmes Sonnenlicht

DISCO o2

01. Introduktion

Ato II

02. Gott! Welch' Dunkel hier!
03. In des Lebens Frühlingstagen
04. Und spür' ich nicht linde
05. Wie kalt ist es
06. Nur hurtig fort, nur frisch gegraben
07. Er erwacht!
08. Euch werde Lohn in besser'n Welten
09. Alles ist bereit
10. Er sterbe!
11. Vater Rocco!
12. Es schlägt der Rache Stunde!
13. O namenlose Freude!
14. Heil sei dem Tag
15. Des besten Königs Wink und Wille
16. Wohlan! So helfet, helft den Armen!
17. Du schlossest auf des Edlen Grab
18. O Gott! O welch' ein Augenblick!
19. Wer ein holdes Weib errungen

20. Ouvertüre- Leonore Nr. 3

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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Antonín Dvorak - Symphony No. 3 in E flat major, Op. 10, Symphony No. 5 in F major, Op. 76, Symphony No. 6 in D major, Op. 60 e etc (CDS 3 e 4 de 6)

Ainda não adentrei com toda a gana que se exige nos trabalhos sinfônicos de Dvorak. Devo assentir que se trata de uma lacuna vexosa, de uma omissão na minha caminhada de diletante como apreciador musical. Embora goste do compositor, percebo uma certa negligência. Dos trabalhos sinfônicos de Dvorak conheço com certa relatividade as sinfonias nos. 7, 8 e 9. Embora não tenha certa intimidade com as nove sinfonias do compositor, sempre estive a procurá-las. É como se elas estivessem à minha frente. Mas à medida que eu caminhava, elas se deslocavam também, constituindo uma caminhada em paralelo, com projeção equidistante. Possuo algumas versões dessas sinfonias - Maazel, Neuman, Solti, entre outros que a memória não consegue se fixar. Apesar de nunca tê-las escutado completamente, alicerçando assim possibilidade comparativa, a qualidade do som com Kubelik é excepcional. Por exemplo, estou ouvindo a Sinfonia No. 3 e ela me soa perfeitamente agradável. Romantismo tardio na medida certa com aquela pitada de paixão e sensibilidade encontrados na obra de Dvorak. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Antonín Dvorak (1841-1904) - Symphony No. 3 in E flat major, Op. 10, Symphony No. 5 in F major, Op. 76, Symphony No. 6 in D major, Op. 60 e Scherzo capriccioso, Op. 66

DISCO 03

Symphony No. 3 in E flat major, Op. 10
01. 1. Allegro moderato
02. 2. Adagio molto, tempo di marcia
03. 3. Allegro vivace

Symphony No. 5 in F major, Op. 76
04. 1. Allegro, ma non troppo
05. 2. Andante con moto - dopo una piccola pausa si continua
06. 3. Andante con moto, quasi l'istesso tempo - Allegro scherzando

DISCO 04

01. 4. Finale_ Allegro molto

Symphony No. 6 in D major, Op. 60
02. 1. Allegro Non Tanto
03. 2. Adagio
04. 3. Scherzo_ Furiant. Presto
05. 4. Finale_ Allegro con spirito

Scherzo capriccioso, Op. 66
06. Allegro Con Fuoco - Poco Tranquillo - Tempo I -

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Sergei Rachmaninov (1873-1943) - Piano Concerto No. 3 in D minor, Op. 30 e Alexander K. Glazunov (1865-1936) - Sinfonia No. 6 em Dó menor, Op. 53

Dois compositores russos - Rachmaninov e Glazunov. Para ser sincero, gosto de uma forma muito particular dos dois compositores. São românticos tardios. O primeiro é bastante criticado pela sua música pouco entusiasmadora. Mas as três sinfonias e os concertos para piano são páginas belíssimas, digna dos grandes momentos da história da música. As Danças Sinfônicas tambem são de excelente qualidade. Já Glazunov é um caso curioso. O russo tem um trunfo a seu favor: foi professor de Shostakovich. Mas, a vida de Glazunov foi uma sucessão de infortúnios. Teve sérios problemas com o álcool. Bebia a cântaros. O russo deixou importantes trabalhos. Destacam-se as suas oito sinfonias (postadas aqui em O SER DA MÚSICA). As sinfonias de no. 2 e 6 são as que mais gosto. Não deixe de ouvir este maravilhoso registro ao vivo sob a condução de Mikhail Pletnev. Boa apreciação!

Sergei Rachmaninov (1873-1943) - Piano Concerto No. 3 in D minor, Op. 30
01. Allegro ma non tanto
02. Intermezzo.Adagio
03. Finale.Alla breve

Alexander K. Glazunov (1865-1936) - Sinfonia No. 6 em Dó menor, Op. 5305. I. Adagio - Allegro
06. II. Thema con Variazioni
07. III. Intermezzo
08. IV. Finale, Andante maestoso - Moderato
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